A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2016 com variação acumulada de 6,29%, abaixo do
teto da meta fixada pelo Banco Central – que variava entre 4,5% e 6,5%.
A constatação é do Instituto Brasileiro de Geogafia e Estatística (IBGE),
que divulgou hoje (11), no Rio de Janeiro, o IPCA de dezembro, que subiu 0,3%,
o mais baixo para o mês desde a taxa de 0,28% de 2008.
A inflação acumulada em 2016 chegou a ficar 4,38 pontos percentuais
abaixo da variação acumulada em 2015, que foi de 10,67%. Também ficou abaixo
dos 6,41% de 2014. Segundo o IBGE, a queda entre 2015 e 2016 foi determinada pela retração dos
preços dos alimentos.
Mesmo fechando abaixo do teto da meta, o resultado de dezembro ficou
acima do de novembro de 2016, quando a variação foi de 0,18% contra 0,26% de
outubro. Neste caso, também influenciado pela alta dos preços do grupo Alimentação
e Bebidas (passou de uma deflação de 0,20% em novembro para uma alta de 0,08%
em dezembro; e também de Despesas Pessoais (de 0,47% para 1,01%) e de
Transportes (de 0,28% para 1,11%).
De acordo com o IBGE, os alimentos passaram de uma inflação negativa em
novembro para uma alta de 0,08% em dezembro em decorrência da alimentação
consumida em casa (subiu de -0,47% em novembro para -0,05% em dezembro).
Apesar de alguns produtos alimentícios em queda, como feijão-carioca
(-13,77%) e o leite longa vida (-3,97%), outros produtos importantes na mesa do
brasileiro exerceram pressão contrária, como o arroz (0,21%), carnes
(0,77%) e frutas (3,39%). Em dezembro, a alimentação fora de casa manteve a
mesma taxa de novembro (0,33%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário