terça-feira, 13 de outubro de 2015

Voo MH17: com 298 mortos, um crime monstruoso sem autor?


As notícias, todas, estão disputando para ver qual a pior do dia, que deixamos passar sem uma reflexão, a queda de um avião com 298 pessoas a bordo, todas mortas por um míssil disparado por... ninguém???!!!


E a vida continua, num mundo essencialmente confuso e cruel! 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Angus Deaton - 2015's Nobel Prize for Economics.


Angus Deaton is the winner of 2015's Nobel Prize for Economics.

Angus Deaton is the winner of 2015's Nobel Prize for Economics, with the committee praising his "analysis of consumption, poverty, and welfare".

“To design economic policy that promotes welfare and reduces poverty, we must first understand individual consumption choices,” the academy wrote. “More than anyone else, Angus Deaton has enhanced this understanding. By linking detailed individual choices and aggregate outcomes, his research has helped transform the fields of microeconomics, macroeconomics, and development economics.”

During a call at the press conference, Deaton declined to comment on whether his work on gender inequality and other issues could lead to fixing those problems. But historically the recognition that the prize brings has brought economists' ideas to the fore, and allowed them to become more involved in policy making.

Deaton describes his research as focusing on “the determinants of health in rich and poor countries, as well as on the measurement of poverty in India and around the world”, on his page on the Princeton University website. He is the Dwight D. Eisenhower Professor of Economics and International Affairs at the university’s public and international affairs and economist departments.


Deaton is one of the few 2015 Nobel laureates who won’t have to share his prize with anyone. He is also the last winner to be announced — though his prize isn't strictly a Nobel but rather the "Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel".

Nobel in Economics is Given to Angus Deaton - 2015.

Angus Deaton, a renowned microeconomist, was awarded the Nobel Memorial Prize in Economic Science on Monday for his studies of consumption, poverty and welfare.

Mr. Deaton, 69, a professor at Princeton, is best known for his studies of the choices of individual consumers. “By linking detailed individual choices and aggregate outcomes, his research has helped transform the fields of microeconomics, macroeconomics, and development economics,” the Royal Swedish Academy of Sciences said in its citation.

The prize was announced in Stockholm by Goran K. Hansson, the academy’s permanent secretary.

The committee in recent years has honored a number of academics for work showing either that markets are inefficient or how to deal with that reality. Last year, the committee picked Jean Tirole, a French economist, for his work on the effective regulation of imperfect markets. In 2013, it honored Eugene F. Fama, Lars Peter Hansen and Robert J. Shiller for their research on the movements of financial markets.

The economics prize is the newest of the Nobels, established in 1968, in Alfred Nobel’s memory, to celebrate the 300th anniversary of the Sweden’s central bank, the world’s first. Mr. Deaton joins 75 laureates — includingMilton FriedmanFriedrich von Hayek and Amartya Sen — who have been honored since the prize was first awarded, in 1969. The prize is 8 million Swedish kronor (about $976,000).


More than 80 percent of the economics laureates have been American citizens. Only one woman has won: the political scientist Elinor Ostrom, in 2009.

Economic Sciences Nobel 2015: Angus Deaton.

The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 2015 was awarded to Angus Deaton "for his analysis of consumption, poverty, and welfare".

Nobel de Economia 2015: previsão.

A Real Academia de Ciências Sueca vai divulgar nesta segunda-feira o vencedor do Prêmio Nobel de Economia. O frenesi em torno da revelação do vencedor (ou dos vencedores) nas semanas que antecedem o anúncio leva muitos economistas a fazer - mais por curiosidade do que por real necessidade de ofício - o que fazem a sério todos os dias: contas.

Na agência Reuters, um grupo de analistas atualiza anualmente uma lista de possíveis vencedores. O trabalho dos analistas da Reuters não chega a ser uma ciência exata: desde 1990, quando foi elaborada pela primeira vez, a lista acertou o nome de nove ganhadores.

Os analistas da Reuters levam em consideração informações que incluem citações em artigos acadêmicos e notas de rodapé dos potenciais vencedores em artigos de terceiros. Com base nesses critérios, as apostas dos analistas da agência para 2015 incluem o britânico Richard Blundell, e os americanos John List e Charles Manski.

O trabalho de Blundell, da Universidade College London (parte integrante da Universidade de Londres), é voltado a pesquisas sobre mercado de trabalho e comportamento do consumidor. List, da Universidade de Chicago, tem interesses múltiplos, entre eles a economia comportamental. Manski, por sua vez, professor da Northwestern University, tem trabalhado em pesquisas ligadas à teoria da escolha racional, que tenta determinar a lógica de decisão de um indivíduo em diferentes cenários econômicos.

O jornal americano The Wall Street Journal também tem sua lista de apostas. Ela inclui, entre outros, os americanos Paul Romer (Universidade de Nova York) e Robert Barro (Harvard), economistas dedicados a pesquisas sobre a teoria dos jogos. Esse ramo da matemática que já garantiu o Nobel de Economia em pelo menos duas oportunidades: 1994 (premiação que incluiu o americano John Nash, retratado no filme "Uma Mente Brilhante", de 2001) e na edição de 2005.


Nesta segunda-feira, às 8h (horário de Brasília), os economistas-apostadores vão testar a eficácia de suas previsões.

Fonte: Revista VEJA.  

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

USP: ainda a melhor do Brasil, mas em queda no mundo!

Leio na FOLHA, matéria da SABINE RIGHETTI, sobre a USP. 

A USP teve o pior desempenho dos últimos anos na avaliação internacional de universidades THE (Times Higher Education), que elabora o principal ranking universitário da atualidade. Na listagem de 2016, lançada nesta quarta (30), a instituição está entre o 251º e o 300º lugar.

A universidade esteve entre as 200 melhores do mundo em 2012 e 2013. Caiu para o grupo 226º-250º em 2014, subiu para 201º-225º na edição seguinte e, agora, despencou (os rankings do THE existem desde 2004, mas as edições só são comparáveis a partir de 2012).

A melhor universidade do mundo, segundo o ranking global, é a Caltech, da Califórnia (EUA) –instituição que tem 31 docentes com prêmios Nobel e 40 vezes menos alunos do que a gigante paulista.

Entre as dez melhores da lista há instituições dos EUA, do Reino Unido e, pela primeira vez, uma escola suíça: a ETH de Zurique subiu de 13º lugar para 9º neste ano.

O THE se baseia em cinco critérios: qualidade do ensino e da pesquisa, internacionalização e impacto da universidade na indústria e no meio científico.

A Caltech recebeu 99,8% no indicador que mede o seu impacto na atividade acadêmica mundial. Isso significa que os trabalhos publicados pelos seus docentes são amplamente mencionados em artigos científicos em todo o mundo.

Já a USP amargou com 20,4% no mesmo indicador. Foi aqui, aliás, que a universidade teve o seu maior tombo: na edição do ano passado, a USP chegou a atingir 32,3%.

"É no impacto da pesquisa científica e na internacionalização que as nossas universidades mais escorregam e que precisam melhorar", analisa Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor-científico da Fapesp (agência que financia pesquisa científica no Estado de São Paulo).

Na avaliação de internacionalização do THE, a quantidade de estudantes e de docentes estrangeiros conta pontos para a universidade. Enquanto a Caltech tem 27% dos estudantes vindos de outros países, a USP tem 4% de alunos de fora.

A universidade paulista também tem perdido pontos no indicador que avalia o ambiente de aprendizagem. Uma das métricas é a quantidade de alunos por docente. Na Caltech, são 6,9 alunos por professor; na USP, a taxa é de 14,6.

"A USP precisa entender onde está perdendo", diz Valdemir Pires, professor da Unesp com doutorado em economia da educação. "Mas vale destacar que avaliações como rankings partem de uma lógica produtivista. É isso que queremos?"

A USP declarou que não comentaria os resultados do THE. Na edição deste ano do ranking internacional QS –concorrente do THE– a USP perdeu a liderança na América Latina para a UBA (Universidade de Buenos Aires), que subiu 74 posições em relação ao ano anterior.


No Brasil, a USP figura como melhor universidade no RUF (Ranking Universitário Folha). Na quarta edição do ranking, lançada em setembro, a universidade também liderou em 29 dos 40 cursos de graduação avaliados.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Dólar a R$ 4,00 e sem previsão de baixa!!!



Lamentavelmente o Brasil é TETRA!!!


Iniciar o dia com dólar suavemente passando dos R$ 4,00 e sem destino, realmente é somente para os fortes!

Saber que no período de um ano a moeda norte-americana já valorizou quase 70%, isso tem um preço muito alto. 

Brasil, afinal, qual é o teu destino?

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Focus - Relatório de Mercado: 18/09/2015.

E o Relatório Focus desta semana divulgado pelo BACEN estima que a inflação e a taxa de câmbio continuarão em elevação, o PIB em sequência de retração, mantendo-se sem alterações apenas a taxa Selic.


Mercado futuro realmente difícil de prever boas notícias!

Fonte: 

Capitalismo: Modo de usar - Fabio Giambiagi.


É muito bom o “Capitalismo: Modo de usar”, o novo livro do economista Fabio Giambiagi.  

Melhor ainda quando o Fernando Gabeira reconhece no prefácio que “O confronto histórico com o socialismo realmente existente já revelou a superioridade esmagadora do capitalismo”. 

E em seu blog http://blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/pelo-capitalismo.html, o acadêmico Merval Pereira escreve que o livro de Giambiagi vem em um momento histórico, do esgotamento de um ciclo econômico e político marcado pelo populismo e pela corrupção.


Uma excelente leitura nestes dias que precisamos entender aonde realmente vai parar o Brasil! 

domingo, 13 de setembro de 2015

Dilma Rousseff: Última change.

Editorial de primeira página na FOLHA DE S. PAULO evidencia a gravidade da situação brasileira hoje:

Às voltas com uma gravíssima crise político-econômica, que ajudou a criar e a que tem respondido de forma errática e descoordenada; vivendo a corrosão vertiginosa de seu apoio popular e parlamentar, a que se soma o desmantelamento ético do PT e dos partidos que lhe prestaram apoio, a administração Dilma Rousseff está por um fio.

A presidente abusou do direito de errar. Em menos de dez meses de segundo mandato, perdeu a credibilidade e esgotou as reservas de paciência que a sociedade lhe tinha a conferir. Precisa, agora, demonstrar que ainda tem capacidade política de apresentar rumos para o país no tempo que lhe resta de governo.

Trata-se de reconhecer as alarmantes dimensões da atual crise e, sem hesitação, responder às emergências produzidas acima de tudo pela irresponsabilidade generalizada que se verificou nos últimos anos.

Medidas extremas precisam ser tomadas. Impõe-se que a presidente as leve quanto antes ao Congresso - e a este, que abandone a provocação e a chantagem em prol da estabilidade econômica e social.

Também dos parlamentares depende o fim desta aflição; deputados e senadores não podem se eximir de suas responsabilidades, muito menos imaginar que serão preservados caso o país sucumba.

É imprescindível conter o aumento da dívida pública e a degradação econômica. Cortes nos gastos terão de ser feitos com radicalidade sem precedentes, sob pena de que se tornem realidade pesadelos ainda piores, como o fantasma da inflação descontrolada.

A contenção de despesas deve se concentrar em benefícios perdulários da Previdência, cujas regras estão em descompasso não só com a conjuntura mas também com a evolução demográfica nacional. Deve mirar ainda subsídios a setores específicos da economia e desembolsos para parte dos programas sociais.

As circunstâncias dramáticas também demandam uma desobrigação parcial e temporária de gastos compulsórios em saúde e educação, que se acompanharia de criteriosa revisão desses dispêndios no futuro.

Além de adotar iniciativas de fácil legibilidade, como a simbólica redução de ministérios e dos cargos comissionados, devem-se providenciar mecanismos legais que resultem em efetivo controle das despesas - incluindo salários para o funcionalismo -, condicionando sua expansão ao crescimento do PIB.

Embora drásticas, tais medidas serão insuficientes para tapar o rombo orçamentário cavado pela inépcia presidencial. Uma vez implementadas, porém, darão ao governo crédito para demandar outro sacrífico - a saber, alguma elevação da já obscena carga tributária, um fardo a ser repartido do modo mais justo possível entre as diversas camadas da população.

Não há, infelizmente, como fugir de um aumento de impostos, recorrendo-se a novas alíquotas sobre a renda dos mais privilegiados e à ampliação emergencial de taxas sobre combustíveis, por exemplo.


Serão imensas, escusado dizer, as resistências da sociedade a iniciativas desse tipo. O país, contudo, não tem escolha. A presidente Dilma Rousseff tampouco: não lhe restará, caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente, o cargo

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

FHC: O grito parado no ar.

Fernando Henrique e a sua análise que li neste feriado nacional. 

A vertigem da política brasileira é tamanha que não dá vontade de ler as páginas dos jornais que dela se ocupam. O pior é que acabo caindo na armadilha de falar sobre a política corrente, a respeito da qual já quase tudo foi dito. Se eu escrever, como teria vontade, sobre a crise (horrorosa) da Venezuela e o mutismo do Brasil diante dela, ou sobre a tragédia das migrações dos fugitivos da guerra ou da miséria que encontram as portas fechadas na Europa, pode-se imaginar que estou me esquivando de enfrentar o desafiador cotidiano brasileiro...

Sendo assim, vamos lá, outra vez. Há poucos dias escrevi uma frase no meu facebook que resumia a angústia com que nos defrontamos. Diante do que vem acontecendo, disse: ou a presidente Dilma renuncia ou assume uma inesperada liderança nacional. Caso contrário, acrescentei, continuaremos no ramerrão deixando que a operação Lava Jato e a crise econômica sacudam o país ao sabor de cada nova delação ou de cada nova estatística publicada. Deixei de lado, de propósito, os pedidos de nulidade das últimas eleições presidenciais, que correm no Tribunal Superior Eleitoral e um eventual pedido de impeachment por conta da eventual rejeição das contas da União pelo Tribunal de Contas.

Para minha surpresa, a leitura quase unânime foi a de que eu “mudara de posição” e pedia a renúncia da presidente. Os seus torcedores (poucos), alguns líderes do PT à frente, não precisavam de mais nada para me “desmascarar”: afinal, quem é esse senhor para ousar pedir a renúncia da presidente, quanta insolência! Também os que defendem o fim antecipado do atual mandato presidencial, não viram no que escrevi senão o apelo à renúncia, um ato exclusivo de quem ocupa o cargo.

Por que me referi à renúncia? Porque, no fundo, é este o grito parado no ar. Não foi a alternativa única que coloquei, mas foi a que, subconscientemente, à maioria dos que me leram pareceu ser a solução mais simples e menos custosa para sairmos do impasse. Não me parece a mais provável, dada a personalidade de quem teria de fazer o gesto de grandeza. É certo que a dinâmica das renúncias raramente se move por impulsos íntimos. São as condições políticas que as suscitam. Teremos chegado a este ponto? Ao colocar as alternativas respondi implicitamente que ainda não.

Entretanto, como a vida segue e não se vê a presidente assumir as rédeas do governo nem muito menos refazer seus laços com a sociedade, o mais provável é que os dois motores da conjuntura atual, ambos sem o controle dos políticos, continuem a ceifar esperanças: os processos judiciais, que ao implicar uns e outros e cada vez mais numerosos, vão enterrando a aspiração à impunidade de gregos e troianos; e a crise econômica que destrói empregos, arrasa lucros, aumenta o sofrimento do povo e não permite apontar para um horizonte de retomada de crescimento.

Mal comparando com conhecidos textos sobre este tipo de conjuntura, têm-se a impressão de que o antigo já morreu, e o novo ainda não surgiu. Este é o impasse. De que o governo cambaleia, não há dúvidas. A cada semana uma demonstração nova, a última foi o desencontro com a “nova” CPMF. Mal começavam os defensores do governo a justificá-la, de repente, a presidente diz que é e sempre foi contra a CPMF...

Se não há CPMF ou que nome se queira dar ao tributo, como fechar as contas no Orçamento? E lá vem nova barbeiragem: mostra-se o déficit e o Congresso que se arranje! O poder presidencial já se tinha diluído nas mãos de um ministro da Fazenda, que não reza pela cartilha da presidente, e nas mãos do vice-presidente, que é de outro partido. Por acaso desapareceu de nossa Constituição a separação entre as obrigações do Executivo e as do Legislativo? Será isso a antecipação de um debate salutar sobre a implantação, em futuro não muito longínquo, do parlamentarismo? No presidencialismo, contudo, cabe ao Executivo apontar os caminhos, e ao Legislativo corrigi-los, mas não desenhá-los. Não tem cabimento no presidencialismo tal tipo de delegação de poderes.

O fato é que este ziguezague político é prenúncio de que o fracasso atual não é só o de um governo — que inegavelmente tem a responsabilidade maior por ele —, mas de um sistema político que, mal manejado — por falta de traquejo, cegueira ideológica ou incompetência administrativa (que vem de mandatos anteriores do PT, diga-se) —, acabou por se esgotar e carregar consigo as finanças públicas. Disso se trata agora: o país quebrou, a economia vem sendo arrastada para o fundo do poço, e a desilusão da sociedade só faz aumentar.

Sendo assim, a solução da crise não decorrerá apenas da remoção do obstáculo mais visível a um reordenamento político, simbolizado por quem exerce o Executivo e pelo partido de apoio ao governo, mas da formação de um novo bloco de poder que tenha força suficiente para reconstruir o Estado brasileiro, livrando-o do endividamento crescente e já contratado pelas leis aprovadas. Bloco de poder não é um partido, nem mesmo um conjunto deles, é algo que engloba, além dos partidos, os produtores e os consumidores, os empresários e os assalariados, e que se apoia também nos importantes segmentos burocráticos do estado, civis e militares.

Não é de um golpe que se precisa, dele não se cogita, porque inaceitável. Precisa-se do reconhecimento explícito da situação pré-falimentar em que nos encontramos. Precisa-se de dispositivos constitucionais que regulem a expansão do gasto público, de regras que limitem o endividamento do Estado, assegurando o equilíbrio de longo prazo das contas públicas, em favor do investimento, tanto público como privado. Precisa-se de uma reforma profunda das regras eleitorais e partidárias que, sem grandes complicações, reduza a proliferação de falsos partidos, moralize o financiamento eleitoral e diminua os gastos de campanha. Precisa-se de um pacto federativo que, reformando o sistema tributário, nem sufoque os contribuintes nem deixe os estados à míngua. Para isso é preciso rever o que a sociedade espera do governo e está disposta a pagar para que o estado possa melhorar a vida povo.

domingo, 6 de setembro de 2015

"Alea jacta est!" - 06/09/2015.


Em tempos de crises econômicas, políticas e sociais, somente o humor cearense para salvar o dia!



Brasil: ambiente de risco.

Editorial da FOLHA neste domingão expõe o descrédito quanto à capacidade do governo de pagar suas dívidas, numa  situação que pode provocar mais um ano de recessão profunda. 

Em 20 anos de relativa estabilidade da moeda, houve apenas um momento em que a desvalorização do real superou a verificada nos últimos 12 meses, de 72%. Foi em março de 1999, quando o país deixava atabalhoadamente o regime de câmbio quase fixo, uma perda de valor exagerada em parte pela própria natureza dessas transições.

A depreciação que se registra desde a eleição da presidente Dilma Rousseff (PT) excede mesmo aquela que se deveu ao pânico da eleição de Lula (PT), em ambiente econômico outra vez crítico.

No momento, parece não haver limite para a perda de valor do real, assim como não têm âncora as taxas de juros do mercado financeiro.

As tentativas do governo de apaziguar o ânimo dos agentes econômicos são cada vez mais desacreditadas, seja pelo descasamento de palavras e ações, seja pelas próprias declarações presidenciais, que se desdizem a respeito do ajuste das contas públicas.

Tal degradação realimenta a crise recessiva. A grande e contínua desvalorização do real pode reavivar a alta da inflação e travar a queda dos juros no início de 2016. A deterioração aguda das condições financeiras pode levar a um outro ano de recessão profunda.

Embora o Banco Central nesta semana não tenha alterado a Selic, taxa que regula o mercado de dinheiro no curto prazo, os juros futuros e de empréstimos mais longos sobem de modo preocupante.
A desorientação era tamanha que o Tesouro suspendeu um leilão de títulos prefixados. Ou seja, o governo deixou de tomar empréstimos a taxas de juros fixas, pois o custo estava alto demais.

O dólar em alta sem dúvida reflete também instabilidades na economia mundial. Mas a discrepância da desvalorização da moeda brasileira e a de países equivalentes indica um crescente descrédito na capacidade do governo e do Brasil de pagar suas contas.

Não é outro o sentido da elevação das taxas de juros, movimento em parte associado ao do dólar.

Em suma, o Brasil, seu governo e suas empresas são considerados um risco cada vez maior para os investidores, o que começa a tornar róseos os cenários de apenas estagnação em 2016.

Esse é o resultado direto das ações disparatadas do governo Dilma Rousseff, das notícias de que o plano de ajuste foi praticamente abandonado e, enfim, do rumor de que sua administração voltaria a ser conduzida pelas ideias que causaram o presente drama.

Caso continue a demonstrar descaso pelo tumulto que tem gerado, maior o risco de provocar um colapso, uma crise financeira aguda e uma recessão ainda mais desastrosa do que ora se imagina.

Papa Francisco: no mundo real. Hoje, no Vaticano, ele falou e fez!


Hoje, na Cidade do Vaticano, ele falou e fez. Amém.  

Cari fratelli e sorelle,

la Misericordia di Dio viene riconosciuta attraverso le nostre opere, come ci ha testimoniato la vita della beata Madre Teresa di Calcutta, di cui ieri abbiamo ricordato l’anniversario della morte.

Di fronte alla tragedia di decine di migliaia di profughi che fuggono dalla morte per la guerra e per la fame, e sono in cammino verso una speranza di vita, il Vangelo ci chiama, ci chiede di essere “prossimi”, dei più piccoli e abbandonati. A dare loro una speranza concreta. Non soltanto dire: “Coraggio, pazienza!...”. La speranza cristiana è combattiva, con la tenacia di chi va verso una meta sicura.

Pertanto, in prossimità del Giubileo della Misericordia, rivolgo un appello alle parrocchie, alle comunità religiose, ai monasteri e ai santuari di tutta Europa ad esprimere la concretezza del Vangelo e accogliere una famiglia di profughi. Un gesto concreto in preparazione all’Anno Santo della Misericordia.

Ogni parrocchia, ogni comunità religiosa, ogni monastero, ogni santuario d’Europa ospiti una famiglia, incominciando dalla mia diocesi di Roma.

Mi rivolgo ai miei fratelli Vescovi d’Europa, veri pastori, perché nelle loro diocesi sostengano questo mio appello, ricordando che Misericordia è il secondo nome dell’Amore: «Tutto quello che avete fatto a uno solo di questi miei fratelli più piccoli, l’avete fatto a me» (Mt 25,40).


Anche le due parrocchie del Vaticano accoglieranno in questi giorni due famiglie di profughi.

Queen Elizabeth II: 63 years on the throne!


A rainha britânica Vitória (1819-1901) ficou 63 anos, sete meses e dois dias no trono. Na próxima quarta-feira 9/9/2015, sua tataraneta, Elizabeth 2ª, quebra esse recorde com a disposição de quem, aos 89 anos, aderiu há pouco ao Twitter e posou para fotos ao lado do novo casal de bisnetos —o príncipe George e a princesa Charlotte.

Em suas aparições públicas, quase sempre em trajes de cores insólitas que fazem conjunto com um chapéu, Elizabeth 2ª não parece dar mostras de que pretenda abdicar em favor do seu filho, o príncipe Charles, herdeiro presumido da Coroa.

A então princesa se tornou rainha com a morte do pai, George 6º, em fevereiro de 1952, mas só foi entronizada em 2 de junho de 1953, em cerimônia registrada pelo fotógrafo britânico "sir" Cecil Beaton.

Elizabeth 2ª é, também, a rainha de 16 dos 53 Estados-membros da Comunidade Britânica de Nações ("Commonwealth"), incluindo o Canadá, a Austrália, a África do Sul, o Paquistão e a Jamaica, entre outros. Além disso, é governadora suprema da Igreja da Inglaterra.

Hoje, há quem conteste os gastos da manutenção da monarquia e de toda a sua pompa mesmo em solo britânico, mas a rainha ostenta índices de popularidade que passam dos 70%. A monarquia perdura desde o século 10 no Reino Unido, e, sob Elizabeth 2ª, tornou-se um fenômeno midiático, avançou pelo pop e pelo BritPop, transformou em "sir" músicos como Paul McCartney e Mick Jagger.

No último dia 13 de junho, quando a rainha celebrou seu 89º aniversário, houve um desfile militar em Londres e mais de mil soldados, com uniformes de gala, marcharam na comemoração.

O curioso é que Elizabeth 2ª nasceu no dia 21 de abril de 1926, mas seu aniversário é comemorado em público no segundo sábado de junho —quando, espera-se, o clima deve favorecer a ida de súditos e turistas curiosos às ruas, para acompanhar os desfiles e ver a rainha passar pelas ruas de Londres, em carruagem aberta.

Muito além de mais um fotógrafo britânico que virou "sir", Cecil Beaton (1904-1980), o preferido da rainha Elizabeth 2ª, já foi descrito como esnobe, refinado, exuberante e indiscreto.

Ele teve o privilégio de ser o único a clicá-la sozinha, horas antes da sua coroação, em 2 de junho de 1953, numa abadia de Westminster ainda sem público.

Mas Beaton foi também o fotógrafo que fez a ponte entre a realeza britânica e a vida mundana.

Entre os retratados de Beaton, que foi fotógrafo da revista "Vogue" britânica no pós-guerra e virou "sir" em 1972, estão personalidades como a rainha-mãe Elizabeth Bowes-Lyon Windsor, a própria Elizabeth 2ª e figuras tão díspares como Greta Garbo, Coco Chanel, Pablo Picasso, Mick Jagger, Johnny Weissmuler, Marlene Dietrich e Elizabeth Taylor. 

Fonte: Folha de S. Paulo. 

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...