Matéria
no VALOR
ECONÔMICO aponta que duas
instituições de ensino brasileiras estão no ranking das 150 universidades que
formam os melhores funcionários, segundo estudo com recrutadores de 20 países. A
Fundação Getúlio Vargas (FGV) está na 93ª posição e a Universidade de São Paulo
(USP), no 113º lugar.
A FGV e a USP ocupam
posições similares às do ano passado, e são as mais bem colocadas na América
Latina. Apenas duas outras instituições da região entram na lista: as mexicanas
Tecnológico de Monterrey, na 120ª posição, e a Universidade Nacional Autónoma de
México, em 126º lugar.
A Universidade de
Oxford, do Reino Unido, é a instituição de ensino preferida por recrutadores. A
americana Harvard e a Universidade de Cambridge, também do Reino Unido,
completam o pódio.
Esta é a terceira edição do estudo anual "Global Employability
Survey", realizado pela consultoria francesa em educação Emerging em
parceria com o instituto de pesquisa alemão Trendence e publicado hoje no
jornal "The New York Times". Foram ouvidos mais de cinco mil recrutadores
de 20 países, entre eles o Brasil.
A pesquisa também
procurou saber como a universidade de formação afeta as chances de um candidato
no processo seletivo. No Brasil, 31% dos recrutadores dizem que a
universidade é o principal critério na hora de selecionar um candidato recém-formado,
enquanto 51% consideram esse apenas um dos fatores importantes. Para eles,
aspectos como experiência profissional têm o mesmo peso.
Ainda assim, os
recrutadores brasileiros são os que mais valorizam a reputação e imagem da
instituição onde o candidato estudou durante o recrutamento – 32%
selecionaram esse critério como base da busca por profissionais. Em seguida,
25% avaliam a qualidade dos professores e pesquisadores da universidade e 21%
se baseiam na experiência que já tiveram com outros alunos da mesma
instituição. Esse último critério é o que lidera na média global.
Os recrutadores também
selecionaram quais países produzem os melhores profissionais recém-saídos da
universidade. Os Estados Unidos lideram, seguidos do Reino Unido e da Alemanha.
O Brasil ficou na 17ª posição, na frente apenas da Malásia, México e Turquia.
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