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terça-feira, 18 de outubro de 2016

CORECON SP manifesta apoio à aprovação da PEC 241.


Conselho Regional de Economia de São Paulo manifesta apoio à aprovação da PEC 241
  
Em Sessão Plenária realizada em 11 de outubro de 2016, o Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP), que congrega o maior número de Economistas do Brasil, deliberou, por unanimidade, apoio à aprovação da PEC 241, por acreditar que o equilíbrio das contas públicas é crucial para a retomada do crescimento econômico de forma sustentável com estabilidade inflacionária.

Nessa mesma Plenária foram discutidos temas relevantes de gestão e financiamento da Educação e Saúde.

O colegiado deliberou que uma gestão eficiente das políticas públicas corrobora um fluxo  contínuo de recursos para as áreas de Saúde e Educação, apoiando a sistematização de uma política de qualidade do gasto público anticíclico e a formação de poupança fiscal em períodos de prosperidade.

A despeito de compreender que essa política seja a mais adequada para não interromper as despesas planejadas na Saúde e na Educação em períodos desfavoráveis do ciclo econômico, o Corecon-SP alerta que potenciais ajustes no projeto da PEC-241 podem ser necessários nos próximos anos,  de forma a compatibilizar as necessidades da demanda da Saúde com a disponibilidade de sua oferta.

Devemos ressaltar que o aumento da confiança na condução da política econômica está provocando a revisão para cima das projeções de crescimento econômico a partir de 2017, com efeitos esperados sobre a arrecadação federal, estadual e municipal e, portanto, sobre o financiamento dos gastos de Educação e Saúde. 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

CORECON SP: Homenagem Dia do Economista.

DIA DO ECONOMISTA
13/08/2015

Carlos Roberto de Castro
Professor de Economia, ex-Presidente do CORECON-SP e do COFECON

Embora a profissão de economista já tenha atingido a sua terceira idade – completados no dia 13 agosto 64 anos de existência, reconhecida pela edição da Lei nº 1.411 de 13 de agosto de 1951 - até hoje sua atividade é pouco compreendida pela sociedade, sendo, não raro, muitas vezes confundida por outras profissões.

Se citarmos o médico, o advogado, o engenheiro, por exemplo, prontamente se cria uma expectativa de quais sejam as atividades de cada um desses profissionais.

Mais exposto à opinião pública e mais diretamente vinculado ao sucesso ou insucesso do cenário em que atua, o economista é frequentemente apontado como responsável pelos problemas econômicos que passam, invariavelmente, a ter cunho social.

O profissional economista se preocupa com um aspecto do comportamento humano: aquele que se origina do fato de as ambições dos homens serem maiores que sua possibilidade de satisfazê-las.

De forma resumida, questão econômica – em um conceito amplo – se configura quando estão presentes quatro condições:
1) múltiplos objetivos pretendidos;
2) possibilidade de apresentação desses objetivos em escala hierárquica
3) insuficiência de recurso para o atendimento integral de todos os objetivos propostos; e
4) possibilidade de aplicação desses meios, alternativamente entre os diversos objetivos.

Em outras palavras, cada solução tem seu custo. Existe sempre um preço a pagar.

Atuamos no campo das ciências humanas e, portanto, trabalhamos com variáveis condicionadas, também, por fatores sociais e políticos.

Jamais conseguiremos eliminar completamente as margens de erro porque não podemos fazer experiências de laboratório, repetindo simulação de fatores idênticos.

É a interação do comportamento de milhões de indivíduos, cada um pensando em si, com suas próprias expectativas, mas sujeitos a restrições do seu orçamento e do sistema de preços; ou seja, trata-se de uma ciência que procura descrever o comportamento de homens e mulheres produzindo, comprando e vendendo coisas.

Os economistas têm uma formação matemática que permite lidar com números com competência; uma formação histórica e sociológica que permite ter uma visão de conjunto das mudanças; um treinamento da expressão escrita e uma formação teórica consistente.

O Economista é, portanto, um profissional que a partir de um bom domínio da Ciência Econômica está capacitado para intervir no processo social, oferecendo a melhor contribuição específica sobre aspectos que são privativos de sua profissão. Ou seja, ele está apto a colocar a serviço da sociedade moderna um conjunto de conhecimentos científicos, acumulados e sistematizados ao longo de toda a história, tanto política, quanto social e econômica.

São essas regularidades que os economistas pretendem conhecer e utilizar para fins de política econômica. Cada cenário reúne condições novas, embora semelhantes aos fenômenos anteriores.

Nosso compromisso, como profissionais de economia é conhecer cada vez melhor nossa área de atuação e conhecer os instrumentos que essa ciência nos oferece para minimizar ao máximo as possibilidades de erro

Importa ter sempre em mente que o trabalho teórico tem uma destinação própria: Fazer compreender a realidade.

Mas é preciso compreender que a teoria deve ser aplicada ao momento histórico por quem conheça as suas limitações. É imprescindível que as condições reclamadas para sua validade estejam presentes.

Por sua formação o economista tem um mercado de trabalho bastante diversificado, podendo atuar em empresas públicas ou privadas, de vários segmentos produtivos.

O conhecimento da realidade de mercado e do ambiente político-legal em diversos países permite ao economista planejar as ações estratégicas (volume de oferta, política de preços, etc.), analisar o retorno dos investimentos da empresa e o comportamento da demanda, entre outras atividades de simulação e planejamento.

Para a consecução destes objetivos o economista tem que se relacionar com uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas de diferentes áreas de atuação.

Portanto, economista não é somente aquele que faz orçamentos, planejamentos, análises de investimentos etc. Mas é aquele profissional que, além de exercer todas estas funções, é capaz de pensá-las dentro de um contexto geral de todo o processo de distribuição e produção da sociedade.

Parafraseando o saudoso professor Armando Dias Mendes:“Não basta ser um bom Economista, é preciso ser um Economista bom”.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

XIX Congresso Brasileiro de Economia.

Em sua 19ª edição, o Congresso Brasileiro de Economia já se consagrou como o principal encontro do segmento econômico no país. Realizado nos anos ímpares, desde 1975, o evento reúne profissionais da área, empresários, autoridades, estudantes de Economia e representantes dos principais segmentos da sociedade para o debate de temas fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país, com o objetivo de apresentar análises, alternativas e perspectivas de solução para importantes questões que influenciam no bem-estar de toda a sociedade. Com o tema “Desenvolvimento: inovação, tecnologia e sustentabilidade”, além de promover o intercâmbio de experiências e a divulgação de novas possibilidades relacionadas ao desenvolvimento sustentável, o CBE 2011 será também palco das comemorações do 60 anos de regulamentação da profissão do Economista no Brasil. A escolha da cidade de Bonito-MS, lugar de natureza viva e exuberante, para a realização desses dois eventos de grande importância para os economistas do país, além de reforçar a ideia de que o desenvolvimento baseado em ações de sustentabilidade é possível, necessário e viável, será também um presente da natureza a todos os participantes

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...