segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Estadão: A demografia e o capitalismo.

Em artigo publicado na revista Foreign Affairs (The Population Bust: Demographic Decline and the End of Capitalism as We Know It), Zachary Karabell analisa as possíveis consequências sociais e econômicas das atuais mudanças demográficas. “A maior parte do mundo está sofrendo fortes e bruscas contrações nas taxas de natalidade ou em sua população absoluta”, escreve.
O fenômeno das mudanças demográficas drásticas ocorre também aqui. É global. Por exemplo, no ano passado, o IBGE anunciou que, diante da diminuição da taxa de fertilidade e do aumento da expectativa de vida, o bônus demográfico do País terminava não mais em 2023, como estava previsto, mas em 2018. O bônus demográfico é a situação em que o número de habitantes em idade ativa, entre 15 e 64 anos, supera o total de pessoas consideradas dependentes – os idosos e as crianças.
Apesar dos enormes efeitos que as mudanças demográficas podem ter, por exemplo, sobre o clima, a geopolítica e o capitalismo, o assunto é muito pouco discutido. “Se o mundo no futuro tiver menos pessoas, será possível ter algum crescimento econômico real? Não apenas estamos despreparados para responder a essa pergunta, não estamos nem começando a nos perguntar”, afirma Zachary Karabell.
O assunto é complexo a começar pela própria dificuldade de traçar projeções seguras. A ONU prevê, por exemplo, que a população global chegará a quase dez bilhões em 2050. Mas estudiosos em demografia acham que os números podem estar superestimados. Quase sempre as expectativas da população feitas no passado não se concretizaram. Para o pesquisador Paul Morland, do Birkbeck College, é irracional atribuir um caráter de certeza às tendências futuras sobre a população.
Mesmo que não se saiba com segurança o que ocorrerá no futuro, os dados atuais já revelam, no entanto, que o paradigma de expansão da população utilizado nos dois últimos séculos não serve mais. “Chama a atenção que o declínio da população esteja se tornando um fenômeno global quase tão rapidamente quanto o boom populacional do século 20. As taxas de fecundidade na China e na Índia, que juntas respondem por quase 40% das pessoas do mundo, estão agora no nível de reposição ou abaixo dele. O mesmo acontece com as taxas de fecundidade em outros países populosos, como Brasil, Malásia, México e Tailândia.”
Zachary Karabell lembra que a deflação demográfica pode ter um efeito positivo sobre o aquecimento global. “Dado que as emissões de carbono são resultado direto de mais pessoas necessitando e exigindo mais material – de comida e água a carros e entretenimento –, se houver menos pessoas, haverá menor demanda.”
Mas se a diminuição da população mundial é positiva para o clima, ela pode ser profundamente desafiadora para o sistema capitalista – e aqui está o cerne da reflexão do artigo de Zachary Karabell. “O capitalismo é, essencialmente, um sistema de maximização – mais produção, mais bens e mais serviços. (...) Se a população global parar de se expandir e começar a diminuir, o capitalismo – um sistema que está implicitamente baseado em um número cada vez maior de pessoas – provavelmente não será capaz de prosperar em sua forma atual. O envelhecimento da população elevará o consumo de certos bens, como os cuidados com a saúde, mas, em geral, o envelhecimento e a diminuição da população acarretarão uma diminuição do consumo”, afirma Zachary Karabell.
Se essa mudança de paradigma é por si só desafiadora, ela traz ainda maiores desafios para países como o Brasil, que não conseguiram, nem mesmo no paradigma demográfico anterior – de população crescente e jovem –, alcançar um patamar mínimo de riqueza e de produtividade. Agora, com uma população mais velha e menos jovens, tudo indica que será ainda mais difícil. Como alerta Zachary Karabell, “se não estamos bem preparados para um mundo com mais pessoas, estamos totalmente despreparados para um mundo com menos gente”. É urgente abrir os olhos para a realidade.

sábado, 31 de agosto de 2019

Atenção: como evitar perder seu dinheiro!

Li a pouco e divulgo visando evitar prejuízos aos meus quase sete  (mil?) leitores diários. Até porque recentemente tivemos conhecimento de várias pessoas que perderam todo o seu capital ao investirem em aplicações por demais "criativas", como exemplo no link https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2019/08/16/investidores-cearenses-perdem-r-10-milhoes-e-acusam-gestora-de-golpe-empresa-nao-tinha-autorizacao-para-operar-valores.ghtml        

Fiquem atentos! 

Os golpes e fraudes cometidos no mercado financeiro apresentam características comuns, que se repetem. Os principais sinais são:

1- Promessas de ganho alto, com baixo risco: investimentos com potencial de retorno mais alto têm também risco mais elevado. Essa é a conhecida relação risco x retorno. Desconfie de ofertas que indiquem o contrário. 

2 - Fórmulas mágicas ou dicas “quentes” para investir: pessoas ou empresas que afirmam ter fórmulas mágicas para investir podem ou estar utilizando estratégias muitas vezes não verdadeiras para vender um curso ou um serviço, ou estar envolvidas em algum esquema ilegal. E cuidado! "dicas” podem ser na verdade o uso de informação privilegiada, o que é considerado crime no mercado de capitais.

3 - Ofertas feitas por pessoas ou instituições não autorizadas: antes de investir, sempre se certifique que o profissional, a instituição e a oferta estão registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

4 - Pressão excessiva: golpistas querem que a decisão de investimento seja rápida, sem planejamento ou reflexão, pois sabem que se o investidor parar para pensar ele pode não cair na fraude. Toda decisão de investimento deve ser tomada de forma consciente e planejada. E lembre-se, em caso de dúvidas ou se desconfiar de alguma oferta, entre em contato com a CVM.

sábado, 25 de maio de 2019

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Versão para canção de Lady Gaga é uma piada, uma vergonha e um acinte.

https://f5.folha.uol.com.br/colunistas/tonygoes/2019/05/paula-fernandes-jogue-juntos-e-shallow-now-no-lixo.shtml


“Juntos” já é o hino extraoficial dos tempos boçais em que vivemos. É uma ode ao obscurantismo. Uma homenagem aos ignorantes que se gabam da própria ignorância, não querem aprender e têm raiva de quem sabe mais do que eles.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Eliana Cardoso e a reforma da previdência em 2019.

https://www.valor.com.br/cultura/6247501/eliana-cardoso-escreve-sobre-envelhecimento-da-populacao-e-reforma-da-previdencia?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=Compartilhar&fbclid=IwAR2UxB4qj04cA_6jvPnFZqXOZf-5xmUM0oLekga9HMTEKQvwSH4TKqu5acc

Roberto Saviano: Os meninos de Nápoles.

https://www.amazon.com.br/gp/product/8535931996/ref=s9_acss_bw_cg_indicaco_1c1_w?pf_rd_m=A3RN7G7QC5MWSZ&pf_rd_s=merchandised-search-4&pf_rd_r=AMZJ3X3NME3VMZTPC20C&pf_rd_t=101&pf_rd_p=8070ab82-1cdf-4445-9a3b-c6463466408d&pf_rd_i=16495864011

Pesquisa revela principal preocupação do brasileiro com a saúde na velhice.

https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2019/05/10/pesquisa-revela-principal-preocupacao-do-brasileiro-com-a-saude-na-velhice.htm

Novas estratégias para a Política Monetária - Márcio Garcia.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Rumos da economia - 2019.

https://www.valor.com.br/especiais/suplemento?tid=5237&date=20190502

Exame de seleção ANPEC/2020.

http://www.anpec.org.br/novosite/uploads/Exame2020_ManualdoCandidato.pdf?fbclid=IwAR19J2tlAMV48a2Eri58Snx7cNsnDSjMGfAdVBgbkciun7G5n7RxQv35e8o

Emi Nakamura, Clark Medalist 2019.

https://www.aeaweb.org/about-aea/honors-awards/bates-clark/emi-nakamura

Mercados Radicais: Reinventando o capitalismo e a democracia para uma sociedade justa.

https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=75056

Muitos culpam o livre mercado pela atual desigualdade econômica, a estagnação e a instabilidade política. A solução seria controlá-lo, certo? Mercados radicais vira essa lógica de cabeça para baixo — e praticamente todo o pensamento convencional sobre o assunto. O livro revela formas novas e ousadas de organizar os mercados para chegar ao bem comum. Mostra como a força emancipatória de mercados genuinamente abertos, livres e competitivos pode despertar o espírito adormecido de reforma liberal do século XIX e levar a maior igualdade, prosperidade e cooperação.

Eric Posner e Glen Weyl argumentam que somente expandindo radicalmente o escopo dos mercados podemos reduzir a desigualdade, restaurar o crescimento econômico real e resolver muitos conflitos políticos. Mas, para isso, devemos substituir nossas instituições mais sagradas por uma concorrência verdadeiramente livre e aberta — este livro mostra como fazer isso. 

sábado, 27 de abril de 2019

Sobre o autoritarismo brasileiro - Lilia Moritz Schwarcz.



Os brasileiros gostam de se crer diversos do que são. Tolerantes, abertos, pacíficos e acolhedores são alguns dos adjetivos que habitam frequentemente a mitologia nacional. Neste livro urgente e necessário, Lilia M. Schwarcz reconstitui a construção dessa narrativa oficial que acabou por obscurecer uma realidade bem menos suave, marcada pela herança perversa da escravidão e pelas lógicas de dominação do sistema colonial. 
Ao investigar esses subterrâneos da história do país ― e suas permanências no presente ― a autora deixa expostas as raízes do autoritarismo no Brasil, e ajuda a entender por que fomos e continuamos a ser uma nação muito mais excludente que inclusiva, com um longo caminho pela frente na elaboração de uma agenda justa e igualitária.


https://www.amazon.com.br/gp/product/8535932194/ref=s9_acsd_al_bw_c_x_1_w?pf_rd_m=A3RN7G7QC5MWSZ&pf_rd_s=merchandised-search-6&pf_rd_r=R1YB7DH67MJYK76HZA9C&pf_rd_t=101&pf_rd_p=8a44ac54-7c89-453a-99f5-984f1cfaf621&pf_rd_i=13367860011

sexta-feira, 19 de abril de 2019

IEDI: O perfil setorial do retrocesso da indústria brasileira.

https://iedi.org.br/cartas/carta_iedi_n_920.html?fbclid=IwAR3G0bFiS7IA0Z0rYISDmuTYDmKMAjxATEzgnqCoBVGBFwaDpz17Xlx5w9E

Fernando Abrucio: A linguagem política da era Bolsonaro.

https://www.valor.com.br/cultura/6216101/fernando-abrucio-linguagem-politica-da-era-bolsonaro

Inflation in Emerging and Developing Economies.

http://www.worldbank.org/en/research/publication/inflation-in-emerging-and-developing-economies

The End of Economics? - Fareed Zakaria

https://foreignpolicy.com/gt-essay/the-end-of-economics-fareed-zakaria/

Alexandre Calais: Quando o liberalismo tromba com o intervencionismo.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,quando-o-liberalismo-tromba-com-o-intervencionismo,70002797047

“Felicidade: capitalismo versus marxismo”- Jordan Peterson x Slavoj Zizek.

https://oglobo.globo.com/cultura/isolado-aos-70-anos-slavoj-zizek-critica-esquerda-diz-nao-acreditar-na-felicidade-1-23606923

A carta testamento de Alan García.

https://elcomercio.pe/politica/alan-garcia-carta-le-dejo-hijos-leida-velatorio-noticia-628085

Participação do Brasil na economia global cai ao menor nível em 38 anos.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/04/participacao-do-brasil-na-economia-global-cai-ao-menor-nivel-em-38-anos.shtml

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Rondon: Uma Biografia - IMPERDÍVEL!

Um dos maiores exploradores da história mundial, Cândido Rondon teve uma vida extraordinária. Nesta minuciosa biografia, o jornalista Larry Rohter revela para o leitor a amplitude de seu legado para o país e os povos indígenas.

No início da tarde de 26 de abril de 1914, um grupo de dezenove homens chegou à confluência de dois rios no coração da selva amazônica. Durante meses eles enfrentaram uma sucessão de dificuldades e privações para realizar um feito notável: navegar e mapear um rio ainda desconhecido, chamado rio da Dúvida, porque seu curso e comprimento eram um mistério. Os líderes dessa expedição eram Theodore Roosevelt, ex-presidente dos Estados Unidos, e o brasileiro Cândido Mariano da Silva Rondon, que há mais de vinte anos explorava a região. 

Depois que a jornada com Roosevelt chegou ao fim, Rondon continuaria por muitos anos seu importante trabalho, que incluiu o levantamento de rios, montanhas e vales até então ignorados, a instalação de quilômetros de linhas telegráficas, a construção de estradas, pontes e a fundação de povoamentos. Foi também Rondon quem primeiro estabeleceu contatos pacíficos com dezenas de etnias indígenas. Em 1910, fundou o Serviço de Proteção aos Índios, em um esforço de inclusão dos índios ao Estado nacional brasileiro. 

Hoje Rondon empresta seu nome a ruas, museus, cidades e até a um estado, Rondônia. O lema que norteou suas expedições e contatos com os povos indígenas ― “Morrer se preciso for, matar nunca” ―, porém, se perdeu no tempo, e muitos de seus incríveis feitos como explorador permanecem ignorados. 

A grandiosidade de seus feitos inspirou o jornalista Larry Rohter a mergulhar por mais de cinco anos em sua trajetória, oferecendo agora ao leitor brasileiro um livro que redimensiona o lugar de Rondon na história do Brasil.


https://www.amazon.com.br/Rondon-Uma-biografia-Larry-Rohter/dp/8547000798/ref=pd_sbs_14_5/147-9249830-3679552?_encoding=UTF8&pd_rd_i=8547000798&pd_rd_r=0b16bd15-6153-11e9-a945-818b360be682&pd_rd_w=D2k6u&pd_rd_wg=7LWXA&pf_rd_p=80c6065d-57d3-41bf-b15e-ee01dd80424f&pf_rd_r=X4CWQW4S5Z0EJX5HEVT1&psc=1&refRID=X4CWQW4S5Z0EJX5HEVT1

O valor das ideias: Debate em tempos turbulentos - Marcos Lisboa e Samuel Pessôa.

Neste elogio ao debate civilizado em tempos de comunicação truculenta, Marcos Lisboa e Samuel Pessôa discutem as principais questões de nossa agenda política e econômica com outros intelectuais brasileiros. Os economistas Marcos Lisboa, presidente do Insper e ex-secretário de política econômica do governo Lula, e Samuel Pessôa, professor da FGV, estabeleceram um prolífico diálogo com outros intelectuais na imprensa brasileira, tratando de temas incontornáveis de nossa agenda política e econômica. Este livro reconstitui quatro dessas conversas e oferece ao leitor uma discussão plural e de alto nível sobre os rumos da esquerda, o balanço dos mandatos PT e PSDB, a crise da democracia e as controvérsias das escolas econômicas que regeram os últimos governos. Muito mais do que esmiuçar as diferenças entre direita versus esquerda ou desenvolvimentismo versus liberalismo econômico, esta coletânea é um exemplo singular de debate respeitoso em tempos de polarização. Com textos de Ruy Fausto, Fernando Haddad, Marcelo Coelho, Celso Rocha de Barros, Helio Gurovitz, Luiz Fernando de Paula, Elias M. Khalil Jabbour, José Luis Oreiro, Paulo Gala, Pedro Paulo Zahluth Bastos e Luiz Gonzaga Belluzzo. “Este livro é um sonho de consumo intelectual. O que mais falta no universo acadêmico brasileiro é debate sério. Ou seja, entre pessoas qualificadas, com argumentos bons, divergindo, mas se respeitando. Pois é o que temos aqui.” ― Renato Janine Ribeiro

https://www.amazon.com.br/valor-das-ideias-Debate-turbulentos/dp/8535932151/ref=sr_1_4?fst=as%3Aoff&qid=1555534337&refinements=p_n_publication_date%3A5560471011&rnid=7841278011&s=books&sr=1-4

Nudge: Como tomar melhores decisões sobre saúde, dinheiro e felicidade.

Edição revista e ampliada de um dos maiores clássicos sobre tomada de decisão, escrito por Richard H. Thaler, ganhador do prêmio Nobel de economia, e Cass R. Sunstein.

Todos os dias fazemos escolhas ― sobre o que comprar ou comer, sobre investimentos financeiros ou a educação e saúde de nossos filhos. Infelizmente, muitas vezes fazemos as escolhas erradas. Em Nudge, Richard H. Thaler e Cass R. Sunstein explicam como podemos escolher melhor. 

Com base em décadas de pesquisas em ciência comportamental e usando diversos exemplos reveladores, os autores mostram que nenhuma opção nos é apresentada de forma neutra, e que estamos todos suscetíveis a tomar decisões ruins. Ao compreender como as pessoas pensam é possível, no entanto, estabelecer uma “arquitetura da escolha” que facilita o reconhecimento das melhores opções para nós mesmos, nossa família e nossa sociedade, sem restringir nossa liberdade.

Best-seller do New York Times

“Um dos poucos livros que muda de forma fundamental a maneira como pensamos sobre o mundo.” Steven D. Levitt, coautor de Freakonomics

https://www.amazon.com.br/Nudge-melhores-decis%C3%B5es-dinheiro-felicidade/dp/8547000801/ref=sr_1_2?fst=as%3Aoff&qid=1555534337&refinements=p_n_publication_date%3A5560471011&rnid=7841278011&s=books&sr=1-2

Estadão: Um trimestre perdido.

O Estado de S.Paulo - 16/04

Já se perdeu um quarto do ano, com crescimento zero ou até negativo no primeiro trimestre, e as perspectivas para o resto de 2019 continuam piorando. Vai muito mal, na economia, o primeiro ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro, apesar das declarações de confiança de empresários e investidores depois de sua eleição. É sinal de otimismo, hoje, projetar 2% de expansão econômica neste ano, um resultado abaixo de medíocre. Não se trata de um surto de mau humor nos mercados, embora haja motivos para isso, nem de torcida contra o governo. Os meses finais de 2018 foram muito ruins e qualquer esperança de melhora a partir da posse presidencial foi frustrada. As avaliações negativas acabam de ser reforçadas com a divulgação, ontem, do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), conhecido como prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Depois de ter caído 0,31% em janeiro, o indicador baixou mais 0,73% no mês seguinte.

Com mais essa queda, a atividade medida pelo BC chegou ao patamar mais baixo depois de maio do ano passado. Bateu num ponto inferior ao de junho de 2018, quando o País sofria os efeitos mais fortes da paralisação do transporte rodoviário de carga. Para impedir a passagem de carregamentos, caminhoneiros bloquearam estradas, numa ação aplaudida pelo candidato Jair Bolsonaro. Já na
Presidência, Bolsonaro ordenou, alegando o interesse dos caminhoneiros, a suspensão de um aumento de preço do diesel, intervindo numa ação administrativa da Petrobrás.

Com o novo tombo, o índice do trimestre móvel encerrado em fevereiro foi 0,21% inferior ao do trimestre anterior (de setembro a novembro de 2018). O indicador superou por 1,20%, no entanto, o nível de igual período de um ano antes, na série sem ajuste sazonal. Mas as diferenças positivas acumuladas em períodos anuais tendem a esgotar-se, nos próximos meses, se a atividade continuar emperrada.

Depois do último IBC-Br, as hipóteses de crescimento zero e até de queda do PIB no primeiro trimestre ganharam força entre os analistas do setor privado. Mesmo se alguma recuperação tiver ocorrido em março, o balanço dos primeiros três meses do governo Bolsonaro será certamente ruim. Não houve, até agora, sinais de atividade significativamente mais intensa depois de um primeiro bimestre de estagnação.

O cenário de marasmo se estende por um longo período, para trás, e deverá, segundo as estimativas correntes, continuar por um bom período. Em 12 meses a atividade cresceu apenas 1,21%, segundo os dados do BC na série sem ajuste.

Esse quadro é muito parecido com os últimos números consolidados das contas nacionais. O PIB cresceu 1,1% em 2017 e de novo 1,1% em 2018, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As projeções para 2019 vêm caindo há semanas, de acordo com a pesquisa Focus.

Nessa pesquisa, atualizada semanalmente, o BC consulta cerca de cem instituições financeiras e consultorias. No relatório divulgado nesta segundafeira, a mediana das projeções aponta um crescimento de 1,95% para o PIB em 2019. Quatro semanas antes a estimativa ainda era de uma expansão de 2,01% neste ano.

A piora das expectativas é mostrada também pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em seu Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira. Esse indicador, formado por oito séries de componentes, caiu 1,35% em março. Houve quedas em seis das oito séries. As mais amplas ocorreram nos índices de expectativas do consumidor e do setor de serviços, com variações negativas de 9,7% e 4,2%.

O desemprego ainda em torno de 12% e o baixo dinamismo da indústria justificam a piora das expectativas em relação ao desempenho da economia. A desocupação limita a expansão do consumo, enquanto a estagnação industrial contamina a maior parte das atividades. Na pesquisa Focus, o crescimento previsto para a produção da indústria caiu de 2,57% para 2,30% em quatro semanas. Não se melhoram as expectativas do mercado com voluntarismo e tuítes, mas com ações firmes na direção correta.

Qué líderes políticos se suicidaron a lo largo de la historia y cuál fue el motivo.

https://elcomercio.pe/mundo/actualidad/murio-alan-garcia-expresidente-peru-lideres-politicos-suicidio-historia-motivo-demostenes-neron-cleopatra-salvador-allende-hitler-suicidaron-historias-fotos-video-noticia-ecpm-627507

Los ex presidentes presos o investigados por corrupción en América Latina.

https://elcomercio.pe/mundo/latinoamerica/murio-alan-garcia-ex-presidentes-presos-investigados-corrupcion-america-latina-noticia-ecpm-627517

quarta-feira, 10 de abril de 2019

terça-feira, 9 de abril de 2019

Raghuram Rajan: The Third Pillar - How Markets and the State Leave the Community Behind.

https://www.penguinrandomhouse.com/books/566369/the-third-pillar-by-raghuram-rajan/9780525558316/

https://www.amazon.com/Third-Pillar-Markets-Community-Behind/dp/0525558314

Exportações crescem 21% na primeira semana de abril/2019.

Com cinco dias úteis, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 2,326 bilhões na primeira semana de abril de 2019, resultado de exportações de US$ 5,557 bilhões e importações de US$ 3,231 bilhões. No ano, as vendas externas brasileiras somam US$ 58,211 bilhões e as compras do exterior, US$ 45,370 bilhões, com saldo positivo de US$ 12,841 bilhões. 

FMI reduz projeção para crescimento do Brasil em 2019 para 2,1%.

09/04/2019: Dia Nacional do Aço.

"Um punhado de paciência vale mais que um barril de talento."

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Workshop Economia Comportamental: 26 e 27/04/2019.

Prezados,

Nos próximos dias 26 e 27 de abril em São Paulo vamos reunir um pessoal da pesada para discutir EC de forma embasada, com cases e dados atuais de aplicações ao redor do mundo com ferramentas para aplicar na prática.

O objetivo desse workshop mais do que tudo é reunir interessados e atores querendo discutir o tema no Brasil com viés aplicado, empírico e experimental.

O WKP (mais informações ao final) será em parceria com o CIC (Centro de Inovação e Criatividade) da ESPM com a InBehavior Lab. Será comigo e o Gabriel Inchausti que virá do Uruguai para essa edição. Quem conhece sabe que ele é uma referencia hj no Brasil e no MBA (professor de Nudge e Arquitetura de Escolhas e Pesquisa e Ánalise em Ciências Comportamentais) como executivo há anos aplicando o tema de forma embasada e realista em diferentes setores, curso recente em Harvard no tema e mestrado executivo em Behavioral Science na LSE.


Voucher de 10% de desconto para nossa rede, dá pra fazer direto por lá usando o código: 9B603HFBKX 

Para coorporativo, organizações e notas de débito, entrem em contato no contato@inbehaviorlab.com e vemos os próximos passos.

Demoramos para divulgar por questões operacionais, mas espero que ainda consigam fazer e enviar equipes.

Acompanhem mais sobre o wkp e o tema em www.facebook.com/economiacomportamental.org

Abraços,

Flávia Ávila

Game of Thrones revela su arma secreta en la recta final hacia su despedida.

https://www.lanacion.com.ar/espectaculos/series-de-tv/game-of-thrones-revela-su-arma-secreta-nid2229785

Roda Viva entrevista o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto em 08/04/2019.

Roda Viva entrevista o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto

https://tvcultura.com.br/acontece/840_roda-viva-entrevista-o-ex-ministro-da-fazenda-delfim-netto.html

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Leia a Piauí - edição 151.

https://piaui.folha.uol.com.br/na-piaui_151/

piauí_151 começa a chegar às bancas nesta quarta-feira, dia 3 de abril. A capa da edição foi feita pela artista russa Nadia Khuzina.

Em O chanceler do Regresso, Consuelo Dieguez conta os planos de Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores do governo de Jair Bolsonaro, para salvar o Brasil e o Ocidente.

O caos como método traz a análise de Marcos Nobre sobre a técnica bolsonarista de manter o colapso institucional para garantir a fidelidade de seus eleitores.

Tempos heroicos recupera as memórias do escritor e ensaísta alemão Hans Magnus Enzensberger em Cuba, nos anos seguintes à Revolução. Escrito como uma entrevista fictícia, o texto é parte do livro Tumulto, a ser lançado no Brasil.

Em Os manifestantes estão em pânico, Jeremy Harding mostra quem são e o que querem os “coletes amarelos”, ativistas que interrompem o tráfego em estradas e ruas francesas.

Pelas Esquinas, encontros com personagens como Francenildo Costa, ex-caseiro de Antonio Palocci, e com os vendedores que enlouquecem galinhas e fregueses oferecendo quarenta ovos por 10 reais.

A edição traz ainda a reportagem Humoristicamente correto, de Tiago Coelho, sobre como Marcius Melhem desafia a tradicional comédia brasileira. E poemas de Eucanaã Ferraz em Retratos com Erro.

Em tempos de “golden shower”, a seção de humor The BolsozApp Herald revela as conversas do presidente Jair Bolsonaro na rede social mais patriótica do Brasil.

"Está na hora de ser liberal", diz Samuel Pessôa, no Valor Econômico.

https://www.valor.com.br/cultura/6198393/esta-na-hora-de-ser-liberal-diz-samuel-pessoa-do-ibre

Banco Mundial alerta para aumento da pobreza no Brasil.

https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/04/05/banco-mundial-alerta-para-aumento-da-pobreza-no-brasil.ghtml

Gênese e estrutura de O capital de Karl Marx.

Chega à língua portuguesa a mais importante obra sobre o pensamento econômico de Karl Marx. Ela nasceu de forma quase fortuita. Em 1948, exilado nos Estados Unidos, Roman Rosdolsky encontrou em uma biblioteca um raríssimo exemplar dos Grundrisse, de Marx. O texto havia sido editado pela primeira vez em 1939, em Moscou, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, e apenas três ou quatro exemplares dele haviam chegado ao Ocidente. Nunca fora estudado profundamente.

Rosdolsky logo percebeu que estava diante de uma obra que poderia revolucionar a compreensão do pensamento de Marx: "Sem a mais ampla assimilação das noções contidas nos Grundrisse", ele diz, "já não é possível nenhum progresso no terreno da economia marxista." Ao mesmo tempo, também percebeu que o texto recém-descoberto não atingiria círculos amplos de leitores, por sua complexidade e tamanho: bem mais de mil páginas.

Iniciou então uma extraordinária aventura intelectual: a de penetrar no "laboratório econômico" de Marx para acompanhar passo a passo o processo -- que durou pelo menos três décadas -- de elaboração de sua crítica da economia política. O próprio Rosdolsky levou vinte anos para refazer o percurso de Marx, seguindo o desenvolvimento de sua teoria econômica desde os primórdios até sua estrutura definitiva. Fecundo trabalho, que trouxe à luz aspectos novos e essenciais do pensamento do mestre.

Escrevendo na segunda metade do século XX e tendo como ponto de partida um texto fundamental, mas praticamente inédito, Rosdolsky demonstra que muitas das dificuldades de interpretação do complexo edifício teórico de Marx têm origem no desconhecimento de seu método, minuciosamente trabalhado na obra até então ignorada.

Ao reconstituir esse método e acompanhar sua aplicação desde os Grundrisse até O Capital, Rosdolsky lança nova luz sobre os principais problemas estudados por Marx e resolve muitas das polêmicas que ainda hoje se travam em torno deles. Passa em revista as interpretações e as críticas contidas nos textos de Tugan-Baranovsky, Hilferding, Lenin, Böhm-Bawerk, Rosa Luxemburgo, Joan Robinson, Paul Sweezy e Oskar Lange, entre outros, e esclarece temas tão controversos como a transformação de valores em preços, os esquemas da reprodução ampliada, a teoria do dinheiro, a redução do trabalho qualificado em trabalho simples, a posição social do proletariado, as crises periódicas, os impactos do desenvolvimento tecnológico e os limites do capitalismo. De sua análise, Marx ressurge como um gigante intelectual, que tantas vezes foi declarado morto e tantas ressuscitou, mais vivo que nunca.

César Benjamin

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Roman Rosdolsky nasceu em Lvov em 1898. Ingressou em um movimento juvenil socialista durante a Primeira Guerra Mundial. Estudou em Praga e em Viena. Durante a década de 1920 colaborou com o Instituto Marx-Engels de Moscou, dirigido por David Riazanov. Severo crítico do stalinismo, retornou à universidade de sua cidade natal na década de 1930. Durante a Segunda Guerra Mundial foi preso pela Gestapo e deportado para os campos de concentração de Auschwitz, Ravensbruck e Oranenburg. Libertado no fim do conflito, emigrou em 1947 para os Estados Unidos, onde não pôde continuar sua atividade acadêmica por causa da perseguição macartista. Dedicou os últimos vinte anos de vida a um estudo profundo da obra teórica de Marx. Morreu em Detroit em 1967.

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Os 100 anos de "As Conseqüências Econômicas da Paz" do genial Keynes.

http://funag.gov.br/loja/download/42-As_Consequencias_Economicas_da_Paz.pdf

Estreias da Netflix em abril/2019.

https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/140102-agenda-netflix-17-series-filmes-estreiam-semana-streaming.htm

Teorias econômicas passam por ajustes para se adaptar aos novos tempos.

https://www.valor.com.br/cultura/6198395/teorias-economicas-passam-por-ajustes-para-se-adaptar-aos-novos-tempos

quarta-feira, 3 de abril de 2019

A ambiguidade de André Lara Resende: Samuel Pessoa - FSP 31/03

André Lara Resende tem provocado ruidoso debate ao afirmar que equilíbrio fiscal não tem importância e que o BC pode colocar o juro onde deseja.

Fui ler o texto original, “Consenso e contrassenso: déficit, dívida e Previdência”, e não foi o que lá encontrei.

Entendo que André está correto quando afirma que um Estado que emite dívida em sua própria moeda não enfrenta restrição financeira, mas somente a restrição de recursos da sociedade. Keynes nos ensinou esse fato há 80 anos.

No modelo tradicional, a taxa de juros é o regulador da demanda agregada. O BC a fixa para manter inflação na meta. A política fiscal é determinada para garantir a solvência da dívida pública.

André propõe inverter. Manter a taxa de juros baixa —de preferência abaixo da taxa de crescimento da economia— e empregar a política fiscal para regular a demanda agregada.

No modelo tradicional, um parâmetro importante é a taxa real neutra de juros, aquela que mantém o mercado de trabalho a pleno emprego, e a inflação, estável e na meta.

Ao direcionar a política fiscal para o controle da demanda agregada e fixar os juros baixos para não gerar uma dinâmica explosiva na dívida pública, André está nos dizendo que a taxa neutra não é independente da política fiscal, como estabelece há décadas a teoria convencional.

Há anos tenho escrito que um dos motivos que explicam o fato de a taxa neutra de juros ser muito elevada no Brasil é o gasto primário da União crescer sistematicamente além da expansão da economia.

Entre 2008 e 2014, essa pressão sobre a taxa neutra de juros foi agravada pelo BNDES.

Até alguns anos atrás, as melhores estimativas de taxa neutra de juros no Brasil situavam-na em 6% ao ano.

A contenção do crescimento do gasto real da União desde 2015 e a redução das operações com BNDES já reduziram a taxa neutra. Hoje ela situa-se em torno de 3%.

André está certo e faz parte do saber convencional que diferentes regimes fiscais produzirão diferentes taxas neutras de juros.

Por hipótese, como funcionaria a política econômica se André fosse simultaneamente ministro da Fazenda e presidente do BC, no melhor período que tivemos, os anos Lula, quando crescemos 4% em termos reais? Ele fixaria a taxa de juros real abaixo de 4% e faria a política fiscal compatível com essa política monetária e inflação na meta.

Como aqueles foram anos de pressão inflacionária permanente, mesmo com juros reais praticados superiores a 6%, a política fiscal teria de ter sido mais apertada do que foi. Teria sido necessário aprovarmos uma reforma da Previdência e promovermos o ajuste fiscal estrutural desejado 
por muitos em 2005.

O texto de André tem um problema retórico. Para tornar sua proposta mais palatável, não enfatiza as implicações fiscais de sua sugestão de alteração do regime de política econômica.

Ele tem ainda um problema histórico. O regime de André era o desejado, por exemplo, por Keynes, que defendeu contração fiscal para enfrentar o excesso de demanda no Reino Unido em 1937. 

A experiência do pós-guerra nos ensinou que a política fiscal é muito lenta, pois depende essencialmente do tempo da política, enquanto a política monetária tem a agilidade necessária para manter a inflação controlada.

Com relação à proposta mais polêmica de André, manter os juros reais bem baixos, é sempre possível. Basta convencer o Congresso a produzir a política fiscal compatível com esse juro real baixo e inflação estável.

André fez muito barulho por nada.

quarta-feira, 27 de março de 2019

31/03/1964 - 31/03/2019 - 55 anos.

As Forças Armadas participam da história da nossa gente, sempre alinhadas com as suas legítimas aspirações. O 31 de Março de 1964 foi um episódio simbólico dessa identificação, dando ensejo ao cumprimento da Constituição Federal de 1946, quando o Congresso Nacional, em 2 de abril, declarou a vacância do cargo de Presidente da República e realizou, no dia 11, a eleição indireta do Presidente Castello Branco, que tomou posse no dia 15.
Enxergar o Brasil daquela época em perspectiva histórica nos oferece a oportunidade de constatar a verdade e, principalmente, de exercitar o maior ativo humano - a capacidade de aprender.
Desde o início da formação da nacionalidade, ainda no período colonial, passando pelos processos de independência, de afirmação da soberania e de consolidação territorial, até a adoção do modelo republicano, o País vivenciou, com maior ou menor nível de conflitos, evolução civilizatória que o trouxe até o alvorecer do Século XX.
O início do século passado representou para a sociedade brasileira o despertar para os fenômenos da industrialização, da urbanização e da modernização, que haviam produzido desequilíbrios de poder, notadamente no continente europeu.
Como resultado do impacto político, econômico e social, a humanidade se viu envolvida na Primeira Guerra Mundial e assistiu ao avanço de ideologias totalitárias, em ambos os extremos do espectro ideológico. Como faces de uma mesma moeda, tanto o comunismo quanto o nazifascismo passaram a constituir as principais ameaças à liberdade e à democracia.
Contra esses radicalismos, o povo brasileiro teve que defender a democracia com seus cidadãos fardados. Em 1935, foram desarticulados os amotinados da Intentona Comunista. Na Segunda Guerra Mundial, foram derrotadas as forças do Eixo, com a participação da Marinha do Brasil, no patrulhamento do Atlântico Sul e Caribe; do Exército Brasileiro, com a Força Expedicionária Brasileira, nos campos de batalha da Itália; e da Força Aérea Brasileira, nos céus europeus.
A geração que empreendeu essa defesa dos ideais de liberdade, com o sacrifício de muitos brasileiros, voltaria a ser testada no pós-guerra. A polarização provocada pela Guerra Fria, entre as democracias e o bloco comunista, afetou todas as regiões do globo, provocando conflitos de natureza revolucionária no continente americano, a partir da década de 1950.
O 31 de março de 1964 estava inserido no ambiente da Guerra Fria, que se refletia pelo mundo e penetrava no País. As famílias no Brasil estavam alarmadas e colocaram-se em marcha. Diante de um cenário de graves convulsões, foi interrompida a escalada em direção ao totalitarismo. As Forças Armadas, atendendo ao clamor da ampla maioria da população e da imprensa brasileira, assumiram o papel de estabilização daquele processo.
Em 1979, um pacto de pacificação foi configurado na Lei da Anistia e viabilizou a transição para uma democracia que se estabeleceu definitiva e enriquecida com os aprendizados daqueles tempos difíceis. As lições aprendidas com a História foram transformadas em ensinamentos para as novas gerações. Como todo processo histórico, o período que se seguiu experimentou avanços.
As Forças Armadas, como instituições brasileiras, acompanharam essas mudanças. Em estrita observância ao regramento democrático, vêm mantendo o foco na sua missão constitucional e subordinadas ao poder constitucional, com o propósito de manter a paz e a estabilidade, para que as pessoas possam construir suas vidas.
Cinquenta e cinco anos passados, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica reconhecem o papel desempenhado por aqueles que, ao se depararem com os desafios próprios da época, agiram conforme os anseios da Nação Brasileira. Mais que isso, reafirmam o compromisso com a liberdade e a democracia, pelas quais têm lutado ao longo da História.


FERNANDO AZEVEDO E SILVA

terça-feira, 19 de março de 2019

Joint Statement from President Donald J. Trump and President Jair Bolsonaro.

Today, President Donald J. Trump and President Jair Messias Bolsonaro of Brazil committed to building a new partnership between their two countries focused on increasing prosperity, enhancing security, and promoting democracy, freedom, and national sovereignty.
President Trump and President Bolsonaro reiterated that the United States and Brazil stand with the Interim President of Venezuela Juan Guaido, along with the democratically elected National Assembly, and the Venezuelan people, as they work to peacefully restore constitutional order to Venezuela.
The two Presidents agreed to deepen their partnership through the United States-Brazil Security Forum to combat terrorism, narcotics and arms trafficking, cybercrimes, and money laundering, and they welcomed two new arrangements to enhance border security.  President Bolsonaro announced Brazil’s intent to exempt United States citizens from tourist visa requirements, and the Presidents agreed to take the steps necessary to enable Brazil to participate in the Department of Homeland Security’s Trusted Traveler Global Entry Program.
President Trump announced the United States’ intent to designate Brazil as a Major Non-NATO Ally.  The Presidents further welcomed the signing of a Technology Safeguards Agreement, which will enable United States companies to conduct commercial space launches from Brazil, as well as an agreement between the National Aeronautics and Space Administration and the Brazilian Space Agency to launch a jointly developed satellite in the near future.
The two leaders agreed to build a Prosperity Partnership to increase jobs and reduce barriers to trade and investment.  To this end, they decided to enhance the work of the United States-Brazil Commission on Economic and Trade Relations, created under the Agreement on Trade and Economic Cooperation, to explore new initiatives to facilitate trade investment and good regulatory practices.
The two leaders also made a number of trade-related commitments.  President Bolsonaro announced that Brazil will implement a tariff rate quota, allowing for the annual importation of 750 thousand tons of American wheat at zero rate.  In addition, the United States and Brazil agreed to science-based conditions to allow for the importation of United States pork.  In order to allow for the resumption of Brazil’s beef exports, the United States agreed to expeditiously schedule a technical visit by the United States Department of Agriculture’s Food Safety and Inspection Service to audit Brazil’s raw beef inspection system, as soon as it is satisfied with Brazil’s food safety documentation.  The Presidents instructed their teams to negotiate a Mutual Recognition Agreement concerning their Trusted Trader programs, which will reduce costs for American and Brazilian companies.
The two leaders announced a new phase of the United States-Brazil CEO Forum, and welcomed the creation of a $100 million Biodiversity Impact Investment Fund that will catalyze sustainable investment in the Amazon region.  As leaders of two of the fastest-growing energy suppliers in the world, the Presidents agreed to establish a United States-Brazil Energy Forum to facilitate energy-related trade and investment.
President Trump welcomed Brazil’s ongoing efforts regarding economic reforms, best practices, and a regulatory framework in line with the standards of the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD).  President Trump noted his support for Brazil initiating the accession procedure to become a full member of the OECD.  Commensurate with its status as a global leader, President Bolsonaro agreed that Brazil will begin to forgo special and differential treatment in World Trade Organization negotiations, in line with the United States proposal.  President Bolsonaro thanked President Trump and the American people for their hospitality.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Washington: U.S. Department of The Treasury.


Time Out Index 2019 – Las 48 mejores ciudades del mundo,

Time Out Index 2019 – Las 48 mejores ciudades del mundo

1. Nueva York
2. Melbourne, Australia
3. Chicago, Illinois
4. Londres, Reino Unido
5. Los Ángeles, California
6. Montreal, Canadá
7. Berlín, Alemania
8. Glasgow, Escocia
9. París, Francia
10. Tokio, Japón
11. Madrid, España
12. Ciudad del Cabo, Sudáfrica
13. Las Vegas, Nevada
14. Ciudad de México, México
15. Manchester, Reino Unido
16. Filadelfia, Pennsylvania
17. Barcelona, ​​España
18. Buenos Aires, Argentina
19. Lisboa, Portugal
20. Washington DC

21. Tel Aviv, Israel
22. Mumbai, India
23. Toronto, Canadá
24. Birmingham, Reino Unido
25. Dublin, Irlanda
26. São Paulo, Brasil
27. Miami, Florida
28. Porto, Portugal
29. Singapur
30. Edimburgo, Escocia
31. San Francisco
32. Dubai, Emiratos Árabes Unidos
33. Munich, Alemania
34. Viena, Austria
35. Shanghai, China
36. Moscú, Rusia
37. Delhi, India
38. Seattle, Washington
39. Sydney, Australia
40. Abu Dhabi, Emiratos Arabes Unidos
41. Hong Kong
42. Boston, Massachusetts
43. Rio de Janeiro, Brasil
44. Marsella, Francia
45. Bangkok, Tailandia
46. ​​Kuala Lumpur, Malasia
47. Beijing, China
48. Estambul, Turquía

quarta-feira, 13 de março de 2019

André Lara Resende escreve sobre a crise da macroeconomia.

https://www.valor.com.br/cultura/6149939/andre-lara-resende-escreve-sobre-crise-da-macroeconomia

Top World Airports by Passenger Traffic, 2017.

1 - Beijing Capital PEK 95,786,442
2 - Dubai Intl DXB 88,242,099 
3 - Tokyo Haneda HND 85,408,975
4 - London Heathrow LHR 78,014,598
5 - Hong Kong HKG 72,664,075
6 - Shanghai Pudong PVG 70,001,237
7 - Paris Charles de Gaulle CDG 69,471,442
8 - Amsterdam AMS 68,515,425
9 - Guangzhou CAN 65,887,473
10 - Franfurt - FRA 64,500,386

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...