Claudio de Moura Castro em sua coluna na VEJA:
A abundante pesquisa hoje disponível nos permite saber que se
aprende pela repetição, seja o saque do tênis, a ortografia, os verbos
irregulares ou a elegância no escrever. Se é assim, aprendizado é função do
tempo dedicado a praticar. Sem a repetição, apenas pensamos que aprendemos, mas
continuamos sem saber. É a diferença entre ouvir falar e realmente dominar
algum conhecimento.
Esse princípio nos leva a uma aritmética inelutável: se há coisas demais para aprender, por importantes que sejam, o tempo será repartido e insuficiente para cada uma. Assim sendo, o grande inimigo da educação é o excesso de velocidade com que avança a Ferrari curricular.
Esse princípio nos leva a uma aritmética inelutável: se há coisas demais para aprender, por importantes que sejam, o tempo será repartido e insuficiente para cada uma. Assim sendo, o grande inimigo da educação é o excesso de velocidade com que avança a Ferrari curricular.
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