terça-feira, 30 de setembro de 2008

CRISE FINANCEIRA - REVISTA TIME

Esta eu copiei do blog The Big Picture porque realmente está perfeita. Sem poder contar com um líder e sem saber quem será o infeliz recebedor desta crise de tamanho até agora não calculado e concluído, para onde olham os americanos?

domingo, 28 de setembro de 2008

QUOCIENTE EMOCIONAL X QUOCIENTE DE INTELIGÊNCIA

Graças a uns bons amigos que temos em São Paulo ou quando um colega viaja e traz na bagagem um exemplar, recebo a Folha ou o Estadão, evidentemente com "notícias de ontem".
Os amigos aqui do interior da selva amazônica até brincam comigo: "Rapaz, você vai ler coisas do passado?" Para todos explico que esses jornais trazem ótimas matérias e, independente do prazo de validade, existem textos que podem ser considerados atemporais.
Isso exposto é para comentar matéria do Estadão de 14/09 passado, sobre a atual utilização pelas empresas do conceito de "Quociente Emocional". Segundo o texto, o "Quociente de Inteligência", popularmente conhecido como QI é um conceito utilizado há muito tempo para medir o raciocínio lógico e as capacidades cognitivas de um indivíduo. Porém, é preciso saber fazer também um bom uso do "Quociente Emocional", o QE.
Por vezes, o profissional é intelectualmente perfeito, mas seu comportamento é insatisfatório. Pa ra melhorar essa situação já existem testes, como por exemplo, o EQ MAP, quando é mapeada a inteligência emocional da pessoa para identificar quais os pontos mais fracos e, a partir daí, dar a ela o TREINAMENTO adequado.
Trata-se de um conceito relativamente novo no mercado e as consultorias estão aprimorando os testes e suas análises. Uma das características que já detectaram nos executivos brasileiros é que "os gestores têm uma dificuldade enorme em gerenciar conflitos e dar feedbacks negativos. Acabam sempre adiando ou tentando minimizar o problema, ao invés de enfrentá-los".
Para meus quase dois leitores, essa situação não nos é tão estranha. De qualquer maneira é muito bom saber da importância dos dois testes e fazermos nossa autoavaliação.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

IMAGEM CORPORATIVA - VOCÊ S/A

Um colega do meu Ceará, Rafael Lopes, escreveu à VOCÊ S/A - edição de agosto/2008, sobre um assunto que tem direta relação com o meu atual trabalho como auditor interno da maior empresa da América em seu segmento. Transcrevo abaixo a questão e a resposta da consultora da revista:
Sei que todos na empresa têm de se comportar bem, mas, na minha situação de auditor interno, acho que o comportamento deve ser um pouco diferenciado. No que preciso ser diferente dos demais? (Rafael Lopes - Fortaleza - CE)
Quem ocupa cargos que exigem sigilo tem de valorizar a discrição e a ética acima de tudo. Isso vale para qualquer departamento, mas são mais críticos no seu caso. Assim também deve ser sua imagem e suas atitudes: discretas e que inspirem respeito. Ternos escuros, como chumbo e marinho, e gravatas com listras diagonais ajudam a compor esse visual.

domingo, 21 de setembro de 2008

INDICAÇÃO DE LEITURA - ECONOMIA E POLÍTICA

Não posso deixar de registrar e recomendar o que o blog http://gustibusgustibus.wordpress.com/ já escreveu hoje.
Leiam com atenção o texto do REINALDO AZEVEDO [http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2008/09/emir-sader-e-luis-fernando-verissmo.html] com o título "Emir Sader e Luis Fernando Veríssimo como analistas econômicos."
Realmente, SE depender desses dois "economistas(?)", o capitalismo acabou e que viva CUBA, a nova superpotência econômica.
Daqui do meu recanto na selva amazônica somente peço para que os anjos não digam AMÉM.

INDICAÇÃO DE SITE - ECONOMIA MUNDIAL

Sou leitor de Norman Gall desde a época que li um texto dele sobre "Lula e Mefistófeles".
Nesta semana, VEJA entrevistou-o sobre seu novo ensaio "Dinheiro, ganância, tecnologia", (lá vem a tal da palavra "Ganância" que citei a pouco em outro post), publicado no Braudel Papers, jornal do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial.
Recomendo a leitura do texto na versão integral no http://www.braudel.org.br/.

REVISTA EXAME - ECONOMIA

Nesta semana, em uma reportagem que cita Henrique Meirelles como o maior responsável pelo controle inflacionário e homem forte da economia, EXAME diz que "Com a estabilidade da moeda preservada, a economia brasileira ficou mais forte de 2003 para cá. Ou seja, a vulnerabilidade externa do país caiu, os picos de inflação se tornaram mais brandos, o crescimento da economia se intensificou, a taxa de investimento tem aumentado e há mais brasileiros empregados formalmente."
Nesse caso, viva Lula ou viva Meirelles? Somente lembrando que eles assumiram o governo em janeiro de 2003 em meio à desconfiança do mercado. Porém, como Lula é muito inteligente, ele esqueceu ou rasgou (não sei) a cartilha econômica petista e hoje temos uma situação que veio de uma "herança bendita" de FHC.

CAPITALISMO - CRISE 2008

Como ocorreu em outras épocas antigas e até recentes, crises são inerentes ao sistema capitalista. A vantagem é que ele resurge mais forte e com maior capacidade de solucionar os problemas, melhorando o padrão de vida das sociedades que adotam seus conceitos.
Entendo que a atual crise é resultado apenas de uma palavra: "GANÂNCIA". Não recordo de onde li essa palavra, mas não sou o único a utilizá-la. Quando todos querem ganhar ao mesmo tempo, alguma coisa pode não dá certo e alguém será prejudicado.
Que fique claro, no entanto, que viver num período de baixa inflação, crescimento econômico, taxas de juros baixas e estabilidade macroeconômica é o objetivo que precisamos perseguir e atingir para o benefício de todos.
Aguardem um pouco que, em breve, tudo retornará ao normal.

USA: McCain x Economistas

Anteriormente registrei meu entusiamo pela candidatura de Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos, devido ser o representante do Partido Democrata, que é considerado mais à esquerda, o que favorece políticas sociais e econômicas liberais. Na verdade, o que acho relevante na política americana é que as diferenças e/ou divergências entre os Partidos Democrata e Republicano se tornam mínimas quando um deles chega à Presidência. O que vale mesmo é defender os interesses dos Estados Unidos e nisso eles são ótimos.
De qualquer maneira, mesmo ciente que o resultado da eleição NÃO alterará substancialmente a política americana, acredito que a chapa Obama/Biden vencerá as eleições e, mais numa vez, os Democratas assumirão à Presidência.
Isso é bom para os Economistas, pois li recentemente no site do Freakonomics.com que em junho de 2008, em evento em Nova York, McCain não falou bem sobre nossa área.
Leiam o que ele disse: "Eles [os economistas] são os mesmos, eu acho, que não nos avisaram sobre a crise do empréstimo imobiliário subprime. São aqueles que não nos disseram sobre o calapso pontocom. E são aqueles que não nos alertaram sobre a inflação que se aproxima. Eu tenho que recorrer ao velho ditado de que se todos os economistas do mundo ficassem lado a lado, não chegariam à conclusão alguma. Logo, eu confio nas pessoas, não nos chamados economistas, para dar ao povo americano um pouco de alívio."
Depois dessa mensagem, fico pensando em quem (se eleito), McCain ouvirá à respeito de Economia.

domingo, 14 de setembro de 2008

EDUCAÇÃO É TUDO - EXATAMENTE

Que estamos ouvindo falar desde XXXX que o Brasil precisa de EDUCAÇÃO para tornar-se um país de verdade, com crescimento econômico similar aos países de primeiro mundo, não é nenhuma novidade.
Novidade mesmo é o governo implantar nas escolas, aulas de música, filosofia e sociologia, quando, na maioria dos colégios, o que faz falta são aulas de ciências exatas. Espero que o Ministro da Educação Fernando Haddad leia a entrevista das páginas amarelas de VEJA, onde o Professor Eric Hanushek, da Universidade Stanford, cita que "DE TODAS AS DISCIPLINAS APRESENTADAS AOS ALUNOS, SÃO AS CIÊNCIAS EXATAS QUE, HOJE, TÊM O MAIOR PESO PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO".
É importante recordar que colegas como http://bdadolfo.blogspot.com/ - http://raciocioniosespurios.blogspot.com/ -http://behbastos.blogspot.com/ -http://gustibusgustibus.wordpress.com/ - http://precodosistema.blogspot.com - já tinham comentando com propriedade esse assunto em seus blogs dias atrás, o que reforça a importância do mesmo e a mudança que deve ser realizada. E com URGÊNCIA. Ou, continuaremos sendo o país do FUTURO.

BELÉM - NOTÍCIAS

Para os meus dois quase leitores, duas excelentes notícias para quem estiver em BELÉM: 1 - De 19 a 28/09/2008, no Hangar, visite a XII Feira do Livro Pan-Amazônica. 2 - De 18 a 20/09/2008, no Iguatemi, visite a 4ª Feira dos EUA. Com certeza, nos encontraremos por lá.

ORTODOXOS X HETERODOXOS

Recentemente, desde que a UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento) emitiu um documento criticando o socorro que o governo americano fez as instituições hipotecárias Fanny Mae e Freddy Mac, que vários colegas, articulistas e analistas dos mais variados matizes, estão eufóricos com a notícia. Para eles, mercado bom é o mercado estatal à la Keynes e a prova que estava faltando foi finalmente comprovada.
Aqui, diretamente da minha selva amazônica, lamento discordar desse tipo de análise. Existem situações que a intervenção estatal é devida, correta e necessária. Vide o atual caso americano, que não podemos comparar com a crise de 1930. Fato é que o mercado deve funcionar livremente, com as empresas atendendo seus consumidores e quem não conseguir ajustar-se ao Preço de Equilíbrio e quebrar, com certeza, outras empresas virão substituí-las, numa visão de "destruição criativa" do capitalismo proposta por Schumpeter, um dos maiores economistas do século XX.
Portanto, senhores e senhoras, com as inovações tecnológicas e o empreendedorismo dos empresários conseguindo atender a demanda existente, cabe ao estado apenas zelar pelas atividades básicas da sociedade tais como a educação, saúde e segurança, GASTANDO o dinheiro dos nossos impostos da forma mais correta possível. Intervenção estatal no Banco Central ou fixação da taxa de câmbio pelo governo não devem ser programas de nenhum governante inteligente.
Com o governo fazendo a sua parte de garantir os direitos de propriedade e realizando as reformas em setores que dela necessitam, o mercado trabalhará eficazmente de maneira que o crescimento do PIB e os investimentos continuarão a fazer do Brasil de fato, uma economia moderna e com maior poder de resistir aos choques das crises externas.

MERCADO: OFERTA X DEMANDA

Neste final de semana em Belém ao abastecer com 40,177 litros de gasolina meu possante carro 1.0, verifiquei que a R$ 2,769 o litro, fui debitado diretamente na minha conta bancária o valor de R$ 111,25.
Ao perguntar ao frentista o motivo do aumento, ele calmamente explicou-me que o abastecimento em Belém estava com problemas devido a dificuldades e atrasos na atracação de navios devido a maré etc etc etc.
Na hora fiquei em dúvida: esta mesma explicação eu escutara dias atrás e, pelo que tinha lido depois, o abastecimento na cidade estava normalizado. Portanto, NÃO teria motivos para CONTINUAR com o preço no mesmo patamar de alta.
Afinal, quanto tempo demora para que a lei da Oferta e da Demanda funcione em Belém e o Preço de Equilíbrio retorne ao seu lugar? Como sabemos que os mercados se movem para o equilíbrio, "desconfio" que algo esteja errado neste atual preço da nossa gasolina (uma das mais caras do Brasil).
Acreditando que os donos de postos aumentaram seus preços numa tentativa de conter o consumo, porque agora, com os postos reabastecidos pelos navios, os donos não retornam seus preços ao que nós, consumidores, estávamos pagando anteriormente?

REINALDO AZEVEDO - O LIVRO

Conforme já está escrito na capa do livro "O PAÍS DOS PETRALHAS", Reinaldo Azevedo é o autor do blog de política mais influente do Brasil.
Como estou em Belém, fui direto na livraria e já estou lendo com prazer o elaborado texto do Reinaldo. Como sou fiel leitor de seu blog, de suas colunas na VEJA e conheço-o desde os tempos da "Primeira Leitura", mesmo que, até o momento, grande parte do material eu já tenha lido, a leitura atual permite apenas confirmar que ele tinha razão quando escreveu.
A resenha na VEJA foi escrita pelo Diogo Mainardi, que confirma: Reinaldo Azevedo é o melhor articulista do país.
Altamente recomendável.
Duas notas do livro:
1 - PETRALHA é um neologismo criado da fusão das palavras "PETISTA" e "METRALHA" - dos Irmãos Metralha, sempre de olho na caixa forte do Tio Patinhas. Um petralha defende o "roubo social". Ele não vê mal nenhum em assaltar os cofres públicos desde que seja para a construção do "partido".
2 - "Tudo que é bom para o PT é ruim para o Brasil".

domingo, 7 de setembro de 2008

BANCO CENTRAL - INDEPENDÊNCIA OU MORTE

Como hoje é FERIADO NACIONAL pelo SETE DE SETEMBRO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL, recordei da INDEPENDÊNCIA OU NÃO do Banco Central do Brasil. Afinal, podemos considerar o BACEN independente?
Diversos artigos e textos são publicados continuamente sobre este assunto, porém a VEJA desta semana, no seminário que comemorou seus 40 anos, concluiu que SE o Banco Central brasileiro tivesse a independência assegurada por lei, a taxa real de juros cairia imediatamente até 3 pontos percentuais (de 7% para 4% aa) e o crescimento do país saltaria dos atuais 5% para 7% aa.
Então pergunta: Qual a justificativa para não termos um BC independente? E eu acrescento: Como nunca antes neste país tivemos, por lei, um BC independente e Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil no dia 7/09/1822, porque alguém próximo ao Lula não avisou-lhe que hoje, 7/09/2008, seria um ótimo dia para ele, Lula, proclamar a Independência do B...anco Central do B...rasil? Então teríamos no próximo dia 7 de setembro, dois bons motivos para comemorar.
Dentre os diversos critérios para avaliarmos o grau de independência de um Banco Central, um deles é o grau de rotatividade dos dirigentes. Nesse caso, estamos com nota dez, uma vez que o governor Meirelles está no BACEN desde janeiro de 2003. Outro critério tem a ver com os estatutos do próprio Banco Central, onde nele deve conter os limites da interferência do Poder Executivo sobre a política monetária. Nesse caso, bastaria ao Lula colocar a sua assinatura e receberíamos outra nota dez.
Tenho sempre que posso lido as Atas do COPOM e entendo que desde quando em 21/06/1999 o Presidente FHC estabeleceu a sistemática de "metas para a inflação", de certa maneira "impôs" o assunto como diretriz da política monetária, cabendo ao executante (o BACEN) promover o seu cumprimento, independentemente de quem está sentado na cadeira principal do Palácio do Planalto. Entretanto, temos que saber que somente o regime de "metas para a inflação" não é o único responsável pela redução dos indicadores inflacionários.
Reconheço que trata-se de assunto polêmico e que, como quase sempre ocorre na ECONOMIA, você lê numerosos artigos a favor e outros totalmente contrários, porém, todos com a sua razão. No meu caso, entendo que necessitamos regulamentar este assunto ainda no governo Lula, registrando definitivamente em lei a independência do Banco Central do Brasil.
Não foi fora de propósito que em uma das últimas edições da Newsweek Meirelles responde que "Everything changed when the Brazilian economy became stable. Now people say, 'What can we learn from Brazil?' OR "People come to me and say 'Thank you for keepiong inflation on target. Thank you for taking care of the future of our country'".
Como estamos próximos de eleição, é bom registrar que a mesma não rima com inflação.

PUBLICIDADE - BANCO ITAÚ

Trata-se de um tipo de marketing que vem funcionando há anos e comigo aconteceu, pelo que recordo, umas três vezes. Porém, considero impressionante a forma do contato da empresa atrair seu cliente.
Ao abrir as páginas da VEJA - edição especial 40 anos, vejo na contracapa um anúncio do Banco ITAÚ, EXCLUSIVO para este leitor de VEJA, com meu nome completo bem no topo. Não satisfeitos com isso, na contracapa final, além do meu nome, eles recomendam até o endereço da agência que realmente é próxima ao endereço onde a revista é entregue.
Acredito que esse tipo de anúncio seja caro para o anunciante, deva ter um bom programa para imprimir dentre os mais de 1.200.000 exemplares o meu nome num único exemplar, porém, que é direto ao coração do cliente, não tenho dúvidas.

REVISTA VEJA - 40 ANOS

Recebi hoje a edição especial dos 40 anos de VEJA. São 290 páginas mostrando como estava o mundo em 1968 e agora em 2008. Além dela, recebi a edição normal com suas 166 páginas. Em qualquer lugar do mundo são muitas páginas numa única semana.
Sou leitor de VEJA desde meus tempos de IBIAPINA-CE, quando lia emprestada da casa do meu padrinho Francisco de Freitas. E reconheço que se não sou leitor há 40 anos, por baixo leio desde meados de 1978. E lá se vão quase 30 anos.
Como toda publicação, VEJA tem seus críticos e seus admiradores. Revendo as capas das edições que ja li, é como se realizasse um retorno ao túnel do tempo de minha vida, a cada semana. Edições brilhantes, outras nem tanto, mas VEJA merece que eu continue sendo seu leitor por mais 40 anos. Parabéns VEJA e Editora ABRIL pelo conjunto da obra.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

RODRIGO CONSTANTINO - VIVA A AMÉRICA!

Dentre os vários blogs que, quando possível, leio, um dos que admiro é o do Rodrigo Constantino, no endereço: http://rodrigoconstantino.blogspot.com/. Economista formado pela PUC-RJ, com MBA de Finanças no IBMEC, tem um texto envolvente, inteligente e com conhecimento de causa.

Por esses motivos, dentre outros, não posso deixar de transcrever um breve comentário que ele fez, quando de recente visita aos Estados Unidos e que li por esses dias.

"Depois de Indiana, segui para Nova York, e visitei inúmeros fundos de investimento. Quando saímos do Brasil e pisamos na civilização, lembramos melhor que vivemos na barbárie. Somos como sapos escaldados, acostumados com a elevada temperatura porque esta foi subindo gradualmente, passando a fazer parte do nosso cotidiano. Achamos normal não poder mais sair nas ruas de noite, andando com calma para os lugares, carregando objetos de valor sem grandes preocupações. O que deveria ser algo básico é simplesmente inimaginável para os brasileiros. Em Nova York, uma multidão caminha pelas ruas até elevadas horas, com câmeras modernas penduradas no pescoço e relógios de marca no pulso. Carros conversíveis circulam sem problemas, e até Ferrari fica estacionada sem alarde nas ruas. Vi dezenas de Porsches pelas ruas, até porque um Porsche custa quatro vezes menos que no Brasil, para um público consumidor bem mais rico. É caro – e perigoso – ser brasileiro!

Nova York é um lugar onde as coisas acontecem, onde as coisas funcionam. A economia americana está em crise, em boa parte por culpa do próprio governo, seja pelo excesso de regulação ou pela abundante liquidez estimulada pelo Fed. O pessimismo ainda faz parte das previsões de muitos gestores de fundos, extremamente preocupados com o futuro do país, que com certeza cometeu excessos que devem ser digeridos, de preferência sem a intervenção estatal. Mas é difícil pensar em algum substituto real para os Estados Unidos como epicentro financeiro do mundo. Somente lá encontramos a combinação de sólido império da lei com extrema flexibilidade para adaptação, na escala que vemos, com 300 milhões de habitantes. Quem será o novo centro da economia global? A China? A Europa? O Brasil? Quando vemos a realidade fora dos Estados Unidos, entendemos porque eles sempre saem fortalecidos das crises, e conseguem manter a liderança.

Agora estou de volta à selva brasileira, onde dirigimos sempre paranóicos em cada sinal de trânsito, olhamos atentos para cada lado nas ruas e passamos por crateras que fazem o “asfalto” parecer mais um queijo suíço. Estou de volta ao país onde o governo se mete em tudo, em cada mínimo detalhe de nossas vidas. Ao menos estou de volta com o seguinte adesivo colado no carro: “Não Roube. O Governo Detesta Competição”. É verdade que está escrito em inglês, pois no Brasil eu jamais vi à venda algo parecido, ainda que o conteúdo seja perfeito para nossa realidade. É lamentável constatar a oportunidade perdida nesse país, ver o que poderíamos ser não fosse tanta interferência do governo nas áreas fora de suas funções básicas, que acabam negligenciadas. Enquanto o povo brasileiro não resolve acordar, só me resta concluir: Viva a América!"

Alguém contesta que ele está errado? Tenha certeza Rodrigo, que muitos pensam como você. SE, você, um dos meus dois leitores, tem esta visão do Brasil, porém mora no eixo SP/RJ/DF, imagine como funciona o Estado em lugares como o interior do Pará. Fato é que precisamos melhorar e, como estamos aqui, nosso objetivo é fazer o melhor por este lugar, ajudar a difundir uma consciência pelo respeito à pessoa e tornar nossa atual região, uma lugar onde as coisas funcionem. Sei que poderá demorar, mas a riqueza da região e o valor do seu povo podem e devem provocar MUDANÇAS. (Agora lembrei foi do Obama, mas vale o sentido dele também). No momento, ainda não dá para dizer: Viva o Brasil.

domingo, 31 de agosto de 2008

EDUCAÇÃO - REVISTA VEJA

Com relação as Olímpidas Pequim 2008, onde o Brasil ficou na 23ª posição, ATRÁS de potências como a Jamaica, Quênia e a Etiópia eu ja tinha postando anteriormente esse assunto.

Hoje, porém desejo focar no comentário do Gustavo Ioschpe na VEJA: Nos Jogos Olímpicos ESCOLARES disputados no mês de julho passado, nas áreas de Química, Física, Matemática e Biologia, das 142 medalhas de OURO distribuídas nessas competições, o Brasil ganhou ...Z E R O.

Como já escreveu o Professor Adolfo Sachsida http://bdadolfo.blogspot.com/, agora o nosso governo aprovou como OBRIGATÓRIO o ensino de MÚSICA nas Escolas.

É Brasil: este é o futuro que queremos para o nosso país? O país do futuro...

ESTUDOS 2008 PARA A CIBELE

A cearense amiga Cibele Bastos, em seu blog RESENHAS http://behbastos.blogspot.com/ solicita sugestões para a sua monografia lá na nossa saudosa e fértil UFC.
Pensei em algo que está sendo agora muito comentado que é o famigerado "pré-sal", as "nossas"(?) [de quem cara-pálida?] novas reservas petrolíferas. O que isso pode mudar na economia brasileira?
Também lembrei de um sistema de microcrédito que já existe em Fortaleza, vi na biblioteca do CAEN uma dissertação sobre esse sistema, mas você poderia atualizar o assunto, relacionando com o que o banqueiro indiano e ganhador do Nobel da PAZ, Muhammad Yunus faz com o Grameen, que é o nome do seu banco, hoje a maior instituição de microcrédito do mundo. Sem estudar os dois casos, tenho certeza que existem diferenças de gestão e que você poderia, de certa maneira, "melhorar" o lado brasileiro, ok?
E, para finalizar, algo que sempre faz falta neste país: EDUCAÇÃO. Para onde estão sendo alocados os recursos da educação? Foque o nosso Ceará. O resultado é melhor hoje do que, i.g., em 1994? Por que das 50 melhores universidades do mundo, 38 são americanas? Cadê as brasileiras?
Reflita bastante e busque escrever sabendo que não há temas de pesquisa bons ou ruins. O julgamento deles depende de vários critérios, dentre eles, a sua motivação em torná-los atraentes e significativos.
Bons estudos e poucas praias.

USA 2008: BARACK OBAMA AND JOHN McCAIN

August 31, 2008 Economic View Is History Siding With Obama’s Economic Plan? By ALAN S. BLINDER
CLEARLY, there are major differences between the economic policies of Senators Barack Obama and John McCain. Mr. McCain wants more tax cuts for the rich; Mr. Obama wants tax cuts for the poor and middle class. The two men also disagree on health care, energy and many other topics.
Such differences are hardly surprising. Democrats and Republicans have followed different approaches to the economy for as long as there have been Democrats and Republicans. Longer, actually. Remember Hamilton versus Jefferson?
Many Americans know that there are characteristic policy differences between the two parties. But few are aware of two important facts about the post-World War II era, both of which are brilliantly delineated in a new book, “Unequal Democracy,” by Larry M. Bartels, a professor of political science at Princeton. Understanding them might help voters see what could be at stake, economically speaking, in November.
I call the first fact the Great Partisan Growth Divide. Simply put, the United States economy has grown faster, on average, under Democratic presidents than under Republicans.
The stark contrast between the whiz-bang Clinton years and the dreary Bush years is familiar because it is so recent. But while it is extreme, it is not atypical. Data for the whole period from 1948 to 2007, during which Republicans occupied the White House for 34 years and Democrats for 26, show average annual growth of real gross national product of 1.64 percent per capita under Republican presidents versus 2.78 percent under Democrats.
That 1.14-point difference, if maintained for eight years, would yield 9.33 percent more income per person, which is a lot more than almost anyone can expect from a tax cut.
Such a large historical gap in economic performance between the two parties is rather surprising, because presidents have limited leverage over the nation’s economy. Most economists will tell you that Federal Reserve policy and oil prices, to name just two influences, are far more powerful than fiscal policy. Furthermore, as those mutual fund prospectuses constantly warn us, past results are no guarantee of future performance. But statistical regularities, like facts, are stubborn things. You bet against them at your peril.
The second big historical fact, which might be called the Great Partisan Inequality Divide, is the focus of Professor Bartels’s work.
It is well known that income inequality in the United States has been on the rise for about 30 years now — an unsettling development that has finally touched the public consciousness. But Professor Bartels unearths a stunning statistical regularity: Over the entire 60-year period, income inequality trended substantially upward under Republican presidents but slightly downward under Democrats, thus accounting for the widening income gaps over all. And the bad news for America’s poor is that Republicans have won five of the seven elections going back to 1980.
The Great Partisan Inequality Divide is not limited to the poor. To get a more granular look, Professor Bartels studied the postwar history of income gains at five different places in the income distribution.
The 20th percentile is the income level at which 20 percent of all families have less income and 80 percent have more. It is thus a plausible dividing line between the poor and the nonpoor. Similarly, the 40th percentile is the income level at which 40 percent of the families are poorer and 60 percent are richer. And similarly for the 60th, 80th, and 95th percentiles. The 95th percentile is the best dividing line between the rich and the nonrich that the data permitted Professor Bartels to study. (That dividing line, by the way, is well below the $5 million threshold John McCain has jokingly used for defining the rich. It’s closer to $180,000.)
The accompanying table, which is adapted from the book, tells a remarkably consistent story. It shows that when Democrats were in the White House, lower-income families experienced slightly faster income growth than higher-income families — which means that incomes were equalizing. In stark contrast, it also shows much faster income growth for the better-off when Republicans were in the White House — thus widening the gap in income.
The table also shows that families at the 95th percentile fared almost as well under Republican presidents as under Democrats (1.90 percent growth per year, versus 2.12 percent), giving them little stake, economically, in election outcomes. But the stakes were enormous for the less well-to-do. Families at the 20th percentile fared much worse under Republicans than under Democrats (0.43 percent versus 2.64 percent). Eight years of growth at an annual rate of 0.43 percent increases a family’s income by just 3.5 percent, while eight years of growth at 2.64 percent raises it by 23.2 percent.
The sources of such large differences make for a slightly complicated story. In the early part of the period — say, the pre-Reagan years — the Great Partisan Growth Divide accounted for most of the Great Partisan Inequality divide, because the poor do relatively better in a high-growth economy.
Beginning with the Reagan presidency, however, growth differences are smaller and tax and transfer policies have played a larger role. We know, for example, that Republicans have typically favored large tax cuts for upper-income groups while Democrats have opposed them. In addition, Democrats have been more willing to raise the minimum wage, and Republicans have been more hostile toward unions.
The two Great Partisan Divides combine to suggest that, if history is a guide, an Obama victory in November would lead to faster economic growth with less inequality, while a McCain victory would lead to slower economic growth with more inequality. Which part of the Obama menu don’t you like?
Alan S. Blinder is a professor of economics and public affairs at Princeton and former vice chairman of the Federal Reserve. He has advised many Democratic politicians.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...