terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Sigmund Freud: las 10 frases más exitosas!
1 - El amor y el trabajo son los pilares de nuestra humanidad.
2 - Las emociones inexpresadas nunca mueren. Son enterradas vivas y
salen más tarde de peores formas.
3 - La voz del intelecto es suave, pero no descansa hasta que ha
ganado un oído.
4 - El que sabe cómo esperar no necesita hacer concesiones.
5 - Cuando alguien abusa de mi, me puede defender, pero contra la
adulación estoy indefenso.
6 - Nunca estamos tan indefensos contra el sufrimiento como cuando
amamos.
7 - La inmortalidad significa ser amado por mucha gente anónima.
8 - Quien piensa en fracasar, ya fracasó antes de intentar; quien
piensa en ganar, lleva ya un paso adelante.
9 - La interpretación de los sueños es el camino real al conocimiento
de las actividades inconscientes de la mente.
10 - Nos moriremos todos, pero nuestras obras permanecerán.
https://perfecto.guru/10-frases-mas-exitosas-de-sigmund-freud/
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Ilan Goldfajn e Pedro Parente: competência e dedicação no BACEN e na PETROBRAS.
Hoje leio no Elio Gaspari:
O governo de Michel Temer conseguiu dois êxitos estelares,
derrubou a inflação para níveis nunca vistos e tirou a Petrobras do noticiário
policial.
Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, e Pedro Parente, da
Petrobras, têm uma característica comum: trabalham longe dos holofotes. Nas
raras ocasiões em que fala, Goldfajn dá a impressão de que o levaram ao
patíbulo.
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Dólar comercial a R$ 3,10 a menor cotação desde 25 de outubro.
Em um dia de calma no mercado financeiro, a moeda norte-americana
teve forte queda e chegou ao menor valor em três meses. O dólar comercial
encerrou nesta sexta-feira (10) vendido a R$ 3,109, com queda de R$ 0,021
(-0,66%). A cotação está no menor nível desde 25 de outubro (R$ 3,107).
O dólar abriu em baixa e ampliou o ritmo de queda durante a tarde.
A divisa acumula queda de 1,3% em fevereiro e de 4,3% em 2017.
No mercado interno, a atuação do Banco Central foi insuficiente
para conter a queda do dólar. Este mês, a autoridade monetária está rolando
(renovando) menos contratos de swap cambial tradicional, que
equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Ao rolar menos esse tipo de
contrato, o BC, em tese, diminui o ritmo de queda do dólar.
A queda da moeda norte-americana ocorre um dia após o presidente
dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que pretende lançar um plano que prevê
cortes expressivos de impostos e desvalorização do dólar para atrair mais
empregos para os Estados Unidos. Dia 9 a divisa tinha subido em todo o
planeta após as declarações de Trump, mas caiu hoje. Dados positivos sobre as
exportações chinesas ajudaram a empurrar para baixo a cotação do dólar.
No mercado de ações, o dia foi de fortes ganhos. O índice
Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou sexta-feira com alta
de 1,79%, aos 66.124 pontos. As ações da Petrobras, as mais negociadas, subiram
2,44% (papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas) e
3,52% (papéis preferenciais, com prioridade na distribuição de dividendos).
Míriam Leitão: A verdade é teimosa.
Não há governo que pare de pé quando o governante provoca uma
grave crise econômica. Nos últimos dois anos, o Brasil passou por uma recessão
severa, com um rombo inédito nas contas públicas. Depois de mais de vinte anos,
a inflação voltou a visitar o patamar de dois dígitos. Em agosto de 2016,
quando o Congresso afastou definitivamente a presidente Dilma Rousseff, o
desemprego abatia mais de 12 milhões de brasileiros. Para a jornalista Míriam
Leitão, a crise estava anunciada havia muito tempo, pois o governo fechou os
ouvidos a todos os alertas e a todas as críticas, enquanto fazia escolhas
desastrosas. O colunismo diário obriga o jornalista ao esforço de tentar ver
além dos acontecimentos imediatos. Em A verdade é teimosa, encontram-se 118
textos produzidos desde 2010, quando falar em crise econômica parecia um
verdadeiro atrevimento, até novembro de 2016, quando o governo Temer
atravessava momentos de grande instabilidade política. Em linguagem clara,
Míriam examina os antecedentes que levaram à recessão, à desordem fiscal e à
inflação, bem como aos momentos mais agudos da crise em si. O passar do tempo
demonstra que não adianta brigar com os fatos, porque a verdade é teimosa e
aparece mesmo depois de ser encoberta por malabarismos estatísticos ou
retóricos. O texto de Míriam joga luz sobre o passado recente do país, sem
perder a esperança no futuro.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
IBGE: Inflação de 0,38% em janeiro de 2017 é a menor para os meses de janeiro desde 1979.
A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), fechou o mês de janeiro deste ano em 0,38%. Com o resultado, divulgado
hoje (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a
inflação acumulada pelo IPCA nos últimos 12 meses é de 5,35%, ficando abaixo
dos 6,29% dos 12 meses encerrados em dezembro do ano passado.
A inflação é a menor para os meses de janeiro de toda a série histórica,
iniciada em dezembro de 1979 – ou seja, em quase quatro décadas.
Edição: Kleber Sampaio
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
domingo, 5 de fevereiro de 2017
José Roberto Mendonça de Barros e o PIB brasileiro em 2017.
José Roberto Mendonça de Barros deu cinco motivos para acreditar que o
PIB crescerá mais do que o previsto:
1 – “Deveremos colher neste ano uma excelente safra agrícola.
2 – “Haverá uma razoável injeção de recursos na economia com a liberação
do saque das contas inativas do FGTS".
3 – “A desaceleração da inflação está sendo bem maior do que se
esperava".
4 – “Projetamos juros de 9,25% para o fim do ano e um número inferior a
9% para 2018”.
5 – “Veremos alguma recuperação dos investimentos na área de petróleo e
em transmissão de energia em alta tensão”.
FHC: Ainda há razões para sonhar.
Com dificuldades e tropeços o País está encaminhando seus problemas.
Quem imaginaria há um ano que cogitaríamos de a inflação atingir em 2017 o
centro da meta, isto é, 4,5% ao ano, ou menos ainda? E que veríamos o déficit
fiscal de 2016 ficar abaixo do projetado e a reforma da Previdência ser
discutida a sério, com chances de ser aprovada, para mantê-la funcionando sem o
descontrole das contas públicas? E ainda a racionalidade voltar à condução da
Petrobrás e às políticas para o setor de petróleo, a começar pelo fim da
obrigatoriedade de a empresa investir em poços do pré-sal que eventualmente não
lhe interessem? Ou pôr em pauta a mudança de regras trabalhistas, atendendo a
anseios até do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, que há muito tempo
sabe que em certas circunstâncias é melhor negociar e salvar o emprego do que
se ater à lei, encalacrar a empresa e perder postos de trabalho?
Os governos petistas jogaram uma nuvem de ilusões no País por uma década
e tacharam muito do que era sensato como “neoliberalismo”, uma doença que
atacaria os interesses do povo e dos trabalhadores. A evidência dos desastres
causados por essas ilusões provocou uma reviravolta. Será que aprendemos? Não
sei. Relendo as conclusões de Barbara Tuchman, no livro A Marcha da
Insensatez, que se intitulam “lanterna na proa”, vê-se que o olhar que
ilumina as ondas do passado nem sempre evita que a insensatez retorne. Devemos
torcer para as experiências positivas que mostram que o controle da inflação e
das contas do Tesouro é pré-requisito para que as políticas públicas,
especialmente as que beneficiam os mais pobres, possam perdurar.
Talvez tenhamos aprendido também que manter as contas do governo em
ordem não é ser “de direita” ou “de esquerda”, é ser sensato. Manter o controle
financeiro e ter a dívida pública ajustada é condição de governabilidade e
permite olhar para o futuro. Devem-se evitar gastos (principalmente os
permanentes, como os com pessoal) que não tenham receitas presentes ou
futuramente certas para cobri-los. Adotar políticas que favoreçam mais o
capital do que o trabalho, ou vice-versa, depende, aí sim, da orientação
política do governo. Sempre considerando que vivemos num sistema que se chama
“capitalista”, gostemos dele ou não, e que não há alternativas no horizonte...
E sem expansão dos investimentos (públicos e privados) tampouco haverá
políticas sociais que se mantenham. Tão simples, penoso e difícil quanto isso.
Voltando ao presente. A Lava Jato pode vir a estimular uma revolução em
nossas práticas. Tomara seja o início de uma mudança cultural. Apontam nessa
direção as decisões tomadas pelo Supremo para dar continuidade às
investigações, assim como o fracasso das tentativas no Congresso para aprovar
anistias por delitos cometidos. Ficou claro que a partir de certo momento o
conluio entre governo e empresários tornou sistêmica a corrupção, beneficiando
os partidos no governo.
O passo inicial para a correção dos rumos nessa matéria está dado, assim
como tiveram início as correções de rumo econômico. A questão agora é saber como
o Brasil se tornará um país mais decente e mais igualitário no futuro. As
dificuldades são muitas, mas há possibilidades.
A alavanca inicial da retomada do crescimento está no corte da taxa de
juros, que já começou. A competitividade conquistada na agricultura, na
mineração e no processamento industrial de materiais extraídos desses setores
são ativos da economia brasileira. A melhoria dos preços das commodities no
mercado internacional dá impulso a esses setores. Com novas regras do jogo no
setor de petróleo, mais cedo que tarde virão vultosos investimentos, cuja
sustentação pode vir da infraestrutura. Nessa área, as regras para a cooperação
público-privada estão se aperfeiçoando. Um país de mais de 200 milhões de
habitantes não pode descuidar do mercado interno, que está umbilicalmente
ligado a outro tema de que teremos de nos ocupar: precisamos de mais renda,
melhor distribuição e mais igualdade social. Isso abrirá espaço para a retomada
industrial, a qual, além do mercado interno, precisará de articulação com o
mercado global para aumentar as exportações de manufaturas e receber os fluxos
de inovação que aumentam a produtividade.
Tudo isso, obviamente, requer melhor educação para dar ensejo a melhores
empregos, questão central para a população. Houve avanço na recente reforma do
ensino médio, ainda insuficiente. As tecnologias de comunicação e robotização
aumentam exponencialmente a produtividade, mas concentram o capital e diminuem
a oferta de empregos. Estes requerem cada vez maior nível educacional dos
trabalhadores. E tudo requer bons governos, os quais dependem de sorte, mas
também de reformas na legislação partidária e eleitoral, algumas já avançadas
pelo Senado.
E não nos esqueçamos de que é preciso voltar a estimular o espírito
empresarial, público e privado. Nesse sentido, as consequências não desejadas
da Lava Jato devem ser medidas, sem destruir as empresas. Assim como a
Petrobrás se está reconstituindo, não devemos deixar que o know-how da
engenharia nacional se perca com o desmantelamento das empresas de construção
pesada, desde que elas se recuperem moralmente, com novas regras de governança
e eventuais fusões, sempre que haja as punições individuais cabíveis. A venda
de empresas a estrangeiros na bacia das almas não é o caminho mais saudável
para o futuro. Sem o chauvinismo irresponsável que extremou os requisitos de
produção local, buscando equilíbrio entre os produtores nacionais e os
estrangeiros.
O que não podemos é cruzar os braços e desanimar. Ainda há muito espaço
para sonhar com um futuro melhor para os que vivem no Brasil. Há campo para a
esperança.
Thomas Piketty: Às urnas, cidadãos!
Autor do impactante O capital no século XXI, Thomas Piketty revolucionou
para sempre o pensamento econômico contemporâneo. Em Às urnas, cidadãos!, ele
analisa de modo incisivo assuntos de extrema relevância para a economia
mundial, como as dívidas nacionais, a redistribuição de recursos e a
fragmentação do bloco europeu. Às portas da eleição presidencial francesa de
2017, Piketty faz ainda um minucioso balanço dos mandatos de Nicolas Sarkozy e
François Hollande; propõe rever diversas políticas que debilitam programas e
instituições de grande relevância social e critica a forma de aplicação das
alíquotas, que em geral privilegia as grandes empresas e os indivíduos mais
ricos, ampliando as já imensas desigualdades. Diante de países que pouco se
importam com seus vizinhos, qual seria a solução? A moratória das dívidas? A
formação de uma câmara orçamentária da zona do euro? Para responder a essa e a
outras perguntas, Piketty critica os egoísmos nacionais, lança um amplo olhar
sobre a economia global e acompanha a escalada da desigualdade além da Europa,
ao discutir a situação de Estados Unidos, África do Sul, Brasil, Índia, Oriente
Médio e China. Nas mais de cinquenta crônicas que compõem Às urnas, cidadãos! o
autor reafirma a ideia de que a economia diz respeito a toda a sociedade, e não
a um pequeno grupo de especialistas.
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