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quarta-feira, 5 de agosto de 2020
quarta-feira, 3 de junho de 2020
quinta-feira, 28 de maio de 2020
quarta-feira, 17 de abril de 2019
sábado, 10 de junho de 2017
Em 2017 o PIB brasileiro será o lanterna entre os maiores países da América Latina.
A previsão é que neste 2017 o PIB da América Latina cresça 1,2%, já
considerando que o Brasil não registrará crescimento. Com muita torcida esperamos pelo menos zerar o jogo em 0,0%.
Já os maiores países da região registrarão crescimento conforme
abaixo:
Argentina: 2,5%
Chile: 1,8%
Colômbia: 2,0%
México: 1,8%
Peru: 3,4%
Enquanto o PIB brasileiro tenta pelo menos não permanecer
negativo, o mundo deverá crescer algo em torno de 3,4%.
Há anos sabemos que os problemas são brasileiros e a solução está conosco. Lamentavelmente, ainda não desejamos ser um país "sério". Até quando seremos um país que não deu certo?
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Previsões do FMI 2011 e 2012.
Latin America and the Caribbean
is expected to expand by 4½ percent in 2011 and to moderate to about 4 percent
in 2012. Although the slowdown in advanced economies is projected to have only
a moderate effect in most countries, large risks to the outlook loom, the IMF
said.
In its Regional Economic Outlook for the region,
issued on October 5 in Lima, Peru, the IMF said countries in the region
continue to benefit from double tailwinds of easy external financing conditions
and still-high commodity prices, although these factors are projected to be
less stimulative than before.
So far in 2011, economic activity has moderated from
the high levels reached in 2010, but remains above potential in much of the
region. Growth has been driven by strong domestic demand, with the
commodity-exporting countries of South America leading the way.
More recently, fears of a global slowdown are starting
to weigh in on the region’s financial markets, with equities, currencies, and
commodities taking a hit.
“We still have as our baseline a situation in which
both global liquidity and commodity prices will remain, as we have called them,
the double tailwinds for the region,” said Nicolás Eyzaguirre, Director of the
IMF’s Western Hemisphere Department. “However, these will be somewhat weaker
than in the recent past,” he added. Also, with the fluid situation in the
markets, the report notes that downside risks are potentially severe.
América Latina e as novas veias abertas.
“América Latina e
as novas veias abertas” é o título do artigo de César Felício, publicado no
VALOR ECONÔMICO de hoje e que merece a nossa reflexão.
"Nenhum assassinato foi
registrado ontem". Quando uma frase dessa é usada em uma manchete de
jornal, a exemplo do que fez o mexicano "El Diário" na edição de 3 de
agosto deste ano, pode se ter um termômetro da dimensão do problema de
segurança em Ciudad Juarez, na fronteira do México com o Texas (Estados
Unidos). A notícia de jornal comentava que o marcante 2 de agosto era o oitavo
dia não consecutivo deste ano em que não aconteceram homicídios e que até o
fechamento da edição já se contabilizava 28 horas sem um assassinato, o maior
intervalo desde as 41 horas sem mortes violentas de 29 de outubro de 2009.
O exemplo mexicano é o que está em
voga, mas a prática de cortar a cabeça de desafetos está longe de ser um
produto típico daquele país. As estatísticas mostram que, para o Brasil ficar
igual ao México, vai precisar reduzir da faixa de 25 para 21 o índice de
homicídios dolosos por 100 mil habitantes. Neste começo de século, o mal da
América Latina não é a corrupção, a fraqueza das instituições, a desigualdade
social, deficiências na educação e crescimento urbano desordenado, mas a
síntese disto tudo, traduzida em um caldo de cultura que fomenta o
narcotráfico.
O retrato da impotência foi traçado no
mês passado, em um Congresso de especialistas do México, Colômbia, Brasil,
Argentina, Uruguai, Espanha e Estados Unidos em Vicente López, cidade da parte
mais abastada da periferia de Buenos Aires. Do encontro ficou a certeza de que
a frase de Marx no início do 18 Brumário é indesmentível: Um raio não cai de um
céu azul. A violência na América Latina explodiu porque as condições para tal
estavam dadas.
Há uma guerra contra os cartéis no
México e esta é uma explicação apenas parcial para que em Ciudad Juarez a taxa
de homicídios tenha aumentado de 17 para 170 mortes por 100 mil habitantes
desde a posse do presidente Felipe Calderón, em 2006. Colabora para o desastre
a população ter passado de 260 mil habitantes para 1,3 milhão de moradores nos
últimos cinquenta anos, ao passo que o emprego industrial está virtualmente
estagnado desde 1988. Mas a variável política é uma das razões da ofensiva.
O fim dos regimes autocráticos e o
enfraquecimento da insurgência armada gerou uma espécie de anomia, como efeito
paralelo da democratização. Neste novo modelo, em que há competição pelo poder
de cima a baixo, o controle institucional na base desta pirâmide é pouco ou
nenhum e as campanhas eleitorais por vezes tomam a forma de um leilão de compra
e venda de votos. Os grupos criminosos percebem a debilidade do Estado e
estabelecem suas pontes, quando não tentam assumir a própria gestão.
E o principal vértice da ofensiva se
dá nos próprios aparelhos de controle. Não é uma casualidade o fato deste
setembro ter sido marcado pela condenação por um tribunal norte-americano do
ex-czar das drogas na Bolívia, o general René Sanabria, e pela prisão de um
tenente coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro acusado de mandar matar a
juíza Patricia Acioli, que investigava homens de seu batalhão por envolvimento
com milícias.
"A experiência da América Latina
demonstra que só no momento em que o crime organizado entra no espaço político
ocorre uma reação, e é em geral ineficaz, porque de enfoque apenas repressivo.
Foi assim na Colômbia, quando líderes de cartéis chegaram ao Congresso, é o que
acontece no México e já começa a ocorrer do mesmo modo no Brasil", disse o
sociólogo Hugo Acero, que foi secretário de Segurança em Bogotá nos anos 90.
O modelo latino-americano de
delinquência organizada vai assumindo os contornos de máfia, no sentido de não
se focar em uma única atividade criminosa e de ter no controle territorial um
de seus fundamentos. Talvez por isso floresça mesmo com as mudanças que
aconteceram no narcotráfico, captadas no último relatório mundial sobre drogas
produzido pela ONU e disponível na internet.
Lá se explica que o faturamento do
mercado global de cocaína caiu de US$ 170 bilhões para US$ 85 bilhões entre
1995 e 2009. A razão fundamental para a queda foi a diminuição do consumo nos
Estados Unidos, que aspira 37% do pó do planeta. Aumentou a repressão às vendas
em solo americano e no principal fornecedor, a Colômbia, onde a área de cultivo
caiu de 163 mil hectares em 2000 para 62 mil hectares no ano passado.
A queda nos Estados Unidos fez com que
o negócio de drogas, muito menor, passasse a disputar com mais afinco mercados
até então menos atrativos, como o Cone Sul da América Latina e a Europa. As
novas rotas de tráfico estimularam o crescimento do cultivo no Peru e na
Bolívia, ainda que esta expansão não tenha sido suficiente para compensar a
diminuição da produção colombiana. Para se adaptar à nova realidade, surgiram
estratégias de competição em um mercado como o brasileiro, de menor poder
aquisitivo que o americano, com a diminuição do teor da pureza ou subprodutos
como o crack e oxi.
Se nestes últimos 15 anos os índices de
homicídio dobraram em países como o México, triplicaram em nações como Honduras
e chegaram ao zênite nas metrópoles brasileiras, é porque o narcotráfico não é
a única moeda de troca que move a engrenagem de assassínios. O sistema se
enraíza no roubo de cargas, no tráfico de pessoas, no contrabando e se nutre
pela corrupção. Não é à toa, que, dos 26 países das Américas e Caribe avaliados
pela Transparência Internacional em seu relatório do ano passado, os cinco
países com menor índice de percepção de corrupção são também os que tem menor
taxa de homicídios: Estados Unidos, Canadá, Uruguai, Chile e Barbados
sábado, 8 de agosto de 2009
CAPITALISMO E SOCIALISMO - DIFERENÇA
NUNCA é demais repetir que o CAPITALISMO é um sistema econômico impelido pelo lucro e caracterizado pelo trabalho assalariado e pela propriedade privada dos meios de produção. É o CONTRÁRIO do SOCIALISMO, no qual os meios de produção e distribuição são de propriedade coletiva.
Nestes tempos de governos na América Latina com tendências populistas, essa DIFERENÇA deve ficar bem clara.
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