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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

ECONOMIA NÃO É CIÊNCIA EXATA!

Sempre ao final do ano gosto de ler as previsões econômicas para o ano seguinte. Vide abaixo uma matéria que li hoje na EXAME e que compartilho com prazer aos meus quase dois m... de leitores.

São Paulo - Os economistas frequentemente recebem críticas por erros em suas previsões. Embora muitos utilizem modelos matemáticos e econométricos para tentar antecipar o futuro, não há como garantir 100% de acerto.

Em 2011, a grande incógnita é a Europa. No mercado, poucos têm uma visão tão pessimista como a de Ricardo Amorim, que vislumbra sérios problemas na Espanha. A maioria embutiu em suas projeções "apenas" um crescimento lento dos países ricos. Outra ponto-chave é a China. Uma pequena desaceleração já foi incorporada às análises, mas não uma pisada forte no freio.

O Brasil, nesse contexto, deve ter um ano positivo. Dentre as projeções coletadas por EXAME.com, a menor é de um crescimento de 4,3% do PIB. Câmbio comportado, inflação pressionada (mas não superior ao teto da meta) e juros em alta são outras previsões predominantes. Já o desempenho da balança comercial dependerá fundamentalmente do preço das commodities (novamente entram aqui incertezas internacionais).

Os economistas renomados ouvidos nessa reportagem têm currículo invejável, farta experiência em cargos públicos e privados e, em muitos casos, uma numerosa e competente equipe de analistas que olham com lupa todos os indicadores. Isso tudo não é garantia de perfeição. A figura da bola de cristal, evidentemente, é uma brincadeira, mas é importante reconhecer que a Economia não é uma ciência exata.

Ilan Goldfajn tem as menores projeções para PIB e balança

São Paulo - Do grupo de renomados economistas ouvidos por EXAME.com, Ilan Goldfajn é quem possui as menores previsões para PIB (4,3%) e superávit da balança comercial (US$ 1 bilhão). O economista-chefe do Itaú Unibanco, que tem no currículo a experiência como diretor de política econômica do Banco Central, aposta que o aperto nos juros começará na próxima reunião do Copom, nos dias 18 e 19 de janeiro.

Elaboração: EXAME.com

Indicadores

2011

PIB

4,3%

IPCA

5,6%

Taxa de câmbio - média (R$/US$)

1,74

Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$)

1,77

Balança comercial (US$)

1 bi

Meta taxa Selic - fim de período (a.a.)

12,25%

1ª alta (se houver)

Janeiro

Mailson da Nóbrega prevê saldo comercial superior ao de 2010

São Paulo - O ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega é o único economista citado nesta reportagem que projeta um saldo para a balança comercial maior no ano que vem (US$ 18 bilhões) do que o registrado em 2010 (entre US$ 16 bilhões e US$ 17 bilhões). O sócio da Tendências Consultoria acredita que a alta dos juros aconteça apenas a partir da reunião de março do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Elaboração: EXAME.com

Indicadores

2011

PIB

4,4%

IPCA

5,5%

Taxa de câmbio - média (R$/US$)

1,75

Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$)

1,79

Balança comercial (US$)

18 bi

Meta taxa Selic - fim de período (a.a.)

12,25%

1ª alta (se houver)

Março

Alexandre Schwartsman prevê a maior alta de juros

São Paulo - Do grupo de especialistas ouvidos por EXAME.com, o economista-chefe do Santander, Alexandre Schwartsman, é quem vislumbra o maior aperto monetário, com a Selic chegando a 13% ao ano. No quesito câmbio, o ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central tem a segunda maior projeção para o dólar: R$ 1,78, na média, e R$ 1,85, na ponta de dezembro.

Elaboração: EXAME.com

Indicadores

2011

PIB

4,5%

IPCA

5,5%

Taxa de câmbio - média (R$/US$)

1,78

Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$)

1,85

Balança comercial (US$)

6,5 bi

Meta taxa Selic - fim de período (a.a.)

13%

1º alta (se houver)

Janeiro

J. R. Mendonça de Barros tem a menor projeção para o dólar

São Paulo - Com um dólar estimado em R$ 1,70 no final do ano que vem, o ex-secretário de política econômica do Ministério da Fazenda José Roberto Mendonça de Barros projeta, ao lado de Octavio de Barros, do Bradesco, a taxa de câmbio mais valorizada em 2011. O sócio da MB Associados prevê alta dos juros na reunião de janeiro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e saldo positivo da balança comercial de apenas US$ 2,7 bilhões (o segundo menor superávit entre os consultados por EXAME.com).

Elaboração: EXAME.com

Indicadores

2011

PIB

5%

IPCA

5,3%

Taxa de câmbio - média (R$/US$)

1,70

Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$)

1,70

Balança comercial (US$)

2,7 bi

Meta taxa Selic - fim de período (a.a.)

12,75%

1ª alta (se houver)

Janeiro

Antonio Corrêa de Lacerda tem o maior dólar e a menor Selic

São Paulo - Do grupo de economistas consultados por EXAME.com, o professor doutor do departamento de Economia da PUC-SP Antonio Corrêa de Lacerda é quem possui as maiores projeções para o dólar: R$ 1,80 (média) e R$ 1,90 (na ponta de dezembro). Lacerda, que integra o Conselho Superior de Economia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), é o único que prevê queda da taxa Selic no ano que vem, passando dos atuais 10,75% para 9,50% ao ano.

Elaboração: EXAME.com

Indicadores

2011

PIB

5%

IPCA

5%

Taxa de câmbio - médio (R$/US$)

1,80

Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$)

1,90

Balança comercial (US$)

12 bi

Meta taxa Selic - fim de período (a.a.)

9,50%

1ª alta (se houver)

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Carlos Thadeu de Freitas possui a maior projeção de inflação

São Paulo - Do grupo de especialistas ouvidos por EXAME.com, o chefe do departamento econômico da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, é quem possui a previsão mais alta para a inflação no ano que vem (5,7%). O ex-diretor do Banco Central prevê o início do aperto monetário apenas em março e projeta saldo da balança comercial parecido com o que será registrado nesse ano: US$ 16 bilhões.

Elaboração: EXAME.com

Indicadores

2011

PIB

4,5%

IPCA

5,7%

Taxa de câmbio - média (R$/US$)

1,70

Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$)

1,75

Balança comercial (US$)

16 bi

Meta taxa Selic - fim de período (a.a.)

12%

1ª alta (se houver)

Março

Octavio de Barros prevê estabilidade na taxa de juros

São Paulo - O economista-chefe do Bradesco, Octavio de Barros, é o único do grupo consultado por EXAME.com que aposta na manutenção da Selic em 2011. Esse cenário, segundo o especialista, tem 60% de chances de acontecer. O cenário alternativo seria de alta dos juros, a partir de março, de 10,75% para 12% ao ano. Ao lado de José Roberto Mendonça de Barros, tem a taxa de câmbio mais valorizada no encerramento de 2011: R$ 1,70

Elaboração: EXAME.com

Indicadores

2011

PIB

4,5%

IPCA

5,3%

Taxa de câmbio - média (R$/US$)

1,70

Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$)

1,70

Balança comercial (US$)

14,1 bi

Meta taxa Selic - fim de período (a.a.)

10,75%

1ª alta (se houver)

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José Julio Senna tem previsões ao redor da média

São Paulo - As projeções para PIB, IPCA, dólar, Selic e balança comercial do sócio-diretor da MCM Consultores José Júlio Senna estão próximas à média das estimativas colhidas por EXAME.com. O aperto monetário, segundo ele, começa em janeiro e o dólar encerra o ano vendido a R$ 1,77. Ex-diretor do Banco Central, José Júlio Senna lançou recentemente o livro "Política Monetária: ideias, experiências e evolução", pela Editora FGV.

Elaboração: EXAME.com

Indicadores

2011

PIB

4,47%

IPCA

5,37%

Taxa de câmbio - média (R$/US$)

1,74

Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$)

1,77

Balança comercial (US$)

9,02 bi

Meta taxa Selic - fim de período (a.a)

12,25%

1ª alta (se houver)

Janeiro

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...