domingo, 30 de novembro de 2014

Dilma Rousseff: o que esperar para 2015.

Neste último dia de novembro, realmente o cenário que espera a presidente Dilma a partir de 01/01/2015 não é dos melhores.

Como não existe almoço grátis, a presidente tem a obrigação de, em benefício da sociedade brasileira, efetivamente optar pelo único caminho que possa levar o Brasil ao caminho do crescimento com distribuição de renda.

Para isso, Dilma Rousseff enfrentará aliados inimigos e críticas nem sempre sinceras, mas se o dever de casa for feito da maneira correta, a presidente poderá, ao final de seu governo em 31/12/2018, apresentar números que mostrem o país com crescimento sustentável, uma inflação até abaixo da meta de 4,5% e com as contas públicas controladas, ou seja, nada de gastar mais do que arrecadar.

Hoje os indicadores são ruins, com um PIB estimado para 2014 de apenas 0,30%, a inflação fechando o ano bem acima da meta de 4,50%, o déficit em conta corrente em U$$ 84 bilhões e o resultado primário do setor público fechando 2014 com um déficit de R$ 12 bilhões.

Esperamos que a nova equipe econômica composta pelo Joaquim Vieira Ferreira Levy no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento e Alexandre Tombini no Banco Central possa orientar a presidente a adotar medidas mais duras, mesmo que possam, nestes momentos iniciais, diminuir a sua popularidade.


Afinal, a eleição acabou!       

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