quarta-feira, 29 de julho de 2020
quinta-feira, 21 de maio de 2020
Infomoney: A cloroquina monetária com Alexandre Schwartsman.
quarta-feira, 30 de maio de 2018
Alexandre Schwartsman na Folha de S. Paulo.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
A curva de Rousseff.
domingo, 19 de outubro de 2014
9º SIAC, dia 6 de Novembro, em São Paulo - ACREFI
domingo, 14 de setembro de 2014
O Banco Central e o direito de crítica.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Alexandre Schwartsman: direito a liberdade de expressão aos economistas de todas as escolas.
domingo, 3 de agosto de 2014
Banco Santander: até Delfim Netto discorda, porém duela a quien duela.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Alexandre Schwartsman no VALOR.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
O horizonte perdido de Schwartsman.
Hoje, no Valor Econômico, o doutor em Economia pela Universidade da Califórnia, Berkeley e ex-diretor de Assuntos Internacionais do BC Alexandre Schwartsman, escreveu sobre o “horizonte perdido”.
A comunicação das autoridades monetárias no mundo, bem como no Brasil, desenvolveu seus próprios códigos. Há expressões relativamente consagradas nos escritos dos bancos centrais que informam como os responsáveis pela gestão da política monetária veem determinados fenômenos, ou qual é sua postura face aos problemas que possam enfrentar. Dominar esse código, ainda que não seja uma arte esotérica, é tarefa delicada, a que os analistas se dedicam no afã de antecipar os próximos passos das autoridades.
Entretanto, às vezes tão importante quanto o que possa estar escrito é o que deixou de ser dito. Parece paradoxal - afinal de contas, como poderíamos saber o que está ausente? - mas a comparação e a evolução da comunicação pode dar pistas importantes acerca da atitude dos bancos centrais. Obviamente, entro nessa discussão motivado por um exemplo bastante concreto e recente: em sua última ata, o Copom retirou a menção que fazia à convergência tempestiva da inflação para a meta, "tempestiva" no caso tomada como equivalente a trazer a inflação de volta à meta no ano que vem.
Não bastasse isso, em que pesem as afirmações do Copom acerca do "cenário prospectivo para a inflação mostrar sinais mais favoráveis", o próprio comitê admite que, em todos os cenários mencionados na ata, a inflação prevista para 2012 se encontra acima da meta, tendo as projeções se elevado ou, na melhor hipótese, se mantido estáveis desde a última reunião. De fato, as previsões do Banco Central apontam agora convergência para a meta de inflação apenas na primeira metade de 2013, ecoando em certa medida as projeções feitas ao final do ano passado, que então previam reversão à meta em meados de 2012.
Vale notar que, ao final de 2010 o BC não havia explicitado que buscaria a convergência apenas em 2012 (o que só foi reconhecido no começo deste ano), embora suas projeções já sugerissem que essa seria a estratégia adotada. Em face desse histórico, pois, há, para dizer o mínimo, forte suspeita que o horizonte para o retorno da inflação à trajetória de metas teria sido mais uma vez empurrado adiante, uma característica marcante do atual ciclo que, é bom lembrar, começou há mais de ano, em abril de 2010. Se isso for verdade, como desconfio, serão pelo menos três anos com a inflação acima da meta, um desempenho que não engrandece nenhum BC no quadrante alfa da galáxia.
Isto dito, o raro leitor pode se perguntar qual o custo real desse processo. Não se trata, é claro, de descontrole inflacionário, pelo menos não como o que tornou o Brasil tristemente célebre em décadas passadas, mas "apenas" certa dificuldade de atingir a meta. Qual seria, então, o problema?
À parte o descumprimento da tarefa institucional do BC, conforme definida pelo Decreto 3.088/99, o problema se materializa na dinâmica de formação de expectativas, com efeitos precisamente sobre a capacidade do BC manter a inflação próxima à meta.
Há, em primeiro lugar, desconfiança crescente quanto ao real compromisso com a meta. Mais de uma vez integrantes do governo (não do BC, diga-se) se manifestaram favoravelmente no que se refere às perspectivas de uma taxa de inflação acima da meta, desde que contida no (enorme) intervalo de 2 pontos percentuais. Em outras palavras, se a inflação ficar abaixo de 6,5%, não parece haver descontentamento. À luz disso, suspeita-se qual seria a verdadeira meta de inflação.
De fato, se o governo se dá por satisfeito com a inflação igual ou superior à meta, ninguém em sã consciência pode esperar que, em média, a inflação seja próxima à meta e, assim, as expectativas tendem a se cristalizar em patamares superiores. Concretamente, tanto trabalhadores como empresários, no momento de decidirem salários e preços, não levarão em consideração a meta, mas tenderão a reajustá-los de forma mais agressiva, alimentando o processo inflacionário e, portanto, dificultando a tarefa do BC.
Adicionalmente, mesmo que as pessoas de alguma forma se convençam do inquebrantável compromisso com a meta, o retorno lento da inflação, expresso no persistente afastamento do horizonte de convergência, também implica mudanças na formação de expectativas.
Com efeito, num cenário como esse, também não faz sentido que os agentes econômicos adotem a meta de inflação como expectativa. Se desconfiam que a inflação só retornará muito lentamente à meta, provavelmente esperarão um valor entre a inflação observada no período imediatamente anterior e a meta. Em outras palavras, a inflação passada contamina as expectativas.
Para observadores pouco atentos a esse desenvolvimento, trata-se de indexação, que deveria ser proibida por lei (será que mandarão caçar os indexadores no mercado como os bois no pasto na época do Plano Cruzado?). Para quem busca entender o comportamento dos agentes, trata-se, porém, de reação absolutamente racional face à extensão contínua do horizonte de convergência.
Se o objetivo das autoridades é eliminar a persistência inflacionária, é bom que saibam que só o farão quando finalmente encontrarem seu horizonte perdido.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Sintoma não é cura.
ALEXANDRE SCHWARTSMAN, 48, é doutor em economia pela Universidade da Califórnia, Berkeley e ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central do Brasil e mantém o excelente www.maovisivel.blogspot.com, escreve hoje na FOLHA DE S.PAULO que SINTOMA NÃO É CURA.
Voltando ao médico, que lhe recomendara se exercitar mais para reduzir o peso, o paciente confessa que engordou. Por outro lado, argumenta, esse ganho de massa o obriga a um esforço muito maior, aumentando, como requerido, sua carga de exercício. Caso algum dos 18 leitores concorde com esse argumento, não terá dificuldade em saudar a execução fiscal do governo esse ano. Se, porém, reagir como qualquer bom médico, olhará de forma muito mais crítica o desempenho das contas públicas.
Concretamente, medido a preços de maio de 2011, o governo federal registrou até agora um superavit primário equivalente a R$ 46 bilhões, R$ 20 bilhões maior do que o registrado em igual período de 2010. Parece se tratar de substancial contenção, como, aliás, argumentado pelo próprio governo. Não é, todavia, o caso.
Em primeiro lugar, os números revelam o motivo fundamental da melhora do desempenho: as receitas federais (tributos e outras) cresceram R$ 39 bilhões, impulsionado pelo aumento da arrecadação federal, cuja expansão no período alcançou R$ 44 bilhões. Já o gasto corrente, exceto transferências a Estados e municípios, se expandiu pouco mais de R$ 8 bilhões (as transferências cresceram R$ 11 bilhões).
Esse padrão deixa claro que a melhora fiscal resultou integralmente da receita. Como não houve majoração de impostos, tal elevação parece ter decorrido do próprio desempenho da atividade econômica. Destacando entre os tributos federais aqueles mais associados ao ciclo econômico, nota-se que seu desempenho superou consideravelmente o registrado pelo conjunto dos impostos: enquanto os impostos cíclicos representam cerca de dois terços da arrecadação, eles responderam por três quartos do aumento da receita de janeiro a maio, fato que sublinha a relevância da atividade econômica no processo.
Posto de outra forma, em vez de o aumento do superavit primário levar à desaceleração da economia, fenômeno que permitiria ao BC maior comedimento no uso da taxa de juros para atingir a meta de inflação, observamos o oposto: o aquecimento da economia levando ao maior saldo primário.
Como se aprende nos cursos de introdução à economia, trata-se do funcionamento do chamado "estabilizador automático", isto é, da flutuação da arrecadação em resposta à atividade (caindo na recessão e aumentando na expansão) que tende a atenuar a intensidade do ciclo, mas não, é claro, a revertê-lo.
Portanto, para que se possa medir de forma mais clara o desempenho fiscal, isolando o que decorre da intenção das autoridades da resposta natural da arrecadação ao ciclo, é necessário estimar qual seria o resultado primário a um dado nível de atividade, por convenção o nível de produto potencial.
Feitas as contas, estimamos que o superavit federal primário dos últimos 12 meses, ajustado à criatividade contábil de 2010, se encontraria ao redor de 1,5% do PIB (Produto Interno Bruto) com a economia operando próxima a seu potencial. Já entre 2003 e 2008 o superavit primário sob tais condições equivaleria a 2%-2,5% do PIB, ou seja, a política fiscal ainda estimula a demanda, pelo menos na comparação com o período mais recente.
Não bastasse isso, a própria inflação mais alta tem ajudado o suposto esforço fiscal. Caso tivesse atingido nos cinco primeiros meses do ano valores consistentes com a meta, o gasto real corrente teria crescido R$ 11 bilhões, e não apenas R$ 8 bilhões. Aqui também invertemos causa e efeito.
Não se pode perder de vista que o objetivo da política fiscal vai além da estabilização da dívida e se insere no esforço de moderar o crescimento econômico para permitir que se atinja a meta de inflação com o menor juro possível.
Entretanto, por tudo que vimos acima, a melhora fiscal, mais que cura, é sintoma do aquecimento excessivo da economia. Sem que isso seja entendido, o peso do ajuste continuará recaindo sobre os ombros do Banco Central.
domingo, 15 de maio de 2011
Qual o seu economista preferido?
First-place positions as favorite economist in their respective categories are Adam Smith (by far), John Maynard Keynes followed closely by Milton Friedman, Gary Becker, and Paul Krugman. For journals, the leaders are American Economic Review and Journal of Economic Perspectives. For blogs, the leaders are Greg Mankiw followed closely by Marginal Revolution (Tyler Cowen and Alex Tabarrok).
sábado, 5 de março de 2011
Alexandre Schwartsman
quarta-feira, 2 de março de 2011
Por quem os juros sobem.
ALEXANDRE SCHWARTSMAN, alerta mais uma vez alerta os seus leitores em seu blog www.maovisivel.blogspot.com e na sua coluna na FOLHA DE S. PAULO, sobre a situação dos juros no Brasil.
Hoje, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) deve decidir por mais uma rodada de elevação da taxa de juros básica da economia. Não tenho dúvida de que, até entre os meus 18 leitores, há mais de uma alma se perguntando por que, afinal de contas, se a taxa de juros no Brasil já é tão alta, seria necessário elevá-la ainda mais.
A resposta simples é porque a inflação, não apenas a corrente, mas, principalmente, a esperada, se encontra acima da meta de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
De fato, a inflação nos últimos 12 meses se encontra ao redor de 6%, enquanto o consenso de mercado e as projeções do próprio Banco Central sugerem que a inflação em 2011 e em 2012 deve superar a meta, caso a Selic não suba.
Mas a resposta simples é insuficiente. Uma mente mais inquisitiva poderia perguntar se uma taxa de juros mais elevada é mesmo um tratamento eficaz contra a aceleração da alta dos preços.
Por exemplo, se a inflação resulta de preços de alimentos, por conta da elevação dos preços mundiais de commodities agrícolas, como se ouve aqui e acolá, que bem poderia fazer o aumento da taxa de juros?
A verdade, contudo, é que a inflação decorre de fenômenos bem mais amplos do que os preços de alimentos. O núcleo de inflação (que retira os preços de alimentos, assim como tarifas públicas) indica que os preços estariam aumentando a um ritmo de 6,5% ao ano.
Destaco adicionalmente que o IPCA medido de 16 de janeiro a 15 de fevereiro revela que mais de 73% dos itens não alimentícios sofreram aumento no período, ante 69% em janeiro, revelando que o processo inflacionário se encontra bastante difundido.
E, antes que alguém alegue que se trata de problema sazonal, noto que essa medida de difusão é a mais alta para o mês desde 2003, merecendo a duvidosa honra de ser a segunda maior para o mês de fevereiro desde o estabelecimento formal do regime de metas para a inflação.
Dito isso, se as causas da aceleração inflacionária vão além do comportamento do preço de alimentos, quais são elas? Ainda que setores menos comprometidos com a estabilidade de preços insistam em "problemas estruturais" ou "conflitos distributivos" (que, misteriosamente, se exacerbam apenas quando a economia cresce em ritmo forte), a verdade é que a inflação varia essencialmente em linha com o grau de pressão sobre a capacidade produtiva da sociedade.
Quando o mercado de trabalho aperta, o nível de utilização de capacidade na indústria sobe e os (muitos) gargalos da infraestrutura (como os recentes "apagões") pipocam mais que o David Beckham, os custos unitários se elevam e as condições de demanda permitem seu repasse generalizado.
Sob essas circunstâncias, não há alternativa para conter o processo inflacionário que não passe pela redução da pressão sobre a capacidade produtiva e, goste-se ou não da conclusão, isso requer que o crescimento fique, por algum tempo, abaixo do potencial.
Isso poderia ter sido evitado se o combate à inflação tivesse sido iniciado mais cedo, promovendo a convergência do crescimento para seu potencial (o chamado "pouso suave") ainda em 2010, mas esse leite já se encontra devidamente derramado.
É bom que se diga, também, que essa desaceleração poderia se dar preservando o consumo e o investimento privados, desde que o governo tomasse para si o fardo de reduzir seu dispêndio.
Obviamente, quando o responsável pelo caixa afirma que "os gastos públicos não têm impacto inflacionário no Brasil", fica claro que essa não é a prioridade, ainda mais depois de um "corte" de despesas que, na verdade, implica seu aumento com relação ao observado em 2010.
Assim, leitor, quando perguntar por quem os juros sobem, saiba que eles não sobem por ti, mas por quem desperdiçou (e, parece, desperdiçará) todas as oportunidades de lidar com o problema antes que isso se tornasse necessário
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Muito pouco; muito tarde.
ALEXANDRE SCHWARTSMAN, como sempre, com seus provocativos e embasados textos, também na FOLHA DE S. PAULO e na internet no seu conhecido blog www.maovisivel.blogspot.com.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
"KIWI TUU"
ALEXANDRE SCHWARTSMAN, economista-chefe do Grupo Santander Brasil, doutor em economia pela Universidade da Califórnia (Berkeley) e ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, escreveu na FOLHA DE S. PAULO sobre o “Kiwi tuu”.
QE2 (PRONUNCIA-SE "kiwi tuu"), como ficou conhecido, é a nova tentativa do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de impulsionar a economia dos EUA após sinais de perda de fôlego da recuperação.
Concretamente, consiste na compra de mais US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro americano, de preferência com prazo entre cinco e seis anos, de modo a reduzir as taxas de juros dos títulos daquela maturidade.
Em condições normais não é exatamente assim que se opera a política monetária. Na prática, bancos centrais preferem agir diretamente sobre a taxa de juros -quase sempre a taxa overnight (aplicável a empréstimos de um dia)-, comprometendo-se a emprestar e a tomar emprestados recursos à taxa-meta determinada pelos seus comitês de política monetária, isto é, pela compra (ou venda) ilimitada de títulos à taxa-meta.
O Fed já reduziu a taxa de juros overnight para praticamente zero e é impossível reduzi-la ainda mais.
De fato, se um título fosse remunerado a taxas nominais negativas, seus detentores sempre poderiam trocá-los por notas de dinheiro, cujo retorno (zero) seria superior.
A ocorrência de juro zero, ainda que rara, não é inédita: aconteceu durante a Grande Depressão e, mais recentemente, tornou-se característica da longa crise japonesa. Passou a ser, desde então, objeto de estudos por parte de economistas monetários, entre eles o atual presidente do Fed, Ben Bernanke.
Em 2002, já no Fed, embora não como seu presidente, Bernanke, numa palestra famosa, sugeriu os passos que deveriam ser seguidos para contornar o problema caso viesse (como afinal veio) a se manifestar.
Dizia então que o Fed poderia estender para maturidades mais longas os mesmos procedimentos que usa para fixar a taxa de juros de um dia, isto é, se comprometer a comprar ilimitadamente títulos de, digamos, cinco anos, para fixar seu rendimento.
A bem da verdade, o Fed não foi tão longe na decisão da semana passada, anunciando, em princípio, que sua intervenção está limitada a US$ 600 bilhões até junho de 2011 (que, somados ao reinvestimento dos títulos a vencer, representam compras de aproximadamente US$ 900 bilhões).
Ainda assim, mesmo antes do anúncio da decisão, as taxas de juros dos papéis mais longos se reduziram nos últimos dois meses: houve uma queda próxima a 0,50% ao ano no caso dos títulos de cinco anos. Em outras circunstâncias isso representaria um impulso considerável à demanda interna.
No entanto, não vivemos em condições normais (fosse o caso, não estaríamos discutindo o QE2) e restam dúvidas sérias acerca da disposição de consumidores e de empresas americanos em elevar seus gastos, mesmo com taxas de juros mais baixas, isso para não mencionar a pouca disposição dos bancos (ainda fragilizados) no sentido de aumentar a disponibilidade de crédito.
Em outras palavras, há chances consideráveis de que essa estratégia não funcione, isto é, de que a trajetória da economia com o QE2 seja muito similar à que ocorreria na ausência do QE2.
Isso dito, deve ser claro que, nas atuais circunstâncias, trata-se de um risco que o Fed tem de correr.
Com efeito, o risco maior é o de pecar por omissão e permitir que a fraqueza hoje existente se transforme no temido "segundo mergulho", que poderia levar os EUA ao território deflacionário, com consequências sérias para a economia mundial. À luz disso, só a obsessão equivocada com a taxa de câmbio real-dólar (deixando de lado todas as demais moedas diante das quais o real se depreciou) poderia explicar a reação de certas autoridades.
Ignorando que o QE2 é uma tentativa de acelerar a demanda interna, tal mania os leva a interpretá-la como uma estratégia para desvalorizar o dólar (numa economia em que exportações representam meros 12% do PIB!), enquanto engolem placidamente práticas bem mais deletérias por parte de outros países.
Internet: www.maovisivel.blogspot.com
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