terça-feira, 28 de abril de 2020

Na crise, fundos veem saída de investidores, mas longe de ser uma sangria.

https://valorinveste.globo.com/produtos/fundos/noticia/2020/04/28/na-crise-fundos-veem-saida-de-investidores-mas-longe-de-ser-uma-sangria.ghtml

Coronavirus. ¿En qué mundo amaneceremos el día después de la pandemia?

https://www.lanacion.com.ar/el-mundo/coronavirus-mirada-corresponsales-ln-hay-angustia-porque-nid2357944

Juros para pessoa física caem para 46,1% ao ano, diz Banco Central.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-04/juros-para-pessoa-fisica-caem-para-461-diz-banco-central

Coronavírus: Paraguai adia volta às aulas para dezembro.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-04/coronavirus-paraguai-adia-volta-aulas-para-dezembro

Reuters: PIB do Brasil vai recuar 10,1% em 2020 em pior cenário, prevê UBS.

https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN22A2KC-OBRBS

SÃO PAULO (Reuters) - O UBS cortou para 5,5% a estimativa para a retração da economia brasileira em 2020, depois de no começo do mês prever queda de 2%, mas, a depender do cenário analisado, o tombo pode ser ainda maior, de 10,1%.
No cenário um, a economia cai 5,5%. No dois, 7,2%. E no três sofre o recuo de dois dígitos.
No cenário um, as restrições de distanciamento social existentes permanecem em vigor até meados de maio, com atividades voltando ao normal em grande parte até o final de junho.
No dois, as restrições só começam a ser retiradas até o final de junho, com normalização até o término de agosto.
Já no três, a pandemia de coronavírus não é efetivamente controlada até meados de 2021, e, com isso, as restrições são apenas parcialmente removidas.
Mas os economistas Tony Volpon e Fabio Ramos, que assinam o relatório desta terça-feira, ponderaram que mesmo fora do cenário três a economia pode sofrer uma queda mais forte que o previsto, afetada por questões políticas.
Os profissionais destacam o risco da pandemia levar a níveis elevados de incerteza política e de política, com impactos negativos sobre a confiança do investidor, o que poderia gerar um estado de prêmio de risco permanentemente mais alto nos preços dos ativos.
Nesse caso, “podemos ver o resultado parecido com o do cenário três mesmo que a pandemia esteja sob controle”, disseram Volpon e Ramos.
Em 2021, o UBS vê a economia em expansão de 6,5% (cenário um), 8,3% (cenário dois) e 5,4% (cenário três).
Por José de Castro

DW: Papa pede prudência durante isolamento.

https://www.dw.com/pt-br/papa-pede-prud%C3%AAncia-durante-isolamento/av-53270171

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Homeland | 8×12 – Prisoners of War [Series Finale]

El País -Timothy Snyder:“Me preocupa que líderes autoritarios saquen provecho del sufrimiento”.

https://elpais.com/cultura/2020-04-26/timothy-snyder-esta-crisis-puede-acabar-por-restar-atractivo-a-los-autoritarismos.html

Confiança do consumidor atinge menor patamar em 15 anos, diz FGV.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-04/confianca-do-consumidor-atinge-menor-patamar-em-15-anos-diz-fgv

Mercado financeiro projeta queda de 3,34% na economia brasileira neste 2020.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-04/mercado-financeiro-projeta-queda-de-334-na-economia-este-ano

Somente 3,34% a previsão de queda do PIB brasileiro neste 2020? 

Meu Deus!!! 

Que bom saber que a maioria de meus colegas brasileiros registra um otimismo que não consigo perceber daqui deste meu cenário...

DW: Alemanha projeta maior queda na economia desde 1949.



Para 2020, governo estima PIB 6,3% menor do que no ano passado devido às medidas adotadas para conter a propagação do novo coronavírus. Previsão é de onda de falências e três milhões de desempregados.

Delfim Netto no Estadão: ‘‘Querem cortar combustível do Posto Ipiranga”.

https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-fonte/querem-cortar-combustivel-do-posto-ipiranga-afirma-delfim-neto/



Sonia Racy
27 de abril de 2020 | 00h40

ANTONIO DELFIM NETTO FOTO WERTHER SANTANA ESTADÃO
Ex-ministro da Fazenda, Agricultura e do Planejamento (cargos exercidos durante a ditadura militar), Antonio Delfim Netto está atônito com as últimas notícias vindas de Brasília, inclusive a que levanta a possibilidade de Paulo Guedes deixar o ministério da Economia. “Como a gente costuma brincar aqui, parece que querem cortar o combustível do Posto Ipiranga”, diz.
Questionado sobre o programa Pró-Brasil da ala militar do governo Bolsonaro, lançado terça-feira e apoiado em cinco power points, o pai do “milagre econômico” dos anos 70 avalia: “Permita-me dizer, primeiro, que nunca houve milagres, seria um efeito sem causa. Houve sim, o duro trabalho. No caso desse projeto, trata-se de coisa de amador produzidas por mágicos atacados por um keynesianismo hidráulico, semelhante aos planos do governo Geisel”, explica o economista.
Ele relembra que o general- presidente adorava gráficos exponenciais no papel e que nunca viraram realidade. “Toda vez que os militares se envolvem em programas econômicos, revelam saudades do velho ‘tenentismo’ e terminam muito mal”. Para Delfim, o último a tentar um projeto deste tipo foi o general Albuquerque Lima, que “fez um curso madureza na Cepal e formulou o programa que encantou a famosa linha dura. Se tivesse ido à frente, o País tinha afundado”.
O economista de 91 anos pondera que o Brasil inicia um processo que “vai se desenrolar dolorosamente”, acreditando que Bolsonaro até pode sofrer impeachment mas jamais vai renunciar. “Minha convicção é que o MPF, juntando o que é conhecido pelo STF, vai saber quem financia e quem financiou, quem promoveu e quem continua promovendo os ataques às instituições, quem estava por trás das fake news. Os porões do Planalto e os filhos de Bolsonaro estão nisso até a cabeça”, desconfia.
Amparado também pela experiência de 20 anos como deputado federal por São Paulo (de 1987 a 2007), Delfim Netto salienta que o grande problema de Bolsonaro diante da crise (não a da covid-19) é que, apesar do vasto passado como deputado, pouco fez.

domingo, 26 de abril de 2020

Affonso Celso Pastore no Estadão: Estadistas, populistas e a pandemia.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,estadistas-populistas-e-a-pandemia,70003283145

Em um momento difícil como este, é natural que no Brasil haja divergências. Empresários que construíram suas empresas com o duro trabalho de décadas temem perdê-las ou a duras penas ter de reconstruí-las. Pessoas humildes em cujas casas pobres vivem inúmeros familiares perderam sua renda, passando a viver de transferências do governo. Nos dois casos, a tentação é atribuir a culpa ao distanciamento social e, quando cai o número de mortes, ambos lutam para que este acabe, sem se dar conta que a queda do número de mortes é a consequência do afastamento ocorrido anteriormente. A experiência do Japão e de Cingapura mostraram que é um erro abandonar precocemente a quarentena. Caberia ao governo explicar à sociedade a inevitabilidade da quarentena, trabalhando em um protocolo de saída que evite um aumento do contágio, e não se acovardando em tomar as medidas compensatórias que reduzam o custo durante o período de isolamento. 

Portugal entre os países europeus onde o turismo mais cai. Recuo anual de 40%.

https://www.publico.pt/2020/04/26/economia/noticia/portugal-paises-europeus-onde-turismo-cai-recuo-anual-40-1913942

Michael Sandel no Estadão de 26/04/2020!

https://www.estadao.com.br/infograficos/cultura,precisamos-repensar-nossa-sociedade-para-reconstruir-um-senso-de-solidariedade,1091079


Michael Sandel: Penso que a sociedade civil tem um papel extremamente importante a desempenhar. Nós falamos sobre política e governo e tentamos encontrar alternativas para as perigosas tendências autoritárias que estamos vendo agora. E tudo isso é muito importante. Mas vimos como os principais partidos políticos falharam e como esse fracasso levou à eleição de figuras autoritárias hiper nacionalistas no Brasil e em outras partes do mundo, inclusive nos EUA, meu país. Acho que precisamos procurar a sociedade civil para ajudar a criar fontes de solidariedade, porque não são apenas as políticas do governo que nos mantêm unidos, mas também as organizações, incluindo organizações locais, que podem trabalhar para promover o acesso à educação, podem tentar levar cuidados de saúde para pessoas que não podem pagar por isso, que podem tentar lidar com o problema da violência nas favelas e outras comunidades... As instituições locais da sociedade civil são muito importantes. Especialmente nas áreas de saúde e educação, as organizações comunitárias têm um papel muito importante a desempenhar na construção do tipo de solidariedade que, com muita freqüência, nossos políticos deixam de apoiar e promover. A mídia também tem um papel muito importante na tentativa de promover um diálogo civil mais substantivo, respeitoso. A democracia precisa desse diálogo. Ele precisa chamar a atenção de pessoas de todas as origens sociais e econômicas. E, se a mídia presta atenção apenas aos tipos de provocações mais sensacionalistas e ultrajantes, o discurso público se transforma em uma espécie de jogo de gritos onde ninguém está ouvindo um ao outro. As pessoas estão simplesmente reforçando e gritando sua própria opinião. A mídia tem um papel importante a desempenhar na criação de um tipo melhor de discurso público.

Coronavirus en Argentina: el Gobierno decidió prohibir todos los vuelos hasta septiembre.

https://www.lanacion.com.ar/economia/el-gobierno-decidio-prohibir-todos-vuelos-septiembre-nid2358311

DW: Faz sentido comparar danos do coronavírus aos da 2ª Guerra?

https://www.dw.com/pt-br/faz-sentido-comparar-danos-do-coronav%C3%ADrus-aos-da-2%C2%AA-guerra/a-53243871

El País: Angela Merkel - El éxito de la canciller científica que encandila al mundo.

https://elpais.com/internacional/2020-04-25/el-exito-de-la-canciller-cientifica-que-encandila-al-mundo.html

O Globo: Persio Arida aponta os erros na economia.

https://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/persio-aponta-os-erros-na-economia.html

– Do outro lado, é a ideia do crowding out, de que quando retrai o PIB do governo aumenta o PIB privado, ou seja, basta conter o governo que a iniciativa privada floresce e, como a iniciativa privada é mais produtiva que o gasto do governo, o PIB cresce. Isso é uma agenda simplória, errada macroeconomicamente. Para crescer você precisa de uma outra agenda, que é a abertura de bens comerciais e serviços, privatizações, reforma do Estado e reforma tributária. São essas quatro coisas que fazem o país crescer rápido. Curiosamente o governo não tocou em nenhuma delas. Nunca enviou uma reforma tributária, nem a administrativa, para o Congresso. Não fez abertura alguma, assinou um acordo com a União Europeia que já nasceu velho e não será ratificado porque Bolsonaro atacou o Macron, então esquece – diz Persio.

Gustavo Franco no ESTADÃO - Economia: 45 dias de corona.

Gustavo H.B. Franco, O Estado de S.Paulo
26 de abril de 2020 | 04h00

Com um mês e meio do início oficial da pandemia (a declaração da Organização Mundial da Saúde é de 11 de março), o estrago sobre a economia é imenso e, pior, não está completo. 

As primeiras projeções para o crescimento do PIB em 2020 começaram a aparecer, o aspecto é péssimo, mesmo considerando as dosagens elevadas de pudor e genuína contrição nesses primeiros esforços.

Estamos falando de quedas superiores a 5% para 2020, mas, na hipótese otimista e irreal, que no segundo semestre de 2020 voltaremos à “normalidade pré-corona”, o que nem mesmo a Militância Bolsonarista da Terceira Idade de Taubaté acredita que vá acontecer. 

Na verdade, se os números do segundo semestre forem afetados por alguma restrição espontânea de mobilidade e consumo, o que é bem provável, a conta para o PIB em 2020 vai ficar mais próxima de uma queda de dois dígitos. 

A mesma dinâmica se observa para o resto do mundo, para o qual a projeção do FMI é de 3% de queda, mas na improvável hipótese de uma recuperação forte no segundo semestre.

Terrível.

Além de terrível, pode-se certamente acrescentar “inesperado” e talvez um “imerecido”. Mas não vale discutir, nem tem muita importância mesmo, pois é o que temos para hoje e o que vale, para a política, é o que os advogados designam como “responsabilidade objetiva”, ou, na linguagem do Conselheiro Acácio, a responsabilidade é do responsável independentemente de culpa ou merecimento. Vai para a conta da liderança.

De acordo com um velho teorema que aprendi em Brasília, e de aplicação global, é muito difícil a liderança política se aguentar (na próxima eleição) com a economia naufragando desse jeito, independentemente de culpa e dolo. 

Isso é mais ou menos como dizer que nenhum tripulante graduado do Titanic tem muita chance de ser popular junto aos passageiros e seus familiares. Fica ainda mais difícil quando houver gente morrendo sem conseguir entrar nas UTIs, sobretudo na periferia da Belíndia. Por ora, vamos lembrar, a “curva” brasileira reflete a evolução na nossa população belga, daqui para frente, no entanto, vai ser como na Índia.

Claro que um ou outro líder pode destoar: Boris Johnson, por exemplo, ao ficar doente, experimentou o equivalente à facada de Bolsonaro durante a eleição, e vai sair da crise melhor que a média, assim como Jair Bolsonaro, por conta da “gripezinha”, entre outras malcriações e maus exemplos, vai sair pior, muito pior.

Sendo assim, e considerando que o fenômeno é global, o prognóstico é ruim para os políticos no poder, de modo que, provavelmente, vamos ter o encerramento desses populismos de quinta categoria ocorrendo em vários países, incluindo este aqui onde estamos. A ver.

Há algo de perverso, todavia, nessas más notícias do PIB saindo justamente no ápice do debate sobre a transição do confinamento geral para algo diferente, cujos protocolos estão ainda em discussão. A sofreguidão com as consequências políticas de um PIB muito ruim pode enviesar a decisão para uma abertura muito grande ou muito rápida, o que pode custar vidas e levar à volta de medidas mais restritivas no segundo semestre do ano, arruinando de vez o PIB de 2020.

Tudo isso não obstante, o presidente, neste mês e no meio da pandemia, deu duas demonstrações de desapreço à autonomia dos órgãos de Estado que lidam com a Saúde e com a Polícia, e que resultaram nas demissões dos ministros Mandetta e Moro.

É natural que o mercado financeiro volte a flertar um terceiro pavor que seria o desapreço à autonomia dos órgãos de Estado que lidam com a Economia e a possível substituição do ministro Paulo Guedes por “alguém mais afinado”, e “que possa interagir” com o presidente. Essa possibilidade precisaria ser afastada o mais rápido possível: o presidente teve 40 minutos em cadeia nacional para fazê-lo, mas, quando não falou de Sérgio Moro, tratou de aquecimento da piscina.

Por tudo isso, o ministro Guedes precisa ficar maior, e a turma do gabinete do ódio precisa ficar menor. Não existe outra receita para baixar a temperatura dessa crise.

* EX-PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL E SÓCIO DA RIO BRAVO INVESTIMENTOS. ESCREVE NO ÚLTIMO DOMINGO DO MÊS 

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,economia-45-dias-de-corona,70003282903

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...