quinta-feira, 11 de junho de 2009

A "THE ECONOMIST" DESTA SEMANA

A edição semanal da "The Economist" já está nas melhores bancas e, como sempre, com suas capas que traduzem o melhor da semana para seus leitores. Nesta edição, numa matéria sobre a economia brasileira, a revista destaca que o BRASIL foi um dos últimos países do mundo a entrar em recessão, porém deve ser um dos primeiros a sair, fato esse já comentado neste blog eque conta com uma torcida com quase duzentos milhões de torcedores... 

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A NOSSA SEMANA SEGUNDO A MÍRIAM LEITÃO

Compartilhando das idéias de Míriam Leitão, esta semana foi realmente "pesada". Além das ocorrências pessoais e profissionais que enfrentei, tivemos muitos fatos importantes acontecendo. Fala lá minha estimada Míriam: "Logo na segunda-feira, o mundo enfrentou duas tragédias, uma delas anunciada: primeiro a concordata da GM, e o mais trágico, o desaparecimento do avião da Airbus.

A GM foi a maior produtora de automóveis desde 1931 até 2007. É um dos símbolos do capitalismo americano e agora virou estatal. Tem capital do governo americano e também do governo canadense.

A GM do Brasil sempre recebia tecnologia de um braço da GM na Europa, a Opel, que foi vendida para a Magna. De acordo com o presidente da GM no Brasil, nada mudará.

A volatilidade do dólar também chamou atenção. A queda tem sido forte nos últimos dois meses e isso impede a tomada de decisão dos empresários, ou seja, atrapalha a suave recuperação da economia.

Hoje, o dólar está em alta no mundo. O momento é de instabilidade. O presidente do Fed, Ben Bernanke, que era um dos mais otimistas, esta semana pediu cautela. Fez um alerta de que é preciso ir com calma.

Outro assunto importante é que hoje é dia do meio ambiente. As matas estão de luto porque o Congresso aprovou esta semana a MP 458  que regulariza a posse de terras que foram griladas, ou seja, invadidas. Agora, tanto a Câmara quanto o Senado trabalharam para regularizar isso. Que o presidente Lula vete a proposta."     

A EDUCAÇÃO BRASILEIRA SEGUNDO A THE ECONOMIST

Que aqui neste país TODOS já são cientes que a nossa EDUCAÇÃO - no sentido instituição de ensino - está entre as piores do mundo, NÃO é nenhuma novidade. Porém nesta semana, a sempre irônica e sensacional The Economist inicia uma matéria sobre esse assunto com a frase: "Deus pode ser brasileiro, como os cidadãos do maior país da América do Sul gostam de dizer, mas certamente Ele não teve envolvimento no planejamento do sistema educacional." Como diria o colega blogueiro Professor Claudio Shikida no seu sempre excelente  http://gustibusgustibus.wordpress.com/, nem eu escreveria melhor. 
LAMENTÁVEL que esse assunto não esteja como prioridade número UM dos governos. Enquanto nosso sistema educacional assim continuar, NUNCA seremos um país de PRIMEIRO MUNDO. Afinal, com o belo exemplo de um presidente que tem orgulho de nunca ter lido um livro, não ler jornais nem revistas, o futuro é promissor...  
No momento não comentarei sobre a EDUCAÇÂO SOCIAL, pois se na EDUCAÇÃO ESCOLAR estamos na lanterna, no vida social o atraso também é tão grande que merece uma postagem especial.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

KRUGMAN, DÍVIDAS E POUPANÇA

Paul Krugman, como sempre, na Folha de S. Paulo e/ou no The New York Times, colocando o dedo na ferida e, com todas as letras, confirmando o que já é público e notório: "Os padrões mais frouxos de empréstimo para outros tipos de crédito ao consumidor, levou a uma mudança radical no comportamento americano.
Nem sempre fomos uma nação de grandes dívidas e pouca poupança: nos anos 70, os americanos poupavam quase 10% de sua renda, um pouco mais do que nos anos 60. Foi só depois da desregulamentação de Reagan que a parcimônia desapareceu gradualmente do modo de vida americano, culminando na taxa quase zero de poupança que predominava às vésperas da grande crise. A dívida dos lares era de apenas 60% da renda quando Reagan assumiu o governo, praticamente a mesma que era na época do governo Kennedy. Em 2007, ela chegou a 119%.
Tudo isso, nos foi assegurado, era uma coisa boa: claro, os americanos estavam acumulando dívidas e não guardavam nada de sua renda, mas suas finanças pareciam em ordem assim que levada em consideração a valorização de seus imóveis e de seus portfólios de ações." 
E, por tudo isso, fica bem claro hoje que essa situação chegaria a uma insustentabilidade que em algum momento resultaria nisso que estamos vivenciando agora. Eu não posso ganhar $1 e gastar $2. E isso vale muito também para o governo, apesar dele ter a máquina de imprimir $$$$$$$$$$...           

DÁ SÉRIE: ECONOMIA - VOCÊ SABIA?

1 - Que o SOCIALISMO é um sistema econômico em que os meios de produção e distribuição são controlados pelo governo ou pelos trabalhadores, e as decisões sobre o emprego de recursos são tomadas de modo centralizado ou coletivo?
2 - Que o CAPITALISMO funciona com base nos princípios da propriedade privada, do lucro e da concorrência em um mercado livre?
3 - Diante disso, o que você prefere? Por que não podemos ter um "casamento" combinando os incentivos da concorrência capitalista com a justiça social do socialismo e, ao mesmo tempo, evitando relações de trabalho exploradoras e a rigidez burocrática do planejamento centralizado? 
Fonte primária: "O livro das idéias" de Chris Rohmann.

A "THE ECONOMIST" DESTA SEMANA

Responsabilizar o capitalismo pela quebra da GM é típico de quem culpa o termômetro pela febre. Tenho certeza que o que virá de revolução criativa no mercado automotivo e afins será bem melhor do que o existente hoje. É somente uma questão de tempo.    

terça-feira, 2 de junho de 2009

UMA PIADA DE ECONOMIA

Em tempos de crises, rir ainda é o melhor remédio. Recebi via e-mail a piada abaixo que anda circulando pela internet e gostaria de compartilhar com os meus quase dois leitores. Afinal, nem tudo é para chorar...(Esquecendo um pouco da crise e do voo da AF).

"Mês de agosto, às margens do Mar Negro. Chovia muito e o vilarejo estava totalmente abandonado.

Eram tempos muito difíceis e todos tinham dívidas e viviam de empréstimos.

De repente, chega ao vilarejo um turista muito rico. Entra no único hotel do vilarejo, coloca sobre o balcão uma nota de 100 euros e sobe as escadas para escolher um quarto.

O dono do hotel pega os 100 euros e corre para pagar sua dívida com o açougueiro.

O açougueiro pega o dinheiro e corre para pagar o criador de gado.

O criador pega o dinheiro e corre para pagar a prostituta do vilarejo, que por conta da crise, trabalhou fiado.

A prostituta corre para o hotel e paga o dono pelo quarto que alugou para atender seus clientes.

Nesse instante, o turista desce as escadas após examinar o local, pega o dinheiro de volta, diz que não gostou de nenhum dos quartos e abandona o vilarejo.

Ninguém lucrou absolutamente nada, mas toda a aldeia vive hoje sem dívidas, otimista por um futuro melhor."

REVISTA EXAME: UM NOVO CAPITALISMO?

A edição atual da CEO EXAME que está nas melhores bancas de revistas do Brasil, traz como capa o tema "Um novo capitalismo?". E acrescenta: Um dos defeitos mais imediatos da atual crise foi colocar o sistema capitalista sob feroz ataque. E pergunta: Há alternativas reais à nossa frente OU a solução passará pela purgação de nossos próprios excessos?".
Somente a leitura do artigo de PAUL KENNEDY, Professor de História na Universidade Yale e bastante conhecido pelo seu famoso livro "Ascensão e Queda das Grandes Potências", vale o preço pago pela revista. Em resumo, Kennedy afirma que o capitalismo está longe de acabar. Ele está convicto, (assim como este aprendiz) que "o sistema baseado no poder da iniciativa privada ressurgirá mais forte após a atual crise, pois tem sido assim nos últimos 500 anos e não há nada que indique o contrário".   
Alguém aposta o contrário? 

PESAR E FALAR SEM PENSAR

Este blog não poderia deixar de registrar sua tristeza pelo acidente, em 31/05/09, com o voo 447 da Air France e seus prováveis 228 desaparecidos. 
Porém, consideramos infeliz declaracões do tipo "um país que acha petróleo a 6.000 metros de profundidade, pode achar um avião a 2.000 metros", emitidas pelo nosso Presidente Lula. E que venha 2010...   

O MUNDO CONTINUA CAPITALISTA

Recordo de uma antiga piada que diz "coloque dois economistas numa sala de debates e teremos três opiniões diferentes." Na realidade isso não é uma piada: basta uma rápida leitura nos jornais, revistas e pela nossa conhecida internet e cada colega registra a sua opinião sobre determinado problema econômico como se fosse a palavra do próprio Caio Júlio César ou, para alguns, de um Napoleão Bonaparte (de hospício, of course). 
Registro isso por discordar completamente de certos textos que afirmam o fim do capitalismo. É impressionante ler determinada argumentação e não ter o estômago embrulhado. É verdade, sim, que a economia mundial está em crise, como já esteve outras vezes. Porém, para responsabilizar o capitalismo pela situação atual existe uma longa distância. E nela, a falha foi do Estado.

DA SÉRIE: LEITURA INEVITÁVEL

Da Folha de S. Paulo de 29/05/09, lemos Krugman: o grande medo da inflação:

Repentinamente parece que todos estão falando de inflação. Artigos de opinião severos alertam que a hiperinflação está próxima. E os mercados podem estar ouvindo estes alertas: as taxas de juros sobre títulos do governo de longo prazo estão em alta, com o temor da futura inflação sendo um motivo possível para a alta dos juros.

Mas este medo de grande inflação faz algum sentido? Basicamente, não - com um porém que discutirei mais à frente. E suspeito que o medo está, ao menos em parte, ligado mais à política do que à economia.

Mas vamos começar do início. É importante entender que não há indício de pressões inflacionárias na economia no momento. Os preços ao consumidor estão mais baixos agora do que estavam há um ano, e os aumentos salariais estagnaram diante do alto desemprego. Deflação, e não inflação, é o perigo real e imediato.

Logo, se os preços não estão subindo, por que o temor de inflação? Alguns alegam que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) está imprimindo muito dinheiro, o que deve ser inflacionário, enquanto outros alegam que os déficits orçamentários no final forçarão o governo americano a promover a inflação para administrar sua dívida.

A primeira história está simplesmente errada. A segunda poderia estar certa, mas não está.

Agora, é verdade que o Fed adotou medidas sem precedente ultimamente. Mais especificamente, ele tem comprado muita dívida tanto do governo quanto do setor privado, e pagando por estas compras creditando aos bancos reservas extras. Em tempos comuns, isso seria altamente inflacionário: os bancos, cheios de dinheiro, aumentariam os empréstimos, que aumentariam a demanda, que pressionariam os preços para cima.

Mas estes não são tempos comuns. Os bancos não estão emprestando suas reservas extras. Eles estão apenas sentados sobre elas -na prática, eles estão enviando o dinheiro de volta ao Fed. Logo, o Fed não está realmente imprimindo dinheiro.

Mesmo assim, essas ações não seriam inflacionárias cedo ou tarde? Não. O Banco do Japão, diante de dificuldades econômicas não muito diferentes daquelas que enfrentamos hoje, comprou dívida em grande escala entre 1997 e 2003. O que aconteceu aos preços ao consumidor? Eles caíram.

No geral, muito da atual discussão a respeito da inflação faz lembrar o que aconteceu durante os primeiros anos da Grande Depressão, quando muitas pessoas influentes alertavam sobre a inflação enquanto os preços despencavam. Como escreveu o economista britânico Ralph Hawtrey, "temores fantásticos de inflação foram manifestados. Foi como um grito de Fogo, Fogo, no Dilúvio de Noé". E ele prosseguiu: "É depois de cederem a depressão e o desemprego que a inflação se torna perigosa".

Há um risco de que teremos inflação após a economia se recuperar? Esta é a alegação daqueles que olham para projeções de que a dívida federal poderá crescer para mais de 100% do PIB e dizem que os Estados Unidos terão que inflacionar para se livrar da dívida - isto é, elevar os preços para que o valor real da dívida seja reduzido.

Coisas como esta aconteceram no passado. Por exemplo, a França usou esse recurso para se livrar de grande parte da dívida que contraiu enquanto travava a Primeira Guerra Mundial.

Mas faltam exemplos mais modernos. Nas últimas duas décadas, a Bélgica, Canadá e, é claro, o Japão passaram por episódios em que a dívida ultrapassou 100% do PIB. E os próprios Estados Unidos saíram da Segunda Guerra Mundial com uma dívida ultrapassando 120% do PIB. Em nenhum desses casos os governos recorreram à inflação para solucionar seus problemas.

Logo, há algum motivo para achar que a inflação está chegando? Alguns economistas defendem uma inflação moderada como política deliberada, como uma forma de encorajar o empréstimo e reduzir o fardo da dívida privada. Eu tenho simpatia por estes argumentos e fiz um argumento semelhante para o caso do Japão nos anos 90. Mas o argumento em prol da inflação nunca foi acolhido pelos autores de políticas japoneses naquela época, e não há sinal de que está ganhando força juntos aos autores de políticas americanos agora.

Tudo isso gera a pergunta: se a inflação não é um risco real, por que todas estas alegações de que é?

Bem, como você deve ter notado, os economistas às vezes discordam. E grandes discordâncias são especialmente prováveis em tempos estranhos como o presente, quando muitas das regras normais não mais se aplicam.

Mas é difícil escapar da sensação de que a atual disseminação do medo da inflação é em parte política, vinda principalmente de economistas que não tinham problema com déficits causados por reduções de impostos, mas repentinamente se tornaram rabugentos fiscais quando o governo começa a gastar dinheiro para resgatar a economia. E a meta deles parece ser pressionar o governo Obama a abandonar os esforços de resgate.

Não é preciso dizer, o presidente não deve se deixar pressionar. A economia ainda se encontra em profundas dificuldades e precisa de ajuda contínua.

Sim, nós temos um problema orçamentário de longo prazo, e precisamos começar a preparar o caminho para uma solução de longo prazo. Mas quando se trata de inflação, a única coisa que temos a temer é o próprio medo da inflação.

É TENTAÇÃO POLÍTICA COM IMITAÇÃO

Não creio que o Nosso Guia tenha realmente o perfil que ele está vendo no espelho. Tentadoras são as propostas para um terceiro mandato, beneficiado ele por uma forte popularidade, mas, mesmo sendo no Brasil, ainda temos pessoas que confiam num Estado Democrático de Direito.
Mais uma do nosso colega cearense Sinfrônio, no Diário do Nordeste. 

segunda-feira, 1 de junho de 2009

COMUNICADO - BLOG

Aviso aos meus quase dois (milhões de) leitores que devido a problema com a conexão, aliado a uma viagem extraordinária, ficamos sem postar diversos assuntos em maio passado. Espero recuperar o atraso agora em junho, incluindo as leituras atrasadas dos posts dos meus colegas blogueiros. 
E um excelente mês para todos, preferencialmente, sem crises... 

    sábado, 16 de maio de 2009

    A POUPANÇA DO BRASILEIRO NÃO É MAIS A MESMA

    A mexida do governo na poupança do brasileiro foi o fato mais comentado desta semana: quem te viu, quem te vê ô PT: tributar a poupança nem o PSDB...
    De qualquer maneira, meu colega cearense Sinfrônio, no nosso Diário do Nordeste, não poderia deixar passar esta importante notícia. Valeu Sinfrônio, divertindo e criticando.

    DÁ SÉRIE: LEITURA INEVITÁVEL

    Para os meus quase dois leitores, um texto de Luiz Carlos Mendonça de Barros, publicado na Folha de S. Paulo em 15/05/2009.
    Os analistas econômicos estão rapidamente mudando o foco de suas preocupações em relação à economia americana. Consolidada a ideia de que finalmente ela encontrou um nível mínimo de atividade, outro conjunto de variáveis entrou no radar do mercado. O centro das atenções -e das especulações- está voltado agora para o consumidor. Todos sabem que seu comportamento vai definir a forma de recuperação da economia nos próximos trimestres, seja ela em V, em U ou em L. 
    A expressiva alta dos preços das ações e de outros ativos financeiros nas últimas semanas reflete essa sensação de que o pior da crise financeira já passou. O risco de cairmos em um buraco sem fim -que prevaleceu até recentemente- foi afastado, segundo a opinião majoritária dos investidores. Com isso voltaremos a um cenário em que as questões macro e microeconômicas vão prevalecer. Por acreditar nisso, eu não tenho dúvidas de que a volatilidade dos mercados vai diminuir ainda mais. Por mais complexo que seja o quadro da economia para o restante de 2009, ele apresenta uma previsibilidade muito maior do que a que prevaleceu durante a crise financeira que vivemos nos últimos meses. 
    Se estiver certo nesta minha leitura, as atenções estarão agora voltadas prioritariamente para três grupos de indicadores econômicos. No primeiro, que procura medir os gastos correntes dos consumidores, estão os elementos de informação sobre o valor das vendas no varejo -"retail sales"- e o indicador de vendas no índice ISM Serviços. O segundo grupo é formado pelos dados relacionados à atividade no mercado de residências, tais como volume de vendas de casas novas e já construídas, indicadores de novos projetos de construção e, principalmente, de preços das casas negociadas. 
    A importância desses dados deriva principalmente do fato de que a estabilização dos preços das residências dos americanos é condição necessária para que ocorra um aumento do consumo. A casa própria é a grande âncora da confiança do americano médio e, na situação atual, em que ele não tem um valor confiável de referência entre seu patrimônio e o valor de sua hipoteca, a insegurança domina seu comportamento como consumidor. A partir do momento em que ele recuperar a confiança perdida nos últimos dois anos, poderemos ter uma situação mais sólida para a retomada de seus gastos. Eu diria que a volta da confiança representa a condição necessária para a retomada da economia. 
    Finalmente os analistas e investidores estarão monitorando de perto o comportamento dos bancos no financiamento ao consumidor. Principal elemento na febre de consumo da última década, o crédito ao consumo precisará voltar a ter um mínimo de funcionalidade. Até agora o corte do crédito é um elemento importante da desaceleração dos gastos de consumo nos últimos trimestres. Sem uma recuperação nos próximos meses, dificilmente teremos uma mudança de comportamento do consumidor. 
    Para definirmos a forma da retomada da economia americana, será preciso uma clareza maior sobre esses pontos levantados. Para mim, os dados sobre o mercado imobiliário é que nos darão primeiro uma ideia do comportamento das vendas no varejo. Se o fortalecimento dos preços das residências não ocorrer nos próximos meses, será muito difícil que o crescimento volte ainda neste ano de 2009 nos Estados Unidos.  

    REVISTA ECONOMIST - EDIÇÃO SEMANAL

    Na influente  "Economist", que está nas bancas, sob o título "US$ 3 trilhões depois...", responde "O que aprendemos sobre como administrar bancos". Em suma, "Não existe um grande remédio único para as falhas dos bancos, mas regras melhores e mais capital podem ajudar". Para o futuro, a revista recomenda REGULAÇÃO E CAPITALIZAÇÃO."

    NOURIEL ROUBINI E A PIADA DO ANO

    Uma das piadas favoritas do "Dr. Apocalipse" NOURIEL ROUBINI, 50 anos, é a seguinte:
    "Encontrei certa vez, num evento internacional, uma senhora russa que me disse que ECONOMISTAS são como terapeutas sexuais: conhecem mil posições, mas nunca as praticaram. Eu respondi a ela: 'Minha senhora, eu faço ECONOMIA APLICADA'."
    Não é a toa que atualmente ele passa 25 dias por mês viajando pelo mundo a convite de empresas, bancos e instituições que pagam pelo menos 75.000 dólares para ouvi-lo falar. 

    REVISTA PIAUÍ - CARTA PUBLICADA

    Para quem ler a revista piauí, edição de maio - nº 32 que está nas bancas, localizará na página 65 um comentário deste blogueiro sobre o que ele leu na edição anterior.
    Trata-se de uma revista que fazia falta no mercado editorial brasileiro, porém sob a direção do competente Mario Sergio Conti, revela ao leitor brasileiro matérias excepcionais.  

    BRASIL - INFRAESTRUTURA

    Para os meus amigos/as de Belém do Pará, lemos na EXAME que está nas bancas a triste notícia que avaliados 79 municípios com mais de 300.000 habitantes, BELÉM ficou com a 74ª posição entre as PIORES cidades brasileiras com relação ao saneamento básico. Para os meus quase dois leitores terem uma idéia, APENAS 6% da cidade possui cobertura da rede de esgoto, enquanto o tratamento de esgoto apresenta o ínfimo índice de 1% de desejos tratados. LAMENTÁVEL.  Será possível que os governantes não percebam este estado de calamidade pública em épocas não eleitorais e façam alguma coisa? Agora entendo a causa raiz da minha recente queda em um quase bueiro em dia de chuva... Nesse dia, eu quase que ia junto com a água...    

    domingo, 10 de maio de 2009

    BANCO CENTRAL - INDEPENDÊNCIA

    Como já postei anteriormente, sou totalmente favorável a um Banco Central INDEPENDENTE, não refém das pressões de quem senta na cadeira nº 1 do Palácio do Planalto. 
    Por isso fico contente quando leio que EDMUND PHELPS, prêmio Nobel de Economia, em entrevista ao jornal Valor Econômico afirma: "Acho que o Banco Central brasileiro é provavelmente um dos que possuem julgamento mais sólido, um dos mais capazes entre os banco centrais."
    E para quem não gostou do tema, estude o assunto e reveja como éramos quando, por exemplo, os grandes bancos estaduais estavam em poder de "certos" governadores...   

    A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

    Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...