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terça-feira, 28 de junho de 2011

O FMI MUDOU MESMO. Ela ganhou!!!

Leio no sempre atualizado blog de MIRIAM LEITÃO que “o apoio dos EUA à candidatura de Cristine Lagarde sela a vitória virtual da ministra de Economia da França para a chefia do FMI, segundo as agências internacionais de notícias. Em nota divulgada mais cedo, o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, disse que "o talento excepcional da ministra e a ampla experiência oferecerão uma liderança inestimável para esta indispensável instituição em momentos críticos para a economia global".

Ele destacou ainda o "amplo apoio" que Lagarde obteve entre os membros do Fundo, incluindo as economias emergentes. Rússia e China já anunciaram que estão com Lagarde, que disputa a chefia da instituição com o presidente do BC do México, Agustín Carstens. O conselho executivo do FMI deve escolher hoje o substituto do ex-diretor-gerente, Dominique Strauss-Kahn.”

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Stan rejeitado!

Paul Krugman, no seu blog, aqui publicado pelo ESTADÃO: Uma rápida nota atrasada sobre a decisão do Fundo Monetário Internacional proibir Stan Fischer de se candidatar porque tem mais de 65 anos: que coisa ultrapassada! Uma justificativa existe contra Fischer. Mas o debate deveria se basear nela. De fato, deixar que ele concorresse exigiria uma modificação das normas – mas estamos no meio de uma crise, com uma necessidade desesperada de uma liderança firme, e usar de detalhes técnicos para limitar a competição sugere que os principais candidatos mostram não se destacam muitos pelos méritos. Torço pelo melhor, se este for de fato a Christine Lagarde; mas o processo já teve um mau começo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A sucessão no FMI.

MARIO MESQUITA, doutor em economia pela Universidade de Oxford, escreve hoje na FOLHA DE S. PAULO sobre “A sucessão no FMI”.
Episódios recentes têm reforçado a ideia de que, em que pese o valor das instituições, personalidades ainda contam.

O caso do ex-diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional) é, nesse sentido, emblemático. Antes da sua implosão, Dominique Strauss-Kahn vinha tendo um desempenho efetivo na chefia do FMI e, mais recentemente, na criação de um consenso entre os governos europeus sobre o apoio aos países em crise. A queda de Strauss-Kahn complica a gestão da crise europeia e abre um vácuo de poder no FMI que deve ser preenchido rapidamente.
A sucessão acidental no FMI ocorre em um momento de transição da economia mundial, quando as economias emergentes -em especial o Bric (Brasil, Rússia, Índia e China, agora acompanhados da África do Sul)- buscam, com amplas razões, aumentar sua influência na determinação dos destinos da economia global, ao passo que as potências tradicionais, e seus satélites, relutam em perder poder.

Até o momento há duas candidaturas à sucessão de Strauss-Kahn: o presidente do BC do México, Augustin Carstens, e a ministra das Finanças da França, Christine Lagarde. A segunda permanece sendo favorita, no mínimo pelo fato de a Europa estar atuando unida em torno do seu nome, mas tem fragilidades. Estas podem abrir espaço para Carstens, ou um terceiro candidato ainda a ser definido.

Lideranças europeias têm argumentado, como principal elemento a favor da candidatura Lagarde, que, como a grande maioria dos empréstimos do Fundo atualmente são para aquele continente (cerca de 80% do total, podendo aumentar), a instituição deve ser administrada por alguém com legitimidade, experiência e contatos na região -em especial, alguém que tenha o passaporte comunitário.

Esse argumento é lamentável e deve ser rechaçado pelas lideranças das economias emergentes. Do ponto de vista da equidade, imagine o leitor se, nos anos 1980, nossa região, encalacrada em dívidas, tivesse postulado a direção do FMI? Ou se, em circunstâncias semelhantes, os asiáticos tivessem feito o mesmo ao final dos anos 1990?

Do ponto de vista gerencial, o argumento também é fraco, pois, mesmo que, no que se refere ao montante total dos programas de ajuda, a contribuição intraeuropeia seja dominante, é difícil aceitar o argumento de que a posição de diretor-gerente do FMI deve ser decidida caso a caso, de acordo com as necessidades de formação de consenso do momento.

Por sua vez, a candidatura Carstens também apresenta fragilidades. Embora o postulante tenha impecáveis qualidades técnicas (tem doutorado pela Universidade de Chicago, provavelmente a melhor escola de economia do mundo) e ampla experiência (ex-representante do México no FMI, ex-ministro da Fazenda de seu país e, desde 2010, banqueiro central), há aparentemente resistências por parte de certos emergentes, que, talvez injustamente, vêm a candidatura como talvez excessivamente próxima aos Estados Unidos.

A posição dos Brics, apesar do ataque frontal e público às pretensões europeias, permanece ambígua. Não apoiam Lagarde, mas também, pelo menos até o momento, não exprimem entusiasmo por Carstens. Parece que fazem um jogo de médio prazo, marcando posição agora em troca de algum comprometimento formal quanto a cargos no FMI e, possivelmente, em outras instituições, no futuro.

O provável, portanto, é que o FMI, instituição central na arquitetura financeira internacional, siga sob gestão europeia, com Lagarde ou outro representante do continente (até Jean Claude Trichet, o presidente do BCE, tem aparentemente sido cogitado) obtendo apoio, que será decisivo, dos Estados Unidos, mas ao custo de perda adicional de legitimidade perante as economias emergentes.

Estas, nesse contexto, teriam ainda mais incentivos para seguir suas políticas de autoproteção, por meio da aquisição de reservas internacionais, em vez de contar mais com o "seguro" coletivo proporcionado pelo FMI. Não é uma saída auspiciosa para a crise gerada pela incontinência do senhor Strauss-Kahn.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A humilde escolha de Krugman.

Considero admirável um economista prêmio Nobel como o Paul Krugman registrar em seu blog – aqui publicado no ESTADÃO – a sua HUMILDE opinião sobre quem deve ser o novo diretor-gerente do FMI. Confirma o ditado: quanto mais sábio, mais humilde!

Acho que um endosso da minha parte pode ser o beijo da morte – mas, de qualquer maneira, acho que Stan Fischer realmente seria a melhor escolha.

Revelação óbvia: Stan foi meu professor e colega durante muitos anos; assim, é claro, não estou sendo objetivo. Mas, neste caso, as relações pessoais não são a principal questão.

Meu argumento, pelo contrário, é que estamos vivendo um período que exige um pensamento independente, criativo. Um diretor-gerente do FMI que sirva como fachada para os habituais suspeitos, que defenda ideias convencionais em tempos não convencionais, não é isso que precisamos. E é isso que eu temo.

Christine Lagarde é, sob todos os aspectos, uma pessoa admirável, mas não é alguém com opiniões independentes vigorosas em matéria econômica, como é preciso ser. Se ela se tornar a nova diretora-gerente da instituição, espero que seja para o melhor, mas não creio.

Stan, pelo contrário, é um economista de primeira classe, alguém disposto a contestar as opiniões convencionais; uma pessoa que pode examinar o conselho cauteloso e convencional dos comitês, enxergar seus pontos fracos e optar por soluções reais.

Não concordo com tudo o que fez no seu último mandato no FMI – mas ele foi um dirigente extraordinário do Banco de Israel, tendo adotado políticas totalmente inortodoxas quando necessário, com um enorme sucesso.

De qualquer modo, esta é a minha humilde opinião.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Uma mulher na chefia do FMI?

Leio na FOLHA DE S. PAULO em 25/05/2011 que a ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, apresentada oficialmente como favorita à sucessão de seu compatriota Dominique Strauss-Kahn à frente do Fundo Monetário Internacional (FMI), anunciou oficialmente nesta quarta-feira sua candidatura e afirmou que deseja obter um "amplo consenso" em torno de seu nome.

"Resolvi apresentar minha candidatura" ao posto, disse a ministra à imprensa, na abertura da cúpula do G8 em Deauville, indicando ter tomado esta decisão "após uma reflexão madura".

"Tomo esta decisão após uma longa reflexão e com a concordância do presidente da República e do primeiro-ministro, que me apóiam totalmente neste processo", indicou Lagarde, referindo-se a Nicolas Sarkozy e François Fillon.

Além disso, destacou, sua intenção é "colher o mais amplo consenso" em torno da candidatura.

Fillon assegurou, posteriormente, que Lagarde é "uma candidatura de qualidade, eficácia, equilíbrio entre feito econômico e solidariedade".

Lagarde foi imediatamente apoiada "plenamente" pelo presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e recebeu o apoio "forte" da Alemanha. Reino Unido e Itália já o haviam dado, inclusive antes de sua apresentação oficial como candidata.

Entretanto, Christine Lagarde, de 55 anos, não quer aparecer como a candidata de um grupo só, num momento em que os países emergentes veem com maus olhos a manutenção de um europeu na chefia da poderosa instituição financeira internacional.

"Não sou nem a candidata do Eurogrupo, nem a candidata europeia, nem a candidata francesa", indicou a ministra, afirmando contar com apoios "mais além da Europa".

Os Estados Unidos, cujo aval é crucial, e o Japão, ainda não declararam apoio a nenhuma candidatura.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

BRAZIL AND THE IMF.

Transcript of a Press Briefing on the International Monetary Fund’s Global Financial Stability Report - April 20, 2010 - Washington, DC.

QUESTION: Good morning. Would you identify Brazil as a hotspot regarding the capital flows, and would you recommend some kind of capital controls in Brazil, especially now that the central bank is poised to raise the interest rate?

MR. VINALS: Well, in the analysis that we have provided in the report, when we talk about hotspots, we talk about places where we see significant overvaluation in asset prices or residential real estate, equities, bonds, etc. The case of Brazil does not stand out in our report as one case where these problems are very large.

We think that there is some degree of slightly higher-than-average or historical average or equilibrium values for equity prices, but this is not something which is very far from these averages. The Brazilian authorities have already introduced some measures in terms of controls on capital inflows, so we do not have anything further to recommend to the authorities in this regard.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

DIRETO DA FONTE - FMI E SUAS PROJEÇÕES

The global economy is beginning to pull out of a recession unprecedented in the post–World War II era, but stabilization is uneven and the recovery is expected to be sluggish, according to the IMF’s latest forecast.
Economic growth during 2009-10 is now projected to be about ½ percentage points higher than forecast by the IMF in April, reaching 2.5 percent in 2010, according to the World Economic Outlook Update, published on July 8. Among the major economies, growth rates have been marked up mainly for the United States and Japan.
The good news is that the forces pulling the economy down are decreasing in intensity,” IMF Chief Economist Olivier Blanchard told a July 8 press briefing. “The bad news is that the forces pulling the economy up are still weak. The balance is slowly shifting, and this leads us to predict that, while the world economy is still in recession, the recovery is coming. But it is likely to be a weak recovery,” Blanchard said.
The IMF also released a separate update to its Global Financial Stability Repor t(GFSR). Financial conditions have improved, as forceful policy intervention has reduced the risk of systemic collapse and expectations of economic recovery have risen. “The unprecedented policy response in both the financial and macroeconomic domains has reduced the risk of systemic collapse and begun to restore market confidence,” José Vinãls, Director of the IMF’s Monetary and Capital Markets Department told the briefing. But many vulnerabilities remain and complacency must be avoided.
Direto da página do FMI, o início de seu documento divulgado nesta data com as previsões para a economia mundial. Segundo ELES, em 2009 o Brasil terá uma queda de 1,3% no seu PIB e, para 2010, um aumento de 2,5%. Isso é quase igual ao previsto para a economia global: queda de 1,4% em 2009 e aumento de 2,5% em 2010. Como sempre, a confirmar. Afinal, PREVISÕES SÃO PREVISÕES. E nada mais.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...