quinta-feira, 30 de abril de 2020
quarta-feira, 29 de abril de 2020
terça-feira, 28 de abril de 2020
Crítica Homeland – 8X12: Prisoners of War.
https://www.planocritico.com/critica-homeland-8x12-prisoners-of-war/
O momento mais importante de Prisoners of War – o título é uma homenagem à série de Gideo Raff que serviu de base para Homeland – é, sem dúvida alguma, o embate verbal entre Carrie e Saul que começa com Réquiem, de Mozart, abafando a conversa e marcando seu tom. A missa fúnebre do compositor austríaco não só é uma de suas peças mais conhecidas, como também é sua última, com ele falecendo antes de terminá-la, o que ficou ao encargo de diversas outras pessoas. A morte é o tema, mas a sucessão é o verdadeiro pano de fundo narrativo que justifica a música. Carrie, como uma filha deserdada, é expulsa de casa por seu “pai” Saul, depois que ela exige o impensável.
Reuters: PIB do Brasil vai recuar 10,1% em 2020 em pior cenário, prevê UBS.
https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN22A2KC-OBRBS
SÃO PAULO (Reuters) - O UBS cortou para 5,5% a estimativa para a retração da economia brasileira em 2020, depois de no começo do mês prever queda de 2%, mas, a depender do cenário analisado, o tombo pode ser ainda maior, de 10,1%.
No cenário um, a economia cai 5,5%. No dois, 7,2%. E no três sofre o recuo de dois dígitos.
No cenário um, as restrições de distanciamento social existentes permanecem em vigor até meados de maio, com atividades voltando ao normal em grande parte até o final de junho.
No dois, as restrições só começam a ser retiradas até o final de junho, com normalização até o término de agosto.
Já no três, a pandemia de coronavírus não é efetivamente controlada até meados de 2021, e, com isso, as restrições são apenas parcialmente removidas.
Mas os economistas Tony Volpon e Fabio Ramos, que assinam o relatório desta terça-feira, ponderaram que mesmo fora do cenário três a economia pode sofrer uma queda mais forte que o previsto, afetada por questões políticas.
Os profissionais destacam o risco da pandemia levar a níveis elevados de incerteza política e de política, com impactos negativos sobre a confiança do investidor, o que poderia gerar um estado de prêmio de risco permanentemente mais alto nos preços dos ativos.
Nesse caso, “podemos ver o resultado parecido com o do cenário três mesmo que a pandemia esteja sob controle”, disseram Volpon e Ramos.
Em 2021, o UBS vê a economia em expansão de 6,5% (cenário um), 8,3% (cenário dois) e 5,4% (cenário três).
Por José de Castro
segunda-feira, 27 de abril de 2020
Mercado financeiro projeta queda de 3,34% na economia brasileira neste 2020.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-04/mercado-financeiro-projeta-queda-de-334-na-economia-este-ano
Somente 3,34% a previsão de queda do PIB brasileiro neste 2020?
Meu Deus!!!
Que bom saber que a maioria de meus colegas brasileiros registra um otimismo que não consigo perceber daqui deste meu cenário...
DW: Alemanha projeta maior queda na economia desde 1949.
Para 2020, governo estima PIB 6,3% menor do que no ano passado devido às medidas adotadas para conter a propagação do novo coronavírus. Previsão é de onda de falências e três milhões de desempregados.
Delfim Netto no Estadão: ‘‘Querem cortar combustível do Posto Ipiranga”.
https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-fonte/querem-cortar-combustivel-do-posto-ipiranga-afirma-delfim-neto/
Sonia Racy
27 de abril de 2020 | 00h40
Ex-ministro da Fazenda, Agricultura e do Planejamento (cargos exercidos durante a ditadura militar), Antonio Delfim Netto está atônito com as últimas notícias vindas de Brasília, inclusive a que levanta a possibilidade de Paulo Guedes deixar o ministério da Economia. “Como a gente costuma brincar aqui, parece que querem cortar o combustível do Posto Ipiranga”, diz.
Questionado sobre o programa Pró-Brasil da ala militar do governo Bolsonaro, lançado terça-feira e apoiado em cinco power points, o pai do “milagre econômico” dos anos 70 avalia: “Permita-me dizer, primeiro, que nunca houve milagres, seria um efeito sem causa. Houve sim, o duro trabalho. No caso desse projeto, trata-se de coisa de amador produzidas por mágicos atacados por um keynesianismo hidráulico, semelhante aos planos do governo Geisel”, explica o economista.
Ele relembra que o general- presidente adorava gráficos exponenciais no papel e que nunca viraram realidade. “Toda vez que os militares se envolvem em programas econômicos, revelam saudades do velho ‘tenentismo’ e terminam muito mal”. Para Delfim, o último a tentar um projeto deste tipo foi o general Albuquerque Lima, que “fez um curso madureza na Cepal e formulou o programa que encantou a famosa linha dura. Se tivesse ido à frente, o País tinha afundado”.
O economista de 91 anos pondera que o Brasil inicia um processo que “vai se desenrolar dolorosamente”, acreditando que Bolsonaro até pode sofrer impeachment mas jamais vai renunciar. “Minha convicção é que o MPF, juntando o que é conhecido pelo STF, vai saber quem financia e quem financiou, quem promoveu e quem continua promovendo os ataques às instituições, quem estava por trás das fake news. Os porões do Planalto e os filhos de Bolsonaro estão nisso até a cabeça”, desconfia.
Amparado também pela experiência de 20 anos como deputado federal por São Paulo (de 1987 a 2007), Delfim Netto salienta que o grande problema de Bolsonaro diante da crise (não a da covid-19) é que, apesar do vasto passado como deputado, pouco fez.
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