Neste último
dia de novembro, realmente o cenário que espera a presidente Dilma a partir de
01/01/2015 não é dos melhores.
Como não existe
almoço grátis, a presidente tem a obrigação de, em benefício da sociedade
brasileira, efetivamente optar pelo único caminho que possa levar o Brasil ao
caminho do crescimento com distribuição de renda.
Para isso,
Dilma Rousseff enfrentará aliados inimigos e críticas nem sempre sinceras, mas se
o dever de casa for feito da maneira correta, a presidente poderá, ao final de
seu governo em 31/12/2018, apresentar números que mostrem o país com
crescimento sustentável, uma inflação até abaixo da meta de 4,5% e com as
contas públicas controladas, ou seja, nada de gastar mais do que arrecadar.
Hoje os
indicadores são ruins, com um PIB estimado para 2014 de apenas 0,30%, a inflação
fechando o ano bem acima da meta de 4,50%, o déficit em conta corrente em U$$ 84 bilhões
e o resultado primário do setor público fechando 2014 com um déficit de R$ 12
bilhões.
Esperamos
que a nova equipe econômica composta pelo Joaquim Vieira Ferreira Levy no
Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento e Alexandre
Tombini no Banco Central possa orientar a presidente a adotar medidas mais
duras, mesmo que possam, nestes momentos iniciais, diminuir a sua popularidade.
Afinal, a
eleição acabou!
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