quarta-feira, 1 de março de 2017

Reforma da previdência: o momento da psicologia colaborar com a economia!

Neste início oficial de 2017, espero que o presidente Temer e sua competente  equipe econômica leiam com atenção na Folha de S. Paulo a entrevista que a Ana Estela de Sousa Pinto realizou com o especialista em seguridade social Einar Øverbye, professor da Escola de Ciências Aplicadas da Universidade de Oslo e Akershus. 

O professor estudou reformas previdenciárias levadas a termo na Europa e na América Latina a partir dos anos 1990. Segundo ele, "teorias pregavam que reduzir benefícios era suicídio político. Eram vistas como particularmente impossíveis tentativas de passar de um modelo de repartição (como o brasileiro, em que uma geração mais jovem sustenta a aposentadoria dos mais velhos) para um de capitalização (no qual cada trabalhador deposita para sua própria aposentadoria), porque os trabalhadores que já arcavam com os atuais aposentados seriam duplamente onerados para garantir renda futura".


"Mas as reformas aconteceram, com apoio e muitas vezes por iniciativa de políticos social-democratas, que costumam ser avessos a qualquer ideia de corte social", diz Øverbye. Em sua pesquisa, ele elencou fatores estruturais e psicológicos que podem ser decisivos.

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