terça-feira, 11 de novembro de 2008

ECONOMIA - PREVISÃO PARA O AINDA 2008

Apesar de atualmente outros Bancos Centrais de diversos países estarem reduzindo as taxas básicas de juros, entendo que mesmo para quem pensa em Papai Noel e seus presentes de final de ano, é recomendável que o nosso BACEN mantenha a taxa nos 13,75% atuais. Para ser franco, um aumento de 0,25% até que seria um sinal favorável a redução do consumo e um fator a mais a favorecer a manutenção ou até provocar uma sensível queda na inflação. Afinal, estamos bem acima da meta estipulada de 4,5%aa. Hoje, na GAZETA MERCANTIL Henrique Meirelles foi questionado sobre qual a política fiscal mais adequada para o Brasil, em um momento em que os principais bancos centrais do mundo estão promovendo cortes nas taxas básicas de juros, e comentou: "A política fiscal mais adequada está na ata do Copom".

Outro incômodo é a intervenção do governo na liberação de créditos para determinados segmentos, visando solucionar apenas situações específicas, além de beneficiar essas áreas em detrimento a outras com menor poder de lobby. E ainda tem a questão dos gastos públicos que não param de crescer. Como falou a Míriam Leitão, "um aumento dos gastos públicos não deve ser apresentado nem como a salvação da lavoura e nem como a origem de todos os males."

Volto ao assunto em outro post.

Um comentário:

Ly disse...

Dica de leitura...Textos ácidos e sarcásticos, pra quem quer ficar por dentro dos assuntos políticos e dos últimos acontecimentos de forma leve.


www.mosaicodelama.blogspot.com

Boa leitura!

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

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