terça-feira, 13 de dezembro de 2016

IBGE: Em 12 meses as vendas no varejo brasileiro recuam 6,8% e o PIB 2016 vai em direção ao fundo do poço...

Em outubro de 2016, o volume de vendas no comércio varejista do país recuou 0,8% frente a setembro, na série com ajuste sazonal. A receita nominal de vendas recuou 0,5% frente a setembro, na mesma comparação, acumulando alta de 4,8% no ano e de 4,3% nos últimos 12 meses. Na série sem ajuste sazonal, o varejo recuou 8,2%, mostrando sua 19º taxa negativa consecutiva e acumulando -6,7% no ano e de -6,8% nos últimos 12 meses, o recuo mais intenso deste indicador desde 2001. Já o varejo ampliado recuou 0,3% na série com ajuste sazonal e caiu 10,0% em relação a outubro de 2015.

Em outubro, o volume de vendas no varejo recuou 0,8% frente a setembro, na série com ajuste sazonal, quarto resultado negativo consecutivo nessa comparação, acumulando perda de 3,2% nesses quatro meses. Já a receita nominal de vendas recuou 0,5% frente a setembro. Com esse resultado, a média móvel trimestral do volume de vendas permanece em queda, repetindo a variação de -0,8% em outubro, enquanto o mesmo indicador para receita nominal recuou 0,2%, após ficar praticamente estável em setembro (0,1%).

Nas demais comparações, nas séries sem ajuste sazonal, o volume de vendas do varejo recuou 8,2% no confronto com outubro de 2015, décima nona taxa negativa consecutiva nessa comparação e a mais intensa desde maio de 2016 (-9,0%). Assim, o acumulado no ano recuou 6,7%, enquanto o acumulado nos últimos doze meses (-6,8%) teve a queda mais intensa desde o início da série histórica, em 2001. Já a média móvel da receita nominal de vendas cresceu 1,9% sobre outubro de 2015, acumulando 4,8% no ano.

comércio varejista ampliado, que além do varejo inclui as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, recuou 0,3% de setembro para outubro, na série ajustada sazonalmente, após ficar estável em setembro. Já a receita nominal recuou 0,5%, após avançar 0,4% em setembro.

Em relação a outubro de 2015, o volume de vendas do varejo ampliado recuou 10,0% e a receita nominal de vendas caiu 2,7%. As taxas acumuladas foram de -9,3% no ano e -9,8% nos últimos 12 meses para o volume de vendas, e de -0,8% e -1,4% para a receita nominal, respectivamente.

Entre os setores, o recuo de 0,8% para o volume de vendas no varejo, de setembro para outubro, está relacionado às quedas em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,6%); Combustíveis e lubrificantes (-1,7%) e, em menor medida, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,1%). Já as taxas positivas, por ordem de magnitude, figuram: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%), Tecidos, vestuário e calçados (0,5%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,4%). O volume de vendas de Móveis e eletrodomésticos (0,0%) ficou estável, após acumular perda de 9,5% entre fevereiro e setembro.

No comercio varejista ampliado, houve recuo de 0,3%% entre setembro e outubro. Esse resultado foi influenciado pela queda de Veículos e motos, partes e peças (-0,3%), na comparação frente ao mês imediatamente anterior, ainda que Material de construção
(-4,0%) tenha ampliado o recuo em relação ao resultado de setembro (-3,1%) (Tabela 1).

Em relação a outubro de 2015 (na série sem ajuste sazonal), as variações do varejo ampliado foram de -10,0% para o volume de vendas e de -2,7% para a receita nominal. O volume de vendas dessa série acumula recuos de -9,3% no ano e -9,8% nos últimos 12 meses. Nos setores de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas recuou em -13,5% e -13,8%, respectivamente. As taxas acumuladas em 2016 foram de -14,5% para Veículos, motos, partes e peças e -12,2% para Material de construção.

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