28. O Copom considera que
o ainda elevado patamar da inflação em doze meses é reflexo dos processos de
ajustes de preços relativos ocorridos em 2015, bem como do processo de
recomposição de receitas tributárias observado nos níveis federal e estadual,
no início deste ano, e que fazem com que a inflação mostre resistência. Ao
tempo em que reconhece que esses processos têm impactos diretos sobre a inflação,
o Comitê reafirma sua visão de que a política monetária pode, deve e está
contendo os efeitos de segunda ordem deles decorrentes.
29. O Comitê reconhece os
avanços na política de combate à inflação, em especial a contenção dos efeitos
de segunda ordem dos ajustes de preços relativos. No entanto, considera que o
nível elevado da inflação em doze meses e as expectativas de inflação distantes
dos objetivos do regime de metas não oferecem espaço para flexibilização da
política monetária.
30. Dessa forma, o Copom
decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés. Votaram
por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini
(Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles,
Luiz Edson Feltrim, Otávio Ribeiro Damaso, Sidnei Corrêa Marques e Tony Volpon.
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