quarta-feira, 6 de junho de 2018
Quem pode escrever na internet?
domingo, 3 de agosto de 2014
What makes a good economist?
domingo, 3 de novembro de 2013
Grupo de Estudos sobre Conjuntura Econômica.
terça-feira, 9 de abril de 2013
domingo, 3 de março de 2013
III Encontro Nacional dos Blogueiros de Economia .
- · “Economia Aplicada na Blogosfera”,
- · “Economia, Cerveja e Futebol”
- · “Para Onde Vai a Política Econômica Brasileira?”.
terça-feira, 20 de março de 2012
Dia do Blogueiro.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
A imperdível imagem do que é o socialismo e o capitalismo!
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
In defence of capitalism, the most virtuous economic system yet devised.
sábado, 14 de janeiro de 2012
II ENBE - Encontro Nacional dos Blogueiros de Economia
sábado, 22 de outubro de 2011
TOPBLOG2011 - 2º Turno
domingo, 9 de outubro de 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
Até quando teremos floresta no Pará?
O Pará já tem uma “metrópole” vivendo em assentamentos. Dos 7,5 milhões de habitantes do estado, cerca de 1,3 milhão mora em áreas que foram destinadas à reforma agrária, segundo dados do Incra. Isso significa que os assentados correspondem a 17% da população total e à metade da população rural do estado. Pelo IBGE, uma cidade é considerada metrópole quando o número de seus habitantes ultrapassa um milhão. É como se toda a população de São Luís ou de Goiânia morasse em assentamentos. No Pará, para piorar, essa “metrópole” se expande e avança sobre áreas da Floresta Amazônica que deveriam ser preservadas. “O número é extremamente preocupante. Hoje, não há fiscalização eficaz em todos esses assentamentos, e muitos são irregulares. O desmate avança sem controle”, diz Paulo Amaral, pesquisador da Oscip Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Brasil e China ou Brasil x China?
Leio no blog RADAR ECONÔMICO interessante notícia:
Luiz Fernando de Paula*, colaborador do Radar Econômico, chama atenção para editorial publicado ontem (quarta-feira, 24) no jornal “Financial Times”, que pode ter passado despercebido por muitos brasileiros porque no mesmo dia o diário abordou também os problemas envolvendo o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.
O editorial, coluna que expressa a opinião do jornal, diz que o problema entre Brasil e China se agravou por conta da manipulação do câmbio e por barreiras comerciais, duas práticas do governo chinês que atrapalham o País.
Escreve Luiz Fernando de Paula:
“Editorial de ontem da jornal britânico “Financial Times” analisa a complexa relação econômica entre Brasil e China e merece atenção.
Por um lado, há forte complementaridade entre as duas economias: a China é grande importadora de commodities e exportadora de capitais; Brasil é grande exportador de commodities e importador de capitais externos.
Contudo, nem tudo são rosas: a participação de commodities no total das exportações brasileiras mais que dobrou nos últimos dez anos, alcançando quase a metade da pauta de exportações do país, ao mesmo tempo que a participação de manufaturados vem caindo.
O problema tem se agravado em relação a China por dois fatores: a política massiva de intervenção cambial chinesa para manter seu câmbio mais ou menos estável; as barreiras existentes no mercado chinês que dificultam exportações brasileiras, inclusive nas competitivas exportações agrícolas.
Não é para menos que, das 144 investigações anti-dumping que o Brasil lançou no fim de 2010, 50 são contra a China. Enfim, são questões importantes a serem avaliadas na complexa geopolítica Brasil-China.”
Leia o editorial no site do “Financial Times”
* Luiz Fernando de Paula é professor de Economia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pesquisador do CNPq e presidente da Associação Keynesiana Brasileira (AKB). É autor, entre outros, do livro “Financial Liberalization and Economic Performance: Brazil at the crossroads” (Routledge, 2011). Blog da Associação Keynesiana Brasileira (AKB): http://associacaokeynesiana.wordpress.com
domingo, 8 de maio de 2011
Quem ganha com um Pará dividido em tres?
Leonardo Sakamoto é jornalista e doutor em Ciência Política. Cobriu conflitos armados e o desrespeito aos direitos humanos em Timor Leste, Angola e no Paquistão. Já foi professor de jornalismo na USP e, hoje, ministra aulas na pós-graduação da PUC-SP. Trabalhou em diversos veículos de comunicação, cobrindo os problemas sociais brasileiros. É coordenador da ONG Repórter Brasil e seu representante na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Ele mantem o blog do qual sou leitor e náo poderia deixar de divulgar o seu otimo post de hoje. Leiam com atencao e imparcialidade. A decisao é nossa!!!
http://blogdosakamoto.uol.com.br
A Câmara dos Deputados aprovou um plebiscito sobre a criação dos Estados do Carajás – com provável capital em Marabá, abrangendo o Sul e Sudeste do Estado do Pará – e do Tapajós – tendo Santarém à frente e englobando a metade Oeste do Estado.
Um amigo de Belém brinca dizendo que eles podem ir embora, mas as jazidas minerais e as hidrelétricas ficam – piada semelhante a uma contada anos atrás, quando o minúsculo movimento que deseja a independência da região Sul do restante do país era mais ativo, que dizia que eles podem ir, mas Itaipu e Florianópolis ficam.
A verdade é que a criação de ambos os Estados não foge muito ao padrão de movimentos separatistas. Uma elite local, insatisfeita com a impossibilidade de obter o poder sobre o Estado, move-se para criar a sua própria unidade. A insatisfação também reside no desconforto de ter que dividir o bolo proveniente da exploração de riquezas naturais com outros que não os da região.
Aí começa uma ação para criar uma identidade local, mesmo que ela não exista antes, através de um processo reativo à capital, seus símbolos e o que ela representa. Nós versus “Os de fora” que querem nos explorar e não nos dão nada em troca, que não constroem hospitais, que não asfaltam nossas rodovias, que roubam nossas mulheres, espancam nossos filhos, enfim. Mesmo que a situação social e econômica na área do “estrangeiro” seja semelhante. Isso não importa, o que importa é que funcione para o processo de conscientização das massas visando ao plebiscito.
Forjam-se heróis regionais, que podem ser inclusive figuras políticas ou empresários “desbravadores” (meu medo é que o pessoal escolha algumas famílias imponentes como referência, famílias que usaram trabalho escravo, foram envolvidas em graves problemas fundiários ou mesmo em casos de impunidade por violência).
(Paulistas ficam chocados com isso, até porque, por aqui, os eleitos foram gente boa, como Raposo Tavares, Domingos Jorge Velho e por aí vai. Ou você acha que a escolha dos bandeirantes como heróis estaduais foi aleatório? Que recado passamos, com isso, ao restante da nação?)
Pemoamordedeusjesusmariajosé, não estou dizendo que todo o movimento por auro-determinação não é legítimo, apenas que muitos não são. Um bom indicador é ver se ele tem base popular ou não, se é de conchavos das elites. Quem anda pelo Sul-Sudeste do Estado há anos já está acostumado com os mapas do Estado do Carajás ostentando as paredes de muitas empresas. Mas não, em mesmo número, as de sindicatos.
Em princípio, a descentralização de gestão tem vantagens: a proximidade entre provedores e usuários de serviços permite redução de custos, há um melhor fluxo de informação e um mais controle sobre gastos e fiscalização sobre o cumprimento das leis. Porém, tudo isso em teoria. A implementação é outra coisa e é tão difícil que isso aconteça quanto a configuração atual do Estado alterar sua política para atender melhor as demandas da população distante da capital.
De 1940 até os dias atuais, o país sofreu 17 alterações na configuração de suas unidades político-administrativas através da criação e extinção de estados e territórios federais. As últimas modificações do gênero ocorreram com a Constituição de 1988, que deu origem ao Tocantins, elevou os territórios de Amapá e Roraima à categoria de estados e anexou o território federal de Fernando de Noronha a Pernambuco. A informação é do jornalista André Campos, da Repórter Brasil, que pesquisou a fundo o tema. Trago, a seguir, algumas informações de sua apuração.
Dezenas de projetos de novos estados e territórios federais – entidades governadas diretamente pela União – tramitam atualmente no Congresso Nacional, provocando debates emocionados que incluem conflitos entre elites locais, acusações de interesses políticos pela criação de cargos e amplas divergências sobre como combater as desigualdades e trazer desenvolvimento a regiões isoladas do país. Além do Pará, Mato Grosso, Bahia, Amazonas são alguns dos que estão na mira da fragmentação.
O primeiro passo para a criação de estados ou territórios é a aprovação, na Câmara e no Senado, de projeto que convoca a realização de plebiscito entre a população diretamente interessada. Caso o resultado seja favorável à divisão, cabe novamente ao Congresso Nacional ouvir as respectivas Assembléias Legislativas e aprovar uma lei complementar sobre o tema. Qual seria exatamente a “população interessada”, porém, é ainda motivo de grandes controvérsias. Em 1998, foi aprovada a lei 9.709, que determina ser tanto a da área que se pretende desmembrar, quanto a da que sofrerá desmembramento. Partidários de propostas de emancipação buscam ainda mecanismos para que o plebiscito seja realizado apenas na área da suposta nova unidade federativa, onde a aceitação da proposta tende a ser muito maior.
Além de discussões jurídicas, outro acalorado ponto do debate é o provável aumento que novas unidades federativas trariam às já consideráveis distorções de representatividade existentes no parlamento brasileiro. Pela Constituição, cada estado tem direito a, no mínimo, oito deputados federais, além de três senadores. São Paulo, que ocupa o teto de representantes (70), tem o voto de seu eleitor valendo muito menos que o de Roraima, Estado com menor população. A imensa maioria das propostas de divisão, vale lembrar, concentra-se em áreas drasticamente menos povoadas do que os grandes centros do eixo Sul-Sudeste. Além disso, o surgimento de unidades federativas no Norte, Nordeste e Centro-oeste do país pode trazer mudanças significativas na composição das forças políticas, aumentando o poder das bancadas dessas regiões.
A justificativa do grande território difícil de administrar também não é pertinente, caso contrário a região mais ao norte no Canadá, menos povoada e maior e enorme em extensão, seria um caos social. Isso se resolve através de ações administrativas, não de criar uma estrutura caríssima, bancada pelos paraenses e pela União, que – no final – vai beneficiar alguns enquanto a maioria continuará sendo ignorada pelo poder central. Seja ele de Belém, Marabá ou Santarém. Melhor seria utilizar os recursos que seriam utilizado para a instalação de Assembléias Legislativas, de mais senadores, mais deputados federais, Justiça, poder Executivo e aplicar na melhoria da qualidade de vida da população hoje.
Ah, mas hoje a configuração política centralizada impede. É isso mesmo ou estamos falando de falta de vontade política dos próprios representantes?
domingo, 12 de dezembro de 2010
O BLOG CONTINUA A SUA MISSÃO.
Semana passada recebi e-mail do colega blogueiro César Barroso, que mora em Miami, dando por encerrado o seu blog http://leiajunto.wordpress.com/. Ele comenta que “O blog é fundamentalmente o blogueiro. Ele precisa estar afinado com o blog, gostando de escrevê-lo, ler os comentários e ele mesmo comentar. O blogueiro do Leia Junto, ao terminar com o blog, passa a mensagem de que está à procura de uma outra maneira de se comunicar, de uma forma diferente de melhorar a si mesmo e o mundo ao seu redor. Evidentemente, isso é algo muito pessoal. O Leia Junto foi bom enquanto durou. Estou descrente dos caminhos que seguimos atualmente para melhorar a nossa vida e da comunidade. Acho que preciso mais cultivar a mim mesmo, me conhecer melhor, para que haja assim um bom reflexo na comunidade. Sendo assim, dou por terminado o Leia Junto. Estou descrente de, através de discussões, chegarmos a resultados concretos. Melhorando a mim, melhoro o mundo.”
Como perceberam meus dois únicos e fraternais leitores, ultimamente tenho ficado afastado do meu blog por diversas causa, MAS não tenho nenhum motivo para parar de postar o que eu gosto. Fico triste com a saída do César Barroso e espero que ele volte a postar o mais breve possível. No meu caso, sei que as minhas atividades no momento estão resultando em poucas postagens, mas tenho o compromisso comigo mesmo de voltar a dar maior e melhor atenção ao meu blog. Afinal, é um prazer estar por aqui compartilhando ideias e conhecendo o texto de excelentes colegas. Bom domingo a todos!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
"KIWI TUU"
ALEXANDRE SCHWARTSMAN, economista-chefe do Grupo Santander Brasil, doutor em economia pela Universidade da Califórnia (Berkeley) e ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, escreveu na FOLHA DE S. PAULO sobre o “Kiwi tuu”.
QE2 (PRONUNCIA-SE "kiwi tuu"), como ficou conhecido, é a nova tentativa do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de impulsionar a economia dos EUA após sinais de perda de fôlego da recuperação.
Concretamente, consiste na compra de mais US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro americano, de preferência com prazo entre cinco e seis anos, de modo a reduzir as taxas de juros dos títulos daquela maturidade.
Em condições normais não é exatamente assim que se opera a política monetária. Na prática, bancos centrais preferem agir diretamente sobre a taxa de juros -quase sempre a taxa overnight (aplicável a empréstimos de um dia)-, comprometendo-se a emprestar e a tomar emprestados recursos à taxa-meta determinada pelos seus comitês de política monetária, isto é, pela compra (ou venda) ilimitada de títulos à taxa-meta.
O Fed já reduziu a taxa de juros overnight para praticamente zero e é impossível reduzi-la ainda mais.
De fato, se um título fosse remunerado a taxas nominais negativas, seus detentores sempre poderiam trocá-los por notas de dinheiro, cujo retorno (zero) seria superior.
A ocorrência de juro zero, ainda que rara, não é inédita: aconteceu durante a Grande Depressão e, mais recentemente, tornou-se característica da longa crise japonesa. Passou a ser, desde então, objeto de estudos por parte de economistas monetários, entre eles o atual presidente do Fed, Ben Bernanke.
Em 2002, já no Fed, embora não como seu presidente, Bernanke, numa palestra famosa, sugeriu os passos que deveriam ser seguidos para contornar o problema caso viesse (como afinal veio) a se manifestar.
Dizia então que o Fed poderia estender para maturidades mais longas os mesmos procedimentos que usa para fixar a taxa de juros de um dia, isto é, se comprometer a comprar ilimitadamente títulos de, digamos, cinco anos, para fixar seu rendimento.
A bem da verdade, o Fed não foi tão longe na decisão da semana passada, anunciando, em princípio, que sua intervenção está limitada a US$ 600 bilhões até junho de 2011 (que, somados ao reinvestimento dos títulos a vencer, representam compras de aproximadamente US$ 900 bilhões).
Ainda assim, mesmo antes do anúncio da decisão, as taxas de juros dos papéis mais longos se reduziram nos últimos dois meses: houve uma queda próxima a 0,50% ao ano no caso dos títulos de cinco anos. Em outras circunstâncias isso representaria um impulso considerável à demanda interna.
No entanto, não vivemos em condições normais (fosse o caso, não estaríamos discutindo o QE2) e restam dúvidas sérias acerca da disposição de consumidores e de empresas americanos em elevar seus gastos, mesmo com taxas de juros mais baixas, isso para não mencionar a pouca disposição dos bancos (ainda fragilizados) no sentido de aumentar a disponibilidade de crédito.
Em outras palavras, há chances consideráveis de que essa estratégia não funcione, isto é, de que a trajetória da economia com o QE2 seja muito similar à que ocorreria na ausência do QE2.
Isso dito, deve ser claro que, nas atuais circunstâncias, trata-se de um risco que o Fed tem de correr.
Com efeito, o risco maior é o de pecar por omissão e permitir que a fraqueza hoje existente se transforme no temido "segundo mergulho", que poderia levar os EUA ao território deflacionário, com consequências sérias para a economia mundial. À luz disso, só a obsessão equivocada com a taxa de câmbio real-dólar (deixando de lado todas as demais moedas diante das quais o real se depreciou) poderia explicar a reação de certas autoridades.
Ignorando que o QE2 é uma tentativa de acelerar a demanda interna, tal mania os leva a interpretá-la como uma estratégia para desvalorizar o dólar (numa economia em que exportações representam meros 12% do PIB!), enquanto engolem placidamente práticas bem mais deletérias por parte de outros países.
Internet: www.maovisivel.blogspot.com
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...