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sexta-feira, 17 de março de 2017
sexta-feira, 1 de janeiro de 2016
DILMA ROUSSEFF: Um feliz 2016 para o povo brasileiro.
O ano de 2015 chegou
ao final e a virada do calendário nos faz reavaliar expectativas e planejar
novas etapas e desafios. Assim, como sempre, nos traz a necessidade de refletir
sobre erros e acertos de nossas decisões e atitudes.
Este 2015 foi um ano
muito duro. Revendo minhas responsabilidades nesse ambiente de dificuldades,
vejo que nossos erros e acertos devem ser tratados com humildade e perspectiva
histórica.
Foi um ano no qual a
necessária revisão da estratégia econômica do país coincidiu com fatores
internacionais que reduziram nossa atividade produtiva: queda vertiginosa do
valor de nossos principais produtos de exportação, desaceleração de economias
estratégicas para o Brasil e a adaptação a um novo patamar cambial, com suas
evidentes pressões inflacionárias.
Tivemos também a
instabilidade política que se aprofundou por uma conduta muitas vezes imatura
de setores da oposição que não aceitaram o resultado das urnas e tentaram
legitimar sua atitude pelas dificuldades enfrentadas pelo país.
Mais do que fazer um
balanço do que se passou, quero falar aqui da minha confiança no nosso futuro e
reafirmar minha crença no Brasil e na força do povo brasileiro. Estou convicta
da nossa capacidade de chegarmos ao fim de 2016 melhores do que indicam as
previsões atuais.
A principal
característica das crises econômicas do Brasil, desde os anos 1950, é uma
combinação entre crise externa e crise fiscal. As economias emergentes sempre
foram pressionadas pela combinação de deficit e dívida externa, com desarranjos
fiscais do Estado.
A realidade
brasileira hoje é outra. A solidez da nossa economia é a base da retomada do
crescimento. Temos uma posição sólida nas reservas internacionais, que se
encontram em torno de US$ 368 bilhões, a sexta maior do mundo.
O deficit em
transações correntes terá recuado no final do ano de cerca de 4,3% para 3,5% do
PIB, comparativamente a 2014. O investimento direto estrangeiro na casa de US$
66 bilhões demonstra a confiança dos investidores no nosso país.
Em 2016, com o apoio
do Congresso, persistiremos pelos necessários ajustes orçamentários, vitais
para o equilíbrio fiscal. Em diálogo com os trabalhadores e empresários,
construiremos uma proposta de reforma previdenciária, medida essencial para a
sobrevivência estrutural desse sistema que protege dezenas de milhões de
trabalhadores.
É claro que os
direitos adquiridos serão preservados, e devem ser respeitadas as expectativas
de quem está no mercado de trabalho, mas de forma efetivamente sustentável.
Convocarei o Conselho
de Desenvolvimento Social, formado por trabalhadores, empresários e ministros,
para discutir propostas de reformas para o nosso sistema produtivo,
especialmente no aspecto tributário, a fim de construirmos um Brasil mais
eficiente e competitivo no mercado internacional.
Não basta apenas a
modernização do nosso parque industrial, é fundamental continuarmos investindo
em educação, formação tecnológica e científica.
Precisamos também
respeitar e dialogar com os anseios populares, desenvolvendo uma estrutura de
poder mais próxima da sociedade, instituições fortes no combate à corrupção,
oferta de serviços públicos de qualidade e ampliação dos instrumentos de
participação e controle da sociedade civil.
As diferentes
operações anticorrupção tornaram as instituições públicas mais robustas e
protegidas. Devem continuar assegurando o amplo direito de defesa e punindo os
responsáveis, sem destruir empregos e empresas.
Reafirmo minha
determinação pela reforma administrativa que iniciei. Quero um governo que
gaste bem os recursos públicos, que seja racional nos processos de trabalho e
eficiente no atendimento às demandas da sociedade.
O governo está
fazendo sua parte. Executamos um duro plano de contenção de gastos,
economizando mais de R$ 108 bilhões em 2015 -o maior contingenciamento já
realizado no país. Para 2016, firmamos o compromisso de produzir um superavit
primário de 0,5% do PIB. Fizemos e faremos esse esforço sem transferir a conta
para os que mais precisam.
Sei que as famílias
brasileiras se preocupam com a inflação. Enfrentá-la é nossa prioridade. Ela
cairá em 2016, como demonstram as expectativas dos próprios agentes econômicos.
O governo manteve, no
ano de 2015, os investimentos que realizamos para melhorar a vida dos
brasileiros. Por exemplo, foram cerca de 389 mil moradias entregues e mais de
402 mil contratadas no Minha Casa, Minha Vida. Quase 14 milhões de famílias
receberam o Bolsa Família.
Oferecemos 906 mil
novas vagas em universidades públicas e privadas e 1,3 milhão no Pronatec.
Entregamos 808 km de rodovias, tanto por meio de obras públicas como pelas
concessões privadas. Autorizamos dez terminais portuários privados, concedemos
e modernizamos aeroportos. Ampliamos a oferta de energia em 5.070 MW.
É hora de viabilizar
o crescimento. O plano de concessões em infraestrutura já é uma realidade. Os
leilões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias vão impulsionar a nossa
economia e contribuirão para a geração de empregos. Não vamos parar por aí.
É importante
ressaltar que em 2015 as instituições da nossa democracia foram exigidas como
nunca e responderam às suas responsabilidades, preservando a estabilidade
institucional do Brasil.
Todos esses sinais me
dão a certeza de que teremos um 2016 melhor. Mesmo injustamente questionada
pela tentativa de impeachment, não alimento mágoas nem rancores. O governo fará
de 2016 um ano de diálogo com todos os que desejam construir uma realidade
melhor.
O Brasil é maior do
que os interesses individuais e de grupos. Por isso, quero me empenhar para o
que é essencial: um Brasil forte para todo o povo brasileiro.
domingo, 29 de novembro de 2015
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Dilma, sem ordem econômica a casa cai! !"Lembrai-vos de 37".
Hoje em sua coluna no ESTADÃO, a competente Eliana Cantanhêde nos
recorda o Brasil de 1930/31 ao escrever sobre a situação do ministro Joaquim
Levy.
De maneira geral, os péssimos números atuais da economia
brasileira não são de responsabilidade do Levy, mas, sim, resultado da condução
política ou, provavelmente, da ausência de um gestor político capaz de
monopolizar as difíceis decisões que o Executivo deve tomar, sem preocupações
com partidos ou tutores.
Qualquer governo não tem sustentação política se a situação econômica
não oferece à sociedade bons números. E aí, também como Cantanhêde, temos que
recordar dos tempos de Getúlio Vargas.
Ao final de 1952, os “trabalhadores do Brasil” conviviam com uma
inflação de 12,7% ao ano, com viés de alta e a balança comercial amargava um déficit
de US$ 280 milhões. O “Diário de Notícias” informava que “o custo de vida
disparou no rodopio da espiral inflacionária”.
Com razão, na campanha presidencial de Bill Clinton em 1992, seu marqueteiro
produziu a hoje conhecida e verdadeira frase: “É a economia, estúpido! ”.
Por isso, é imperioso que
Dilma faça o que deve ser feito no sentido de estabelecer uma economia saudável
com a inflação em até 4,5% ao ano, contas públicas em ordem e o câmbio
flutuante. Será que isso é pedir demais?
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Onde Bismarck encontrou Delfim e Dilma!
Delfim Netto, hoje no VALOR ECONÔMICO, cita Otto von Bismarck, o
maior estadista alemão do século XIX: “nunca se mente tanto como antes das
eleições, durante uma guerra ou depois de uma caçada”
Em seu artigo Delfim registra que “a campanha eleitoral foi terrível”
e “houve um abuso desarrazoado de poder”.
O reconhecimento de Delfim para o que ocorreu na eleição de Dilma
Rousseff é um fato que engrandece o Professor e rebaixa a política brasileira como nunca antes neste país.
domingo, 13 de setembro de 2015
Dilma Rousseff: Última change.
Editorial de primeira página na FOLHA DE S. PAULO evidencia a gravidade da situação brasileira hoje:
Às voltas com uma gravíssima crise político-econômica, que ajudou a criar
e a que tem respondido de forma errática e descoordenada; vivendo a corrosão
vertiginosa de seu apoio popular e parlamentar, a que se soma o desmantelamento
ético do PT e dos partidos que lhe prestaram apoio, a administração Dilma
Rousseff está por um fio.
A presidente abusou do direito de errar. Em menos de dez meses de segundo
mandato, perdeu a credibilidade e esgotou as reservas de paciência que a
sociedade lhe tinha a conferir. Precisa, agora, demonstrar que ainda tem
capacidade política de apresentar rumos para o país no tempo que lhe resta de
governo.
Trata-se de reconhecer as alarmantes dimensões da atual crise e, sem
hesitação, responder às emergências produzidas acima de tudo pela
irresponsabilidade generalizada que se verificou nos últimos anos.
Medidas extremas precisam ser tomadas. Impõe-se que a presidente as leve
quanto antes ao Congresso - e a este, que abandone a provocação e a chantagem em
prol da estabilidade econômica e social.
Também dos parlamentares depende o fim desta aflição; deputados e
senadores não podem se eximir de suas responsabilidades, muito menos imaginar
que serão preservados caso o país sucumba.
É imprescindível conter o aumento da dívida pública e a degradação
econômica. Cortes nos gastos terão de ser feitos com radicalidade sem
precedentes, sob pena de que se tornem realidade pesadelos ainda piores, como o
fantasma da inflação descontrolada.
A contenção de despesas deve se concentrar em benefícios perdulários da
Previdência, cujas regras estão em descompasso não só com a conjuntura mas
também com a evolução demográfica nacional. Deve mirar ainda subsídios a
setores específicos da economia e desembolsos para parte dos programas sociais.
As circunstâncias dramáticas também demandam uma desobrigação parcial e
temporária de gastos compulsórios em saúde e educação, que se acompanharia de criteriosa
revisão desses dispêndios no futuro.
Além de adotar iniciativas de fácil legibilidade, como a simbólica
redução de ministérios e dos cargos comissionados, devem-se providenciar
mecanismos legais que resultem em efetivo controle das despesas - incluindo
salários para o funcionalismo -, condicionando sua expansão ao crescimento do
PIB.
Embora drásticas, tais medidas serão insuficientes para tapar o rombo
orçamentário cavado pela inépcia presidencial. Uma vez implementadas, porém,
darão ao governo crédito para demandar outro sacrífico - a saber, alguma
elevação da já obscena carga tributária, um fardo a ser repartido do modo mais
justo possível entre as diversas camadas da população.
Não há, infelizmente, como fugir de um aumento de impostos, recorrendo-se
a novas alíquotas sobre a renda dos mais privilegiados e à ampliação
emergencial de taxas sobre combustíveis, por exemplo.
Serão imensas, escusado dizer, as resistências da sociedade a iniciativas
desse tipo. O país, contudo, não tem escolha. A presidente Dilma Rousseff
tampouco: não lhe restará, caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar
suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente, o cargo
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
O Brasil no The New York Times: Brazil’s Rising Turbulence.
Brazil is in tatters. The
economy is in a deepening recession: Last Tuesday, Moody’s downgraded Brazil’s
credit rating to just about junk. A massive corruption scandal involving the
national oil company Petrobras has ensnared scores of politicians and businessmen.
The legislature is in revolt. President Dilma Rousseff’s popularity rating,
less than a year after her re-election, is down to one digit, and nationwide
protests on Sunday reverberated with calls for her impeachment.
In all this turbulence, it is
easy to miss the good news: the fortitude of Brazil’s democratic institutions.
In pursuing bribery at Petrobras, federal prosecutors from a special
anticorruption unit of the Public Ministry have not been deterred by rank or
power, dealing a blow to the entrenched culture of immunity among government
and business elites. Former Petrobras executives have been arrested; the
wealthy chief executive of the construction giant Odebrecht, Marcelo Odebrecht,
is under arrest; the admiral who oversaw Brazil’s secret nuclear program has
been arrested, and many others face scrutiny, including Ms. Rousseff’s
predecessor and mentor, Luiz Inácio Lula da Silva.
Though the investigations
have created huge political problems for Ms. Rousseff and have raised questions
about her seven-year tenure as the chairwoman of Petrobras, before she became
president, she has admirably made no effort to constrain or influence the
investigations. On the contrary, she has consistently emphasized that no one is
above the law, and has supported a new term for the prosecutor general in
charge of the Petrobras probe, Rodrigo Janot.
So far, the investigations
have found no evidence of illegal actions on her part. And while she is no
doubt responsible for policies and much of the mismanagement that have laid
Brazil’s economy low, these are not impeachable offenses. Forcing Ms. Rousseff
out of office without any concrete evidence of wrongdoing would do serious
damage to a democracy that has been gaining strength for 30 years without any
balancing benefit. And there is nothing to suggest that any leaders in the
wings would do a better job with the economy.
There is no question that
Brazilians are facing tough and frustrating times, and things are likely to get
worse before they get better. Ms. Rousseff is also in for a lot more trouble
and criticism. But the solution must not be to undermine the democratic
institutions that are ultimately the guarantors of stability, credibility and
honest government.
terça-feira, 30 de junho de 2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015
A agenda de Obama.
Para hoje, na agenda do Presidente Barack Obama:
The President hosts a working dinner with President Rousseff of Brazil; the Vice President also attends.
Blue Room
Closed Press
Qual a repercussão desta notícia no noticiário internacional?
domingo, 28 de junho de 2015
A setback in Brazil.
Just a couple of years ago, it was widely concluded that Brazil had finally overcome the decades-old gibe about the world’s fifth-largest country: that it would always be “the country of the future.” Exports, particularly to Asia, were booming; a middle class was filling in the once-polarizing gap between the very rich and very poor; and huge offshore oil discoveries appeared to ensure yet another economic acceleration. In seeming confirmation of its new status, Brazil was chosen to host both soccer’s World Cup last year and the 2016 Olympics.
The Rio de Janeiro games are still a year away, but already Brazil’s bubble appears to have burst. The economy is mired in a deepening recession, thanks to the drop in oil and other commodity prices. The state oil company,Petrobras, has triggered the biggest corruption scandal in the country’s history, with dozens of businesspeople and more than 50 members of Congress implicated in some $2 billion in kickbacks. Investments in the vaunted new oil fields have been cut back, even as Brazilians fume over the billions spent on new stadiums.
Most troubling, the setbacks have triggered a crisis for Brazilian democracy, which has flourished in the 30 years since a military government yielded power. Leftist President Dilma Rousseff, who is due in Washington next week for a long-delayed official visit, eked out reelection in October after claiming that her more conservative opponent would surrender to the dictates of bankers and the International Monetary Fund. Now, with Brazil’s credit rating in danger, Ms. Rousseff is imposing the same austerity measures typically favored by the IMF, including cuts in energy subsidies.
Meanwhile, allegations of corruption are pending against dozens of members of Ms. Rousseff’s party, including its treasurer, in connection with the Petrobras scandal. The heads of two huge construction firms, including the largest in Latin America, were arrested June 19. Two days later, a poll showed the president’s popularity had dropped to a record low of 10 percent. The Post’s Dom Phillips reported Ms. Rousseff has stopped appearing on television for fear she will only inspire more anti-government protests.
The president now faces the challenge of surviving in office, and attempting to govern, for another three-and-a-half years. It won’t be easy: She has seen much of her power effectively stripped away by congressional leaders, who diluted some of her austerity measures. Ms. Rousseff’s Workers’ Party objects to her economic corrections, which partly reverse her statist course during her first term.
But Brazil needs more liberalizing reforms. Petrobras’s corruption was in large part the product of Ms. Rousseff’s misguided policies, such as trying to restrict its suppliers to Brazilian firms. The president made much of $53 billion in investment deals she announced with visiting Chinese Premier Li Keqiang last month, including $7 billion in fresh financing for Petrobras. But to get back on track, Brazil needs not just checks from Beijing, but also the removal of disincentives for private domestic and foreign investment. Without it, Brazil’s future will remain on hold.
domingo, 10 de maio de 2015
sábado, 11 de abril de 2015
O encontro de Dilma e Obama.
Sinfrônio, o mestre do humor cearense, demonstra em uma única
charge, a popularidade de Dilma e seu encontro, na Cúpula das Américas, com o presidente Barack Obama.
sábado, 4 de abril de 2015
O economista de Dilma Rousseff: Thomas Piketty.
Thomas Piketty continua na lista dos livros mais vendidos no Brasil,
agora com dois livros.
Além do já mundialmente famoso “O Capital no Século XXI”, na lista temos o
seu “A Economia da Desigualdade”.
Segundo o site http://glamurama.uol.com.br/sabe-qual-foi-o-livro-que-dilma-devorou-durante-sua-campanha/, "O Capital no Século XXI" foi o livro de cabeceira da presidente Dilma Rousseff
na campanha eleitoral de 2014, tendo a presidente lido em inglês, em apenas um
final de semana.
Em pesquisa por este blog se Joaquim Levy também já devorou o seu Piketty.
sábado, 28 de março de 2015
A caravela Brasil navega sem destino.
Depois de receber o resultado do PIB 2014 em ridículo 0,1%, o brasileiro
tem conhecimento que o novo ministro da Educação é o Professor Renato Janine
Ribeiro, um intelectual respeitado, em que pese algumas críticas, como é comum
na sua área.
Porém, de imediato, toma-se conhecimento que o também novo ministro das
Comunicações é o petista Edinho Silva, que foi tesoureiro de campanha da presidente Dilma Rousseff, para
comandar a poderosa SECOM, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República.
Como é possível que um péssimo resultado econômico não faça com que a
presidente Dilma Rousseff finalmente busque o que temos de melhor na sociedade
e construa um ministério de notáveis que trabalhe visando o Brasil e não apenas
o benefício de determinada legenda partidária?
O ministro Joaquim Levy já comentou que o desempenho do Brasil em 2014
terá como consequência uma “forte desacelerada” no início de 2015 e que o Brasil
passa, atualmente, por um período de transição. Como ministro da Fazenda, Levy
deve realmente demostrar à sociedade otimismo, porém todas as análises econômicas,
incluindo a do próprio BACEN indicam que o ano de 2015 será, infelizmente,
ruim.
Neste início do 2º trimestre de 2015, espera-se que o governo adote
medidas que realmente iniciem o processo de melhoria da economia e que parte da
política podre não consiga dominar a estrutura do estado e transformar este país
em algo pior do que já está.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Economia brasileira: adeus 2015. Feliz 2016!
Nestes dias já tão próximos de 2015 e da nova posse em Brasília da
presidente Dilma Rousseff, nossas orações e pensamentos estão direcionadas para
que a nova equipe de governo consiga para este segundo mandato, o que não se
conseguiu durante o período de 2011 a 2014.
Em que pese o esforço do governo na inclusão social das classes
menos favorecidas, lamentavelmente os números econômicos não brilharam tanto
nestes últimos anos. A relevância da taxa de desemprego em sucessivas quedas,
estimando-se 5,1% para este ano, não condiz com um cenário macroeconômico de pífio crescimento e desenvolvimento.
A mediocridade do resultado do PIB esperado para 2014, algo em
torno de zero, é frustrante para uma nação com mais de duzentos milhões de
habitantes. Enquanto isso, a inflação registra a sua deletéria presença
diariamente e a meta de 4,5% ao ano é algo que a equipe econômica efetivamente
não conseguiu atingir, mesmo com o forçoso represamento de preços e tarifas.
O Banco Central ainda tenta manter a taxa de câmbio sob controle,
porém estudos demonstram a real possibilidade de em 2015 a cotação R$/US$
atingir rapidamente os R$ 3,00.
Neste final de ano, para tentar sinalizar uma política monetária
ortodoxa e demonstrar uma independência que efetivamente ainda não possui, o
Banco Central eleva mais uma vez a taxa Selic de 11,25% para 11,75% ao ano. Para
quem iniciou o governo com 10,75% de taxa Selic, a presidente não deve ter
ficado muito feliz.
Enquanto o saldo da balança comercial para o final de 2014 chega a
quase zero, o saldo em contas correntes estoura em quase US$ 80 bilhões.
E um governo que promoveu gastos e mais gastos em um ano de
eleições presidenciais, não poderia realmente fechar bem suas contas contábeis,
mesmo mantendo uma contabilidade para lá de criativa. E esquecendo que ainda
possa existir algum superávit primário em 2014, o que nos restará será mais um
aumento da dívida pública líquida (% PIB) para cerca de 35,5%.
Diante de tantos indicadores negativos, que os votos de um feliz
2015 já sejam acrescidos de um pedido para que 2016 não demore muito.
domingo, 30 de novembro de 2014
Dilma Rousseff: o que esperar para 2015.
Neste último
dia de novembro, realmente o cenário que espera a presidente Dilma a partir de
01/01/2015 não é dos melhores.
Como não existe
almoço grátis, a presidente tem a obrigação de, em benefício da sociedade
brasileira, efetivamente optar pelo único caminho que possa levar o Brasil ao
caminho do crescimento com distribuição de renda.
Para isso,
Dilma Rousseff enfrentará aliados inimigos e críticas nem sempre sinceras, mas se
o dever de casa for feito da maneira correta, a presidente poderá, ao final de
seu governo em 31/12/2018, apresentar números que mostrem o país com
crescimento sustentável, uma inflação até abaixo da meta de 4,5% e com as
contas públicas controladas, ou seja, nada de gastar mais do que arrecadar.
Hoje os
indicadores são ruins, com um PIB estimado para 2014 de apenas 0,30%, a inflação
fechando o ano bem acima da meta de 4,50%, o déficit em conta corrente em U$$ 84 bilhões
e o resultado primário do setor público fechando 2014 com um déficit de R$ 12
bilhões.
Esperamos
que a nova equipe econômica composta pelo Joaquim Vieira Ferreira Levy no
Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa no Ministério do Planejamento e Alexandre
Tombini no Banco Central possa orientar a presidente a adotar medidas mais
duras, mesmo que possam, nestes momentos iniciais, diminuir a sua popularidade.
Afinal, a
eleição acabou!
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Aécio Neves e Dilma Rousseff: a grande final em 26/10/2014.
Dia 26 de outubro, neste próximo domingo,
milhões de brasileiros terão a oportunidade de escolher o novo Presidente da
República.
É um momento muito importante e, apesar de
discordar do voto obrigatório, entendo que cada eleitor deva manifestar
democraticamente a sua preferência.
Para que o Brasil continue consolidando a sua
jovem democracia, avalie com muita atenção cada candidatura e faça a sua
escolha pensando no futuro.
Boa sorte aos candidatos e aos eleitores.
E que DEUS abençoe o BRASIL.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
A curva de Rousseff.
ALEXANDRE SCHWARTSMAN, 51, é doutor em economia
pela Universidade da Califórnia (Berkeley), ex-diretor de Assuntos
Internacionais do Banco Central do Brasil, sócio-diretor da Schwartsman &
Associados Consultoria Econômica e professor do Insper.
Não tenho, é claro, a menor ilusão de que a
presidente da República leia minhas colunas. Aliás, considerados seus
maus-tratos à língua, não tenho a menor ilusão que leia qualquer coisa.
Ainda assim continua a ser surpreendente (ou
seria "estarrecedor"?) sua insistência em temas há muito demonstrados
equivocados, em particular a suposta oposição entre inflação e desemprego, como
explorado neste espaço em meados do ano.
À época ela alegou que a fixação da meta de
inflação em 3% levaria o desemprego "lá pelos 8,5%, 9%, 10%, 11%, 12%. Por
aí". Como se depreende da afirmação acima, precisão não parece ser
exatamente o forte da presidente, mas, mais recentemente, voltou à carga, agora
argumentando que o desemprego chegaria a 15%, aumentando assim o intervalo de
confiança de suas "projeções" de 3,5 para inimagináveis 6,5 pontos
percentuais, uma margem de erro de fazer corar qualquer pesquisa eleitoral.
As implicações da peculiar matemática
presidencial podem não ter ficado claras à primeira vista, mas são
contundentes.
Como o IPCA deve fechar o ano na casa de 6,5%,
buscar uma meta de 3% corresponderia a uma redução de 3,5 pontos percentuais da
inflação. Por outro lado, dado que o desemprego se encontra na faixa de 5%, sua
elevação para 8,5% corresponderia também a 3,5 pontos percentuais, ou seja, na
"estimativa" mais otimista, cada ponto percentual a menos de inflação
"custaria" um ponto percentual a mais de desemprego.
Já no caso mais pessimista, a elevação do
desemprego atingiria dez pontos percentuais (de 5% para 15%) para a mesma
redução (de 6,5% para 3%) da inflação, ou seja, cada ponto percentual a menos
de inflação "custaria" 2,9 pontos percentuais a mais de desemprego!
Em outras palavras, o coeficiente que captura a
presumida troca entre inflação e desemprego implícita na curva de Rousseff
varia de 1 a 2,9, uma diferença abissal (alguns diriam
"estarrecedora").
À parte o erro conceitual primário (não há
troca persistente entre inflação e desemprego, conforme estabelecido por mais
de 40 anos de pesquisa na área), as afirmações presidenciais transparecem um
descaso desumano ("estarrecedor", talvez) com os números.
Fosse eu um diplomata, diria que as estimativas
poderiam ser melhoradas; como não sou, posso afirmar: trata-se de números
chutados (isso mesmo, c-h-u-t-a-d-o-s!), sem a menor preocupação com qualquer
referência à realidade, sem base estatística e, portanto, desprovidos da mínima
relevância.
Mesmo com o devido desconto que se dá à verdade
no período eleitoral (coisa triste de se dizer), essa posição é reveladora. A
atual administração demonstra o mais profundo desprezo para com os números.
Estatísticas só valem se corroborarem a visão preexistente, jamais como forma
de testá-la e assim permitir, caso necessário, correção dos rumos.
Insistimos há anos que o atual arranjo de
política econômica (a tal "nova matriz macroeconômica", algo sumida
de retórica governamental recente) redundaria apenas em menos crescimento,
inflação mais alta e desequilíbrios externos crescentes.
As evidências a esse respeito eram visíveis
desde 2012, ao menos, expressas no então "pibinho" de 1% (que hoje
seria motivo de comemoração) e na inflação que já então teimava em não retornar
à meta. Mesmo assim, foram ignoradas.
Dados ruins das contas fiscais têm sido
escamoteados e agora até mesmo os números de distribuição de renda se tornaram
sujeitos a interesses políticos de curto prazo, culminando com a postergação da
divulgação de pesquisas do Ipea sob o ridículo argumento de que violariam as
leis eleitorais.
O resultado é que, cada vez mais, temos que
navegar sem instrumentos, enquanto se nega à população a possibilidade de
avaliar os rumos do país. Nesse sentido, as "estimativas" dos
parâmetros da "curva de Rousseff" não são a exceção, mas a regra no
modelo de condução desastrada de política econômica no Brasil.
Edmar Bacha: Por que voto em Aécio.
EDMAR BACHA, 72, economista, é membro da
Academia Brasileira de Ciências e sócio-fundador do Instituto de Estudos de
Política Econômica - Casa das Garças. É autor de "Belíndia 2.0" e de
"O Futuro da Indústria no Brasil" (Civilização Brasileira)
Meu voto em Aécio se justifica de duas
maneiras. A primeira é que, se Dilma tiver mais quatro anos, acabará de quebrar
o país e nos encaminhará para uma séria crise política e social. Não é difícil
ver o porquê. Nos quatro anos de seu governo, o crescimento da economia foi o
menor de todos os períodos presidenciais completos de nossa história
republicana desde Floriano Peixoto.
A culpa desse desempenho medíocre não vem de
fora, pois nossos vizinhos sul-americanos (exceto pela Argentina e Venezuela
que seguem políticas parecidas com as de Dilma) vão muito bem, obrigado. Neste
ano, o crescimento do PIB brasileiro deverá ser zero, algo inédito na história
do país em períodos sem crise cambial.
A culpa também não é da equipe econômica, pois
ela apenas executa com docilidade a política determinada em cada detalhe pela
presidente. Foi Dilma quem retirou a autonomia do Banco Central; criou um
orçamento paralelo de alquimias contábeis entre o Tesouro e os bancos públicos;
destruiu a capacidade de investimento da Petrobras e da Eletrobras; aparelhou
partidariamente as agências reguladoras; fez os leilões de concessão de
infraestrutura se tornarem um fiasco quando não uma fonte adicional de
corrupção.
O resultado disso é a queda do PIB, a alta da
inflação, a derrubada do investimento, a desindustrialização, o deficit externo
e o aumento da dívida pública.
Dilma promete um governo novo, com ideias
novas. Mas como faria isso se está convencida de estar no caminho certo? Se
fosse reeleita, continuaria colocando em prática suas arraigadas convicções
equivocadas sobre economia e administração pública. O resultado seria manter o
país ladeira abaixo, com frustração popular, recessão, desemprego e inflação.
Felizmente, isso não vai acontecer porque tem
Aécio Neves no meio do caminho.
Após 12 anos de "nós contra eles",
que lembram o "ame-o ou deixe-o" da ditadura, Aécio é a esperança de
reconciliação nacional. Sua história política é similar à de seu avô, Tancredo
Neves, que sempre buscou a união dos extremos, o apaziguamento das diferenças,
o convencimento pelo argumento, e não pela força.
Todo o ódio que o marqueteiro de Dilma fez
destilar nessa campanha eleitoral sórdida será apagado, e Aécio, como fez em
Minas Gerais, governará com competência, sem rancores ou partidarismos.
Por sua experiência no governo de Minas, Aécio
sabe que políticas de inclusão social são um imperativo. Apesar da propaganda
do governo sobre "a nova classe média", o Brasil continua a ser uma
Belíndia --uma mistura da pobreza da Índia com a riqueza da Bélgica. Dados do
Banco Mundial mostram que o Brasil mantém uma das mais desiguais distribuições
de renda no mundo.
As informações que a Receita Federal finalmente
começa a liberar revelam que a concentração de renda no país é bem maior do que
a indicada pelas pesquisas domiciliares (Pnad) e ela não está sendo reduzida,
ao contrário do que dizem os arautos do governo Dilma.
Aécio sabe também que para superar a pobreza,
ao lado de uma política de transferência de renda, é fundamental ter uma
estratégia de crescimento --equitativa e sustentável-- que leve o país, ao
longo de uma geração, ao nível de renda do mundo desenvolvido.
Para isso precisamos restabelecer a
estabilidade econômica e o equilíbrio das contas públicas e externas.
Precisamos atrair o setor privado para investimentos maciços em infraestrutura,
dar a nossas indústrias condições de competir no mercado internacional e,
principalmente, melhorar nossos sistemas de educação, segurança e saúde.
Em seu programa de governo, Aécio tem propostas
exequíveis para enfrentar esses desafios. Contará com uma equipe de auxiliares
à altura da nobre tarefa de refazer a união entre os brasileiros e recolocar o
país na rota do desenvolvimento.
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