Mostrando postagens com marcador USP. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador USP. Mostrar todas as postagens

domingo, 16 de fevereiro de 2020

FEA/USP: Curso de Economia Comportamental 2020.

O professor Sérgio Almeida informa aos alunos da FEA/USP e interessados, curso de Economia Comportamental que ocorrerá no primeiro semestre com os seguintes tópicos:

1. Por que economia comportamental? Introdução
2. Heurísticas e vieses de julgamento

3. Risco e incerteza: “regret aversion” e "maxmin EU"

4. “Prospect Theory” e preferências “reference-dependent”
5. Contabilidade mental e “choice breacketing”
6. Preferências intertemporais
7. Procrastinação e comprometimento
8. Preferências sociais e altruísmo
9. Finanças comportamentais


No link abaixo, o programa do curso com uma lista de papers e manuais para quem deseja referências de leitura na área:

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

USP/ESALQ: excelência em ciências agrárias.

Na edição de 31/08/2016 da EXAME, em matéria sobre agronegócio é citada, pela segunda vez, a nossa Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo (USP) como a quinta melhor do mundo em ciências agrárias.


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

USP: ainda a melhor do Brasil, mas em queda no mundo!

Leio na FOLHA, matéria da SABINE RIGHETTI, sobre a USP. 

A USP teve o pior desempenho dos últimos anos na avaliação internacional de universidades THE (Times Higher Education), que elabora o principal ranking universitário da atualidade. Na listagem de 2016, lançada nesta quarta (30), a instituição está entre o 251º e o 300º lugar.

A universidade esteve entre as 200 melhores do mundo em 2012 e 2013. Caiu para o grupo 226º-250º em 2014, subiu para 201º-225º na edição seguinte e, agora, despencou (os rankings do THE existem desde 2004, mas as edições só são comparáveis a partir de 2012).

A melhor universidade do mundo, segundo o ranking global, é a Caltech, da Califórnia (EUA) –instituição que tem 31 docentes com prêmios Nobel e 40 vezes menos alunos do que a gigante paulista.

Entre as dez melhores da lista há instituições dos EUA, do Reino Unido e, pela primeira vez, uma escola suíça: a ETH de Zurique subiu de 13º lugar para 9º neste ano.

O THE se baseia em cinco critérios: qualidade do ensino e da pesquisa, internacionalização e impacto da universidade na indústria e no meio científico.

A Caltech recebeu 99,8% no indicador que mede o seu impacto na atividade acadêmica mundial. Isso significa que os trabalhos publicados pelos seus docentes são amplamente mencionados em artigos científicos em todo o mundo.

Já a USP amargou com 20,4% no mesmo indicador. Foi aqui, aliás, que a universidade teve o seu maior tombo: na edição do ano passado, a USP chegou a atingir 32,3%.

"É no impacto da pesquisa científica e na internacionalização que as nossas universidades mais escorregam e que precisam melhorar", analisa Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor-científico da Fapesp (agência que financia pesquisa científica no Estado de São Paulo).

Na avaliação de internacionalização do THE, a quantidade de estudantes e de docentes estrangeiros conta pontos para a universidade. Enquanto a Caltech tem 27% dos estudantes vindos de outros países, a USP tem 4% de alunos de fora.

A universidade paulista também tem perdido pontos no indicador que avalia o ambiente de aprendizagem. Uma das métricas é a quantidade de alunos por docente. Na Caltech, são 6,9 alunos por professor; na USP, a taxa é de 14,6.

"A USP precisa entender onde está perdendo", diz Valdemir Pires, professor da Unesp com doutorado em economia da educação. "Mas vale destacar que avaliações como rankings partem de uma lógica produtivista. É isso que queremos?"

A USP declarou que não comentaria os resultados do THE. Na edição deste ano do ranking internacional QS –concorrente do THE– a USP perdeu a liderança na América Latina para a UBA (Universidade de Buenos Aires), que subiu 74 posições em relação ao ano anterior.


No Brasil, a USP figura como melhor universidade no RUF (Ranking Universitário Folha). Na quarta edição do ranking, lançada em setembro, a universidade também liderou em 29 dos 40 cursos de graduação avaliados.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

University of São Paulo - USP.

Editorial da FOLHA DE S. PAULO e uma ótima notícia. 
A USP deu um pequeno passo que poderá revelar-se precedente de consequências gigantescas para o relativo isolamento do meio universitário brasileiro: autorizou suas primeiras disciplinas de graduação em língua estrangeira. A licença vale só para matérias optativas, mas já é um começo.
Não que a principal instituição superior do país não mantivesse contatos e vínculos com o exterior. Ela nasceu como universidade, em 1934, com a contribuição inestimável de uma missão francesa composta de jovens intelectuais que ganhariam projeção mundial, como o antropólogo Claude Lévi-Strauss (1908-2009) e o historiador Fernand Braudel (1902-1985).
Não foram poucos, desde então, os catedráticos estrangeiros que ajudaram a formar brasileiros. Tampouco era incomum, até o final do século 20, que pesquisadores nacionais cursassem a pós-graduação em países avançados (hoje em dia é mais usual obter mestrado e doutorado no Brasil).
O caminho inverso, no entanto, costuma ser pouco trilhado. A USP atrai escassos estudantes além-fronteiras, em especial para os cursos de graduação: apenas 1.440, segundo registro de janeiro, aí incluídos todos os que afluíram a ela por meio de convênios.
Há na instituição paulista 55.451 alunos, de modo que a parcela de estrangeiros na graduação corresponde a meros 2,6%. Em universidades verdadeiramente internacionalizadas, como a americana Harvard, essa proporção chega a 11%.
Até a recente autorização, uma matéria só poderia ser oferecida na USP em inglês, por exemplo, se apresentada também, simultânea e inviavelmente, em português.
Agora, alunos brasileiros e estrangeiros passam a ter a opção de cursar ao menos algumas disciplinas em outra língua. Para os nacionais, surge a oportunidade de familiarizar-se com o vocabulário técnico e conceitual de sua área de especialidade em outro idioma.
Para atrair estudantes do exterior, contudo, ainda é pouco. A USP deveria considerar o exemplo da Fundação Getulio Vargas (FGV), que anunciou um curso de administração todo ele dado em inglês.
Esse passo mais ousado serviria ainda para fazer a USP ganhar pontos em rankings internacionais que valorizam tais iniciativas.

O principal benefício, porém, viria da volta dos formandos para os países de origem. Os vínculos aqui criados favoreceriam a inserção da USP em redes mundiais de pesquisa e o enraizamento de sua boa reputação em solo estrangeiro.

sábado, 28 de junho de 2014

Delfim Netto na USP: um exemplo de acadêmico.

Leio no UOL uma ótima notícia não somente para os economistas, mas para quem tem o prazer de visitar uma boa biblioteca. Parabéns ao mestre Delfim Netto pela iniciativa. Infelizmente no Brasil isso ainda não é uma prática comum. Que outros colegas também façam a mesma coisa.

A Universidade de São Paulo inaugura na próxima terça (1º) a maior biblioteca especializada em economia, administração e contabilidade da América Latina. Serão ao todo 430 mil volumes, sendo que 250 mil vieram da coleção particular do ex-ministro Delfim Netto, 86, professor emérito da instituição.

Há dois anos, Delfim decidiu doar a biblioteca que ficava em seu sítio, em Cotia (interior de São Paulo).


"Queria que outras pessoas tivessem acesso a esses livros, que são na verdade material de pesquisa", disse.


Apegado às obras, Delfim fez uma série de exigências a quem ficasse com os livros - além da USP, a Faap estava no páreo. A principal é que continuasse expandindo o acervo, adquirindo novos volumes e periódicos.

O ex-ministro também negociou acesso privilegiado a seus livros e ganhou uma salinha dentro da biblioteca.

Junto do acervo, Delfim também doou móveis antigos, quadros, mapas e até o seu "bibliotecário" particular,Eduardo Frim. O ex-ministro continua pagando o salário dele, que é na verdade administrador de empresas, mas ficará locado na USP para organizar os volumes.

E o acervo continua crescendo. Delfim envia cerca de 40 volumes por semana para a FEA (Faculdade de Economia e Administração).
A biblioteca revela um pouco sobre a personalidade e a metodologia de trabalho do pesquisador Delfim Netto.

O ex-ministro costuma fazer "compêndios" de temas de interesse, um dossiê que reúne em um mesmo volume (ele manda encadernar) artigos, trechos de livros e de obras de referência.
A maioria das obras contém notas manuscritas. As mais recorrentes são pedidos a sua equipe (marcadas com uma flecha) para comprar determinada obra citada no rodapé ou na bibliografia. "A flecha significa que temos que nos virar para encontrar esse livro", disse Frim.

Para abrigar a coleção, a FEA reformou o prédio, que aumentou a área instalada de 1.500 m² para 5.000 m² e consumiu R$ 14,7 milhões -R$ 6,7 milhões de recursos da USP e mais R$ 8 milhões em doações feitas por empresas, ex-alunos e funcionários.

As empresas contaram com incentivo fiscal da Lei Rouanet, que permite a dedução integral do valor no Imposto de Renda. Entre elas, estão os bancos Safra, Itaú Unibanco e Santander, as construtoras Camargo Corrêa e Odebrecht e a Cutrale.

As pessoas físicas, a maioria ex-alunos e funcionários, porém, doaram a fundo perdido. "Tivemos doações a partir de R$ 200. Captamos R$ 644 mil de 566 pessoas", disse Reinaldo Guerreiro, diretor da FEA-USP.

Popular nos EUA, as doações para universidades são pouco comuns no Brasil. Guerreiro afirma que, além da falta de incentivo fiscal e de tradição, há uma resistência de parte do setor acadêmico de aceitar doações do setor privado para projetos,No lugar de doações, as unidades da USP encontraram nas fundações uma forma de viabilizar projetos de pesquisa e de ensino. A FEA tem três fundações filhotes: FIA (administração), Fipe (pesquisas econômicas) e Fipecafi (contabilidade), que prestam consultoria, pesquisa e organizam cursos. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

As melhores universidades do Brasil em 2014.

Leio no portal UOL uma ótima notícia:

A USP (Universidade de São Paulo) aparece entre as 50 melhores instituições do mundo em sete áreas de estudo, segundo ranking da QS divulgado nessa terça-feira (25).

A universidade paulista está entre as melhores em agricultura e silvicultura (27°), matemática (39°), geografia (42°), estatística (45°), comunicação e estudos midiáticos (46°), farmácia e farmacologia (48°) e história (50°).

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) aparece no top 50 em três disciplinas: agricultura e silvicultura (22°), história (34°) e filosofia (42°).

No ranking das 200 melhores aparecem ainda, entre as brasileiras, a Unesp (Universidade Estadual Paulista), a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), a FGV (Fundação Getulio Vargas), a PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica)  e PUC-Rio.

O ranking QS World University by Subject 2014 leva em conta uma pesquisa de reputação acadêmica, pesquisa entre empregadores e dados sobre citações de pesquisas.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

FGV e USP: elas formam os melhores.

Matéria no VALOR ECONÔMICO aponta que duas instituições de ensino brasileiras estão no ranking das 150 universidades que formam os melhores funcionários, segundo estudo com recrutadores de 20 países. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) está na 93ª posição e a Universidade de São Paulo (USP), no 113º lugar.

A FGV e a USP ocupam posições similares às do ano passado, e são as mais bem colocadas na América Latina. Apenas duas outras instituições da região entram na lista: as mexicanas Tecnológico de Monterrey, na 120ª posição, e a Universidade Nacional Autónoma de México, em 126º lugar.

A Universidade de Oxford, do Reino Unido, é a instituição de ensino preferida por recrutadores. A americana Harvard e a Universidade de Cambridge, também do Reino Unido, completam o pódio. Esta é a terceira edição do estudo anual "Global Employability Survey", realizado pela consultoria francesa em educação Emerging em parceria com o instituto de pesquisa alemão Trendence e publicado hoje no jornal "The New York Times". Foram ouvidos mais de cinco mil recrutadores de 20 países, entre eles o Brasil.

A pesquisa também procurou saber como a universidade de formação afeta as chances de um candidato no processo seletivo. No Brasil, 31% dos recrutadores dizem que a universidade é o principal critério na hora de selecionar um candidato recém-formado, enquanto 51% consideram esse apenas um dos fatores importantes. Para eles, aspectos como experiência profissional têm o mesmo peso.

Ainda assim, os recrutadores brasileiros são os que mais valorizam a reputação e imagem da instituição onde o candidato estudou durante o recrutamento  – 32% selecionaram esse critério como base da busca por profissionais. Em seguida, 25% avaliam a qualidade dos professores e pesquisadores da universidade e 21% se baseiam na experiência que já tiveram com outros alunos da mesma instituição. Esse último critério é o que lidera na média global.


Os recrutadores também selecionaram quais países produzem os melhores profissionais recém-saídos da universidade. Os Estados Unidos lideram, seguidos do Reino Unido e da Alemanha. O Brasil ficou na 17ª posição, na frente apenas da Malásia, México e Turquia.

segunda-feira, 4 de março de 2013

USP - mais uma vez, a melhor.


Leio no UOL que a USP continua no caminho certo e está entre as melhores do mundo.

A USP ficou, pelo segundo ano consecutivo, entre as 70 universidades com melhor reputação no mundo, segundo um dos principais rankings internacionais universitários.


De acordo com o levantamento do THE (Times Higher Education), a universidade paulista está na faixa entre o 61º e o 70º lugar -- mesmo patamar do ano passado.

A instituição é a única da América do Sul citada no ranking, que contemplou 100 escolas. A com a melhor reputação no mundo é a Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

Para elaborar a lista, foram consideradas 16 mil respostas de pesquisadores.

O desempenho da universidade paulista aparece em melhor posição no ranking de reputação (subjetivo) que em outro (objetivo) também feito pelo THE.

No ranking geral, que foi divulgado no fim do ano passado e envolve 13 critérios que são agrupados em cinco áreas --ensino, pesquisa, citações dos trabalhos produzidos por cada instituição, inovação e internacionalização-- a USP aparece em 158º lugar.

Uma boa reputação, assim como uma boa colocação nos rankings com critérios objetivos, pode facilitar a obtenção de dinheiro para pesquisas, atrair estudantes e também professores e pesquisadores capacitados de outros países.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

USP e UFC: Parabéns!


Na FOLHA DE S. PAULO de hoje, uma notícia que traz uma ótima notícia lá do meu Ceará.

A USP (Universidade de São Paulo) aparece em 19° lugar em ranking de universidades do mundo mais citadas na internet. O Ranking Web of Universities do Webometrics, divulgado pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas, traz 500 universidades. Abaixo as brasileiras mais citadas da internet:

Universidade Posição
USP 19ª
UFRGS 129ª
Unicamp 177ª
UnB 181ª
UFSC 205ª
UFRJ 241ª
UFMG 254ª
Unesp 294ª
UFF 312ª
UFPR 364ª
UFBA 444ª
UFC 482ª
Fonte: Ranking Web of Universities do Webometrics

O levantamento é baseado no impacto que as publicações científicas das instituições de ensino têm na internet. Entre as 500 instituições listadas, aparecem 12 brasileiras, todas são públicas, sendo nove federais e três estaduais.

As dez primeiras posições são ocupadas por universidades norte-americanas, estando a Universidade de Harvard na liderança.

Além da USP, destacam-se na lista a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) em 129º, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em 177º lugar e a UnB (Universidade de Brasília), na posição 181ª. A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) está em 205º, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em 241º, a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em 254º, a Unesp (Universidade Estadual Paulista), em 294º, a UFF (Universidade Federal Fluminense), em 312º, a UFPR (Universidade Federal do Paraná), em 364º, a UFBA (Universidade Federal da Bahia), em 444°, e a UFC (Universidade Federal do Ceará), na posição 482.

O levantamento avalia as universidades quanto a qualidade do conteúdo publicado, levando em consideração as citações externas ao domínio da página universitária em que a publicação aparece. Além disso, os centros de ensino são avaliados quanto a presença --o número total de páginas hospedadas no domínio da universidade; abertura de arquivos anexados (.pdf, .doc, .docx, .ppt) disponíveis em sites relacionados; e excelência - trabalhos acadêmicos presentes em grandes publicações internacionais.

A pesquisa é divulgada semestralmente desde 2004. O objetivo, de acordo com o site da divulgação, é motivar as universidades a aumentarem a presença na internet. "Caso a performance da instituição estiver abaixo da posição esperada de acordo com a excelência acadêmica que tem, as autoridades deveriam reconsiderar a política na rede e promover um aumento no volume e na qualidade das publicações eletrônicas",  informa a metodologia do levantamento.

sábado, 22 de setembro de 2012

Banco Real - 16 de junho de 1925.

A Editora da USP publicou recentemente o "BRASIL DOS BANCOS" de autoria do Fernando Nogueira da Costa. O tema bancário é objeto de estudo do Fernando desde a sua dissertação de mestrado com o título "Bancos em Minas Gerais (1889-1964). Em seu doutorado o tema continuou presente através da tese "Banco de Estado: O Caso Banespa". Com orelha de sua ex-professora Maria da Conceição Tavares, a leitura do livro traz a este blogueiro à sua própria história do mundo bancário. E para complementar, cita a história do Banco Real, início das minhas atividades laborais. 

Nas sábias palavras do fundador do Banco da Lavoura de Minas Gerais, Clemente de Faria, "O importante é emprestar pouco a muitos", está a origem do poderoso conglomerado financeiro, conhecido a partir de 1971 pelo nome de "Banco Real" e que foi posteriormente vendido ao ABN Amro Bank, hoje o nosso Santander. 

Em 1957, portanto antes da inauguração de Brasília, o Banco da Lavoura de Minas Gerais foi o primeiro banco a se instalar na capital da República, recebendo a carta patente nº 1. Foi o primeiro banco privado brasileiro a se lançar no exterior, abrindo, em 1958, escritório de representação em Nova York e em Paris. Em 1975 o Banco Real mantinha unidades em Bogotá, Panamá, Grand Cayman, Nassau, Curaçao, Los Angeles, Nova York, Toronto e Cidade do México. Apesar do Fernando não citar, em 1978 o banco também mantinha uma agência em IBIAPINA-CE, cidade natal deste blogueiro. 

Em outubro de 1948, com o falecimento de Clemente de Faria aos 57 anos, assumiu a superintendência do banco, seu filho Aloysio de Andrade Faria, com apenas 28 anos de idade e, na minha opinião, o maior banqueiro brasileiro de todos os tempos. E olha que a concorrência foi/é forte. 

Para concluir esta postagem, destaco do texto do Fernando a informação de que em 1964 o Banco da Lavoura era o maior banco particular em funcionamento no Brasil e na América Latina. E claro que tinha que ser. Afinal, em 1950 já funcionava em BELÉM do PARÁ.          

Um forte abraço a todos os colegas realinos.          

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A USP é dez!


Afinal, uma ótima notícia hoje na FOLHA.

A USP (Universidade de São Paulo) lidera a lista das melhores universidades latino-americanas, segundo novo ranking publicado nesta quarta-feira (13) pela instituição britânica QS (Quacquarelli Symonds). A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), que subiu da 19ª posição em 2011 para a 8ª neste ano, completam a lista das brasileiras no top 10.

Conheça as 10 melhores universidades latino-americanas segundo o ranking da QS.

Top 10 universidades latino-americanas
Posição/2012 Instituição País Posição/2011
1 USP (Universidade de São Paulo) Brasil 1
2 Pontificia Universidad Católica de Chile Chile 2
3 Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Brasil 3
4 Universidad de Chile Chile 4
5 Unam (Universidad Nacional Autónoma de México) México 5
6 Universidad de Los Andes Colombia Colômbia 6
7 Itesm (Tecnológico de Monterrey) México 7
8 UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Brasil 19
9 Universidad de Concepción Chile 12
10 Usach (Universidad de Santiago de Chile) Chile 21

Segundo a QS, foram entrevistados, em todo o continente, mais de 14 mil acadêmicos, assim como 11 mil empregadores. Os rankings levam em conta pesquisa, ensino, empregabilidade de internacionalização.

De acordo com o instituto, a forte presença brasileira é causada por um “esforço nacional” para aumentar o acesso ao ensino superior –o que seria demonstrado pelo fato de as matrículas terem sido triplicadas na última década – e incentivo a pesquisas acadêmicas.

Top 10 universidades - Brasil
Posição 2012
Brasil Posição 2012
Am. Latina Instituição Posição 2011
Am. Latina
1 1 USP (Universidade de São Paulo) 1
2 3 Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) 3
3 8 UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) 19
4 13 UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) 10
5 14 UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) 14
6 15 Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) 31
7 17 Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho) 16
8 18 PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) 15
9 25 UnB (Universidade de Brasília) 11
10 28 PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) 37

Fonte: QS (Quacquarelli Symonds)

sexta-feira, 16 de março de 2012

A reputação da USP.


Editorial da Folha de hoje comenta uma boa notícia sobre a USP.                   

A classificação da USP entre as 70 universidades com melhor reputação no mundo evoca a metáfora um tanto gasta do copo cheio (ou vazio) pela metade. É uma boa notícia, por certo, ainda que não mereça ser brindada com entusiasmo.

A USP é a única instituição da América Latina entre as cem da lista das mais reputadas compilada pelo grupo THE (Times Higher Education). No ano passado, nem aparecia na relação. Fica longe de fazer feio, de toda maneira, uma universidade que se encontra no mesmo patamar de centros como a Universidade Humboldt (Berlim) e o King's College (Londres).

Galgar 30 posições de um ano para o outro, por outro lado, constitui um salto que não pode ser explicado por repentino avanço de qualidade. É provável que fatores externos, como a crescente visibilidade do Brasil -sexta maior economia, a caminho de tornar-se a quinta- no cenário mundial, estejam por trás da arrancada.

Tampouco se descartam mudanças na consulta do THE como explicação para o desempenho da USP. Quase 18 mil pesquisadores de todo o mundo -31% mais que na versão anterior- foram convidados a indicar as 15 instituições de pesquisa mais prestigiosas. Parece plausível que a amostra inclua número relativamente menor de cientistas da esfera anglo-saxã e europeia de pesquisa, o que aumentaria a chance de menções a universidades mais periféricas.

Tais hipóteses não desmerecem a colocação da USP, é claro. Afinal, duas outras nações do festejado grupo dos Brics -Rússia e Índia- desapareceram da lista de cem melhores. Só a China segue na relação, com duas universidades entre as 40 melhores: a Tsinghua (30º lugar) e a de Pequim (38º).

Deslocamentos assim abruptos dão testemunho, ainda, da precariedade intrínseca a essas classificações. Basta variar os critérios -como quantidade de artigos científicos publicados ou número de patentes e prêmios Nobel- e o peso atribuído a eles para chegar a listas díspares entre si. O próprio THE traz a USP na 178ª posição num ranking mais geral, que agrega 12 quesitos ao de reputação.

Tais classificações devem ser tomadas, em conjunto, apenas como guia para traçar um programa de reforma contínua daquela que é a melhor universidade do Brasil.



terça-feira, 13 de março de 2012

USP é universidade que mais forma doutores no mundo.


Agência FAPESPA Universidade de São Paulo (USP) é a universidade que mais forma doutores mundialmente. A constatação é do Ranking Acadêmico de Universidades do Mundo (ARWU, na sigla em inglês) por indicadores, elaborado pelo Centro de Universidades de Classe Mundial (CWCU) e pelo Instituto de Educação Superior da Universidade Jiao Tong, em Xangai, na China, que aponta a universidade paulista como a primeira colocada em número de doutorados defendidos entre 682 instituições globais.

O ranking também indica a USP como a terceira colocada em verba anual para pesquisa, entre 637 universidades, além de a quinta em número de artigos científicos publicados, entre 1.181 instituições em todo o mundo, e a 21ª em porcentagem de professores com doutorado em um universo de 286 universidades.

Na avaliação de Vahan Agopyan, pró-reitor de Pós-Graduação da USP e membro do Conselho Superior da FAPESP, a liderança mundial na formação de doutores, apontada pelo levantamento global, deve-se à tradição da pós-graduação da USP no Brasil.

Em 1965, quando foram definidas as novas diretrizes da pós-graduação no país, baseadas no trabalho de Newton Sucupira (1920-2007) – responsável pela criação do Conselho Federal de Educação, atualmente Conselho Nacional de Educação – a USP já possuía um número muito expressivo de docentes com doutorado, e se destacou como a universidade que viria a suprir a demanda do país por mestres e doutores.

Nas décadas de 1970 e 1980, praticamente metade dos doutorados no Brasil eram realizados na USP, e hoje mais de 20% dos pós-graduandos no país também obtém o título de doutor aqui. Isso permitiu que a universidade se tornasse um grande centro mundial de pós-graduação, agora confirmado por esse ranking internacional”, disse Agopyan à Agência FAPESP.

Nos últimos dez anos tem diminuído o número de mestrandos e de doutorandos na USP. Em 2011, pela primeira vez o número de doutorandos na universidade, que celebrou em agosto a concessão de 100 mil títulos de pós-graduação, foi maior que o de mestrandos.

“É um reflexo do aumento no número de programas de mestrado oferecidos em todo o país. Em função disso, os pós-graduandos estão preferindo realizar mestrado em sua própria região e procuram a USP para fazer doutorado ou alguma outra atividade mais especial”, avaliou Agopyan.

Por outro lado, o número de estudantes de pós-graduação da USP tem se mantido estável nos últimos anos. Atualmente, a universidade conta com cerca de 23 mil alunos de pós-graduação stricto-sensu e titulou 2.192 doutores e 3.376 mestres em 2011 – números que oscilaram pouco nos últimos 15 anos.

“Nós já somos grandes e estamos trabalhando no máximo da nossa capacidade há vários anos. Cada um dos nossos docentes tem, em média, mais de cinco orientandos, que é um número elevadíssimo”, afirmou Agopyan.

Segundo o pró-reitor, esse fenômeno também é comum às principais universidades no mundo, como as norte-americanas, europeias e chinesas listadas no ranking, cujo número de pós-graduandos também está bastante estável e seus programas de pós-graduação operam no limite de suas capacidades.

Um dos fatores atribuídos por Agopyan para a USP continuar liderando a formação de doutores é a atuação da universidade em todas as áreas do conhecimento, sendo que as universidades no exterior normalmente têm algumas áreas de especialidade. “Somos uma instituição pluridisciplinar”, destacou.

Na avaliação de Agopyan, o desafio agora é ser não apenas a maior, mas a melhor em formação de doutores no mundo. Para isso, a USP tem buscado padrões internacionais de qualidade, por meio da promoção da mobilidade de seus docentes e alunos para outros países, da avaliação e do apoio aos seus programas de pós-graduação. “Não queremos apenas quantidade, mas sim qualidade”, afirmou.

A FAPESP desembolsou R$ 277,3 milhões em 2010 com Bolsas no país, dentro de seu Programa de Bolsas. Desse total, por vínculo institucional do pesquisador responsável pelo projeto ou do bolsista, a USP recebeu R$ 132,7 milhões (ou 47,87%).  Em 2010, a FAPESP concedeu 1.362 bolsas de Doutorado e Doutorado Direto.

Além da USP, o ranking elaborado pela CWCU apontou a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) como a 38ª colocada em número de doutorados defendidos, a 138ª em número de artigos publicados e a 62ª em percentual de professores com doutorado.

Por sua vez, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) obteve a 55ª posição em doutorados concedidos, a 150ª colocação em número de artigos publicados e o 31º lugar em percentual de professores com título de doutor.

Um outro ranking divulgado em janeiro, o Web of the World Universities, conhecido como Webometrics, que mede a visibilidade das universidades nos principais mecanismos de busca da internet, apontou a USP como a 20ª colocada e a primeira da América Latina, seguida na região pela Universidade Nacional Autônoma do México, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Unesp. A Unicamp obteve a 9ª colocação entre as universidades latino-americanas.

Outras universidades brasileiras que figuram entre as dez mais bem colocadas no ranking latino americano são a Universidade Federal de Santa Catarina, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Universidade de Brasília e a Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

De Oxford para a USP.


Claudia Antunes, hoje na FOLHA DE S. PAULO, num texto realmente para discussão neste final de 2011.  

Um ótimo contraponto aos que comemoram a punição exemplar aplicada aos invasores da USP e defendem o enquadramento dos rebeldes sem causa do campus é o artigo "Universidades sob ataque", do historiador britânico Keith Thomas, recém-publicado na "London Review of Books".

O texto vem a calhar porque, por condenáveis que tenham sido os métodos usados na ocupação da Coordenadoria de Assistência Social da USP, no ano passado, o episódio virou desculpa para ataques generalizados à liberdade e à autonomia acadêmicas. Os cursos não técnicos, em especial, são caricaturados como redutos de radicais e preguiçosos.

Esse conservadorismo não é original. Thomas, professor e ex-dirigente de Oxford, descreve ofensiva semelhante em seu país, onde um programa oficial tenta alinhar as universidades às necessidades imediatas do mercado e trata alunos como consumidores de saber empacotado.

É bom registrar que o historiador não é contrário à ciência aplicada nem a que se exija mérito de professores e estudantes. Mas a ênfase na aferição quantitativa, aponta, tem resultado em calhamaços de trabalhos desnecessários ou concluídos de forma prematura.

Lá como cá, um argumento recorrente é que a universidade pública deve mostrar resultados rápidos para prestar contas aos contribuintes que a sustentam. Despreza-se, diz Thomas, a ideia de que o ensino superior tem um "valor não monetário", dando espaço ao "pensamento especulativo" essencial à democracia -e que, afinal, fez o prestígio histórico da academia britânica.

Não se contesta que a universidade brasileira, como outras instituições nacionais, precisa ser aprimorada. Ruim é a inspiração em modelos de reforma como a do Reino Unido atual, com sua juventude desencantada e sua economia quase reduzida às instituições financeiras da City.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...