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sexta-feira, 22 de maio de 2020

VEJA - Yuval Noah Harari: ‘Trump e Bolsonaro não querem assumir responsabilidade na crise’.


Nesses dias de excepcionalidade do coronavírus, o israelense Yuval Noah Harari comemora um feito notável: ele acaba de ultrapassar os 25 milhões de livros vendidos. Com uma rara combinação de rigor factual e linguagem inspiradora, seu mérito é provar que é possível atingir as massas com pensamento elevado, objetivo alcançado pelos seus best-sellers Sapiens (L&PM) e Homo Deus (Companhia das Letras). Em meio à pandemia, o historiador poderia deitar sobre os louros enquanto curte o isolamento em uma casa nas cercanias de Tel-Aviv junto do marido. Mas o intelectual de 44 anos não se aquieta: usa o tempo recluso para escrever e difundir seus pensamentos. “Estou trabalhando duro, na tentativa de ajudar as pessoas a vencer esse período sofrido”, disse a VEJA. Na entrevista a seguir, Harari analisa como a crise atual afetará o futuro, faz uma defesa da cooperação global e expõe os prós e os contras dos sistemas de monitoramento que hoje ajudam a identificar os infectados.

VEJA: Os loucos para reviver Roosevelt e Keynes na era do vírus.



Tanto para os fãs quanto para os desafetos, John Maynard Keynes legou uma obra de respeito e tiradas preciosas pela capacidade de síntese e simplicidade de estilo.
Uma delas, para terminar: “O maior problema político da humanidade é combinar três coisas: eficiência econômica, justiça social e liberdade individual”.

sexta-feira, 15 de maio de 2020

VEJA: Mercado financeiro vê governo autoritário em voo cego no Brasil.

https://veja.abril.com.br/economia/mercado-financeiro-ve-governo-ditatorial-em-voo-cego-no-brasil/


Todo esse agravamento do risco-Brasil já fez o dólar acumular alta de 45% neste ano, levando o real a ter a maior desvalorização entre as principais moedas do mundo. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, tem perda acumulada de 32% em 2020. Além do ambiente de incerteza global, que sugere a busca de mercados mais seguros para investir, e da queda de juros no Brasil, pesa sobre o país a insegurança política.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

“Band of Brothers”: a joia da coroa da HBO de graça por 15 dias.




Se você nunca viu ou há tempo não vê, recomendo aproveitar que, até 13 de maio, Band of Brothers vai estar disponível de graça para não-assinantes na HBO Go.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

VEJA: A universidade mais próxima - EAD!


Ao longo de seus mais de cinquenta anos, VEJA tem se dedicado largamente ao tema da educação — em todos os níveis. Já na edição de estreia, a revista tratou tanto da reforma do ensino universitário, então em debate no governo federal, como das mudanças no antigo primário que começariam a vigorar no Estado de São Paulo. De lá para cá, foram numerosas as reportagens sobre o assunto, abordando, por exemplo, o analfabetismo, a evasão escolar, a política de cotas, a base curricular e, desde a posse de Jair Bolsonaro, os desastres na gestão do MEC. Tamanho interesse nada tem de gratuito, afinal a educação é a mais eficaz, legítima e nobre via de acesso ao desenvolvimento de um país — e o Brasil não pode ficar alheio a isso.
Nesta semana, VEJA volta ao tema para refletir sobre uma autêntica revolução que vem se concretizando no âmbito dos cursos superiores, provocada pelo ensino a distância (EAD). Trata-se da modalidade educacional que mais cresce por aqui. Já se projeta que em 2019 o total de calouros dos cursos on-line tenha superado o número de matriculados em cursos presenciais: 1,411 milhão, em comparação a 1,203 milhão (o levantamento do Ministério da Educação só sairá em setembro). Isso jamais ocorreu desde que o MEC autorizou as primeiras graduações remotas, em 1996. Segundo o Censo da Educação Superior, estão registrados no país 3 177 cursos virtuais — o que representa um aumento de 116% em relação a 2015. Estima-se que a partir de 2025 o total de estudantes de ensino superior a distância no Brasil superará o número de matriculados em cursos presenciais, seguindo uma tendência global — e irreversível.
O avanço da modalidade está muito vinculado, é claro, ao advento da era digital — que tornou a internet onipresente e consagrou tecnologias como o streaming. Com o uso de tais ferramentas na educação, a sala de aula vai ao encontro do aluno, onde quer que ele esteja e a qualquer hora. No caso brasileiro, entretanto, é inegável que tem pesado ainda para a explosão do ensino superior on-line a situação do país: desemprego elevado, falta de recursos para bancar uma faculdade e escassez de verba estatal para a educação. Aqui, a graduação remota custa cerca de um terço do valor da presencial. Não é coincidência que no Brasil mais de 70% dos estudantes matriculados no ensino superior a distância representem a primeira geração de universitários de suas respectivas famílias.
Pela lei, as graduações on-line precisam seguir as mesmas diretrizes curriculares das presenciais. Assim, egressos de cursos remotos têm alcançado no Enade resultados próximos dos obtidos por aqueles que vêm de turmas presenciais, quando não os superam. Com isso, o temor de que a qualidade das faculdades virtuais pudesse deixar muito a desejar começa a ceder. Outro receio, quanto à aceitação no mercado de trabalho dos graduados a distância, também tem diminuído: um levantamento realizado com recrutadores de todo o território nacional atestou que 79% deles disseram não levar em conta a origem do diploma na hora de selecionar candidatos.
Pujante, o extraordinário salto do ensino superior on-line no país se deve em especial ao setor privado, que conta atualmente com 30% de seus alunos em graduações remotas. A única instituição pública brasileira de nível superior criada para oferecer exclusivamente cursos a distância é a Universidade Virtual do Estado de São Paulo, a Univesp. A USP, a mais prestigiosa referência acadêmica no Brasil, não tem por enquanto graduações on-line próprias. Mas esse é um cenário que deve (e precisa) mudar.
Nosso déficit na área ainda é muito alto. Hoje, somente 21,7% dos jovens de 18 a 24 anos cursam uma faculdade no país e apenas 19,6% da população brasileira de 25 a 34 anos tem formação superior (na Argentina são 40%). E as graduações remotas dispõem de um imenso potencial para modificar esse quadro. O Brasil, para o próprio desenvolvimento, não pode desprezar a modalidade — que é capaz de promover a qualificação da mão de obra nacional e alargar, cada vez mais, a porta da inclusão social.
Publicado em VEJA de 4 de março de 2020, edição nº 2676

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Como transformar seus alunos nos melhores: educação sempre!

Claudio de Moura Castro em sua coluna na VEJA:

A abundante pesquisa hoje disponível nos permite saber que se aprende pela repetição, seja o saque do tênis, a ortografia, os verbos irregulares ou a elegância no escrever. Se é assim, aprendizado é função do tempo dedicado a praticar. Sem a repetição, apenas pensamos que aprendemos, mas continuamos sem saber. É a diferença entre ouvir falar e realmente dominar algum conhecimento.

Esse princípio nos leva a uma aritmética inelutável: se há coisas demais para aprender, por importantes que sejam, o tempo será repartido e insuficiente para cada uma. Assim sendo, o grande inimigo da educação é o excesso de velocidade com que avança a Ferrari curricular.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Gilberto Freyre em 1984 na VEJA: "sou contra qualquer excesso governamental".

O senhor também nega que seja, politicamente, um conservador?


Sou um defensor do anarquismo construtivo. Em termos ideais, sou contra qualquer excesso governamental. Creio que os governos devam ser reduzidos ao mínimo. Bertrand Russel, o grande anarquista inglês, dizia só admitir a presença do governo na regulamentação do tráfego...


sábado, 2 de julho de 2016

Toda sociedade tem a inflação que merece.


Na VEJA desta semana, o Banco Central se distancia dos anos Dilma e promete derrubar a inflação para 4,5% em 2017. 

Recordando o frasista Mario Henrique Simonsen, "toda sociedade tem a inflação que merece". 

Isso posto, ou o Brasil entende que não podemos conviver com inflação, ou então teremos que desistir de viver num país sério.   

domingo, 4 de agosto de 2013

Assassinos ao volante.

Excelente matéria de capa da VEJA desta semana. Quem trafega diariamente pela Rodovia Arthur Bernardes, conhece bem o que são “assassinos ao volante”. Enquanto isso, o poder público...   


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A Educação faz a diferença na política?

O economista GUSTAVO IOSCHPE é um estudioso da educação brasileira e rotineiramente através da VEJA tem demostrado que o ruim pode ficar péssimo. 

Recentemente foi divulgado o IDEB - Índice de desenvolvimento da Educação Básica e o Gustavo fez algumas análises interessantes, o que nestes tempos de eleições, bem que os candidatos deveriam delas tomar conhecimento. 

Por exemplo, algum prefeito do nordeste brasileiro pode explicar porque seu município citado abaixo está entre os dez piores no IDEB, enquanto no sul e sudeste maravilha, os dez primeiros lugares estão com eles?

Redes Municipais com MAIOR IDEB:
  1. Salto-SP
  2. Sorocaba-SP
  3. Americana-SP
  4. Sertãozinho-SP
  5. Patos de Minas-MG
  6. Jaraguá do Sul-SC
  7. Joinville-SC
  8. Ribeirão Pires-SP
  9. São José dos Campos-SP
  10. Bento Gonçalves-RS
  11. Conselheiro Lafaiete-MG


Redes Municipais com MENOR IDEB:
  1. Maceío-AL
  2. Olinda-PE
  3. Jequié-BA
  4. São Lourenço da Mata-PE
  5. Vitória de Santo Antão-PE
  6. Salvador-BA
  7. Santa Rita-PB
  8. Igarassu-PE
  9. Recife-PE
  10. Campina Grande-PB


Será que os prefeitos das cidades acima não choram ao ver seu município numa situação tão desabonadora? Enquanto o Brasil não for um país com educação de qualidade, de nada adiantará eventos tipo Copa do Mundo e Olimpíadas. Estaremos sempre atrasados no que existe de mais novo no campo das ciências, com determinada parte da classe política sendo beneficiada pelo atual status quo. 

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...