Leio no UOL uma ótima notícia nestes dias tão confusos e preocupantes para os brasileiros.
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) é a única instituição de ensino
superior da América Latina na lista das cem melhores universidades com menos de
50 anos. A universidade brasileira está em 28o lugar na lista preparada pelo
THE (Times Higher Education) -- posição bem melhor do que no ranking do ano
passado, em que estava em 44o lugar.
A
universidade brasileira é também a única dos BRICs. China, Rússia e Índia têm
universidades "jovens", mas nenhuma delas está entre as cem melhores
do mundo com menos de 50 anos.
Os
primeiros lugares da lista são ocupados por universidades de países europeus e
asiáticos. Ao todo, 28 países têm universidades no rankings das mais jovens.
Uma
diferença em relação à listagem do ano passado, de acordo com a análise do
físico da Unicamp Leandro Tessler, estudioso em ensino superior, é a entrada de
instituições de países em desenvolvimento como Irã, Arábia Saudita e Turquia. A
Universidade Koç, da Turquia, por exemplo, está em 31o lugar. No ano passado,
ela nem entrou na lista das cem melhores instituições jovens.
Apesar
de o Brasil estar bem em relação aos países vizinhos, o número de instituições
brasileiras na listagem caiu. A Unesp (Universidade Estadual Paulista) perdeu
posições e saiu da lista das cem melhores. No ano passado, a Unesp estava em
99o lugar.
Desde
2012 o THE elabora uma listagem específica com metodologia própria para as
universidades com menos de 50 anos. A ideia é estabelecer uma comparação mais
justa entre essas instituições.
No
ranking internacional do THE, feito desde 2004, todas as universidades são
comparadas entre si a partir de critérios ligados à qualidade de ensino e de pesquisa.
Isso prejudica a avaliação das instituições mais jovens, que são comparadas a
instituições como Harvard, dos Estados Unidos, que começou a funcionar no
século 17.
A lista das melhores com
menos de 50 anos, no entanto, muda a cada ano porque as universidades
"envelhecem". Se passar dos 50 anos, a instituição deixa de fazer
parte do grupo