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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Todos os estados registraram queda no PIB 2015 incluindo o Ceará com 3,4%.

Em 2015, o PIB nacional variou -3,5% em volume, com quedas em todas as unidades federativas, algo inédito na série iniciada em 2002. O Mato Grosso do Sul, por sua vez, foi a unidade da federação que teve a menor redução, com -0,3%. Boa parte deste resultado da economia sul-mato-grossense deve-se ao desempenho positivo da Agropecuária (10,1%). Roraima (-0,3%), Tocantins (-0,4%), Pará (-0,9%) e Distrito Federal (-1,0%) também tiveram desempenhos melhores que o nacional (-3,5%). Por outro lado, Amapá (-5,5%), Amazonas (-5,4%), Rio Grande do Sul (-4,6%), Minas Gerais (-4,3%) e Goiás (-4,3%) tiveram as quedas mais acentuadas, com contribuição importante das atividades dos setores de Indústria e Serviços.      
www.ibge.gov.br          

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Ceará 2018: cenário para as eleições ao governo do Estado.

O cenário das eleições para o governo do Ceará no ano que vem indica uma certeza: o petista Camilo Santana tentará a reeleição.

A lista de seus adversários está em aberto.

Eunício Oliveira (PMDB), presidente do Senado, cujo mandato na Casa vencerá no ano que vem, não decidiu se buscará continuar no Congresso ou se cavará uma aliança com o PSDB para enfrentar Camilo nas urnas. Isso se os tucanos não quiserem lançar candidato próprio -- a situação de Tasso Jereissati no estado já foi pior (o atual mandato do senador só terminará em 2022).

Cid Gomes (PDT), irmão do presidenciável Ciro Gomes, também é uma possibilidade ao governo. Se ele mirar o Senado, no entanto, há chances de o prefeito reeleito de Fortaleza, seu correligionário Roberto Cláudio, tentar chegar ao Palácio da Abolição.


Desde a semana passada, O Antagonista tem destrinchado os cenários para eleições majoritárias no ano que vem. Veja aqui a situação em cada estado.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

PIB Ceará: queda de 2,5% no segundo trimestre de 2016.

O PIB do Ceará retraiu 2,5% no segundo trimestre de 2016, em relação ao trimestre anterior, quando havia recuado 1,1%, de acordo com dados dessazonalizados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Ressalte-se que a trajetória adversa do PIB repercutiu, fundamentalmente, o desempenho negativo da agropecuária. Refletindo, em parte, retrações no emprego e no comércio, o IBCR-CE diminuiu 0,6% no trimestre finalizado em agosto, em relação ao terminado em maio, quando havia registrado estabilidade, segundo dados dessazonalizados. Importante destacar que, na medida em que o indicador havia apresentado retrações importantes em trimestres anteriores, sua evolução recente representa indicativo de acomodação da atividade econômica no estado. No âmbito da demanda, as vendas do comércio varejista ampliado recuaram 1,9% no trimestre encerrado em agosto, em relação ao terminado em maio, quando haviam decrescido 2,7%, segundo dados dessazonalizados da PMC, do IBGE. Destacaram-se as reduções nas vendas de móveis e eletrodomésticos, e de veículos, motocicletas, partes e peças, evolução consistente com o reduzido dinamismo das operações de crédito superiores a R$1 mil realizadas no estado, que recuaram 0,3% no trimestre. O desempenho dos gastos com consumo é compatível com a distensão observada no mercado de trabalho do estado, que registrou, segundo o Caged/MTPS, a eliminação de 6,2 mil postos de trabalho formais no trimestre encerrado em agosto, concentrada no comércio e na indústria de transformação. O nível de emprego formal no estado, considerados dados dessazonalizados, decresceu 0,9% no período. Nesse cenário, segundo a PNADC, do IBGE, a taxa de desemprego atingiu 11,4% no segundo trimestre de 2016 (8,8% em igual período de 2015) e o rendimento médio real habitualmente recebido pelos ocupados decresceu 2,3%. O volume de serviços não financeiros decresceu 2,6% no trimestre encerrado em agosto, em relação ao finalizado em maio, segundo a PMS do IBGE, com destaque para o recuo de 14,6% no segmento de segmento serviços prestados às famílias. Nota-se certa acomodação, na margem, em setores associados à atividade da indústria, como serviços de transportes, evolução consistente com a relativa recuperação registrada na atividade industrial.

De fato, o exame dos condicionantes da oferta mostra que a produção industrial do estado repetiu, no trimestre encerrado em agosto, a expansão de 0,4% registrada no trimestre finalizado em maio, de acordo com dados dessazonalizados da PIM-PF, do IBGE. Destacaram-se os crescimentos nas atividades produtos têxteis e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. A indústria do estado deverá ser impulsionada, nos próximos trimestres, pelo início de operação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Ressaltese que as importações realizadas pela CSP para a conclusão da montagem de suas principais plantas exerceram impacto acentuado sobre a balança comercial do estado, que registrou, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), deficit de US$2,2 bilhões nos nove primeiros meses de 2016 – o crescimento de 34,9% registrado nas importações no período, em relação a igual intervalo de 2015, refletiu, sobretudo, o aumento de 664,5% nas compras de bens de capital, destinadas principalmente ao projeto mencionado. Conforme mencionado anteriormente, o desempenho da agropecuária constitui fator preponderante para a retração do PIB cearense no decorrer do ano, destacando-se os impactos de condições climáticas adversas e de redução da agricultura irrigada voltada para a produção de frutas e de legumes. Nesse contexto, a safra de grãos do estado deverá totalizar 203,7 mil toneladas em 2016, retraindo-se 9,5% no ano, de acordo com o LSPA de setembro. A inflação ao consumidor da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), medida pelo IPCA, desacelerou, na margem, no trimestre encerrado em setembro, em ambiente de reduções nas variações dos preços nos segmentos de bens monitorados e bens não comercializáveis, com destaque para a redução do impacto da alimentação. Ressalte-se que, a exemplo do observado em nível nacional, a redução da inflação subjacente no setor serviços mostrou relativa resistência nos últimos meses. A evolução recente dos indicadores econômicos do Ceará sugere relativa acomodação da atividade no estado. Contudo, a maturação de importantes empreendimentos, com ênfase no início da atividade da CSP, e as perspectivas de reversão da crise de confiança dos agentes econômicos deverão favorecer a evolução da economia cearense nos próximos trimestres.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Proclamação da República em 1889, Dom Pedro II em 1877 e a seca no Ceará em 2016!!!



Testemunha ocular da falta d'água no Ceará através da imagem do Açude Jaburu com apenas 15% de volume apesar de localizado em plena Serra da Ibiapaba, neste 15 de Novembro de 2016 a recordação maior é da figura de Dom Pedro II em plena seca de 1877, quando falou que "Se não há mais dinheiro, vamos vender as jóias da Coroa. Não quero que um só cearense morra de fome por falta de recursos". 

XII Encontro Economia do Ceará em Debate - 18/11/2016.


domingo, 30 de outubro de 2016

Fortaleza: eleições 2016 na cidade mais violenta do Brasil!


A segurança pública dominou os debates na capital cearense – Fortaleza é considerada a cidade mais violenta do Brasil e a 12.ª mais violenta do mundo, de acordo com ranking da ONG mexicana Seguridad, Justicia y Paz.
Policial militar reformado, Capitão Wagner propôs armar a guarda municipal e colocar homens à paisana nos ônibus. O atual prefeito se posicionou contrário à medida.

A legalidade do Uber também opôs os candidatos a. Enquanto Capitão Wagner defendeu regulamentá-lo, o prefeito é contra.

Até quando iremos, bovinamente, continuar neste mundo de faz de conta que não é comigo?   

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

domingo, 30 de agosto de 2015

Ceará: de Beto Studart para Dilma Rousseff.

Discurso de BETO STUDART Presidente da Federação da Indústrias do Estado do Ceará- FIEC na recepção à presidente Dilma em Fortaleza em 28/08/2015:

Exma. Senhora Presidente Dilma Rousseff, Exmo. Sr. Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Amigo Armando Monteiro, Exmo. Sr. Ministro do Planejamento Nelson Barbosa, Exma. Sra. Ministra Kátia Abreu, Exmo. Sr. Governador do Estado do Ceará, amigo Camilo Santana,

Amigos empresários...

Estamos muito satisfeitos em fazer parte desse momento importante do nosso Estado, quando o governador Camilo Santana anfitriona a Presidente Dilma Roussef e sua comitiva, e reúne tantas pessoas de diferentes setores da economia, de diferentes pensamentos, em um grande evento cujo título é tão simbólico quanto esperançoso. Este "Dialoga Ceará" diz muito de nós, cearenses, sempre abertos, prontos a receber, animados em construir laços, em interagir, em unir para crescer.

Porém, devo dizer que essa satisfação com a qual nos encontramos nesta tarde, está longe de ser o sentimento do nosso cotidiano, porque o cenário que nós, do setor produtivo brasileiro, enfrentamos, não nos permite maiores lampejos de euforia.

Mas é com um enorme senso de responsabilidade que enalteço, em nome da Federação das Indústrias do Estado do Ceará – FIEC e dos industriais do nosso Estado, a oportunidade de nos fazer ouvir pela Presidente Dilma Roussef e alguns de seus mais importantes ministros.

Graças à capacidade aglutinadora, ao espírito público e à visão coletiva do nosso governador, e também ao empenho do Ministro Armando Monteiro, esse momento se fez possível. Deste encontro, não seria honesto dizer que esperamos obter respostas para todos os problemas que se avolumam sobre nós. Mas é nosso dever registrar, de modo franco, de peito aberto, o descontentamento diante do quadro econômico nacional. É nossa missão trazer à tona aquilo que enxergamos como equívocos que devem ser corrigidos, e cobrar, direta e energicamente, uma tomada de posição imediata e assertiva para salvar nosso país e para aventar uma retomada do crescimento, ainda que num prazo não tão breve.

De modo geral, nós, industriais, nos vangloriamos de sermos visionários, somos tidos como otimistas, mas, no dia a dia, estamos vendo esta essência ser arrancada de nós. Mais especificamente nos últimos meses, tem sido doloroso empreender no Brasil, tem sido torturante produzir, tem sido impossível manter a confiança de que sairemos inteiros destas dificuldades.

Vimos acumular queda na produção industrial brasileira em torno de -6,5% nos últimos seis meses, e de -8% no Ceará, numa consequência direta da terrível redução da demanda nacional e também por força de problemas estruturais da economia, que reduzem drasticamente a competitividade dos produtos nacionais, em inúmeros setores da nossa indústria.

No que se refere ao emprego, além dos números propriamente ditos, nos assombra a velocidade com que tem acontecido as perdas dos postos de trabalho, denotando quanto essa crise pode alongar-se. Apenas neste ano, no Brasil, foram quase 400 mil demissões, num reflexo da ociosidade da produção e das incertezas econômicas.

No nosso Estado, foram suprimidas 35 mil vagas na Indústria, o que representa cerca de 10% de um universo já restrito de 350 mil empregos no nosso setor. Se esses números não são ainda maiores, é porque parte do empresariado conseguiu minimizar demissões com alguns artifícios, como a utilização de férias coletivas e o uso de banco de horas. Mas esse lastro já está sendo consumido em mais e mais empresas, e, portanto, o drama do desemprego pode ser ainda mais profundo.

Na construção civil, por exemplo, setor dos mais fortes, entre os maiores empregadores,  especialmente no nosso Estado, os sucessivos atrasos dos pagamentos referentes ao Projeto Minha Casa Minha Vida, chegando a R$ 160 milhões, impactam irremediavelmente sobre as construtoras. Caso não seja feita a devida regularização, estimamos que haja, já na próxima semana, uma leva de 4 mil novas demissões que se somarão a outras 5 mil já realizadas por este segmento econômico, apenas no Ceará.

No setor metal-mecânico, o cerco também está apertando, fazendo com que entre em forte desaceleração. Outros setores importantíssimos, como couro, calçados, confecções e alimentos também sentem fortemente o golpe da recessão e engrossam as fileiras dos setores em declínio.

Presidente Dilma, como é de conhecimento, por mais de 70 anos, o Nordeste tem mantido o PIB per capita médio inferior a 50% do PIB per capita brasileiro. Este é um desempenho muito aquém do potencial da nossa região, e não podemos aceitar continuar nesse patamar, porque nós podemos muito mais, podemos gerar riqueza para nossa sociedade, temos muito mais a oferecer para o Brasil.

Perceba, Presidente Dilma Roussef, é um sofrimento analisar o passado recente, é angustiante viver o presente, mas o pior tem sido o desalento ao olhar para frente. Afinal, como podemos ser otimistas, se nos vemos obrigados a cortar empregos, enquanto o Governo se arrasta nos ajustes da máquina pública e nos traz de volta a malfadada CPMF que dispensa comentários?

Respostas retóricas não nos bastam. Otimismo não recupera-se com o verbo. Precisamos de ação, de urgência, de foco, de verdade! Estamos aqui, abertos ao diálogo, mas palavras não nos convencem. São as atitudes efetivas que poderão nos reerguer.

Atitudes corajosas como uma reforma significativa na máquina pública, hoje reconhecidamente ineficiente, não demitindo apenas 1.000 pessoas, como divulgado, que é um montante irrelevante, mas fazendo um estudo profundo da real necessidade de corte para tornar o Estado eficiente. O superávit não vem pela ampliação de impostos, seria catastrófico, e sim por uma grande racionalização da máquina pública evitando desperdícios.

A verdade é que, efetivamente, o Governo Federal ainda não apresentou as saídas adequadas para esse momento agudo da economia. Para corroborar, tivemos hoje a confirmação da recessão, que sentíamos na própria pele há tempos e que nos devasta.

Para não dizer que só há desesperança, Presidente, ressalto o prenúncio da chegada das águas do Rio São Francisco ao Canal da Transposição, num feito histórico que trará a segurança do abastecimento de água para a população e para atividades produtivas de vários estados do Nordeste e, em particular, para o nosso Ceará.

Ainda que o volume liberado seja muito pequeno em relação à disponibilidade, vislumbrar que as obras se completem até o próximo ano, é um acalanto para nossa população. Mas é preciso que os prazos se cumpram, porque os efeitos da estiagem no nosso sertão já são sentidos e são verdadeiramente cruéis.

Outra obra da maior importância para o Nordeste é a Transnordestina, que vai permitir maior competitividade na produção agrícola e mineral da região, numa transformação positiva da nossa logística. A viabilização de sua continuidade e a sua conclusão significam uma grande abertura de oportunidades econômicas para regiões semi-áridas antes sem perspectiva. Também pelo ritmo atual das obras, é imperativo que o Governo Federal assegure sua continuidade.

Presidente, não permita que se instale a indústria de recuperação judicial, RJ, entre os empresários do nosso Estado, na eminência de acontecer, e colabore, por favor, com o governador Camilo Santana para que ele possa dar continuidade aos seus projetos estruturantes, fundamentais para o nosso desenvolvimento, saindo do marasmo atual.

Por fim, Presidente Dilma, meus amigos, ainda que encobertos por toda essa névoa de desencantamento e sob a sensação de navegarmos num barco sem leme, nós somos todos brasileiros e, como sabemos, não desistimos nunca.

É por isso que estamos aqui reunidos hoje, desejando fortemente que Deus ilumine a todos, e a senhora em particular, para que, enfim, possa ser encontrado o caminho para dias melhores.

Muito obrigado.


BETO STUDART

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

domingo, 4 de agosto de 2013

IDHM 2013 - Ceará.

Enquanto isto, lá no nosso Ceará, o humor de Sinfrônio não nos deixa esquecer os problemas do dia a dia.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...