A taxa de desocupação foi
estimada em 11,8% no trimestre móvel encerrado em setembro de 2016. Isso
representa um crescimento de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao período
entre abril e junho deste ano (11,3%). Na comparação com o mesmo trimestre
móvel do ano anterior, julho a setembro de 2015, quando a taxa foi estimada em
8,9%, o quadro também foi de elevação (2,9 p.p.).
A população desocupada (12,0
milhões de pessoas) cresceu 3,8% (mais 437 mil pessoas) em relação ao trimestre
de abril a junho de 2016 e subiu 33,9% (mais 3,0 milhões de pessoas) no
confronto com igual trimestre de 2015.
Já a população ocupada (89,8
milhões de pessoas) apresentou redução de 1,1%, quando comparada com o
trimestre de abril a junho de 2016 (menos 963 mil pessoas). Em comparação com
igual trimestre de 2015, foi registrada queda de 2,4% (menos 2,3 milhões de
pessoas).
O número de empregados com carteira
assinada (34,1 milhões de pessoas) no setor privado
apresentou queda de 0,9% frente ao trimestre de abril a junho de 2016 (menos
314 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução
foi de 3,7% (menos 1,3 milhão de pessoas).
O rendimento médio real habitualmente
recebido em todos os trabalhos (R$ 2.015) cresceu 0,9% frente ao
trimestre de abril a junho de 2016 (R$ 1.997) e caiu 2,1% em relação ao mesmo
trimestre do ano passado (R$ 2.059).
A massa de rendimento real
habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas em todos os trabalhos
(R$ R$ 176,8 bilhões) não apresentou variação significativa em relação ao
trimestre de abril a junho de 2016, e caiu 3,8% frente ao mesmo trimestre do
ano anterior.
A publicação completa da PNAD Contínua Mensal
pode ser acessada aqui.
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