sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
A "primavera" de Delfim Netto.
ANTONIO
DELFIM NETTO, como sempre, recentemente na FOLHA DE S. PAULO, compartilha a sua visão do mundo econômico e político brasileiro, com a experiência de quem realmente conhece todos os lados da moeda e sinaliza o que pode realmente vir por aí. Pelo menos nos próximos dois anos, a situação não estará fácil.
Uma ótima leitura para os meus quase dois (milhões de) fiéis leitores.
Quem foi premiado com uma longa
experiência pública com o setor privado (financeiro e real) sabe 1º) que, para
o empresário, o nível de volatilidade do seu humor é proporcional à perspectiva
de flutuação da sua conta bancária, o que o torna um curto-prazista e 2º) que a
inquietação que ataca os trabalhadores é a perspectiva de aumento do nível de
desemprego.
As dificuldades de manter a
coesão de suas famílias e sua integração na empresa, a ausência de reservas de
poupança, o nível de seu endividamento e a precariedade do auxílio ao
desemprego explicam a angústia por resultados imediatos, o que os torna,
também, curto-prazistas.
Esses fatos explicam por que o
"ajuste", mesmo quando sabidamente indispensável para que num prazo
mais longo se recupere o aumento da taxa de crescimento do PIB e a continuidade
da inclusão social, é frequentemente retardado e sempre sujeito às vicissitudes
do período eleitoral.
É porque o seu sucesso depende
essencialmente da arte política de convencer a sociedade que o
"ajuste" será o mais inteligente possível (minimiza os seus custos
econômicos e sociais) e o mais equânime (distribui os custos proporcionalmente
a quem pode e deve pagá-los) para maximizar a sua moralidade.
Como é absolutamente evidente, as
condições necessárias para que o "ajuste" seja bem-sucedido são a
credibilidade e "convicção" do poder incumbente, a qualidade do
programa e a reconhecida competência dos encarregados de sua execução. Não há
condição suficiente para garantir o seu sucesso, a não ser, talvez, a sorte...
Por maiores e mais
preconceituosas que sejam as desconfianças de parte da sociedade em relação à
presidente Dilma, é preciso reconhecer a sua coragem. Diante das dificuldades
de 2011-2014, ela escolheu uma nova política econômica e chamou os ministros
Joaquim Levy, Nelson Barbosa, Armando Monteiro e Kátia Abreu para executá-la.
Trata-se de um programa razoável
dentro das limitações políticas vigentes, que, sem diminuir a ênfase na
igualdade de oportunidades, apresenta um caminho realista para nos aproximar da
administração "normal" dos países mais bem-sucedidos.
Mas ele não será percorrido em
menos de dois anos.
Se a sociedade não for convencida
politicamente dos benefícios da troca de algum sacrifício no curto prazo pelas
condições de crescimento mais robusto e equilibrado no futuro e não tiver a
paciência de esperar os seus frutos, o curto-prazismo acabará prevalecendo. E,
quando a primavera chegar, em setembro, se eu conheço os empresários e os
trabalhadores, nós os veremos pedindo a troca do programa e dos ministros...
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Uma aula de economia com Ilan Goldfajn.
Li recentemente no site do Banco ITAÚ uma excelente
entrevista com o Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco. A matéria é
extremamente rica e importante para a leitura e avaliação dos colegas, bem como
para entendermos o que acontece e pode acontecer com a economia brasileira.
Boa leitura aos meus dois (milhões de) ainda fiéis
leitores.
O risco cada vez mais iminente da adoção de
racionamento de energia e a crise na Petrobras podem levar o Brasil a registrar
retração de 1% do PIB em 2015, prevê Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú
Unibanco. Para Goldfajn, que foi diretor de Política Econômica do BC
(2000-2003) e economista do FMI (1996-1999), o país vive uma "turbulência
perfeita" com uma série de notícias negativas que mantém os índices de
confiança baixos e dificultam a retomada dos investimentos. A seguir, os
principais trechos da entrevista.
Valor: Qual a perspectiva para o crescimento do PIB neste
ano?
Ilan Goldfajn: Basicamente o que estamos observando é uma conjunção de fatores que
devem levar a um crescimento negativo (recessão) neste ano. Dos fatores
importantes para essa desaceleração, o primeiro é que os índices de confiança
estão muito baixos, não estamos vendo uma retomada do investimento. Tínhamos a
esperança que, na medida em que se tem o começo do segundo mandato, o
investimento pudesse retomar, mas isso não aconteceu. Isso tem a ver também com
a questão da Petrobras, com os problemas políticos que dificultam ter uma visão
mais clara sobre o que vem pela frente. Além disso, há impactos diretos de
algumas variáveis, por exemplo, no setor de petróleo devemos ter menos
investimentos. Os setores de construção e infraestrutura provavelmente terão
algum impacto de menor produção também, nem que seja na reorganização de novos
projetos, que vão demorar para começar. Considerando esses fatores, revisamos a
projeção para o PIB de 0% para - 0,5%. Mas não para por aí, temos o risco de
racionamento de energia elétrica e de água [no Estado de São Paulo]. O
racionamento de energia elétrica tem impacto no PIB, o de água é mais difícil
de calcular. Mas fazendo a nossa melhor estimativa, se for decretado
racionamento de energia, pode ter uma queda de mais 0,5% do PIB, levando a uma
retração de 1% em 2015. É um começo do que, até brinco, seria uma turbulência
perfeita. São os riscos se materializando.
Valor: Qual o impacto da crise da Petrobras e da Operação
Lava-Jato para o PIB e para o resultado fiscal?
Goldfajn: A Petrobras é a maior
empresa do setor de petróleo. De forma geral no setor, estimamos queda de 20%
nos investimentos e de 15% na produção. Já do lado fiscal, o impacto tem de ser
calculado. Você produz menos, tem menos dividendos, menos royalties.
Valor: A troca de comando na Petrobras será suficiente
para retomar a credibilidade junto aos investidores?
Goldfajn: Para ter
aumento de confiança, tem de ter confiança em tudo. A questão dos escândalos,
das dúvidas, dos problemas legais afetam o investimento. Temos de levar em
consideração que os processos legais, que são feitos de forma institucional,
reforçam a democracia, as instituições e, lá na frente, podem contribuir para
um país mais forte. No caso, não é uma questão só de substituição de nomes, mas
de mostrar que de fato há uma mudança na gestão, que a empresa começa a dar a
volta por cima e isso é relevante.
Valor: O governo conseguirá entregar a meta de superávit primário de 1,2% do
PIB neste ano?
Goldfajn: Há um desafio
extra. Quando a meta para este ano foi anunciada, o déficit esperado para o ano
passado era perto de 0%. Nós tínhamos 0,2% do PIB. O resultado do ano passado
foi negativo em 0,6%, ou seja, estamos falando de uma diferença de 0,8%. Para
uma mesma meta de 1,2%, você precisava fazer 1% de ajuste e agora precisa fazer
1,8%. É um desafio grande. Agora, eu vejo a equipe econômica comprometida em
atingir a meta, comprometida em reduzir o déficit primário para um superávit
primário, em reduzir o déficit nominal que foi 6,3%, um dos maiores do mundo no
ano passado, preocupada com a dinâmica da dívida bruta e em levá-la para baixo.
A minha expectativa é que venham mais medidas. O governo vai cortar despesa
corrente, investimento, aumentar tributos, tudo isso que já está aí, na
esperança de lá na frente retomar o crescimento.
Valor: Há a possibilidade de retomar o crescimento em 2016?
Goldfajn: Acho que 2016
ainda está no jogo. Prevemos que o PIB pode crescer em torno de 1%, se o
governo conseguir a retomada. Mas tem que ter todo mundo comprometido e outras
medidas, como reformas, melhorar a produtividade, reduzir o custo de se fazer
negócios, ou seja, a retomada da credibilidade fiscal é importantíssima, mas
para crescer em 2016 é preciso mais do que isso.
Valor: Qual o cenário para inflação neste ano? O BC conseguirá alcançar o
objetivo de levar a inflação para perto do centro da meta em 2016?
Goldfajn: Acho que este ano, com um aumento dos preços
administrados acima de 10%, vai ser difícil ficar com inflação abaixo do teto
da meta de 6,5%, nossa projeção é de 7,1%. Mas uma parte dessa expectativa tem
a ver com o aumento de 30% a 40% de energia elétrica. Esse aumento já reflete a
escassez de energia. Por outro lado, quando você olha os preços livres, os preços
de serviços, eles já estão começando a ir na direção correta, ou seja, já
começa a se imaginar que a partir de 2016 a inflação começa a convergir.
Estamos prevendo inflação abaixo de 5,5% para 2016, porque hoje há uma demanda
muito menor, uma economia crescendo abaixo do potencial, um cenário
internacional desinflacionário, com quase todos os bancos centrais reduzindo
juros, estimulando a economia através de programas de quantitative easing
[afrouxamento monetário] como o do Banco Central Europeu. No entanto, temos uma
corcova dos preços administrados. Hoje estamos pagando pela política de
congelamento de preços que se adotou nos últimos anos. Desta forma, nosso
cenário é de elevação final de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juros na
próxima reunião do Comitê de Política Monetária [Copom], levando a taxa Selic
para 12,50%.
Valor: Na semana passada foi anunciada a mudança na
diretoria do BC, com saída do diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton, e
a indicação de um executivo de mercado, Tony Volpon. O que esperar da nova
diretoria?
Goldfajn: As decisões
vão continuar sendo tomadas por um comitê, a mudança de um outro membro não tem
essa força toda, para mudar completamente a forma de pensar. Quem está ocupando
a diretoria de Política Econômica é alguém que já estava lá [Luiz Awazu Pereira
da Silva], a diretoria tem dois novos membros, acho que são bem-vindos. Voltar
a ter um membro que vem do mercado é bem-vindo, mas não vejo nem melhor nem
pior que um membro bom dos quadros do BC. O Carlos Hamilton foi um diretor
muito bom. Ele não se furtou a contribuir, sempre estava disposto a ter um
diálogo aberto com todas as frentes da sociedade. Tenho certeza que foi um
colega que sempre contribuiu com o resto dos membros e também não se furtou a
discordar quando foi necessário, e essa característica é interessante manter.
Valor: O sr. esteve em Davos, no Fórum Econômico. Qual a avaliação da percepção
dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil?
Goldfajn: A minha
impressão é que a recepção à equipe econômica foi muito boa, o discurso foi
muito bom, abriu-se espaço para a volta da confiança. Agora, logo depois de
Davos tivemos vários choques aqui, a tempestade perfeita, desde racionamento, à
questão da Lava-Jato, do déficit [fiscal]. Então, há uma confiança maior na
equipe econômica e há a percepção de mais dificuldade com respeito à realidade.
Agora, um fator que todos nos perguntaram é o apoio do conjunto do governo a
essas medidas [fiscais], não só da equipe econômica, mas do resto dos
ministros, presidente, dos partidos de coalização. E isso é relevante para
confiança. A aprovação das medidas no Congresso vai ser muito importante como
primeiro sinal.
Valor: Como o sr. avalia o risco de um rebaixamento do rating do Brasil após o
anúncio das medidas fiscais?
Goldfajn: Eu diria que assim que foram anunciadas a meta e as
medidas fiscais, as agências de classificação de risco ficaram mais relaxadas.
Começou o ano, os números piores do ano passado vieram e acendeu o alerta de
volta. Na medida em que começa a ficar difícil atingir a meta, porque no ano
passado foi a festa fiscal, faz com que mesmo com todos os esforços fique
alguma dúvida sobre a capacidade de atingir [a meta], e, portanto, dúvida com
relação às agências.
Valor: Na semana passada, o ministro da Fazenda, Joaquim
Levy, trouxe dúvidas sobre a continuação das atuações do BC no câmbio. Há
espaço para reduzir as intervenções?
Goldfajn: Eu entendo que
no discurso em novembro, quando a equipe econômica foi anunciada, eles deixaram
claro que o estoque de proteção cambial, os famosos swaps e o hedge que estava
sendo vendido, em torno de US$ 100 bilhões é um tamanho adequado, e, portanto,
isso significa que não vai aumentar esse estoque muito mais, mas também não vai
reduzi-lo de forma acentuada. Acho que o mercado pode ter a tranquilidade que
algum estoque de proteção vai se manter, mas também de que esse estoque não é
infinito, que possa comprometer as finanças do BC e do resto do setor público.
Você pode manter o estoque rolando 100%, ou rolando 80% e com um programa
pequeno, mas a intenção de manter o estoque me parece parte relevante da
política cambial. De qualquer forma, não imagino o real se apreciando muito
mais ao longo do tempo. Acho que ele deve fechar o ano em R$ 2,90, caminhando
mais ou menos com a inflação.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Oscars 2015: the full list of winners.
Best supporting actor
WINNER: JK Simmons for Whiplash
Robert Duvall for The Judge
Ethan Hawke for Boyhood
Edward Norton for Birdman
Mark Ruffalo for Foxcatcher
Robert Duvall for The Judge
Ethan Hawke for Boyhood
Edward Norton for Birdman
Mark Ruffalo for Foxcatcher
Achievement in costume design
WINNER: The Grand Budapest Hotel – Milena Canonero
Inherent Vice – Mark Bridges
Into the Woods – Colleen Atwood
Maleficent – Anna B Sheppard
Mr Turner – Jacqueline Durran
Inherent Vice – Mark Bridges
Into the Woods – Colleen Atwood
Maleficent – Anna B Sheppard
Mr Turner – Jacqueline Durran
Achievement in makeup and hairstyling
WINNER: The Grand Budapest Hotel – Frances Hannon, Mark CoulierFoxcatcher – Bill Corso, Dennis Liddiard
Guardians of the Galaxy – Elizabeth Yianni-Georgiou, David White
Guardians of the Galaxy – Elizabeth Yianni-Georgiou, David White
Best foreign-language film
WINNER: Ida – Paweł Pawlikowski
Tangerines – Zaza Urushadze
Leviathan – Andrey Zvyagintsev
Wild Tales – Damián Szifrón
Timbuktu – Abderrahmane Sissako
Tangerines – Zaza Urushadze
Leviathan – Andrey Zvyagintsev
Wild Tales – Damián Szifrón
Timbuktu – Abderrahmane Sissako
Best live-action short film
WINNER: The Phone Call – Mat Kirkby, James Lucas
Aya – Oded Binnun, Mihal Brezis
Boogaloo and Graham – Michael Lennox, Ronan Blaney
Butter Lamp – Wei Hu, Julien Féret
Parvaneh – Talkhon Hamzavi, Stefan Eichenberger
Aya – Oded Binnun, Mihal Brezis
Boogaloo and Graham – Michael Lennox, Ronan Blaney
Butter Lamp – Wei Hu, Julien Féret
Parvaneh – Talkhon Hamzavi, Stefan Eichenberger
Best documentary short subject
WINNER: Crisis Hotline: Veterans Press 1 – Ellen Goosenberg Kent, Dana Perry
Joanna – Aneta Kopacz
Our Curse – Tomasz Sliwinski, Maciej Slesicki
The Reaper – Gabriel Serra
White Earth – Christian Jensen
Joanna – Aneta Kopacz
Our Curse – Tomasz Sliwinski, Maciej Slesicki
The Reaper – Gabriel Serra
White Earth – Christian Jensen
Achievement in sound mixing
WINNER: Whiplash – Craig Mann, Ben Wilkins, Thomas Curley
American Sniper – John T Reitz, Gregg Rudloff, Walt Martin
Birdman – Jon Taylor, Frank A. Montaño, Thomas Varga
Interstellar – Gary Rizzo, Gregg Landaker, Mark Weingarten
Unbroken – Jon Taylor, Frank A. Montaño, David Lee
American Sniper – John T Reitz, Gregg Rudloff, Walt Martin
Birdman – Jon Taylor, Frank A. Montaño, Thomas Varga
Interstellar – Gary Rizzo, Gregg Landaker, Mark Weingarten
Unbroken – Jon Taylor, Frank A. Montaño, David Lee
Achievement in sound editing
WINNER: American Sniper – Alan Robert Murray, Bub Asman
Birdman – Aaron Glascock, Martín Hernández
The Hobbit: The Battle of the Five Armies – Brent Burge, Jason Canovas
Interstellar – Richard King
Unbroken – Becky Sullivan, Andrew DeCristofaro
Birdman – Aaron Glascock, Martín Hernández
The Hobbit: The Battle of the Five Armies – Brent Burge, Jason Canovas
Interstellar – Richard King
Unbroken – Becky Sullivan, Andrew DeCristofaro
Best supporting actress
WINNER: Patricia Arquette for Boyhood
Laura Dern for Wild
Keira Knightley for The Imitation Game
Emma Stone for Birdman
Meryl Streep for Into the Woods
Laura Dern for Wild
Keira Knightley for The Imitation Game
Emma Stone for Birdman
Meryl Streep for Into the Woods
Achievement in visual effects
Best animated short filmWINNER: Interstellar – Paul J Franklin, Andrew Lockley, Ian Hunter, Scott R Fisher
Captain America: The Winter Soldier – Dan Deleeuw, Russell Earl, Bryan Grill, Daniel Sudick
Dawn of the Planet of the Apes – Joe Letteri, Dan Lemmon, Daniel Barrett, Erik Winquist
Guardians of the Galaxy – Stephane Ceretti, Nicolas Aithadi, Jonathan Fawkner, Paul Corbould
X-Men: Days of Future Past – Richard Stammers, Lou Pecora, Tim Crosbie, Cameron Waldbauer
WINNER: Feast – Patrick Osborne, Kristina ReedThe Bigger Picture – Daisy Jacobs, Chris Hees
The Dam Keeper – Robert Kondo, Daisuke “Dice” Tsutsumi
Me and My Moulton – Torill Kove
A Single Life – Joris Oprins
The Dam Keeper – Robert Kondo, Daisuke “Dice” Tsutsumi
Me and My Moulton – Torill Kove
A Single Life – Joris Oprins
Best animated feature film
WINNER: Big Hero 6The Boxtrolls
How to Train Your Dragon 2
Song of the Sea
The Tale of the Princess Kaguya
How to Train Your Dragon 2
Song of the Sea
The Tale of the Princess Kaguya
Best production design
WINNER: The Grand Budapest Hotel: Adam Stockhausen, Anna Pinnock
The Imitation Game: Maria Djurkovic, Tatiana Macdonald
Interstellar: Nathan Crowley, Gary Fettis
Into the Woods: Dennis Gassner, Anna Pinnock
Mr Turner: Suzie Davies, Charlotte Watts
The Imitation Game: Maria Djurkovic, Tatiana Macdonald
Interstellar: Nathan Crowley, Gary Fettis
Into the Woods: Dennis Gassner, Anna Pinnock
Mr Turner: Suzie Davies, Charlotte Watts
Achievement in cinematography
WINNER: Birdman: Emmanuel Lubezki
The Grand Budapest Hotel: Robert D Yeoman
Ida: Lukasz Zal, Ryszard Lenczewski
Mr Turner: Dick Pope
Unbroken: Roger Deakins
The Grand Budapest Hotel: Robert D Yeoman
Ida: Lukasz Zal, Ryszard Lenczewski
Mr Turner: Dick Pope
Unbroken: Roger Deakins
Achievement in film editing
WINNER: Whiplash – Tom Cross
Boyhood – Sandra Adair
The Imitation Game – William Goldenberg
The Grand Budapest Hotel – Barney Pilling
American Sniper – Joel Cox, Gary Roach
Boyhood – Sandra Adair
The Imitation Game – William Goldenberg
The Grand Budapest Hotel – Barney Pilling
American Sniper – Joel Cox, Gary Roach
Best documentary feature
WINNER: Citizenfour – Laura Poitras, Mathilde Bonnefoy, Dirk Wilutzky
Finding Vivian Maier – John Maloof, Charlie Siskel
Last Days in Vietnam – Rory Kennedy, Keven McAlester
The Salt of the Earth – Wim Wenders, Juliano Ribeiro Salgado, David Rosier
Virunga – Orlando von Einsiedel, Joanna Natasegara
Finding Vivian Maier – John Maloof, Charlie Siskel
Last Days in Vietnam – Rory Kennedy, Keven McAlester
The Salt of the Earth – Wim Wenders, Juliano Ribeiro Salgado, David Rosier
Virunga – Orlando von Einsiedel, Joanna Natasegara
Best original song
WINNER: Glory from Selma – Lonnie Lynn (Common), John Stephens (John Legend)
The Lego Movie – Shawn Patterson (Everything Is Awesome)
Beyond the Lights – Diane Warren (Grateful)
Glen Campbell: I’ll Be Me – Glen Campbell, Julian Raymond (I’m Not Gonna Miss You)
Begin Again – Gregg Alexander, Danielle Brisebois (Lost Stars)
The Lego Movie – Shawn Patterson (Everything Is Awesome)
Beyond the Lights – Diane Warren (Grateful)
Glen Campbell: I’ll Be Me – Glen Campbell, Julian Raymond (I’m Not Gonna Miss You)
Begin Again – Gregg Alexander, Danielle Brisebois (Lost Stars)
Best original score
WINNER: Alexandre Desplat – The Grand Budapest Hotel
Alexandre Desplat – The Imitation Game
Hans Zimmer – Interstellar
Jóhann Jóhannsson– The Theory of Everything
Gary Yershon – Mr Turner
Alexandre Desplat – The Imitation Game
Hans Zimmer – Interstellar
Jóhann Jóhannsson– The Theory of Everything
Gary Yershon – Mr Turner
Original screenplay
WINNER: Alejandro González Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris, Armando Bo – Birdman
Richard Linklater – Boyhood
E Max Frye, Dan Futterman – Foxcatcher
Wes Anderson, Hugo Guinness – The Grand Budapest Hotel
Dan Gilroy – Nightcrawler
Richard Linklater – Boyhood
E Max Frye, Dan Futterman – Foxcatcher
Wes Anderson, Hugo Guinness – The Grand Budapest Hotel
Dan Gilroy – Nightcrawler
Adapted screenplay
WINNER: Graham Moore – The Imitation Game
Jason Hall – American Sniper
Paul Thomas Anderson – Inherent Vice
Anthony McCarten – The Theory of Everything
Damien Chazelle – Whiplash
Jason Hall – American Sniper
Paul Thomas Anderson – Inherent Vice
Anthony McCarten – The Theory of Everything
Damien Chazelle – Whiplash
Best director
WINNER: Alejandro González Iñárritu for Birdman
Richard Linklater for Boyhood
Bennett Miller for Foxcatcher
Wes Anderson for The Grand Budapest Hotel
Morten Tyldum for The Imitation Game
Richard Linklater for Boyhood
Bennett Miller for Foxcatcher
Wes Anderson for The Grand Budapest Hotel
Morten Tyldum for The Imitation Game
Best actor
WINNER: Eddie Redmayne for The Theory of Everything
Steve Carell for Foxcatcher
Benedict Cumberbatch for The Imitation Game
Bradley Cooper for American Sniper
Michael Keaton for Birdman
Best actress
WINNER: Julianne Moore for Still Alice
Marion Cotillard for Two Days, One Night
Felicity Jones for The Theory of Everything
Rosamund Pike for Gone Girl
Reese Witherspoon for Wild
Marion Cotillard for Two Days, One Night
Felicity Jones for The Theory of Everything
Rosamund Pike for Gone Girl
Reese Witherspoon for Wild
Best picture
WINNER: Birdman
American Sniper
Boyhood
The Imitation Game
The Grand Budapest Hotel
Selma
The Theory of Everything
Whiplash
American Sniper
Boyhood
The Imitation Game
The Grand Budapest Hotel
Selma
The Theory of Everything
Whiplash
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