Para quem ainda tem
dúvidas e críticas, Joseph Alois Schumpeter escreveu que “o processo capitalista, não por
coincidência, mas em virtude de seu mecanismo, eleva progressivamente o padrão
de vida das massas”. Segundo Sylvia Nasar no seu detalhado livro “A imaginação econômica”,
Schumpeter é aquele intelectual que, em meados de 1907, passava parte da manhã na
Escola de Economia de Londres e parte no Museu Britânico, “onde fazia questão
de trabalhar sentado à mesma mesa em que o gordo e malvestido Marx escrevera O
Capital”.
Quanta lucidez
tinha Schumpeter. Para ele, “os governos que quisessem ver seus cidadãos
prosperarem deveriam desistir de ambições territoriais e se concentrar em
promover um clima favorável aos negócios – sólidos direitos de propriedade,
preços estáveis, livre-comércio, impostos moderados e regulação consistente, em
benefício dos empreendedores locais”.
Afinal, não é
exatamente por isso que ainda estamos discutindo neste 2013?