quinta-feira, 27 de março de 2014

A CELPA é CCC+ e o Pará é quem ganha com isso.

A Standard & Poor's e o atual rating da CELPA, evidenciam que a empresa localizada no Pará está no caminho certo.    

A Celpa, companhia brasileira de distribuição de energia elétrica, permanece sob processo de recuperação judicial. A empresa vem implementando um plano de reestruturação para melhorar a qualidade dos serviços e a geração de fluxo de caixa.

Alteramos a perspectiva dos ratings da Celpa, de estável para positiva, porque esperamos que a empresa continue melhorando seu desempenho operacional nos próximos anos à medida que implementa seu plano de reestruturação.


Reafirmamos os ratings ‘CCC+’ da Celpa.

O pessimismo de José Serra é verdadeiro?

José Serra, como gostaria que você estivesse errado... 

Com a palavra os meus amigos petistas...

Se falta o rumo, todas as escolhas são ruins.

O presidente a ser eleito neste ano vai receber a pior herança econômica desde Itamar Franco, cuja posse foi em outubro de 1993 em razão da renúncia de Fernando Collor de Mello, que seria fatalmente colhido pelo impeachment.

No baú de heranças negativas estará a falta de manobra na área externa diante de um ambiente econômico internacional pouco fulgurante para o Brasil e da acelerada desindustrialização, que causa pesados déficits na balança comercial.

Também há a pressão fiscal: custeio em alta contínua, despesas crescentes com juros e subsídios selvagens à área energética, semiestagnação econômica, que freia o crescimento da arrecadação, e Estados em má situação orçamentária devida ao ano eleitoral de 2014.

Não haverá, é bem verdade, risco a curto prazo de calotes nas áreas externa ou fiscal, mas nem por isso as agências internacionais de risco, tão atrapalhadas quanto influentes, deixarão de atazanar as expectativas dos investidores em relação à economia brasileira.

O próximo presidente vai enfrentar ainda problemas agudos nas áreas de saúde e de segurança pública, e há a chaga social provocada pelas drogas. Essas três questões são as que mais afligem dois terços dos brasileiros.

Na economia, a inflação reprimida está à espreita. Tarifaços nas áreas de energia elétrica, combustíveis e transportes urbanos serão inevitáveis em 2014, a menos que se replique entre nós a desastrosa experiência do governo dos Kirchners, na Argentina, comprimindo preços, deteriorando a capacidade de cada um desses setores e expandindo ainda mais desabridamente os subsídios fiscais.

Um analista atento e desapaixonado, não precisa ser da oposição, concordará com a tese de que o pior cenário para enfrentar os problemas nacionais seria o sucesso da reeleição. Invertendo o ditado popular, quem pariu Mateus é o menos indicado para embalá-lo.

Com a reeleição não daria para evitar uma deterioração rápida e forte das expectativas sociais e dos agentes econômicos. Não existiria, por exemplo, o voto de confiança de que todo novo governo dispõe para corrigir rumos.

A reeleição da atual presidente também reproduziria a baixa qualidade da gestão governamental, consequência do despreparo da equipe, uma das piores de todos os tempos. A presidente Dilma Rousseff ignorou e continua ignorando o bê-á-bá de qualquer manual de bom governo, segundo o qual ministros, secretários e presidentes de empresas públicas devem entender de sua área específica mais do que o presidente, governador ou prefeito.

Ela nivelou a equipe por baixo e ignorou a prudência, que recomenda que se combine a delegação de funções com o exercício da liderança. Não fez nem uma coisa nem outra.

Chefe de governo tem de definir prioridades, fortalecer os meios, antecipar-se aos acontecimentos, cobrar cronogramas, exercer o comando político e comunicar-se com clareza e coerência com a população. É tudo o que não existe hoje, quando o Brasil vive sob um governo que não sabe o que quer, transforma soluções em problemas, facilidades em dificuldades, e erra a mancheias.

De fato, o foco principal da crise brasileira hoje em dia está no governo. O pesadelo dos agentes econômicos não reside tanto nos indicadores ruins sobre a economia, mas na possibilidade de o governo Dilma se prolongar por mais quatro anos.

Nenhum governo é imune a equívocos, maiores ou menores. Mas a singularidade dos governos do PT foi transformar o que deveria ser uma anomalia em método. O caso da Petrobrás é eloquente.

Havia um sistema de concessões de exploração de petróleo que funcionava bem, expandindo a produção e entregando um enorme poder ao governo para extrair receitas. Mas deu-se nó em pingo d'água e criou-se para o pré-sal um novo método, de "partilha", que tornou obrigatória a presença direta da empresa em cada poço, com um mínimo de 30%.

Como ela não tem capacidade executiva nem recursos para tanto, isso complicou sua situação financeira e operacional, já agravada pelo represamento de seus preços como estratégia para reprimir a inflação.

A gestão incompetente, a falta de pulso do governo e o loteamento político desenfreado levaram também ao fracasso dos investimentos em refinarias.

Em Pernambuco, a construção da Refinaria Abreu e Lima, orçada em US$ 2,5 bilhões, não sairá por menos US$ 20 bilhões e ficará pronta cinco anos depois do prazo. Outras duas, no Maranhão e no Ceará, mal saíram do papel.

No Rio, a Comperj repete a rotina de atrasos, estouro absurdo do orçamento, etc. E há, como sabem os leitores, a pexotada da refinaria de Pasadena. Se faltaram à então ministra e conselheira Dilma Rousseff as informações adequadas para impedir, em 2006, a Petrobrás de fazer um negócio desastroso, ela dispunha, nos anos seguintes, de todos os dados de que precisava para cobrar responsabilidades: como conselheira, ministra e presidente. Os procedimentos em curso na Petrobrás, se aplicados à iniciativa privada, quebrariam qualquer empresa.

As consequências disso tudo são conhecidas: estagnação da produção nacional de petróleo e aumento de cinco vezes do volume importado de gasolina entre 2010 e 2013. Pelo conceito do custo de oportunidade, a perda da Petrobrás no acumulado de janeiro de 2003 a dezembro de 2013 foi de R$ 53,4 bilhões. Tornou-se a empresa de petróleo mais endividada do mundo e perdeu metade do seu valor de mercado.

Além da tragédia da Petrobrás, a era petista produziu outro grande estrago no setor de infraestrutura: desorganizou o sistema elétrico brasileiro. A distância entre o que a Presidência da República pensa que sabe sobre o setor e o que efetivamente sabe é avassaladora e se refletiu numa medida provisória, a MP 579, que não era necessária e serviu de gatilho do atual estrago: aumento alucinante dos subsídios ao setor, preços reprimidos e derrubada da Eletrobrás, cujo valor de mercado representa hoje menos de um sétimo do seu patrimônio líquido.


Para quem não sabe aonde vai todos os caminhos são bons. Quando, no entanto, quem está sem rumo comanda um país, aí todas as escolhas são ruins.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Os bilionários brasileiros em 2014.

Para alegrar o Carnaval, abaixo a lista da FORBES com os bilionários brasileiros em 2014, um deles bastante conhecido de alguns dos meus fiéis leitores. E outro, que não poderia deixar de ser um cearense realmente rico. 

Colocação no Mundo
Nome
Fortuna estimada
Idade
Setor de atuação/Origem da fortuna
34
Jorge Paulo Lemann
US$ 19,7 bi
74
Bebidas
55
Joseph Safra
US$ 16 bi
75
Bancos
119
Marcel Herrmann Telles
US$ 10,2 bi
64
Bebidas
137
João Roberto Marinho
US$ 9,1 bi
60
Mídia
137
José Roberto Marinho
US$ 9,1 bi
58
Mídia
137
Roberto Irineu Marinho
US$ 9,1 bi
66
Mídia
146
Carlos Alberto Sicupira
US$ 8,9 bi
66
Bebidas
367
Francisco Ivens de Sa Dias Branco
US$ 4,1 bi
77
Alimentos
367
Eduardo Saverin
US$ 4,1 bi
31
Cofundador do Facebook
396
Walter Faria
US$ 3,8 bi
58
Bebidas
483
Aloysio de Andrade Faria
US$ 3,3 bi
93
Bancos
520
André Esteves
US$ 3,1 bi
45
Bancos
520
Antonio Ermirio de Moraes
US$ 3,1 bi
85
Diversos
520
Ermirio Pereira de Moraes
US$ 3,1 bi
81
Diversos
520
Maria Helena Moraes Scripilliti
US$ 3,1 bi
83
Diversos
580
Fernando Roberto Moreira Salles
US$ 2,9 bi
67
Bancos, mineração
580
João Moreira Salles
US$ 2,9 bi
52
Bancos, mineração
580
Walther Moreira Salles Junior
US$ 2,9 bi
57
Bancos
580
Pedro Moreira Salles
US$ 2,9 bi
54
Bancos, mineração
609
Abilio dos Santos Diniz
US$ 2,8 bi
77
Varejo
642
Miguel Krigsner
US$ 2,7 bi
64
Cosméticos
663
Edson de Godoy Bueno
US$ 2,6 bi
70
Hospitais, planos de saúde
796
Rossana Camargo de Arruda Botelho
US$ 2,2 bi
64
Construção
796
Renata de Camargo Nascimento
US$ 2,2 bi
63
Construção
796
Regina de Camargo Pires Oliveira Dias
US$ 2,2 bi
60
Construção
796
Moise Safra
US$ 2,2 bi
79
Bancos
828
Antonio Luiz Seabra
US$ 2,1 bi
71
Cosméticos
925
Nevaldo Rocha e família
US$ 1,95 bi
84
Varejo
931
Dulce Pugliese de Godoy Bueno
US$ 1,9 bi
66
Hospitais, planos de saúde
931
Michael Klein
US$ 1,9 bi
63
Varejo
931
Rubens Ometto Silveira Mello
US$ 1,9 bi
64
Açúcar, etanol
931
Lirio Parisotto
US$ 1,9 bi
60
Investimentos
1036
Jayme Garfinkel e família
US$ 1,75 bi
67
Seguros
1092
Julio Bozano
US$ 1,6 bi
78
Bancos
1143
Ana Maria Marcondes Penido Sant'Anna
US$ 1,55 bi
58
Pedágio rodoviário
1143
Cesar Mata Pires
US$ 1,55 bi
--
Construção
1154
Sergio Lins Andrade e família
US$ 1,5 bi
66
Construção
1154
Victor Gradin e família
US$ 1,5 bi
81
Construção
1154
Alexandre Grendene Bartelle
US$ 1,5 bi
64
Calçados
1210
Lina Maria Aguiar
US$ 1,4 bi
76
Herança/bancos
1210
João Alves de Queiroz Filho
US$ 1,4 bi
61
Bens de consumo
1284
Eggon da Silva
US$ 1,3 bi
85
Maquinário industrial
1284
Elie Horn
US$ 1,3 bi
70
Imobiliário
1284
Carlos Francisco Ribeiro Jereissati e família
US$ 1,3 bi
67
Shopping centers
1284
Jorge Moll Filho
US$ 1,3 bi
69
Hospitais
1284
Jose Isaac Peres e família
US$ 1,3 bi
73
Shopping centers
1284
Werner Voigt
US$ 1,3 bi
84
Maquinário industrial
1284
Lilian Werninghaus
US$ 1,3 bi
79
Maquinário industrial
1372
Lia Maria Aguiar
US$ 1,2 bi
72
Herança/bancos
1372
Guilherme Peirão Leal
US$ 1,2 bi
64
Cosméticos
1372
Rubens Menin Teixeira de Souza
US$ 1,2 bi
57
Construção de casas
1372
Dorothea Steinbruch
US$ 1,2 bi
--
Siderúrgica
1442
Alfredo Egydio Arruda Villela Filho
US$ 1,15 bi
44
Bancos
1442
Daisy Igel
US$ 1,15 bi
86
Gás, petroquímica
1465
Ana Lucia de Mattos Barretto Villela
US$ 1,1 bi
40
Bancos
1465
Edir Macedo e família
US$ 1,1 bi
69
Comunicação
1465
José Mendes Nogueira e família
US$ 1,1 bi
86
Mineração
1540
Giancarlo Franceso Civita
US$ 1,05 bi
--
Mídia
1540
Victor Civita Neto
US$ 1,05 bi
--
Mídia
1540
Roberta Anamaria Civita
US$ 1,05 bi
--
Mídia
1540
José Roberto Ermirio de Moraes
US$ 1,05 bi
56
Diversos
1540
José Ermirio de Moraes Neto
US$ 1,05 bi
61
Diversos
1540
Liu Ming Chung
US$ 1,05 bi
51
Papel e celulose
1540
Neide Helena de Moraes
US$ 1,05 bi
59
Diversos
1565
Carlos Martins
US$ 1 bi
57
Educação

  • Fonte: Forbes

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...