Em agosto, o Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o
Brasil, que mede a atividade econômica do país e tenta antecipar a direção da
economia brasileira a curto prazo, avançou 0,7%. Segundo o Instituto Brasileiro
de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e a instituição The
Conference Board, que divulgaram hoje (20) o indicador, esta foi a sétima alta
consecutiva, que alcançou 98,9 pontos.
O indicador permite a comparação dos ciclos econômicos do Brasil com o de
outros 11 países e regiões. “A continuidade da trajetória de avanço do Iace nos
últimos meses segue sendo explicada de forma majoritária pelas expectativas
favoráveis”, disse o economista e coordenador do IPC Brasil da FGV/Ibre, Paulo
Picchetti.
Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as
condições econômicas atuais e a intensidade da atividade econômica, apresentou
queda de 0,5% entre julho e agosto, somando 97,2 pontos.
“Os acontecimentos políticos recentes podem viabilizar escolhas que
concretizem essas expectativas, que, tal como refletido pelo comportamento do
Icce nesses últimos meses, ainda não afetaram o ambiente econômico atual de
forma decisiva”, concluiu Picchetti.
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