sexta-feira, 19 de abril de 2019
quinta-feira, 18 de abril de 2019
quarta-feira, 17 de abril de 2019
Rondon: Uma Biografia - IMPERDÍVEL!
Um dos maiores exploradores da história mundial, Cândido Rondon teve uma vida extraordinária. Nesta minuciosa biografia, o jornalista Larry Rohter revela para o leitor a amplitude de seu legado para o país e os povos indígenas.
No início da tarde de 26 de abril de 1914, um grupo de dezenove homens chegou à confluência de dois rios no coração da selva amazônica. Durante meses eles enfrentaram uma sucessão de dificuldades e privações para realizar um feito notável: navegar e mapear um rio ainda desconhecido, chamado rio da Dúvida, porque seu curso e comprimento eram um mistério. Os líderes dessa expedição eram Theodore Roosevelt, ex-presidente dos Estados Unidos, e o brasileiro Cândido Mariano da Silva Rondon, que há mais de vinte anos explorava a região.
Depois que a jornada com Roosevelt chegou ao fim, Rondon continuaria por muitos anos seu importante trabalho, que incluiu o levantamento de rios, montanhas e vales até então ignorados, a instalação de quilômetros de linhas telegráficas, a construção de estradas, pontes e a fundação de povoamentos. Foi também Rondon quem primeiro estabeleceu contatos pacíficos com dezenas de etnias indígenas. Em 1910, fundou o Serviço de Proteção aos Índios, em um esforço de inclusão dos índios ao Estado nacional brasileiro.
Hoje Rondon empresta seu nome a ruas, museus, cidades e até a um estado, Rondônia. O lema que norteou suas expedições e contatos com os povos indígenas ― “Morrer se preciso for, matar nunca” ―, porém, se perdeu no tempo, e muitos de seus incríveis feitos como explorador permanecem ignorados.
A grandiosidade de seus feitos inspirou o jornalista Larry Rohter a mergulhar por mais de cinco anos em sua trajetória, oferecendo agora ao leitor brasileiro um livro que redimensiona o lugar de Rondon na história do Brasil.
O valor das ideias: Debate em tempos turbulentos - Marcos Lisboa e Samuel Pessôa.
Neste elogio ao debate civilizado em tempos de comunicação truculenta, Marcos Lisboa e Samuel Pessôa discutem as principais questões de nossa agenda política e econômica com outros intelectuais brasileiros. Os economistas Marcos Lisboa, presidente do Insper e ex-secretário de política econômica do governo Lula, e Samuel Pessôa, professor da FGV, estabeleceram um prolífico diálogo com outros intelectuais na imprensa brasileira, tratando de temas incontornáveis de nossa agenda política e econômica. Este livro reconstitui quatro dessas conversas e oferece ao leitor uma discussão plural e de alto nível sobre os rumos da esquerda, o balanço dos mandatos PT e PSDB, a crise da democracia e as controvérsias das escolas econômicas que regeram os últimos governos. Muito mais do que esmiuçar as diferenças entre direita versus esquerda ou desenvolvimentismo versus liberalismo econômico, esta coletânea é um exemplo singular de debate respeitoso em tempos de polarização. Com textos de Ruy Fausto, Fernando Haddad, Marcelo Coelho, Celso Rocha de Barros, Helio Gurovitz, Luiz Fernando de Paula, Elias M. Khalil Jabbour, José Luis Oreiro, Paulo Gala, Pedro Paulo Zahluth Bastos e Luiz Gonzaga Belluzzo. “Este livro é um sonho de consumo intelectual. O que mais falta no universo acadêmico brasileiro é debate sério. Ou seja, entre pessoas qualificadas, com argumentos bons, divergindo, mas se respeitando. Pois é o que temos aqui.” ― Renato Janine Ribeiro
Nudge: Como tomar melhores decisões sobre saúde, dinheiro e felicidade.
Edição revista e ampliada de um dos maiores clássicos sobre tomada de decisão, escrito por Richard H. Thaler, ganhador do prêmio Nobel de economia, e Cass R. Sunstein.
Todos os dias fazemos escolhas ― sobre o que comprar ou comer, sobre investimentos financeiros ou a educação e saúde de nossos filhos. Infelizmente, muitas vezes fazemos as escolhas erradas. Em Nudge, Richard H. Thaler e Cass R. Sunstein explicam como podemos escolher melhor.
Com base em décadas de pesquisas em ciência comportamental e usando diversos exemplos reveladores, os autores mostram que nenhuma opção nos é apresentada de forma neutra, e que estamos todos suscetíveis a tomar decisões ruins. Ao compreender como as pessoas pensam é possível, no entanto, estabelecer uma “arquitetura da escolha” que facilita o reconhecimento das melhores opções para nós mesmos, nossa família e nossa sociedade, sem restringir nossa liberdade.
Best-seller do New York Times
“Um dos poucos livros que muda de forma fundamental a maneira como pensamos sobre o mundo.” Steven D. Levitt, coautor de Freakonomics
https://www.amazon.com.br/Nudge-melhores-decis%C3%B5es-dinheiro-felicidade/dp/8547000801/ref=sr_1_2?fst=as%3Aoff&qid=1555534337&refinements=p_n_publication_date%3A5560471011&rnid=7841278011&s=books&sr=1-2
Estadão: Um trimestre perdido.
O Estado de S.Paulo - 16/04
Já se perdeu um quarto do ano, com crescimento zero ou até negativo no primeiro trimestre, e as perspectivas para o resto de 2019 continuam piorando. Vai muito mal, na economia, o primeiro ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro, apesar das declarações de confiança de empresários e investidores depois de sua eleição. É sinal de otimismo, hoje, projetar 2% de expansão econômica neste ano, um resultado abaixo de medíocre. Não se trata de um surto de mau humor nos mercados, embora haja motivos para isso, nem de torcida contra o governo. Os meses finais de 2018 foram muito ruins e qualquer esperança de melhora a partir da posse presidencial foi frustrada. As avaliações negativas acabam de ser reforçadas com a divulgação, ontem, do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), conhecido como prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Depois de ter caído 0,31% em janeiro, o indicador baixou mais 0,73% no mês seguinte.
Com mais essa queda, a atividade medida pelo BC chegou ao patamar mais baixo depois de maio do ano passado. Bateu num ponto inferior ao de junho de 2018, quando o País sofria os efeitos mais fortes da paralisação do transporte rodoviário de carga. Para impedir a passagem de carregamentos, caminhoneiros bloquearam estradas, numa ação aplaudida pelo candidato Jair Bolsonaro. Já na
Presidência, Bolsonaro ordenou, alegando o interesse dos caminhoneiros, a suspensão de um aumento de preço do diesel, intervindo numa ação administrativa da Petrobrás.
Com o novo tombo, o índice do trimestre móvel encerrado em fevereiro foi 0,21% inferior ao do trimestre anterior (de setembro a novembro de 2018). O indicador superou por 1,20%, no entanto, o nível de igual período de um ano antes, na série sem ajuste sazonal. Mas as diferenças positivas acumuladas em períodos anuais tendem a esgotar-se, nos próximos meses, se a atividade continuar emperrada.
Depois do último IBC-Br, as hipóteses de crescimento zero e até de queda do PIB no primeiro trimestre ganharam força entre os analistas do setor privado. Mesmo se alguma recuperação tiver ocorrido em março, o balanço dos primeiros três meses do governo Bolsonaro será certamente ruim. Não houve, até agora, sinais de atividade significativamente mais intensa depois de um primeiro bimestre de estagnação.
O cenário de marasmo se estende por um longo período, para trás, e deverá, segundo as estimativas correntes, continuar por um bom período. Em 12 meses a atividade cresceu apenas 1,21%, segundo os dados do BC na série sem ajuste.
Esse quadro é muito parecido com os últimos números consolidados das contas nacionais. O PIB cresceu 1,1% em 2017 e de novo 1,1% em 2018, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As projeções para 2019 vêm caindo há semanas, de acordo com a pesquisa Focus.
Nessa pesquisa, atualizada semanalmente, o BC consulta cerca de cem instituições financeiras e consultorias. No relatório divulgado nesta segundafeira, a mediana das projeções aponta um crescimento de 1,95% para o PIB em 2019. Quatro semanas antes a estimativa ainda era de uma expansão de 2,01% neste ano.
A piora das expectativas é mostrada também pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em seu Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira. Esse indicador, formado por oito séries de componentes, caiu 1,35% em março. Houve quedas em seis das oito séries. As mais amplas ocorreram nos índices de expectativas do consumidor e do setor de serviços, com variações negativas de 9,7% e 4,2%.
O desemprego ainda em torno de 12% e o baixo dinamismo da indústria justificam a piora das expectativas em relação ao desempenho da economia. A desocupação limita a expansão do consumo, enquanto a estagnação industrial contamina a maior parte das atividades. Na pesquisa Focus, o crescimento previsto para a produção da indústria caiu de 2,57% para 2,30% em quatro semanas. Não se melhoram as expectativas do mercado com voluntarismo e tuítes, mas com ações firmes na direção correta.
segunda-feira, 15 de abril de 2019
domingo, 14 de abril de 2019
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