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segunda-feira, 10 de agosto de 2020
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
segunda-feira, 13 de abril de 2020
domingo, 16 de fevereiro de 2020
FEA/USP: Curso de Economia Comportamental 2020.
O professor Sérgio Almeida informa aos alunos da FEA/USP e interessados, curso de Economia Comportamental que ocorrerá no primeiro semestre com os seguintes tópicos:
1. Por que economia comportamental? Introdução
3. Risco e incerteza: “regret aversion” e "maxmin EU"
4. “Prospect Theory” e preferências “reference-dependent”
5. Contabilidade mental e “choice breacketing”
6. Preferências intertemporais
7. Procrastinação e comprometimento
8. Preferências sociais e altruísmo
9. Finanças comportamentais
No link abaixo, o programa do curso com uma lista de papers e manuais para quem deseja referências de leitura na área:
sexta-feira, 12 de maio de 2017
terça-feira, 6 de setembro de 2016
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
USP/ESALQ: excelência em ciências agrárias.
Na
edição de 31/08/2016 da EXAME, em matéria sobre agronegócio é citada, pela segunda
vez, a nossa Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo (USP) como a quinta melhor do mundo em ciências agrárias.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
USP: ainda a melhor do Brasil, mas em queda no mundo!
Leio na FOLHA, matéria da SABINE RIGHETTI, sobre a USP.
A USP teve o pior desempenho dos últimos anos na avaliação internacional
de universidades THE (Times Higher Education), que elabora o principal ranking
universitário da atualidade. Na listagem de 2016, lançada nesta quarta (30), a
instituição está entre o 251º e o 300º lugar.
A universidade esteve entre as 200 melhores do mundo em 2012 e 2013. Caiu
para o grupo 226º-250º em 2014, subiu para 201º-225º na edição seguinte e,
agora, despencou (os rankings do THE existem desde 2004, mas as edições só são
comparáveis a partir de 2012).
A melhor universidade do mundo, segundo o ranking global, é a Caltech, da
Califórnia (EUA) –instituição que tem 31 docentes com prêmios Nobel e 40 vezes
menos alunos do que a gigante paulista.
Entre as dez melhores da lista há instituições dos EUA, do Reino Unido e,
pela primeira vez, uma escola suíça: a ETH de Zurique subiu de 13º lugar para
9º neste ano.
O THE se baseia em cinco critérios: qualidade do ensino e da pesquisa,
internacionalização e impacto da universidade na indústria e no meio científico.
A Caltech recebeu 99,8% no indicador que mede o seu impacto na atividade
acadêmica mundial. Isso significa que os trabalhos publicados pelos seus
docentes são amplamente mencionados em artigos científicos em todo o mundo.
Já a USP amargou com 20,4% no mesmo indicador. Foi aqui, aliás, que a
universidade teve o seu maior tombo: na edição do ano passado, a USP chegou a
atingir 32,3%.
"É no impacto da pesquisa científica e na internacionalização que as
nossas universidades mais escorregam e que precisam melhorar", analisa
Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor-científico da Fapesp (agência que
financia pesquisa científica no Estado de São Paulo).
Na avaliação de internacionalização do THE, a quantidade de estudantes e
de docentes estrangeiros conta pontos para a universidade. Enquanto a Caltech
tem 27% dos estudantes vindos de outros países, a USP tem 4% de alunos de fora.
A universidade paulista também tem perdido pontos no indicador que avalia
o ambiente de aprendizagem. Uma das métricas é a quantidade de alunos por
docente. Na Caltech, são 6,9 alunos por professor; na USP, a taxa é de 14,6.
"A USP precisa entender onde está perdendo", diz Valdemir
Pires, professor da Unesp com doutorado em economia da educação. "Mas vale
destacar que avaliações como rankings partem de uma lógica produtivista. É isso
que queremos?"
A USP declarou que não comentaria os resultados do THE. Na edição deste
ano do ranking internacional QS –concorrente do THE– a USP perdeu a liderança
na América Latina para a UBA (Universidade de Buenos Aires), que subiu 74
posições em relação ao ano anterior.
No Brasil, a USP figura como melhor universidade no RUF (Ranking
Universitário Folha). Na quarta edição do ranking, lançada em setembro, a
universidade também liderou em 29 dos 40 cursos de graduação avaliados.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
University of São Paulo - USP.
Editorial da FOLHA DE S. PAULO e uma ótima notícia.
A USP deu um pequeno passo que poderá revelar-se precedente de
consequências gigantescas para o relativo isolamento do meio universitário
brasileiro: autorizou suas primeiras disciplinas de graduação em língua
estrangeira. A licença vale só para matérias optativas, mas já é um começo.
Não que a principal instituição superior do país não mantivesse contatos
e vínculos com o exterior. Ela nasceu como universidade, em 1934, com a contribuição
inestimável de uma missão francesa composta de jovens intelectuais que
ganhariam projeção mundial, como o antropólogo Claude Lévi-Strauss (1908-2009)
e o historiador Fernand Braudel (1902-1985).
Não foram poucos, desde então, os catedráticos estrangeiros que ajudaram
a formar brasileiros. Tampouco era incomum, até o final do século 20, que
pesquisadores nacionais cursassem a pós-graduação em países avançados (hoje em
dia é mais usual obter mestrado e doutorado no Brasil).
O caminho inverso, no entanto, costuma ser pouco trilhado. A USP atrai
escassos estudantes além-fronteiras, em especial para os cursos de graduação:
apenas 1.440, segundo registro de janeiro, aí incluídos todos os que afluíram a
ela por meio de convênios.
Há na instituição paulista 55.451 alunos, de modo que a parcela de
estrangeiros na graduação corresponde a meros 2,6%. Em universidades
verdadeiramente internacionalizadas, como a americana Harvard, essa proporção
chega a 11%.
Até a recente autorização, uma matéria só poderia ser oferecida na USP
em inglês, por exemplo, se apresentada também, simultânea e inviavelmente, em
português.
Agora, alunos brasileiros e estrangeiros passam a ter a opção de cursar
ao menos algumas disciplinas em outra língua. Para os nacionais, surge a oportunidade
de familiarizar-se com o vocabulário técnico e conceitual de sua área de
especialidade em outro idioma.
Para atrair estudantes do exterior, contudo, ainda é pouco. A USP
deveria considerar o exemplo da Fundação Getulio Vargas (FGV), que anunciou um
curso de administração todo ele dado em inglês.
Esse passo mais ousado serviria ainda para fazer a USP ganhar pontos em
rankings internacionais que valorizam tais iniciativas.
O principal benefício, porém, viria da volta dos formandos para os
países de origem. Os vínculos aqui criados favoreceriam a inserção da USP em
redes mundiais de pesquisa e o enraizamento de sua boa reputação em solo
estrangeiro.
domingo, 23 de novembro de 2014
sábado, 28 de junho de 2014
Delfim Netto na USP: um exemplo de acadêmico.
Leio
no UOL uma ótima notícia não somente para os economistas, mas para quem tem o
prazer de visitar uma boa biblioteca. Parabéns ao mestre Delfim Netto pela
iniciativa. Infelizmente no Brasil isso ainda não é uma prática comum. Que outros colegas também façam a mesma coisa.
A
Universidade de São Paulo inaugura na próxima terça (1º) a maior biblioteca
especializada em economia, administração e contabilidade da América Latina.
Serão ao todo 430 mil volumes, sendo que 250 mil vieram da coleção particular
do ex-ministro Delfim Netto, 86, professor emérito da instituição.
Há
dois anos, Delfim decidiu doar a biblioteca que ficava em seu sítio, em Cotia
(interior de São Paulo).
"Queria que outras pessoas tivessem acesso a esses livros, que são na
verdade material de pesquisa", disse.
Apegado
às obras, Delfim fez uma série de exigências a quem ficasse com os livros - além da USP, a Faap estava no páreo. A principal é que continuasse expandindo
o acervo, adquirindo novos volumes e periódicos.
O
ex-ministro também negociou acesso privilegiado a seus livros e ganhou uma
salinha dentro da biblioteca.
Junto
do acervo, Delfim também doou móveis antigos, quadros, mapas e até o seu
"bibliotecário" particular,Eduardo Frim. O ex-ministro continua pagando o salário dele, que é na verdade
administrador de empresas, mas ficará locado na USP para organizar os volumes.
E
o acervo continua crescendo. Delfim envia cerca de 40 volumes por semana para a
FEA (Faculdade de Economia e Administração).
A
biblioteca revela um pouco sobre a personalidade e a metodologia de trabalho do
pesquisador Delfim Netto.
O
ex-ministro costuma fazer "compêndios" de temas de interesse, um
dossiê que reúne em um mesmo volume (ele manda encadernar) artigos, trechos de
livros e de obras de referência.
A
maioria das obras contém notas manuscritas. As mais recorrentes são pedidos a
sua equipe (marcadas com uma flecha) para comprar determinada obra citada no
rodapé ou na bibliografia. "A flecha significa que temos que nos virar
para encontrar esse livro", disse Frim.
Para
abrigar a coleção, a FEA reformou o prédio, que aumentou a área instalada de 1.500 m² para 5.000 m² e consumiu R$ 14,7 milhões -R$ 6,7 milhões de recursos da USP e mais R$ 8 milhões em doações feitas por
empresas, ex-alunos e funcionários.
As
empresas contaram com incentivo fiscal da Lei Rouanet, que permite a dedução
integral do valor no Imposto de Renda. Entre elas, estão os bancos Safra, Itaú
Unibanco e Santander, as construtoras Camargo Corrêa e Odebrecht e a Cutrale.
As
pessoas físicas, a maioria ex-alunos e funcionários, porém, doaram a fundo
perdido. "Tivemos doações a partir de R$ 200. Captamos R$ 644 mil de 566
pessoas", disse Reinaldo Guerreiro, diretor da FEA-USP.
Popular
nos EUA, as doações para universidades são pouco comuns no Brasil. Guerreiro
afirma que, além da falta de incentivo fiscal e de tradição, há uma resistência
de parte do setor acadêmico de aceitar doações do setor privado para projetos,No
lugar de doações, as unidades da USP encontraram nas fundações uma forma de
viabilizar projetos de pesquisa e de ensino. A FEA tem três fundações filhotes:
FIA (administração), Fipe (pesquisas econômicas) e Fipecafi (contabilidade),
que prestam consultoria, pesquisa e organizam cursos.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
As melhores universidades do Brasil em 2014.
Leio no portal UOL uma ótima notícia:
A USP (Universidade de São Paulo) aparece entre as 50 melhores
instituições do mundo em sete áreas de estudo, segundo ranking da QS divulgado
nessa terça-feira (25).
A universidade paulista está entre as melhores em agricultura e
silvicultura (27°), matemática (39°), geografia (42°), estatística (45°),
comunicação e estudos midiáticos (46°), farmácia e farmacologia (48°) e
história (50°).
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) aparece no top 50
em três disciplinas: agricultura e silvicultura (22°), história (34°)
e filosofia (42°).
No ranking das 200 melhores aparecem ainda, entre as
brasileiras, a Unesp (Universidade Estadual Paulista), a UFRGS (Universidade
Federal do Rio Grande do Sul), a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro),
a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a UFSCar (Universidade Federal
de São Carlos), a FGV (Fundação Getulio Vargas), a PUC-SP (Pontifícia
Universidade Católica) e PUC-Rio.
O ranking QS World University by Subject 2014 leva em conta uma
pesquisa de reputação acadêmica, pesquisa entre empregadores e dados sobre
citações de pesquisas.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
FGV e USP: elas formam os melhores.
Matéria
no VALOR
ECONÔMICO aponta que duas
instituições de ensino brasileiras estão no ranking das 150 universidades que
formam os melhores funcionários, segundo estudo com recrutadores de 20 países. A
Fundação Getúlio Vargas (FGV) está na 93ª posição e a Universidade de São Paulo
(USP), no 113º lugar.
A FGV e a USP ocupam
posições similares às do ano passado, e são as mais bem colocadas na América
Latina. Apenas duas outras instituições da região entram na lista: as mexicanas
Tecnológico de Monterrey, na 120ª posição, e a Universidade Nacional Autónoma de
México, em 126º lugar.
A Universidade de
Oxford, do Reino Unido, é a instituição de ensino preferida por recrutadores. A
americana Harvard e a Universidade de Cambridge, também do Reino Unido,
completam o pódio.
Esta é a terceira edição do estudo anual "Global Employability
Survey", realizado pela consultoria francesa em educação Emerging em
parceria com o instituto de pesquisa alemão Trendence e publicado hoje no
jornal "The New York Times". Foram ouvidos mais de cinco mil recrutadores
de 20 países, entre eles o Brasil.
A pesquisa também
procurou saber como a universidade de formação afeta as chances de um candidato
no processo seletivo. No Brasil, 31% dos recrutadores dizem que a
universidade é o principal critério na hora de selecionar um candidato recém-formado,
enquanto 51% consideram esse apenas um dos fatores importantes. Para eles,
aspectos como experiência profissional têm o mesmo peso.
Ainda assim, os
recrutadores brasileiros são os que mais valorizam a reputação e imagem da
instituição onde o candidato estudou durante o recrutamento – 32%
selecionaram esse critério como base da busca por profissionais. Em seguida,
25% avaliam a qualidade dos professores e pesquisadores da universidade e 21%
se baseiam na experiência que já tiveram com outros alunos da mesma
instituição. Esse último critério é o que lidera na média global.
Os recrutadores também
selecionaram quais países produzem os melhores profissionais recém-saídos da
universidade. Os Estados Unidos lideram, seguidos do Reino Unido e da Alemanha.
O Brasil ficou na 17ª posição, na frente apenas da Malásia, México e Turquia.
segunda-feira, 4 de março de 2013
USP - mais uma vez, a melhor.
Leio no UOL que a USP continua no caminho certo e está entre as melhores do mundo.
A USP ficou, pelo
segundo ano consecutivo, entre as 70 universidades com melhor reputação no
mundo, segundo um dos principais rankings internacionais universitários.
De acordo com o
levantamento do THE (Times Higher Education), a universidade paulista está na
faixa entre o 61º e o 70º lugar -- mesmo patamar do ano passado.
A instituição é a
única da América do Sul citada no ranking, que contemplou 100 escolas. A com a
melhor reputação no mundo é a Universidade Harvard, nos Estados Unidos.
Para elaborar a
lista, foram consideradas 16 mil respostas de pesquisadores.
O desempenho da
universidade paulista aparece em melhor posição no ranking de reputação
(subjetivo) que em outro (objetivo) também feito pelo THE.
No ranking geral,
que foi divulgado no fim do ano passado e envolve 13 critérios que são
agrupados em cinco áreas --ensino, pesquisa, citações dos trabalhos produzidos
por cada instituição, inovação e internacionalização-- a USP aparece em 158º
lugar.
Uma boa reputação,
assim como uma boa colocação nos rankings com critérios objetivos, pode
facilitar a obtenção de dinheiro para pesquisas, atrair estudantes e também
professores e pesquisadores capacitados de outros países.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
USP e UFC: Parabéns!
Na FOLHA DE S. PAULO de hoje, uma notícia que
traz uma ótima notícia lá do meu Ceará.
A USP (Universidade de São Paulo) aparece em
19° lugar em ranking de universidades do mundo mais citadas na internet. O
Ranking Web of Universities do Webometrics, divulgado pelo Conselho Superior de
Pesquisas Científicas, traz 500 universidades. Abaixo as brasileiras mais
citadas da internet:
Universidade Posição
USP 19ª
UFRGS 129ª
Unicamp 177ª
UnB 181ª
UFSC 205ª
UFRJ 241ª
UFMG 254ª
Unesp 294ª
UFF 312ª
UFPR 364ª
UFBA 444ª
UFC 482ª
Fonte: Ranking Web of Universities do
Webometrics
O levantamento é baseado no impacto que as
publicações científicas das instituições de ensino têm na internet. Entre as
500 instituições listadas, aparecem 12 brasileiras, todas são públicas, sendo
nove federais e três estaduais.
As dez primeiras posições são ocupadas por
universidades norte-americanas, estando a Universidade de Harvard na liderança.
Além da USP, destacam-se na lista a UFRGS
(Universidade Federal do Rio Grande do Sul) em 129º, a Unicamp (Universidade
Estadual de Campinas), em 177º lugar e a UnB (Universidade de Brasília), na
posição 181ª. A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) está em 205º, a
UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em 241º, a UFMG (Universidade
Federal de Minas Gerais), em 254º, a Unesp (Universidade Estadual Paulista), em
294º, a UFF (Universidade Federal Fluminense), em 312º, a UFPR (Universidade
Federal do Paraná), em 364º, a UFBA (Universidade Federal da Bahia), em 444°, e
a UFC (Universidade Federal do Ceará), na posição 482.
O levantamento avalia as universidades quanto
a qualidade do conteúdo publicado, levando em consideração as citações externas
ao domínio da página universitária em que a publicação aparece. Além disso, os
centros de ensino são avaliados quanto a presença --o número total de páginas
hospedadas no domínio da universidade; abertura de arquivos anexados (.pdf,
.doc, .docx, .ppt) disponíveis em sites relacionados; e excelência - trabalhos
acadêmicos presentes em grandes publicações internacionais.
A pesquisa é divulgada semestralmente desde
2004. O objetivo, de acordo com o site da divulgação, é motivar as
universidades a aumentarem a presença na internet. "Caso a performance da
instituição estiver abaixo da posição esperada de acordo com a excelência
acadêmica que tem, as autoridades deveriam reconsiderar a política na rede e
promover um aumento no volume e na qualidade das publicações
eletrônicas", informa a metodologia do levantamento.
sábado, 22 de setembro de 2012
Banco Real - 16 de junho de 1925.
A Editora da USP publicou recentemente o "BRASIL DOS BANCOS" de autoria do Fernando Nogueira da Costa. O tema bancário é objeto de estudo do Fernando desde a sua dissertação de mestrado com o título "Bancos em Minas Gerais (1889-1964). Em seu doutorado o tema continuou presente através da tese "Banco de Estado: O Caso Banespa". Com orelha de sua ex-professora Maria da Conceição Tavares, a leitura do livro traz a este blogueiro à sua própria história do mundo bancário. E para complementar, cita a história do Banco Real, início das minhas atividades laborais.
Nas sábias palavras do fundador do Banco da Lavoura de Minas Gerais, Clemente de Faria, "O importante é emprestar pouco a muitos", está a origem do poderoso conglomerado financeiro, conhecido a partir de 1971 pelo nome de "Banco Real" e que foi posteriormente vendido ao ABN Amro Bank, hoje o nosso Santander.
Em 1957, portanto antes da inauguração de Brasília, o Banco da Lavoura de Minas Gerais foi o primeiro banco a se instalar na capital da República, recebendo a carta patente nº 1. Foi o primeiro banco privado brasileiro a se lançar no exterior, abrindo, em 1958, escritório de representação em Nova York e em Paris. Em 1975 o Banco Real mantinha unidades em Bogotá, Panamá, Grand Cayman, Nassau, Curaçao, Los Angeles, Nova York, Toronto e Cidade do México. Apesar do Fernando não citar, em 1978 o banco também mantinha uma agência em IBIAPINA-CE, cidade natal deste blogueiro.
Em outubro de 1948, com o falecimento de Clemente de Faria aos 57 anos, assumiu a superintendência do banco, seu filho Aloysio de Andrade Faria, com apenas 28 anos de idade e, na minha opinião, o maior banqueiro brasileiro de todos os tempos. E olha que a concorrência foi/é forte.
Para concluir esta postagem, destaco do texto do Fernando a informação de que em 1964 o Banco da Lavoura era o maior banco particular em funcionamento no Brasil e na América Latina. E claro que tinha que ser. Afinal, em 1950 já funcionava em BELÉM do PARÁ.
Um forte abraço a todos os colegas realinos.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
A USP é dez!
Afinal, uma ótima notícia hoje na FOLHA.
A USP (Universidade de São
Paulo) lidera a lista das melhores universidades latino-americanas, segundo
novo ranking publicado nesta quarta-feira (13) pela instituição britânica QS
(Quacquarelli Symonds).
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a UFRJ (Universidade Federal do
Rio de Janeiro), que subiu da 19ª posição em 2011 para a 8ª neste ano,
completam a lista das brasileiras no top 10.
Conheça as 10 melhores universidades
latino-americanas segundo o ranking da QS.
Top 10 universidades latino-americanas
Posição/2012 Instituição País Posição/2011
1 USP (Universidade de São
Paulo) Brasil 1
2 Pontificia Universidad Católica de Chile
Chile 2
3 Unicamp (Universidade Estadual de Campinas)
Brasil 3
4 Universidad de Chile Chile 4
5 Unam (Universidad Nacional Autónoma de
México) México 5
6 Universidad de Los Andes Colombia Colômbia
6
7 Itesm (Tecnológico de Monterrey) México 7
8 UFRJ (Universidade Federal do Rio de
Janeiro) Brasil 19
9 Universidad de Concepción Chile 12
10 Usach (Universidad de Santiago de Chile)
Chile 21
Segundo a QS, foram entrevistados, em todo o
continente, mais de 14 mil acadêmicos, assim como 11 mil empregadores. Os
rankings levam em conta pesquisa, ensino, empregabilidade de
internacionalização.
De acordo com o instituto, a forte presença
brasileira é causada por um “esforço nacional” para aumentar o acesso ao ensino
superior –o que seria demonstrado pelo fato de as matrículas terem sido
triplicadas na última década – e incentivo a pesquisas acadêmicas.
Top 10 universidades - Brasil
Posição 2012
Brasil Posição 2012
Am. Latina Instituição Posição 2011
Am. Latina
1 1 USP (Universidade de
São Paulo) 1
2 3 Unicamp (Universidade Estadual de
Campinas) 3
3 8 UFRJ (Universidade Federal do Rio de
Janeiro) 19
4 13 UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)
10
5 14 UFRGS (Universidade Federal do Rio
Grande do Sul) 14
6 15 Unifesp (Universidade Federal de São
Paulo) 31
7 17 Unesp (Universidade Estadual Paulista
Júlio de Mesquita Filho) 16
8 18 PUC-Rio (Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro) 15
9 25 UnB (Universidade de Brasília) 11
10 28 PUC-SP (Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo) 37
Fonte: QS (Quacquarelli Symonds)
sexta-feira, 16 de março de 2012
A reputação da USP.
Editorial da Folha de hoje comenta uma boa
notícia sobre a USP.
A classificação da USP entre as 70
universidades com melhor reputação no mundo evoca a metáfora um tanto gasta do
copo cheio (ou vazio) pela metade. É uma boa notícia, por certo, ainda que não
mereça ser brindada com entusiasmo.
A USP é a única instituição da América Latina
entre as cem da lista das mais reputadas compilada pelo grupo THE (Times Higher
Education).
No ano passado, nem aparecia na relação. Fica longe de fazer feio, de toda
maneira, uma universidade que se encontra no mesmo patamar de centros como a
Universidade Humboldt (Berlim) e o King's College (Londres).
Galgar 30 posições de um ano para o outro,
por outro lado, constitui um salto que não pode ser explicado por repentino
avanço de qualidade. É provável que fatores externos, como a crescente
visibilidade do Brasil -sexta maior economia, a caminho de tornar-se a quinta-
no cenário mundial, estejam por trás da arrancada.
Tampouco se descartam mudanças na consulta do
THE como explicação para o desempenho da USP. Quase 18 mil pesquisadores de
todo o mundo -31% mais que na versão anterior- foram convidados a indicar as 15
instituições de pesquisa mais prestigiosas. Parece plausível que a amostra
inclua número relativamente menor de cientistas da esfera anglo-saxã e europeia
de pesquisa, o que aumentaria a chance de menções a universidades mais
periféricas.
Tais hipóteses não desmerecem a colocação da
USP, é claro. Afinal, duas outras nações do festejado grupo dos Brics -Rússia e
Índia- desapareceram da lista de cem melhores. Só a China segue na relação, com
duas universidades entre as 40 melhores: a Tsinghua (30º lugar) e a de Pequim
(38º).
Deslocamentos assim abruptos dão testemunho,
ainda, da precariedade intrínseca a essas classificações. Basta variar os
critérios -como quantidade de artigos científicos publicados ou número de
patentes e prêmios Nobel- e o peso atribuído a eles para chegar a listas
díspares entre si. O próprio THE traz a USP na 178ª posição num ranking mais
geral, que agrega 12 quesitos ao de reputação.
Tais classificações devem ser tomadas, em
conjunto, apenas como guia para traçar um programa de reforma contínua daquela
que é a melhor universidade do Brasil.
terça-feira, 13 de março de 2012
USP é universidade que mais forma doutores no mundo.
Agência FAPESP – A Universidade de São Paulo
(USP) é a universidade que mais forma doutores mundialmente. A constatação é do
Ranking Acadêmico de Universidades do Mundo (ARWU, na sigla em inglês) por
indicadores, elaborado pelo Centro de Universidades de Classe Mundial (CWCU) e
pelo Instituto de Educação Superior da Universidade Jiao Tong, em Xangai, na
China, que aponta a universidade paulista como a primeira colocada em número de
doutorados defendidos entre 682 instituições globais.
O ranking também indica a USP como a terceira
colocada em verba anual para pesquisa, entre 637 universidades, além de a
quinta em número de artigos científicos publicados, entre 1.181 instituições em
todo o mundo, e a 21ª em porcentagem de professores com doutorado em um
universo de 286 universidades.
Na avaliação de Vahan Agopyan, pró-reitor de
Pós-Graduação da USP e membro do Conselho Superior da FAPESP, a liderança
mundial na formação de doutores, apontada pelo levantamento global, deve-se à
tradição da pós-graduação da USP no Brasil.
Em 1965, quando foram definidas as novas
diretrizes da pós-graduação no país, baseadas no trabalho de Newton Sucupira
(1920-2007) – responsável pela criação do Conselho Federal de Educação,
atualmente Conselho Nacional de Educação – a USP já possuía um número muito
expressivo de docentes com doutorado, e se destacou como a universidade que
viria a suprir a demanda do país por mestres e doutores.
“Nas décadas de 1970 e 1980, praticamente
metade dos doutorados no Brasil eram realizados na USP, e hoje mais de 20% dos
pós-graduandos no país também obtém o título de doutor aqui. Isso permitiu que
a universidade se tornasse um grande centro mundial de pós-graduação, agora
confirmado por esse ranking internacional”, disse Agopyan à Agência FAPESP.
Nos últimos dez anos tem diminuído o número
de mestrandos e de doutorandos na USP. Em 2011, pela primeira vez o número de
doutorandos na universidade, que celebrou em agosto a concessão de 100 mil
títulos de pós-graduação, foi maior que o de mestrandos.
“É um reflexo do aumento no número de
programas de mestrado oferecidos em todo o país. Em função disso, os
pós-graduandos estão preferindo realizar mestrado em sua própria região e
procuram a USP para fazer doutorado ou alguma outra atividade mais especial”,
avaliou Agopyan.
Por outro lado, o número de estudantes de
pós-graduação da USP tem se mantido estável nos últimos anos. Atualmente, a universidade
conta com cerca de 23 mil alunos de pós-graduação stricto-sensu e titulou 2.192
doutores e 3.376 mestres em 2011 – números que oscilaram pouco nos últimos 15
anos.
“Nós já somos grandes e estamos trabalhando
no máximo da nossa capacidade há vários anos. Cada um dos nossos docentes tem,
em média, mais de cinco orientandos, que é um número elevadíssimo”, afirmou
Agopyan.
Segundo o pró-reitor, esse fenômeno também é
comum às principais universidades no mundo, como as norte-americanas, europeias
e chinesas listadas no ranking, cujo número de pós-graduandos também está
bastante estável e seus programas de pós-graduação operam no limite de suas
capacidades.
Um dos fatores atribuídos por Agopyan para a
USP continuar liderando a formação de doutores é a atuação da universidade em
todas as áreas do conhecimento, sendo que as universidades no exterior
normalmente têm algumas áreas de especialidade. “Somos uma instituição
pluridisciplinar”, destacou.
Na avaliação de Agopyan, o desafio agora é
ser não apenas a maior, mas a melhor em formação de doutores no mundo. Para
isso, a USP tem buscado padrões internacionais de qualidade, por meio da
promoção da mobilidade de seus docentes e alunos para outros países, da
avaliação e do apoio aos seus programas de pós-graduação. “Não queremos apenas
quantidade, mas sim qualidade”, afirmou.
A FAPESP desembolsou R$ 277,3 milhões em 2010
com Bolsas no país, dentro de seu Programa de Bolsas. Desse total, por vínculo
institucional do pesquisador responsável pelo projeto ou do bolsista, a USP
recebeu R$ 132,7 milhões (ou 47,87%). Em 2010, a FAPESP concedeu 1.362
bolsas de Doutorado e Doutorado Direto.
Além da USP, o ranking elaborado pela CWCU
apontou a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) como a 38ª colocada em
número de doutorados defendidos, a 138ª em número de artigos publicados e a 62ª
em percentual de professores com doutorado.
Por sua vez, a Universidade Estadual Paulista
(Unesp) obteve a 55ª posição em doutorados concedidos, a 150ª colocação em
número de artigos publicados e o 31º lugar em percentual de professores com
título de doutor.
Um outro ranking divulgado em janeiro, o Web
of the World Universities, conhecido como Webometrics, que mede a visibilidade
das universidades nos principais mecanismos de busca da internet, apontou a USP
como a 20ª colocada e a primeira da América Latina, seguida na região pela
Universidade Nacional Autônoma do México, a Universidade Federal do Rio Grande
do Sul e a Unesp. A Unicamp obteve a 9ª colocação entre as universidades
latino-americanas.
Outras universidades brasileiras que figuram
entre as dez mais bem colocadas no ranking latino americano são a Universidade
Federal de Santa Catarina, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a
Universidade de Brasília e a Universidade Federal do Paraná.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
De Oxford para a USP.
Claudia Antunes, hoje na FOLHA DE S. PAULO, num texto realmente para discussão neste final de 2011.
Um ótimo contraponto
aos que comemoram a punição exemplar aplicada aos invasores da USP e defendem o
enquadramento dos rebeldes sem causa do campus é o artigo "Universidades
sob ataque", do historiador britânico Keith Thomas, recém-publicado na
"London Review of Books".
O texto vem a calhar porque, por
condenáveis que tenham sido os métodos usados na ocupação da Coordenadoria de
Assistência Social da USP, no ano passado, o episódio virou desculpa para ataques
generalizados à liberdade e à autonomia acadêmicas. Os cursos não técnicos, em
especial, são caricaturados como redutos de radicais e preguiçosos.
Esse conservadorismo não é original.
Thomas, professor e ex-dirigente de Oxford, descreve ofensiva semelhante em seu
país, onde um programa oficial tenta alinhar as universidades às necessidades
imediatas do mercado e trata alunos como consumidores de saber empacotado.
É bom registrar que o historiador não é
contrário à ciência aplicada nem a que se exija mérito de professores e
estudantes. Mas a ênfase na aferição quantitativa, aponta, tem resultado em
calhamaços de trabalhos desnecessários ou concluídos de forma prematura.
Lá como cá, um argumento recorrente é
que a universidade pública deve mostrar resultados rápidos para prestar contas
aos contribuintes que a sustentam. Despreza-se, diz Thomas, a ideia de que o
ensino superior tem um "valor não monetário", dando espaço ao
"pensamento especulativo" essencial à democracia -e que, afinal, fez
o prestígio histórico da academia britânica.
Não se contesta que a universidade
brasileira, como outras instituições nacionais, precisa ser aprimorada. Ruim é
a inspiração em modelos de reforma como a do Reino Unido atual, com sua
juventude desencantada e sua economia quase reduzida às instituições
financeiras da City.
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