quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
Bacen: Copom reduz a taxa Selic para 7,00% ao ano.
O Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 7,00% a.a., sem viés.
A atualização do cenário básico do Copom pode ser descrita com as seguintes observações:
O conjunto dos indicadores de atividade econômica divulgados desde a última reunião do Copom mostra sinais compatíveis com a recuperação gradual da economia brasileira;
O cenário externo tem se mostrado favorável, na medida em que a atividade econômica global vem se recuperando sem pressionar em demasia as condições financeiras nas economias avançadas. Isso contribui para manter o apetite ao risco em relação a economias emergentes;
O Comitê julga que o cenário básico para a inflação tem evoluído, em boa medida, conforme o esperado. O comportamento da inflação permanece favorável, com diversas medidas de inflação subjacente em níveis confortáveis ou baixos, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária;
As expectativas de inflação para 2017 apuradas pela pesquisa Focus recuaram para em torno de 3,0%. As projeções para 2018, 2019 e 2020 mantiveram-se em torno de 4,0%, 4,25% e 4,0%, respectivamente; e
No cenário com trajetórias para as taxas de juros e câmbio extraídas da pesquisa Focus, as projeções do Copom situam-se em torno de 2,9% para 2017, 4,2% para 2018 e 4,2% para 2019. Esse cenário supõe trajetória de juros que encerra 2017 e 2018 em 7,0% e 2019 em 8,0%.
O Comitê ressalta que seu cenário básico para a inflação envolve fatores de risco em ambas as direções. Por um lado, a combinação de (i) possíveis efeitos secundários do choque favorável nos preços de alimentos e da inflação de bens industriais em níveis correntes baixos e da (ii) possível propagação, por mecanismos inerciais, do nível baixo de inflação pode produzir trajetória prospectiva abaixo do esperado. Por outro lado, (iii) uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária. Esse risco se intensifica no caso de (iv) reversão do corrente cenário externo favorável para economias emergentes.
Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para 7,00% a.a., sem viés. O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui os anos-calendário de 2018 e 2019, é compatível com o processo de flexibilização monetária.
O Copom entende que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural.
O Comitê enfatiza que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira contribui para a queda da sua taxa de juros estrutural. As estimativas dessa taxa serão continuamente reavaliadas pelo Comitê.
A evolução do cenário básico, em linha com o esperado, e o estágio do ciclo de flexibilização tornaram adequada a redução da taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual nesta reunião. Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme esperado, e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, o Comitê vê, neste momento, como adequada uma nova redução moderada na magnitude de flexibilização monetária. Essa visão para a próxima reunião é mais suscetível a mudanças na evolução do cenário e seus riscos que nas reuniões anteriores. Para frente, o Comitê entende que o atual estágio do ciclo recomenda cautela na condução da política monetária. O Copom ressalta que o processo de flexibilização monetária continuará dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação.
Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Ilan Goldfajn (Presidente), Carlos Viana de Carvalho, Isaac Sidney Menezes Ferreira, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Sérgio Neves de Souza, Reinaldo Le Grazie, Sidnei Corrêa Marques e Tiago Couto Berriel.
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
IBGE: No acumulado nos últimos 12 meses a indústria registra alta de 1,5%.
A produção industrial brasileira fechou o mês de outubro deste ano com crescimento de 5,3% em relação a outubro do ano passado, registrando a sexta taxa consecutiva de crescimento nesta base de comparação. Foi a taxa mais elevada nesta base de comparação desde os 9,8% de abril de 2013. Os veículos automotores, reboques e carrocerias foram a atividade que mais influenciou a alta.
Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil, divulgada hoje (5), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a setembro deste ano, o crescimento da indústria em outubro foi de 0,2%, o segundo resultado positivo consecutivo na série livre de influências sazonais. Nos últimos dois meses, a alta acumulada é de 0,6%.
Com o resultado de outubro, a indústria tem alta acumulada em 2017 de 1,9%, em comparação com primeiros dez meses do ano passado. Já o acumulado nos últimos doze meses avançou 1,5%. Foi o segundo resultado positivo consecutivo para o acumulado dos últimos doze meses e o mais elevado desde os 2,1% de março de 2014.
Apesar da relativa estabilidade entre setembro e outubro, o crescimento de 0,2% se deu de forma disseminada, com aumento da produção em 15 das 24 atividades pesquisadas. Em setembro, apesar do crescimento revisado de 0,3%, a expansão se deu em apenas oito das atividades pesquisadas.
sábado, 2 de dezembro de 2017
Folha de S. Paulo: Os livros mais vendidos na semana.
Veja os livros mais vendidos na semana:
Teoria e Análise
1º (3º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
2º (2º) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
3º (4º) Scrum - Jeff Sutherland (LeYa) - R$ 34,90
4º (-) A Startup Enxuta - Eric Ries (LeYa) - R$ 39,90
5º (-) Sprint - Jake Knapp, John Zeratsky e Braden Kowitz (Intrínseca) - R$ 39,90
Práticas e Pessoas
1º (1º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) R$ 29,90
2º (2º) O Poder do Hábito - Charles Duhigg (Objetiva) - R$ 49,90
3º (-) Por que Fazemos o que Fazemos? - Mario Sergio Cortella (Planeta) - R$ 31,90
4º (-) O Velho e o Menino - Roberto Tranjan (Buzz) - R$ 29,90
5º (4º) Os Segredos da Mente Milionária - T. Harv Eker (Sextante) - R$ 29,90
Lista feita com amostra informada pelas livrarias Curitiba, Martins Fontes, Fnac e Livraria Cultura; os preços são referência do mercado e podem variar; semana entre 19/11 e 25/11; entre parênteses, a posição na semana anterior
sábado, 25 de novembro de 2017
Folha de S. Paulo: Os livros mais vendidos na semana.
Veja os livros mais vendidos na semana:
Teoria e Análise
1º (-) História da Riqueza no Brasil - Jorge Caldeira (Estação Brasil) - R$ 69,90
2º (2º) Marketing 4.0 - Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan (Sextante) - R$ 49,90
3º (3º) Rápido e Devagar - Daniel Kahneman (Objetiva) - R$ 54,90
4º (-) Scrum - Jeff Sutherland (LeYa) - R$ 34,90
5º (-) A Era do Capital Improdutivo - Ladislau Dowbor (Autonomia Literária) - R$ 40
Práticas e Pessoas
1º (2º) O Poder da Ação - Paulo Vieira (Gente) R$ 29,90
2º (3º) O Poder do Hábito - Charles Duhigg (Objetiva) - R$ 49,90
3º (4º) Pai Rico, Pai Pobre - Robert T. Kiyosaki e Sharon L. Lechter (Alta Books) - R$ 79,90
4º (5º) Os Segredos da Mente Milionária - T. Harv Eker (Sextante) - R$ 29,90
5º (-) Vicente Falconi - O que importa é o resultado - Cristiane Correa (GMT) R$ 39,90
Lista feita com amostra informada pelas livrarias Curitiba, Martins Fontes, Fnac e Livraria Cultura; os preços são referência do mercado e podem variar; semana entre 12/11 e 18/11; entre parênteses, a posição na semana anterior
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
ANPEC: 45º ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA - 12 a 15/12/2017.
O Encontro Nacional de Economia é promovido anualmente pela ANPEC com o objetivo de estimular o intercâmbio entre economistas e profissionais de áreas afins. Realizado no mês de dezembro, consiste no mais importante evento científico nacional na sua área.
Durante o Encontro, são apresentados trabalhos inéditos selecionados por uma equipe designada para tal fim. Os textos exploram as fronteiras do conhecimento científico na teoria econômica, na economia política e na econometria. Há também a preocupação com a discussão da realidade nacional, que é objeto de painéis e sessões temáticas, além de temas de interesse regional.
O evento conta também com a participação de renomados pesquisadores estrangeiros.
Para assegurar a ampla circulação dos trabalhos apresentados no Encontro, a ANPEC promove a sua publicação em Anais do Encontro, que contém todos os textos discutidos em plenário, e os divulga no seu site.
O 45º Encontro Nacional de Economia será realizado no centro de convenções do Hotel SERHS NATAL, em Natal/RN, no período de 12 a 15/12/2017.
UFSC: A palavra do Reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo.
A humilhação e o vexame a que fomos submetidos — eu e outros colegas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) — há uma semana não tem precedentes na história da instituição. No mesmo período em que fomos presos, levados ao complexo penitenciário, despidos de nossas vestes e encarcerados, paradoxalmente a universidade que comando desde maio de 2016 foi reconhecida como a sexta melhor instituição federal de ensino superior brasileira; avaliada com vários cursos de excelência em pós-graduação pela Capes e homenageada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Nos últimos dias tivemos nossas vidas devassadas e nossa honra associada a uma “quadrilha”, acusada de desviar R$ 80 milhões. E impedidos, mesmo após libertados, de entrar na universidade.
Quando assumimos, em maio de 2016, para mandato de quatro anos, uma de nossas mensagens mais marcantes sempre foi a da harmonia, do diálogo, do reconhecimento das diferenças. Dizíamos a quem quisesse ouvir que, “na UFSC, tem diversidade!”. A primeira reação, portanto, ao ser conduzido de minha casa para a Polícia Federal, acusado de obstrução de uma investigação, foi de surpresa.
Ao longo de minha trajetória como estudante de Direito (graduação, mestrado e doutorado), depois docente, chefe do departamento, diretor do Centro de Ciências Jurídicas e, afortunadamente, reitor, sempre exerci minhas atividades tendo como princípio a mediação e a resolução de conflitos com respeito ao outro, levando a empatia ao limite extremo da compreensão e da tolerância. Portanto, ser conduzido nas condições em que ocorreu a prisão deixou-me ainda perplexo e amedrontado.
Para além das incontáveis manifestações de apoio, de amigos e de desconhecidos, e da união indissolúvel de uma equipe absolutamente solidária, conforta-me saber que a fragilidade das acusações que sobre mim pesam não subsiste à mínima capacidade de enxergar o que está por trás do equivocado processo que nos levou ao cárcere. Uma investigação interna que não nos ouviu; um processo baseado em depoimentos que não permitiram o contraditório e a ampla defesa; informações seletivas repassadas à PF; sonegação de informações fundamentais ao pleno entendimento do que se passava; e a atribuição, a uma gestão que recém completou um ano, de denúncias relativas a período anterior.
Não adotamos qualquer atitude para abafar ou obstruir a apuração da denúncia. Agimos, isso sim, como gestores responsáveis, sempre acompanhados pela Procuradoria da UFSC. Mantivemos, com frequência, contatos com representantes da Controladoria-Geral da União e do Tribunal de Contas da União. Estávamos no caminho certo, com orientação jurídica e administrativa. O reitor não toma nenhuma decisão de maneira isolada. Tudo é colegiado, ou seja, tem a participação de outros organismos. E reitero: a universidade sempre teve e vai continuar tendo todo interesse em esclarecer a questão.
De todo este episódio que ganhou repercussão nacional, a principal lição é que devemos ter mais orgulho ainda da UFSC. Ela é responsável por quase 100% do aprimoramento da indústria, dos serviços e do desenvolvimento do estado, em todas as regiões. Faz pesquisa de ponta, ensino de qualidade e extensão comprometida com a sociedade. É, tenho certeza, muito mais forte do qualquer outro acontecimento".
sábado, 18 de novembro de 2017
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
Todos os estados registraram queda no PIB 2015 incluindo o Ceará com 3,4%.
Em 2015, o PIB nacional variou -3,5% em volume, com quedas em todas as unidades federativas, algo inédito na série iniciada em 2002. O Mato Grosso do Sul, por sua vez, foi a unidade da federação que teve a menor redução, com -0,3%. Boa parte deste resultado da economia sul-mato-grossense deve-se ao desempenho positivo da Agropecuária (10,1%). Roraima (-0,3%), Tocantins (-0,4%), Pará (-0,9%) e Distrito Federal (-1,0%) também tiveram desempenhos melhores que o nacional (-3,5%). Por outro lado, Amapá (-5,5%), Amazonas (-5,4%), Rio Grande do Sul (-4,6%), Minas Gerais (-4,3%) e Goiás (-4,3%) tiveram as quedas mais acentuadas, com contribuição importante das atividades dos setores de Indústria e Serviços.
64,7% do PIB em 2015 estão concentrados em cinco estados.
Os cinco estados com maior participação no PIB do país em 2015 - São Paulo (32,4%), Rio de Janeiro (11,0%), Minas Gerais (8,7%), Rio Grande do Sul (6,4%) e Paraná (6,3%) - concentravam 64,7% da economia brasileira, 0,2 p.p. menos que em 2014. Essa redução deveu-se sobretudo a Rio de Janeiro e Minas Gerais, que registraram queda neste aspecto.
Leonardo da Vinci: gênio e uma mina de ouro!
On a historic night at Christie’s in New York, Salvator Mundi, a depiction of Christ as ‘Saviour of the World’ by one of history’s greatest and most renowned artists, sold for $450,312,500 / £342,182,751 (including buyer’s premium), becoming the most expensive painting ever sold at auction.
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Bacen: Previsões 2018 para o PIB, inflação, Selic.
O mercado financeiro aumentou levemente a projeção para a
inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) passou de 3,08% na semana passada para 3,09%. Há quatro semanas, a
expectativa estava em 3%. A projeção consta do boletim Focus, publicação
divulgada hoje (13) no site do Banco Central (BC) com projeções para os
principais indicadores econômicos.
Para 2018, a estimativa para o IPCA, que era 4,02%, subiu
para 4,04%. As projeções para 2017 e 2018 permanecem abaixo do centro da meta
de 4,50%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de
tolerância entre 3% e 6%.
Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a
taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,5% ao ano. A expectativa do
mercado financeiro para a Selic ao final de 2017 e de 2018 segue em 7% ao ano.
A última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável
por estabelecer a meta para a taxa Selic, está agendada para os dias 5 e 6 de
dezembro.
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto
(PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em
0,73% este ano. Para 2018, a estimativa de expansão se manteve em 2,50%.
Exame Nacional da ANPEC: EPGE com excelente desempenho.
Caros Alunos da EPGE
Gostaria de cumprimentar os alunos da graduação da EPGE
pelo excelente desempenho no Exame Nacional da ANPEC. Em particular, os alunos
Gabriel Dias Santamarina, Rafael Costa Berriel Abreu e Igor Antônio Araújo
Carreira, que trouxeram para nossa Escola mais uma importante distinção
nacional. Desta vez, o primeiro (Gabriel), o terceiro (Rafael), e o sexto (Igor) lugares no Concurso ANPEC,
dentre 1413 candidatos que realizaram a prova.
Dos dez primeiros colocados no Exame Nacional, apenas 4
cursaram a graduação no Rio de Janeiro. Dentre esses dez encontram-se os três
alunos já citados, de nossa graduação, e o aluno Rafael Russo, do IME, que
obteve a nona colocação. Rafael Russo foi aluno externo do nosso curso de
mestrado.
Atenciosamente,
Rubens P Cysne
Diretor
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