sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Previsão de déficit primário do Governo Central para 2016: R$ 159,5 bilhões!

Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda esperam que o déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) termine este ano em R$ 159,5 bilhões ante o resultado negativo de R$159,8 bilhões, previsto anteriormente.

A projeção consta na pesquisa Prisma Fiscal elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em informações de 30 instituições financeiras do mercado. O resultado foi divulgado ontem (17). Para 2017, a estimativa de déficit passou de R$ 145,3 bilhões para R$ 144,7 bilhões.

A projeção da arrecadação das receitas federais, este ano, subiu de R$ 1,269 trilhão para R$ 1,288 trilhão. Para 2017, a estimativa passou de R$ 1,354 para R$ 1,356 trilhão.

Para a receita líquida do Governo Central, a estimativa é que suba de R$ 1,078 trilhão para R$ 1,092 trilhão este ano e no ano que vem apresente queda (?), registrando R$ 1,169 trilhão. No caso da Despesa Total do Governo Central, a projeção chega a R$ 1,247 trilhão em 2016 e R$ 1,316 trilhão no ano que vem.

A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do governo central, que na avaliação das instituições financeiras, deve cair de 73,50% do Produto Interno Bruto (PIB) para 73,20% este ano. Para 2017, a estimativa mudou de 78,20% para 78,22% do PIB.

Sistema Financeiro Nacional: O que fazer?


Chair Janet L. Yellen: The Economic Outlook 2016.

The U.S. economy has made further progress this year toward the Federal Reserve's dual-mandate objectives of maximum employment and price stability. Job gains averaged 180,000 per month from January through October, a somewhat slower pace than last year but still well above estimates of the pace necessary to absorb new entrants to the labor force. The unemployment rate, which stood at 4.9 percent in October, has held relatively steady since the beginning of the year. The stability of the unemployment rate, combined with above-trend job growth, suggests that the U.S. economy has had a bit more "room to run" than anticipated earlier. This favorable outcome has been reflected in the labor force participation rate, which has been about unchanged this year, on net, despite an underlying downward trend stemming from the aging of the U.S. population.
More: 

Newsweek: Donald Trump and Vladimir Putin say they can get along - November 25, 2016.


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

President Obama speaking in Athens, Greece, the birthplace of democracy - 2016.


The flame first lit here in Athens never died. It was ultimately nurtured by a great Enlightenment. It was fanned by America’s founders, who declared that ‘We, the People’ shall rule; that all men are created equal and endowed by our Creator with certain inalienable rights...The basic longing to live with dignity, the fundamental desire to have control of our lives and our future, and to want to be a part of determining the course of our communities and our nations—these yearnings are universal. They burn in every human heart.” 

President Obama speaking in Athens, Greece, the birthplace of democracy: go.wh.gov/POTUSabroad

The Economist: The new nationalism - November 19th 2016.


Bacen: a prévia do PIB 2016 sinaliza queda de 5,23% no acumulado de 12 meses.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) obteve uma leve alta de 0, 15% em setembro em relação ao mês de agosto/16.

No acumulado neste 2016 registra retração de 4,83% e para os últimos 12 meses, queda de 5,23% com base em setembro/16.  

IBGE: Revisado, PIB brasileiro cresce 0,5% em 2014 e chega a R$ 5,8 trilhões.

O PIB chegou a R$ 5,779 trilhões em 2014 e o seu crescimento em relação a 2013 foi revisado de 0,1% para 0,5%. O PIB per capita (R$ 28.498) teve queda de 0,4% em relação a 2013. Foi a terceira queda nesse indicador desde o ano 2000, sendo que os recuos mais recentes ocorreram em 2003 (-0,2%) e 2009 (-1,2%).


Esses e outros resultados integram o Sistema de Contas Nacionais 2010-2014, que incorpora novos dados, mais amplos e detalhados, do próprio IBGE e fontes externas, além de atualizações metodológicas, revisando os resultados já divulgados pelas Contas Nacionais Trimestrais. A publicação completa pode ser acessada aqui.

The World Map of Billionaires 2016.


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Ilan Goldfajn: O mercado espera 2017 melhor do que 2016 e 2017 melhor do que 2018.

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse que a autarquia tem munição suficiente para prover tranquilidade ao mercado, após as turbulências geradas pela eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos. A afirmação foi feita hoje (16) em entrevista à imprensa internacional, por meio de teleconferência.

Goldfajn disse que o regime de câmbio no Brasil é flutuante (com cotação da moeda definida pelo mercado), mas cabe ao BC intervir para evitar excesso de volatilidade. O BC tem feito intervenções no mercado por meio de leilões de rolagem (renovação) de swap cambial tradicional (que equivalem à venda de dólares no mercado futuro). Além da rolagem, o BC também tem feito leilões de contratos novos.

dólar sobe desde o último dia 9, após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas. Há a possibilidade de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, aumente os juros da maior economia do planeta mais que o previsto, por causa da política de alta dos gastos públicos de Trump. Taxas mais altas nos Estados Unidos atraem capitais para títulos do Tesouro norte-americano, o que resulta em alta do dólar em todo o planeta, e afeta países emergentes como o Brasil.


Na entrevista, o presidente do Banco Central disse que 2016 tem sido o ano de reestabelecer a confiança e ancorar as expectativas de inflação. Ele destacou que, para 2017, a expectativa do mercado para a inflação está em torno da meta de inflação (4,5%). Goldfajn também afirmou que o mercado espera por melhora na economia nos próximos anos. “O mercado espera 2017 melhor do que 2016 e 2017 melhor do que 2018”, destacou.

Vitória: Joseph Conrad.


Presidential Medal of Freedom 2016: DeGeneres, Bill and Melinda, Tom Hanks, Michael Jordan, Robert Redford, Diana Ross, Bruce Springsteen and others!

Today, President Barack Obama named 21 recipients of the Presidential Medal of Freedom. The Presidential Medal of Freedom is the Nation’s highest civilian honor, presented to individuals who have made especially meritorious contributions to the security or national interests of the United States, to world peace, or to cultural or other significant public or private endeavors. The awards will be presented at the White House on November 22th.

President Obama said, "The Presidential Medal of Freedom is not just our nation's highest civilian honor - it's a tribute to the idea that all of us, no matter where we come from, have the opportunity to change this country for the better.  From scientists, philanthropists, and public servants to activists, athletes, and artists, these 21 individuals have helped push America forward, inspiring millions of people around the world along the way."

This event will be streamed live at: www.whitehouse.gov/live.

The following individuals will be awarded the Presidential Medal of Freedom:

Kareem Abdul-Jabbar

Elouise Cobell (posthumous)

Ellen DeGeneres

Robert De Niro

Richard Garwin

Bill and Melinda Gates

Frank Gehry

Margaret H. Hamilton

Tom Hanks

Grace Hopper (posthumous)

Michael Jordan

Maya Lin

Lorne Michaels

Newt Minow

Eduardo Padrón

Robert Redford

Diana Ross

Vin Scully

Bruce Springsteen

Cicely Tyson

Bacen: Conferência Lei Empresa Limpa.

Confira o discurso do presidente do Banco Central na Conferência Lei Empresa Limpa, promovida pela Controladoria Geral da União (CGU). 

O BC sediou o evento no Edifício-Sede, em Brasília: https://goo.gl/9s7u02

Ilan Goldfajn na VEJA: Sem espaço para atalhos. Inflação meta de 4.5%.

"Precisamos atacar a raiz dos problemas -  e estamos fazendo isso. O Banco Central é parte da solução. O controle da inflação traz mais confiança, contribui para o poder de compra."  

"Outro aspecto na melhora no cenário é a queda nas projeções para a inflação. As expectativas para 2018 e 2019 estão exatamente na meta de 4,5%. A estimativa para 2017 caiu para menos de 5%."

A conferir!  

IBGE: Serviços em queda de 5% no acumulado de 12 meses.

Em setembro de 2016, na série livre de influências sazonais, o volume de serviços recuou 0,3% frente ao mês anterior, após ter registrado queda de 1,4% em agosto e crescimento de 0,6% em julho. Sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, houve queda de 4,9%, a maior para o mês de setembro na série iniciada em janeiro de 2012, e a 18ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. O acumulado nos nove meses de 2016 ficou em -4,7% e, nos últimos 12 meses, em -5,0%.

Entre as atividades, na série livre de influências sazonais, apontaram para variações positivas os Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,7%) e os Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,3%). As variações negativas foram as dos segmentos de Outros Serviços (-2,5%); de Serviços prestados às famílias (-0,9%) e de Serviços de informação e comunicação (-0,6%). O agregado especial das Atividades turísticas apresentou crescimento de 1,5%, na comparação com agosto.


A receita nominal variou -0,7% em relação a agosto, na série livre de influências sazonais, e a variação sem ajuste sazonal ficou em -0,2%, na comparação com mesmo mês do ano anterior. A taxa acumulada no ano ficou em 0,4% e, em 12 meses, 0,2%. 

A publicação completa da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS)divulgada pelo IBGE pode ser acessada aqui.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...