domingo, 22 de março de 2020
Samuel Pessôa: Estamos em uma economia de guerra!
Para evitar que a mortalidade com a Covid-19 seja muito elevada, a sociedade decidiu cortar a produção. Ficaremos em casa reduzindo a velocidade de difusão do vírus para não sobrecarregar o sistema de saúde. Não temos a menor ideia de como enfrentar uma crise dessa natureza.
A perda de produto será grande. Suponha uma economia que cresça 2% ao ano. Suponha que nos próximos três meses se trabalhe metade do tempo. Se, nos três trimestres seguintes, a economia voltar ao normal e se, adicionalmente, por meio de horas extras, metade da perda do trimestre for devolvida nos trimestres seguintes, a queda da economia será de 8,5%.
Elio Gaspari na FSP: Ouçam Mário Henrique Simonsen!!!
O professor Mário Henrique Simonsen costumava repetir um ensinamento que pode ser útil para os mascarados de Brasília:
“Formulado de maneira correta, o problema mais difícil do mundo um dia será resolvido. Formulado de maneira incorreta, o problema mais fácil do mundo jamais será resolvido”.
sábado, 21 de março de 2020
Folha: Solidários venceremos!
Esta geração de brasileiros começa a atravessar um período de temor e privações para o qual não foi preparada pela vivência nem pelo treino. Milhões de famílias estarão progressivamente confinadas em suas residências nas próximas semanas. A liberdade de ir e vir, de sair para trabalhar ou estudar, de encontrar os amigos e de viajar será restringida severamente.
Uma vasta parcela dos concidadãos arcará com sacrifício duplo. Sua renda, pouca, depende da circulação de pessoas e mercadorias e desabará. As reservas, se é que existem, vão se esvair depressa, e os programas tradicionais de auxílio governamental passam ao largo de tais circunstâncias.
Outro contingente de compatriotas, também desprotegido, expõe-se a risco elevado com a chegada da epidemia do novo coronavírus. Idosos e indivíduos portadores de outras enfermidades sujeitam-se a sofrimento prolongado nas emergências e ao risco maior de morte se forem infectados.
É para resguardar os mais vulneráveis —seja da violência do patógeno, seja da depauperação— que toda a sociedade agora deveria se mobilizar.
Mudar os hábitos, delegar poderes limitada e temporariamente maiores às autoridades, entregar-se a jornadas extenuantes e arriscadas como têm feito os profissionais da saúde e reduzir a atividade produtiva resultará plenamente recompensador se, ao final dessa dolorosa estrada, muitos brasileiros houverem sido poupados da morte e da miséria.
Olhar para o outro que sofre e estender a mão é exercício que há de fazer bem à comunidade. Num país em que iniquidades abismais convivem desde sempre com a indiferença —quando não cumplicidade— das elites e dos governantes, um choque como esse poderá ter consequências duradouras.
Que se elevem recursos e esforços coletivos na emancipação de dezenas de milhões hoje condenados à ignorância e à baixa renda. Que cresça a intolerância a privilégios concedidos a poucos pelo Estado.
Que se cobrem dos políticos eficiência, respeito ao conhecimento científico e responsabilidade com o bem-estar desta e das futuras gerações de brasileiros.
A epidemia acaba, mas a solidariedade não vai embora e poderá transformar o Brasil.
sexta-feira, 20 de março de 2020
quinta-feira, 19 de março de 2020
The Economist: Paying to stop the pandemic.
Our paper this week is dominated by the pandemic. Our first
two leaders look at how to deal with the disease and, as far as possible, how
to spare the economy. As the virus burns its way across Europe and North
America, and begins to take hold in the developing world, our cover leader reports on two strategies
to defeat it and draws on the lessons from China and South Korea. Be under no
illusions, though: even the best policy might not prevent the pandemic from
exacting a heavy toll.
As governments and central banks pour trillions of dollars
into helping households and businesses, our second leader analyses how they should
best spend their money. If the virus retreats only to resurge, workers and
firms must be confident that governments will dial assistance down and up
again as needed.
To read these stories and more visit economist.com/coronavirus, which features
our coverage of the virus and its consequences. And look out for a special
edition of this newsletter on Saturday.
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Zanny Minton Beddoes,
Editor-In-Chief
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19/3 - Dia de São José: Padroeiro do Ceará.
Neste 19/3, dia de São José, Padroeiro do Ceará, que ele nos proteja desta pandemia.
Charge do @claytoncharges no jornal O POVO.
quarta-feira, 18 de março de 2020
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