https://www.apple.com/br/shop/buy-iphone/iphone-13-pro/tela-de-6,7-polegadas-1tb-grafite
Vale a pena comprar no Brasil?
https://www.istoedinheiro.com.br/brasil-tem-o-iphone-mais-caro-do-mundo-compare-com-outros-paises/
A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura divulgou documento com uma série de recomendações para apoiar a delegação brasileira que irá à COP 26, que começa em 31 de outubro, na defesa de propostas alinhadas ao Acordo de Paris, à economia de baixo carbono e à justiça climática global. Uma das primeiras recomendações é que o governo brasileiro eleve o compromisso de corte nas emissões dos gases de efeito estufa, que causam o aquecimento global.
O documento também traz sugestões de soluções para que o Brasil dê contribuições concretas para alcançar as metas propostas. Essas recomendações e soluções foram reunidas em torno de cinco tópicos principais:
1. Ambição climática
2. Regulação dos mercados de carbono
3. Valorização dos ecossistemas
4. Financiamento climático
5. Justiça climática
O documento é o resultado de meses de diálogo, webinares e escuta que a Coalizão promoveu entre seus membros e especialistas convidados.
Confira aqui: https://bit.ly/2YM62wo
A inflação voltou a acelerar na Argentina. Em setembro ficou em 3,5%, um ponto percentual a mais que em agosto, e com um trimestre para fechar o ano já acumula 37% em 2021. A rápida alta dos preços é ainda mais sentida nos alimentos: em setembro de 2021 custavam 53,4% a mais que no mesmo mês do ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). O Governo de Alberto Fernández quer evitar que a inflação ganhe a disputa com os salários na reta final do ano, marcada pelas eleições legislativas de 14 de novembro. Para isso voltou à ofensiva com uma velha arma: o controle dos preços dos alimentos, nas mãos de um novo secretário de Comércio Interno, Roberto Feletti.
Aos eventuais leitores deste blog peço avaliarem a minha página de livros no Instagram e, se gostarem, seguirem.
No www.economiaemdia.com.br de hoje, uma boa análise da previsão do PIB para 2022:
Projetamos crescimento de 1,6% para o PIB em 2022. Os
principais determinantes para a nossa projeção passam pelo consumo,
sustentado pela gradual melhora no mercado de trabalho e reabertura da
economia, além da expansão do mercado de crédito e da dinâmica do
cenário global.
O principal vetor de crescimento econômico dos próximos seis trimestres
será o consumo das famílias, com expansão de 3,5% em 2021 e de 1,9% em
2022. A
dinâmica de reabertura econômica pelo lado da oferta já avançou de
forma relevante. A indústria sofre com restrições de insumos e
dificuldades na normalização na cadeia global produtiva, mas a
normalização desse quadro deve dar algum impulso ao PIB através da
recomposição de estoques. O consumo das famílias, entretanto, que pesa
62,7% do PIB, estava 3,0% abaixo do nível pré-pandemia no segundo
trimestre. Entre 2017 e 2019, este foi o motor da atividade econômica,
com um crescimento médio de 2,2%. Nossa hipótese admite um retorno
gradual do consumo de serviços, especialmente os mais afetados pela
pandemia, ao nível observado no final de 2019, o que contribui com 1,2
ponto percentual para o PIB de 2022.
Por sua vez, o crédito às empresas e às famílias seguirá dando suporte à economia. Diferentemente
de outras crises, os anos de 2020 e de 2021 apresentaram aceleração no
volume de crédito. De fato, uma política monetária significativamente
expansionista, concomitante a políticas anticíclicas de concessões,
permitiu que o crédito absorvesse boa parte dos impactos negativos de
empresas e consumidores ao longo da pandemia. Após o final desse ciclo
de altas e com a taxa SELIC média de 8,50%, estimamos expansão de 9,6%
para o crédito em 2022. Na ótica das empresas, o endividamento está em
níveis historicamente baixos e a necessidade de investimentos deixados
para trás pela pandemia contrata alguma expansão da demanda. Na ótica
das famílias, a baixa inadimplência e a própria recuperação do mercado
de trabalho, em especial de empregos formais, serão outra fonte de
demanda por crédito.
A economia global, por sua vez, produzirá um impulso menor para o Brasil, mas ainda relevante.
Projetamos expansão da economia mundial de 6,1% em 2021 e de 4,3% em
2022. A diferença entre o crescimento global e o da economia brasileira
será uma das maiores fora de períodos de crise. Logo, o crescimento de
1,6% parece já “descontar” de forma importante o efeito do PIB global
sobre o Brasil.
Há riscos a serem monitorados nos próximos trimestres.
Atualmente, o principal deles é o tema da escassez hídrica. Segundo
nossas estimativas, esse evento teria potencial de retirar entre 0,5 e
0,7 ponto percentual de PIB.
Analisando
todos os vetores e o balanço de riscos de 2022, o crescimento
contratado para a economia no próximo ano representa um retorno às
condições observadas ao final de 2019. A
média do crescimento econômico entre 2017 e 2019 foi de 0,45% por
trimestre e este ano deverá fechar em 0,60%. Para 2022, projetamos um
crescimento médio de 0,30%, o que já representa um ritmo aquém do visto
antes da pandemia. A política monetária em terreno contracionista
explica parte desse cenário. Os temas estruturais que afetam a
produtividade ainda são os grandes gargalos para uma expansão mais
vigorosa e sustentada da economia.
https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2021-10/papa-joao-paulo-i-sera-proclamado-beato.html
VATICAN NEWS
O Papa Francisco, ao receber o Cardeal Marcello Semeraro em audiência na manhã desta quarta-feira (13), autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o decreto que reconhece um milagre atribuído à intercessão de João Paulo I. Trata-se da cura de uma menina de onze anos em Buenos Aires no dia 23 de julho de 2011, que sofria de "encefalopatia inflamatória aguda grave, doença epilética refratária maligna, choque séptico" e que estava em fim de vida. O quadro clínico era muito grave, caracterizado por numerosas crises epiléticas diárias e um estado séptico causado por broncopneumonia. A iniciativa de invocar o Papa Luciani foi tomada pelo pároco da paróquia à qual pertencia o hospital, ao qual ele era muito devoto. Assim abre-se o caminho para a beatificação do Papa Albino Luciani e o próximo passo é apenas aguardar a data, que será fixada por Francisco.
Affonso Celso Pastore*, O Estado de S.Paulo
10 de outubro de 2021 | 04h00
Intercalado por duas recessões – na transição de FHC para Lula e na crise internacional de 2008/09 –, o crescimento econômico brasileiro entre 2002 e 2011 beneficiou-se de uma “bonança externa”. Fomos favorecidos pela elevação dos preços das commodities, decorrente de taxas de crescimento de dois dígitos da China, e pelo contínuo enfraquecimento do dólar. Apesar dos ganhos persistentes de relações de troca, a aceleração do crescimento brasileiro logo conduziu ao aumento de importações e a déficits nas contas correntes. Contudo, a mesma expansão de liquidez que levou ao enfraquecimento do dólar estimulou ingressos de capitais grandes o suficiente para financiar os déficits e aumentar as reservas.
Algo semelhante, porém em proporção muito menor, ocorreu na reação mundial à pandemia. A rápida recuperação da China levou a novo aumento de preços de commodities, elevando as exportações brasileiras e contribuindo para nossa recuperação. Contudo, nosso elevado risco fiscal impediu que, a exemplo do ocorrido com a grande maioria dos demais países, o real se valorizasse em resposta ao enfraquecimento do dólar. Seu nível persistentemente depreciado e volátil, somado ao forte estímulo monetário proporcionado pelo Banco Central, provocou o aumento da inflação, obrigando a adoção de uma política monetária “suficientemente restritiva”. A consequência será uma taxa de crescimento medíocre em 2022.
Infelizmente, deste ponto em diante não poderemos mais contar com a contribuição da China. Em abril de 2020, Rogoff e Yang (Peak China Housing, NBER) revelaram que a participação da construção civil e dos serviços a ela relacionados, na China, atinge 29% do PIB. A oferta de habitações cresceu tanto, que já elevou a disponibilidade de imóveis, medida em metros quadrados por habitante, acima dos níveis existentes em países bem mais ricos, como a Alemanha e a França. Ao super investir no setor imobiliário, a China acelerou o crescimento do PIB, mas desperdiçou recursos, e estima-se que hoje haja edifícios vazios capazes de acomodar 30 milhões de famílias.
O acúmulo de dívidas pelas empresas de construção as expôs ao mesmo risco que culminou na quebra da Evergrande. Como a China possui US$ 3 trilhões de reservas, e o governo tem enorme capacidade de usar recursos fiscais para cobrir os prejuízos, é pouco provável que ocorra uma reedição do “caso Lehman”. Porém, dada a importância do setor na economia, é inevitável a redução do crescimento chinês.
Essa não é a única preocupação. Durante o período de Mao Zedong, o objetivo do governo era a “transformação socialista e a industrialização”, com a eliminação da propriedade privada em áreas urbanas e nas áreas agrícolas mais ricas, promovendo a “cooperação e a propriedade pública”. Era um regime político e economicamente fechado.
Sob a presidência de Hu Jintao, a China se transformou em um exemplo do que Branko Milancovic definiu como capitalismo político. Ao contrário do capitalismo liberal meritocrático, o Estado assume um papel de destaque na produção, mas permite que os empreendedores enriqueçam à custa dos trabalhadores e dos agricultores. Grupos empresariais como Alibaba e Jack Ma ajudaram a acelerar o crescimento do país, mas a contrapartida de seu sucesso econômico foi o aumento do poder político, desafiando o do Partido Comunista da China.
Uma reação foi iniciada sob o comando de Xi Jinping. Cresceu a preocupação com as contradições do sistema, que se resumem nas tensões entre o aumento da riqueza – e do consequente poder político – dos grandes grupos e os baixos benefícios auferidos pelos mais pobres. Por isso, na reorganização do modelo chinês o objetivo é obter a “prosperidade comum a todos”, com o governo intervindo na educação e limitando o poder econômico das grandes empresas, e preocupando-se com o consumo.
Diante dessa transformação estrutural do modelo, é difícil avaliar qual poderá ser o crescimento chinês. Antes da pandemia, o PIB vinha crescendo em torno de 5% a 5,5%. Porém, diante da enorme tarefa de reestruturação política e econômica recém-iniciada, números em torno de 4% ao ano têm sido frequentes nas avaliações.
Sem contar com a contribuição de “bonanças externas”, o crescimento do PIB brasileiro depende de nosso governo e de nosso Congresso. É a eles que cabe a responsabilidade na aprovação das reformas que estimulem o nosso crescimento.
* EX-PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL E SÓCIO DA A.C. PASTORE & ASSOCIADOS. ESCREVE QUINZENALMENTE
https://blogs.imf.org/2021/10/13/fiscal-policy-for-an-uncertain-world/
As public debt rises to record levels, countries need to calibrate fiscal policies to their own unique circumstances.
https://www.infomoney.com.br/economia/premio-nobel-de-economia-lista-de-vencedores/
Conheça o perfil de todos que já foram reconhecidos pelo prêmio sueco, considerado o mais relevante do mundo
http://www.centerforfinancialstability.org/speeches/John_Williamson_Interview.pdf
Michael Reid: John Williamson, a British economist and compiler of the Washington Consensus, has died aged 83. Though much maligned, the core tenets of the Washington Consensus are more necessary than ever in Latin America. The problem was what it didn't say. RIP.
Dani Rodrik: Very sorry to hear of John Williamson’s passing. He will be remembered for the Washington Consensus which he named. But his own views were considerably more nuanced than what the Consensus came to stand for. He was no fan of financial globalization.
A única vantagem que os mais velhos podem eventualmente ter é que já viveram situações difíceis. Elas não deixaram saudades. Os que se aproximam dos 90 anos (questão de três meses no meu caso), passaram pela 2.ª Grande Guerra; viram a migração do Nordeste tocada pela pobreza e, mais tarde, a do Sul, abrindo fronteiras no Oeste e ocupando terras; passaram pelo golpe de 1937, viram outra vez, de lado político distinto, o movimento de 1964 (em ambos os momentos carreiras foram cortadas e, mesmo, vidas ceifadas, às vezes pela tortura) e viram a democracia voltar a ser um valor. A liberdade é como o ar que respiramos: sem nos darmos conta, é dele que vivemos. Basta cortá-lo para aparecerem consequências nefastas.
Daí que eu veja com apreensão o momento atual. O País sofre uma crise sanitária gravíssima (talvez só comparável ao que aconteceu na “gripe espanhola” em 1918-1919); ainda está com as dificuldades econômicas, devidas não apenas à recessão, mas também à utilização de tecnologias poupadoras de mão de obra, as quais, sem que haja dinamismo na produção, mostram com clareza as dificuldades para a obtenção de empregos. E, ainda por cima, temos um governo que não oferece o que mais precisamos: serenidade e segurança no rumo que estamos seguindo.
Nem tudo se deve à condução política do presidente da República. Convém repetir: ele foi eleito pela maioria e disse o que faria... Fez. E não deu certo. Em razão disso, para onde vai o País?
Primeiro, não julgo que seja suficiente distribuir “culpas”. Há várias culpas e vários culpados, interna e externamente. Sejamos realistas: ainda que o presidente fosse capaz de conter os seus ímpetos, não nos livraríamos do vírus que nos atormenta. Mas poderia haver menos mortos. A credibilidade dos que mandam é quase tão eficaz para conter desatinos como a competência dos serviços de saúde para evitar mortes.
A semana que passou dava a sensação (a meu ver, falsa) de que corríamos o risco da volta ao autoritarismo. O símile com situações autoritárias do passado não ajuda a entender as opções disponíveis. Houve, sim, uma forte movimentação de comandos militares. Mas, para dizer em termos simples, trocamos seis por meia dúzia.
Cada chefe militar tem, é natural, suas características e suas manias. Nenhum dos atuais comandantes, antigos ou novos nos postos, imagina que “um golpe” resolva a situação. Não sei o que se passa na cabeça presidencial, mas, ainda que desejasse um “golpe”, com que roupa? Basta ler as declarações dos militares que partiram ou dos que chegaram: quase todos falam em respeitar a Constituição e agir dentro da lei.
Não me parece haver clima, no País e na parte do mundo a que estamos mais vinculados, para aventuras. Dado o porte de nossa economia e a quantidade de questões sociais e econômicas a serem enfrentadas, por que uma pessoa razoável aumentaria as nossas angústias? E as que não são razoáveis? Estas precisam dispor de um clima favorável a suas loucuras, o que não me parece ser o caso.
Sendo assim, aumenta a responsabilidade de cada um dos cidadãos: devemos dizer, com firmeza, sim ao que queremos e não ao que nos assusta. Não é hora de calar, nem de fazer algazarra. Aproveitemos o quanto possível para, com equilíbrio, mostrar a insensatez de concentrar poderes nas mãos de quem quer que seja, pessoa ou instituição.
Defendamos a Constituição da República, que é democrática, e saudemos os políticos que creem que é melhor apoiar quem possa chegar à Presidência sem representar um extremo. Apresentemos aos brasileiros, quanto antes, um programa de ação realista, que permita juntar ao redor dele os partidos e as pessoas para formar um centro que seja progressista, social e economicamente. Centro que não pode ser anódino: terá lado, o da maioria, o dos pobres; mas não só, também o dos que têm visão de Brasil e os que são aptos para produzir.
Quem personificará esse centro? É cedo para saber. É cedo para “fulanizar”, como diria Ulysses Guimarães. Mas é hora de promover a junção das forças capazes de se contrapor a eventuais estrebuchamentos autoritários, antes que surjam propostas que nos levem a eles.
Vejo que alguns políticos se dispõem a agir para evitar que a mesmice predomine. Pelo menos é o que deduzo das declarações recentes de vários líderes da vida brasileira. A eles juntarei minha voz. Sei das minhas limitações e não tenho a ilusão de que, ao escrever que a eles me juntarei, a situação mudará. Mas se cada um dos brasileiros se dispuser a falar e a agir, é de esperar um futuro melhor.
Na política, como na vida, ou se acredita que é possível mudar e obter uma algo melhor, ou se morre por antecipação. Continuemos, pois, vivendo: propondo mudanças, sempre com a expectativa de que elas possam ser realizadas e com elas o Brasil ficará melhor.
SOCIÓLOGO, FOI PRESIDENTE DA REPÚBLICA
https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-aberto,a-hora-se-aproxima,70003669535
O País Exige Respeito; a Vida Necessita da Ciência e do Bom Governo
Carta Aberta à Sociedade Referente a Medidas de Combate à Pandemia
O Brasil é hoje o epicentro mundial da covid-19, com a maior média móvel de novos casos. Enquanto caminhamos para atingir a marca tétrica de 3.000 mortes por dia e um total de mortes acumuladas de 300.000 ainda esse mês, o quadro fica ainda mais alarmante com o esgotamento dos recursos de saúde na grande maioria de Estados, com insuficiente número de leitos de UTI, respiradores e profissionais de saúde. Essa situação tem levado a mortes de pacientes na espera pelo atendimento, contribuindo para uma maior letalidade da doença. A situação econômica e social é desoladora. O PIB encolheu 4,1% em 2020 e provavelmente observaremos uma contração no nível de atividade no primeiro trimestre deste ano. A taxa de desemprego, por volta de 14%, é a mais elevada da série histórica, e subestima o aumento do desemprego, pois a pandemia fez com que muitos trabalhadores deixassem de procurar emprego, levando a uma queda da força de trabalho entre fevereiro e dezembro de 5,5 milhões de pessoas. A contração da economia afetou desproporcionalmente trabalhadores mais pobres e vulneráveis, com uma queda de 10,5% no número de trabalhadores informais empregados, aproximadamente duas vezes a queda proporcional no número de trabalhadores formais empregados.
Esta recessão, assim como suas consequências sociais nefastas, foi causada pela pandemia e não será superada enquanto a pandemia não for controlada por uma atuação competente do Governo federal. Este subutiliza ou utiliza mal os recursos de que dispõe, inclusive por ignorar ou negligenciar a evidência científica no desenho das ações para lidar com a pandemia. Sabemos que a saída definitiva da crise requer a vacinação em massa da população. Infelizmente, estamos atrasados. Em torno de 5% da população recebeu ao menos uma dose de vacina, o que nos coloca na 45ª posição no ranking mundial de doses aplicadas por habitante.
O ritmo de vacinação no país é insuficiente para vacinar os grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização (PNI) no 1º semestre de 2021, o que amplia o horizonte de vacinação para toda a população para meados de 2022.
As consequências são inomináveis. No momento, o Brasil passa por escassez de doses de vacina, com recorrentes atrasos no calendário de entregas e revisões para baixo na previsão de disponibilidade de doses a cada mês. Na semana iniciada em 8 de março foram aplicadas, em média, apenas 177.000 doses por dia.
No ritmo atual, levaríamos mais de 3 anos para vacinar toda a população. O surgimento de novas cepas no país (em especial a P.1) comprovadamente mais transmissíveis e potencialmente mais agressivas, torna a vacinação ainda mais urgente. A disseminação em larga escala do vírus, além de magnificar o número de doentes e mortos, aumenta a probabilidade de surgirem novas variantes com potencial de diminuir a eficácia das vacinas atuais. Vacinas são relativamente baratas face ao custo que a pandemia impõe à sociedade. Os recursos federais para compra de vacinas somam 22 bilhões de reais, uma pequena fração dos 327 bilhões de reais desembolsados nos programas de auxílio emergencial e manutenção do emprego no ano de 2020.
Vacinas têm um benefício privado e social elevado, e um custo total comparativamente baixo. Poderíamos estar em melhor situação, o Brasil tem infraestrutura para isso. Em 1992, conseguimos vacinar 48 milhões de crianças contra o sarampo em apenas um mês.
Na campanha contra a covid-19, se estivéssemos vacinando tão rápido quanto a Turquia, teríamos alcançado uma proporção da população duas vezes maior, e se tanto quanto o Chile, dez vezes maior. A falta de vacinas é o principal gargalo. Impressiona a negligência com as aquisições, dado que, desde o início da pandemia, foram desembolsados 528,3 bilhões de reais em medidas de combate à pandemia, incluindo os custos adicionais de saúde e gastos para mitigação da deteriorada situação econômica. A redução do nível da atividade nos custou uma perda de arrecadação tributária apenas no âmbito federal de 6,9%, aproximadamente 58 bilhões de reais, e o atraso na vacinação irá custar em termos de produto ou renda não gerada nada menos do que estimados 131,4 bilhões de reais em 2021, supondo uma recuperação retardatária em dois trimestres.
Nesta perspectiva, a relação benefício custo da vacina é da ordem de seis vezes para cada real gasto na sua aquisição e aplicação. A insuficiente oferta de vacinas no país não se deve ao seu elevado custo, nem à falta de recursos orçamentários, mas à falta de prioridade atribuída à vacinação.
O quadro atual ainda poderá deteriorar-se muito se não houver esforços efetivos de coordenação nacional no apoio a governadores e prefeitos para limitação de mobilidade. Enquanto se busca encurtar os tempos e aumentar o número de doses de vacina disponíveis, é urgente o reforço de medidas de distanciamento social. Da mesma forma é essencial a introdução de incentivos e políticas públicas para uso de máscaras mais eficientes, em linha com os esforços observados na União Europeia e nos Estados Unidos.
A controvérsia em torno dos impactos econômicos do distanciamento social reflete o falso dilema entre salvar vidas e garantir o sustento da população vulnerável. Na realidade, dados preliminares de óbitos e desempenho econômico sugerem que os países com pior desempenho econômico tiveram mais óbitos de covid-19. A experiência mostrou que mesmo países que optaram inicialmente por evitar o lockdown terminaram por adotá-lo, em formas variadas, diante do agravamento da pandemia —é o caso do Reino Unido, por exemplo. Estudos mostraram que diante da aceleração de novos casos, a população responde ficando mais avessa ao risco sanitário, aumentando o isolamento voluntário e levando à queda no consumo das famílias mesmo antes ou sem que medidas restritivas formais sejam adotadas. A recuperação econômica, por sua vez, é lenta e depende da retomada de confiança e maior previsibilidade da situação de saúde no país.
Logo, não é razoável esperar a recuperação da atividade econômica em uma epidemia descontrolada. O efeito devastador da pandemia sobre a economia tornou evidente a precariedade do nosso sistema de proteção social. Em particular, os trabalhadores informais, que constituem mais de 40% da força de trabalho, não têm proteção contra o desemprego. No ano passado, o auxílio emergencial foi fundamental para assistir esses trabalhadores mais vulneráveis que perderam seus empregos, e levou a uma redução da pobreza, evidenciando a necessidade de melhoria do nosso sistema de proteção social.
Enquanto a pandemia perdurar, medidas que apoiem os mais vulneráveis, como o auxílio emergencial, se fazem necessárias. Em paralelo, não devemos adiar mais o encaminhamento de uma reforma no sistema de proteção social, visando aprimorar a atual rede de assistência social e prover seguro aos informais. Uma proposta nesses moldes é o programa de Responsabilidade Social, patrocinado pelo Centro de Debate de Políticas Públicas, encaminhado para o Congresso no final do ano passado. Outras medidas de apoio às pequenas e médias empresas também se fazem necessárias. A experiência internacional com programas de aval público para financiamento privado voltado para pequenos empreendedores durante um choque negativo foi bem-sucedida na manutenção de emprego, gerando um benefício líquido positivo à sociedade.
O aumento em 34,7% do endividamento dos pequenos negócios durante a pandemia amplifica essa necessidade. A retomada de linhas avalizadas pelo Fundo Garantidor para Investimentos e Fundo de Garantia de Operações é uma medida importante de transição entre a segunda onda e o pós-crise.
Estamos no limiar de uma fase explosiva da pandemia e é fundamental que a partir de agora as políticas públicas sejam alicerçadas em dados, informações confiáveis e evidência científica. Não há mais tempo para perder em debates estéreis e notícias falsas. Precisamos nos guiar pelas experiências bem-sucedidas, por ações de baixo custo e alto impacto, por iniciativas que possam reverter de fato a situação sem precedentes que o país vive. Medidas indispensáveis de combate à pandemia: a vacinação em massa é condição sine qua non para a recuperação econômica e redução dos óbitos.
1. Acelerar o ritmo da vacinação. O maior gargalo para aumentar o ritmo da vacinação é a escassez de vacinas disponíveis. Deve-se, portanto, aumentar a oferta de vacinas de forma urgente. A estratégia de depender da capacidade de produção local limitou a disponibilidade de doses ante a alternativa de pré-contratar doses prontas, como fez o Chile e outros países. Perdeu-se um tempo precioso e a assinatura de novos contratos agora não garante oferta de vacinas em prazo curto. É imperativo negociar com todos os laboratórios que dispõem de vacinas já aprovadas por agências de vigilância internacionais relevantes e buscar antecipação de entrega do maior número possível de doses. Tendo em vista a escassez de oferta no mercado internacional, é fundamental usar a política externa ―desidratada de ideologia ou alinhamentos automáticos― para apoiar a obtenção de vacinas, seja nos grandes países produtores seja nos países que têm ou terão excedentes em breve. A vacinação é uma corrida contra o surgimento de novas variantes que podem escapar da imunidade de infecções passadas e de vacinas antigas. As novas variantes surgidas no Brasil tornam o controle da pandemia mais desafiador, dada a maior transmissibilidade.
Com o descontrole da pandemia é questão de tempo até emergirem novas variantes. O Brasil precisa ampliar suas capacidades de sequenciamento genômico em tempo real, de compartilhar dados com a comunidade internacional e de testar a eficácia das vacinas contra outras variantes com máxima agilidade. Falhas e atrasos nesse processo podem colocar em risco toda a população brasileira, e também de outros países.
2. Incentivar o uso de máscaras tanto com distribuição gratuita quanto com orientação educativa. Economistas estimaram que se os Estados Unidos tivessem adotado regras de uso de máscaras no início da pandemia poderiam ter reduzido de forma expressiva o número de óbitos. Mesmo se um usuário de máscara for infectado pelo vírus, a máscara pode reduzir a gravidade dos sintomas, pois reduz a carga viral inicial que o usuário é exposto. Países da União Europeia e os Estados Unidos passaram a recomendar o uso de máscaras mais eficientes ―máscaras cirúrgicas e padrão PFF2/N95― como resposta às novas variantes. O Brasil poderia fazer o mesmo, distribuindo máscaras melhores à população de baixa renda, explicando a importância do seu uso na prevenção da transmissão da covid. Máscaras com filtragem adequada têm preços a partir de 3 reais a unidade. A distribuição gratuita direcionada para pessoas sem condições de comprá-las, acompanhada de instrução correta de reuso, teria um baixo custo frente aos benefícios de contenção da covid-19. Considerando o público do auxílio emergencial, de 68 milhões de pessoas, por exemplo, e cinco reúsos da máscara, tal como recomenda o Center for Disease Control do EUA, chegaríamos a um custo mensal de 1 bilhão de reais. Isto é, 2% do gasto estimado mensal com o auxílio emergencial. Embora leis de uso de máscara ajudem, informar corretamente a população e as lideranças darem o exemplo também é importante, e tem impacto na trajetória da epidemia. Inversamente, estudos mostram que mensagens contrárias às medidas de prevenção afetam a sua adoção pela população, levando ao aumento do contágio.
3. Implementar medidas de distanciamento social no âmbito local com coordenação nacional. O termo “distanciamento social” abriga uma série de medidas distintas, que incluem a proibição de aglomeração em locais públicos, o estímulo ao trabalho a distância, o fechamento de estabelecimentos comerciais, esportivos, entre outros, e ―no limite― escolas e creches. Cada uma dessas medidas tem impactos sociais e setoriais distintos. A melhor combinação é aquela que maximize os benefícios em termos de redução da transmissão do vírus e minimize seus efeitos econômicos, e depende das características da geografia e da economia de cada região ou cidade. Isso sugere que as decisões quanto a essas medidas devem ser de responsabilidade das autoridades locais.
Com o agravamento da pandemia e esgotamento dos recursos de saúde, muitos estados não tiveram alternativa senão adotar medidas mais drásticas, como fechamento de todas as atividades não essenciais e o toque de recolher à noite. Os gestores estaduais e municipais têm enfrentado campanhas contrárias por parte do governo federal e dos seus apoiadores. Para maximizar a efetividade das medidas tomadas, é indispensável que elas sejam apoiadas, em especial pelos órgãos federais. Em particular, é imprescindível uma coordenação em âmbito nacional que permita a adoção de medidas de caráter nacional, regional ou estadual, caso se avalie que é necessário cercear a mobilidade entre as cidades e/ou estados ou mesmo a entrada de estrangeiros no país. A necessidade de adotar um lockdown nacional ou regional deveria ser avaliado. É urgente que os diferentes níveis de governo estejam preparados para implementar um lockdown emergencial, definindo critérios para a sua adoção em termos de escopo, abrangência das atividades cobertas, cronograma de implementação e duração.
Ademais, é necessário levar em consideração que o acréscimo de adesão ao distanciamento social entre os mais vulneráveis depende crucialmente do auxílio emergencial. Há sólida evidência de que programas de amparo socioeconômico durante a pandemia aumentaram o respeito às regras de isolamento social dos beneficiários. É, portanto, não só mais justo como mais eficiente focalizar a assistência nas populações de baixa renda, que são mais expostas nas suas atividades de trabalho e mais vulneráveis financeiramente. Dentre a combinação de medidas possíveis, a questão do funcionamento das escolas merece atenção especial. Há estudos mostrando que não há correlação entre aumento de casos de infecção e reabertura de escolas no mundo. Há também informações sobre o nível relativamente reduzido de contágio nas escolas de São Paulo após sua abertura.
As funções da escola, principalmente nos anos do ensino fundamental, vão além da transmissão do conhecimento, incluindo cuidados e acesso à alimentação de crianças,liberando os pais ―principalmente as mães― para o trabalho. O fechamento de escolas no Brasil atingiu de forma mais dura as crianças mais pobres e suas mães. A evidência mostra que alunos de baixa renda, com menor acesso às ferramentas digitais, enfrentam maiores dificuldade de completar as atividades educativas, ampliando a desigualdade da formação de capital humano entre os estudantes. Portanto, as escolas devem ser as últimas a fechar e as primeiras a reabrir em um esquema de distanciamento social. Há aqui um papel fundamental para o Ministério da Educação em cooperação com o Ministério da Saúde na definição e comunicação de procedimentos que contribuam para a minimização dos riscos de contágio nas escolas, além do uso de ferramentas comportamentais para retenção da evasão escolar, como o uso de mensagens de celular como estímulo para motivar os estudantes, conforme adotado em São Paulo e Goiás.
4. Criar mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional ―preferencialmente pelo Ministério da Saúde e, na sua ausência, por consórcio de governadores―, orientada por uma comissão de cientistas e especialistas, se tornou urgente. Diretrizes nacionais são ainda mais necessárias com a escassez de vacinas e logo a necessidade de definição de grupos prioritários; com as tentativas e erros no distanciamento social; a limitada compreensão por muitos dos pilares da prevenção,particularmente da importância do uso de máscara, e outras medidas no âmbito do relacionamento social. Na ausência de coordenação federal, é essencial a concertação entre os entes subnacionais, consórcio para a compra de vacinas e para a adoção de medidas de supressão.
O papel de liderança: Apesar do negacionismo de alguns poucos, praticamente todos os líderes da comunidade internacional tomaram a frente no combate ao Covid-19 desde março de 2020, quando a OMS declarou o caráter pandêmico da crise sanitária. Informando, notando a gravidade de uma crise sem precedentes em 100 anos, guiando a ação dos indivíduos e influenciado o comportamento social. Líderes políticos, com acesso à mídia e às redes, recursos de Estado, e comandando atenção, fazem a diferença: para o bem e para o mal. O desdenho à ciência, o apelo a tratamentos sem evidência de eficácia, o estímulo à aglomeração, e o flerte com o movimento antivacina, caracterizou a liderança política maior no país. Essa postura reforça normas antissociais, dificulta a adesão da população a comportamentos responsáveis, amplia o número de infectados e de óbitos, aumenta custos que o país incorre. O país pode se sair melhor se perseguimos uma agenda responsável. O país tem pressa; o país quer seriedade com a coisa pública; o país está cansado de ideias fora do lugar, palavras inconsequentes, ações erradas ou tardias. O Brasil exige respeito.
Assinam essa carta:
Affonso Celso Pastore
Alexandre Lowenkron
Alexandre Rands
Alexandre Schwartsman
Álvaro de Souza
Amanda de Albuquerque
Ana Carla Abrão
Ana Maria Barufi
André de Castro Silva
André Luis Squarize Chagas
André Magalhães
André Portela
Andrea Lucchesi
Angélica Maria de Queiroz
Anna Olimpia de Moura Leite
Antônio Márcio Buainain Aod Cunha
Armínio Fraga
Beny Parnes
Bernard Appy
Bráulio Borges
Braz Camargo
Bruno Imaizumi
Carla Jucá Amrein C. de Andrade
Carlos Alberto Manso
Carlos Ari Sundfeld
Carlos Brunet Martins Filho
Carlos Góes
Carolina Grottera
Cassiana Fernandez
Celso de Campos Toledo Neto
Cesar Hideki Yamamoto
Christiano Penna
Claudia Sussekind Bird
Claudio Considera
Cláudio Frischtak
Claudio Ribeiro de Lucinda
Cleveland Prates
Cosmo De Donato Junior
Cristian Andrei
Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt
Daniel Cerqueira
Daniel Gleizer
Danielle Carusi Machado
Danilo Camargo Igliori
Demósthenes Madureira de Pinho Neto
Dércio de Assis
Dimitri Szerman
Edmar Bacha
Eduardo Amaral Haddad
Eduardo Augusto Guimarães
Eduardo Mazzilli de Vassimon
Eduardo Pontual
Eduardo Souza-Rodrigues
Eduardo Weber
Eduardo Zilberman
Eduardo Zylberstajn
Eleazar de Carvalho
Elena Landau
Eloá Sales Davanzo
Fabiana Rocha
Fábio Barbosa
Fabio Giambiagi
Fábio Moraes
Fábio Romão
Fábio Xavier da Silveira Rosa
Felipe de Mendonça Lopes
Felipe Imperiano
Felipe Salto
Fernando Genta
Fernando Postali
Fernando Veloso
Flávio Ataliba
Francisco Ramos
Francisco Soares de Lima
Franklin Gonçalves
Gabriella Seiler
Genaro Lins
Giovanna Ribeiro
Guilherme Irffi
Guilherme Tinoco
Guilherme Valle Moura
Gustavo Gonzaga
Gustavo Loyola
Gustavo Madi Rezende
Helcio Tokeshi
Helena Arruda Freire
Henrique Félix
Henrique Vicente
Horácio Lafer Piva
Humberto Moreira
Ilan Goldfajn
Isacson Casiuch
Jéssica de Araújo Silva Caieiro
Joana C.M. Monteiro
Joana Naritomi
João Antunes Ramos
João Carlos Nicolini de Morais
João Mário de França
José Augusto Fernandes
José Luiz Chabassus Maia
José Monforte
José Olympio Pereira
José Roberto Mendonça de Barros
José Tavares de Araujo
Josué Alfredo Pellegrini
Júlia Fontes
Juliana Camargo
Juliano Assunção
Laísa Rachter
Laura de Carvalho Schiavon
Laura Karpuska
Leandro Piquet Carneiro
Leane Naidin
Leany Barreiro
Lemos Leonardo Coviello Regazzini
Leonardo Monteiro Monasterio
Leonardo Rezende
Lucas M. Novaes
Lucia Hauptmann
Luciano Losekann
Luciene Pereira
Luís Meloni
Luis Terepins
Maílson da Nóbrega
Manoel Pires
Manuel Thedim
Marcela Carvalho Ferreira de Mello
Marcelo André Steuer
Marcelo Barbará
Marcelo Cunha Medeiros
Marcelo de Paiva Abreu
Marcelo F. L. Castro
Marcelo Fernandes
Marcelo Justus
Marcelo Kfoury
Marcelo Leite de Moura e Silva
Marcelo Pereira Lopes de Medeiros
Marcelo Trindade
Marcílio Marques Moreira
Márcio Garcia
Márcio Holland
Márcio Issao Nakane
Marco Bonomo
Marcos Lederman
Marcos Ross Fernandes
Maria Alice Moz-Christofoletti
Maria Cristina Pinotti
Maria Dolores Montoya Diaz
Maria Gabriela Mazoni do Nascimento Mário Ramos Ribeiro
Marisa Moreira Salles
Maurício Canêdo Pinheiro
Mauro Rodrigues
Michael Burt
Miguel Nathan Foguel
Mônica Viegas Andrade
Naercio Menezes Filho
Natália Nunes Ferreira-Batista
Natalie Victal
Nilson Teixeira
Octavio de Barros
Otaviano Canuto
Patrícia Franco Ravaioli
Paula Carvalho Pereda
Paula Magalhães
Paulo Guilherme Correa
Paulo Hartung
Paulo Henrique de Oliveira
Paulo Hermanny
Paulo Ribeiro
Paulo Tafner
Pedro Bodin de Moraes
Pedro Cavalcanti Ferreira
Pedro Henrique Salerno
Pedro Henrique Thibes Forquesato
Pedro Malan
Pedro Moreira Salles
Pedro Vasconcelos Maia do Amaral
Persio Arida
Priscilla Albuquerque Tavares
Rafael B. Barbosa
Rafael Dix-Carneiro
Regina Madalozzo
Renato Fragelli
Renê Garcia Jr.
Ricardo de Abreu Madeira
Ricardo Markwald
Roberto Bielawski
Roberto Iglesias
Roberto Olinto
Roberto Setúbal
Rodger Barros Antunes Campos
Rodrigo Lanna Franco da Silveira
Rodrigo Menon S. Moita
Rodrigo Nishida
Rogério Furquim Werneck
Rubens Ricupero
Ruy Ribeiro
Sabino da Silva Porto Júnior
Samira Schatzmann
Samuel Pessoa
Sandra Rios
Sérgio Besserman Vianna
Sergio MargulisSilvia Matos
Solange Srour
Stephanie Kestelman
Synthia Santana
Thomas Conti
Thomas Kang
Tiago Cavalcanti
Tomás Urani
Tuanne Ferreira Dias
Vagner Ardeo
Verônica Lazarini Cardoso
Victor Alexandre de Paula Lopes
Vilma da Conceição Pinto
Vinicius Carrasco
Vinícius de Oliveira Botelho
Vitor Pereira
Walter Novaes
Wilfredo Leiva Maldonado
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...