Recentemente,
foi divulgado o "Ranking Universitário Folha" (RUF), uma listagem
inédita das universidades brasileiras, elaborada de acordo com a qualidade das
instituições. Para chegar à classificação, foram utilizados indicadores de
pesquisa e de inovação e opinião do mercado de trabalho e de pesquisadores
renomados. Na avaliação, a Universidade Federal do Pará (UFPA) ficou na 24ª
posição entre as 191 instituições analisadas. O resultado foi recebido com
ânimo pelos membros da Instituição, inclusive pelo reitor Carlos Maneschy.
Para
a pró-reitora de Ensino de Graduação, Marlene Freitas, o resultado do
"Ranking" é condizente com o trabalho que a UFPA vem fazendo.
“Considero que estamos relativamente bem situados, embora creia que a nossa
situação pode ser até mais vantajosa que aquela revelada, de qualquer modo, o
resultado é motivo de alegria. Nós temos um nível de qualificação docente
bastante elevado, a UFPA tem uma liderança entre as suas congêneres da região,
não só no nível de qualificação docente, como também em pesquisa e tecnologia,
tanto no âmbito da graduação como no da pós-graduação”, disse a professora, a
qual também afirma que tudo isso reflete no produto da Universidade, este
produto é o número de egressos que ela consegue encaminhar ao mercado de
trabalho.
Trabalho
árduo – “Não existe uma universidade ideal, nós enfrentamos uma série de
problemas diariamente, mas essa é uma construção contínua e é um dever nosso
seguir em frente”, diz a pró-reitora. Quanto ao resultado, Marlene consegue
vê-lo como um reflexo do trabalho que os professores realizam, do nível da
produção acadêmica e científica e das relações com a comunidade, de um modo
geral, seja a comunidade mais vulnerável, do ponto de vista econômico, ou mesmo
da relação com o mundo empresarial.
A
professora afirma que, de modo geral, há um bom olhar sobre a UFPA. “Posso
dizer que, por exemplo, nas seleções para pós-graduação, seja no Estado, seja
fora dele, são raros os casos que os alunos daqui não conseguem seus
objetivos.”
Marlene
Freitas destaca que ainda há muito a se fazer nesse trabalho contínuo de
melhorar a qualidade de ensino e de formação, de fazer com que o professor
descubra como é importante a adoção de novas tecnologias, apropriando-se das
tecnologias de informação e comunicação para que sejam cada vez mais bem
conduzidas. “Nós, como pró-reitoria de Graduação, temos insistido nisso, a tal
ponto que criamos um Programa de Formação Continuada para que o professor
esteja sempre preparado e para que mantenha essa sede por inovação permanente”,
diz a pró-reitora.
Interiorização
– Segundo Marlene Freitas, o Programa de Interiorização é um dos contribuintes
para o crescimento da UFPA. “A Universidade cresceu de uma forma surpreendente.
O Programa surgiu há mais de 25 anos e foi uma estratégia revolucionária, pois,
se não fosse isso, hoje, não teríamos os campi consolidados, fazendo ensino, pesquisa
e extensão na graduação e pós-graduação. Hoje, temos campi com mestrado e
doutorado.”
“A
Federal do Pará tem 11 campi no Estado, os quais descentralizam a oferta de
cursos e promovem a criação de novas universidades, como o Campus de Marabá,
que está para se tornar a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará",
diz o reitor Carlos Edilson de Almeida Maneschy.
Pesquisa
- Quem também não possui dúvidas de que a UFPA está entre as melhores
universidades do Brasil é o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Emmanuel
Tourinho. “Este "Ranking" é uma referência interessante, pois
nos leva a olhar para os nossos indicadores e vermos o que podemos fazer para
melhorar”, afirma.
A questão da pesquisa
foi levada em conta na construção do "Ranking", este foi um dos
indicadores usados na pesquisa. “A pesquisa científica, aqui, é cada vez mais
forte em todas as áreas do conhecimento, e isso tem refletido inclusive na
expansão da pós-graduação. Para se ter ideia, em três anos, foram abertos 24
cursos de mestrado e doutorado. Isso mostra o amadurecimento muito rápido
da pesquisa, não só na capital, como também no interior. Além disso, nossos
grupos de pesquisa são muito internacionalizados, temos muitas cooperações com
instituições do mundo inteiro. “Esse salto na pesquisa, com certeza, colaborou
para esta boa colocação na UFPA”, considera o pró-reitor.
Fonte: UFPA.
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