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sábado, 2 de julho de 2016

Toda sociedade tem a inflação que merece.


Na VEJA desta semana, o Banco Central se distancia dos anos Dilma e promete derrubar a inflação para 4,5% em 2017. 

Recordando o frasista Mario Henrique Simonsen, "toda sociedade tem a inflação que merece". 

Isso posto, ou o Brasil entende que não podemos conviver com inflação, ou então teremos que desistir de viver num país sério.   

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Mario Henrique Simonsen: sempre atual.

Na atual edição da Revista Brasileira de Economia (RBE), artigo da economista Andrea Felippe Cabello sobre o sempre presente Mario Henrique Simonsen.

O artigo discute as incursões de Mário Henrique Simonsen no debate econômico internacional, que começaram assim que ele deixou o Governo Brasileiro no começo dos anos 1980. Argumenta-se que, apesar de ele buscar uma audiência maior para seus trabalhos, ele se focou nos temas mais relevantes para o debate econômico brasileiro da época, isto é, dívida externa, inflação e suas diversas facetas: indexação, inércia inflacionária, política de rendas e seu custo social. Além disso, com seu objetivo de influenciar política, buscava por soluções concretas para esses problemas tanto na esfera doméstica quanto internacional.

domingo, 19 de agosto de 2012

Os economistas da primeira-dama da economia.

Trecho de recente matéria especial do VALOR ECONÔMICO com a       primeira-dama da economia brasileira.

Apesar do rarefeito clima para o livre exercício do pensamento - piorado depois do Ato Institucional nº 5, em dezembro de 1968 -, surgiu uma nova geração de economistas, que influenciaria o debate macroeconômico do país pelos 40 anos seguintes. "Era uma geração de cinco brilhantes economistas", afirma e, sem acanhamento, inclui-se entre eles. No lado do governo, destaca Antônio Delfim Netto e Mário Henrique Simonsen. Na oposição, ela própria e seus colegas, sete e oito anos mais jovens, Carlos Lessa e Antônio Barros de Castro, autores de "Introdução à Economia - Uma Abordagem Estruturalista", best-seller entre estudantes de economia, já na 31ª edição.
Aposentada. Mas não retirada, isolada, distante. Aos 82 anos, Maria da Conceição Tavares tem direito ao relaxamento, ocupar-se com outras coisas além dos gráficos, tabelas, estatísticas que povoaram sua vida e seu cérebro desde a graduação em matemática na Lisboa dos anos 50 do século passado. "Já não gosto de economia", diz. Mas isso é apenas a expressão de um desejo de tranquilidade, pois nos minutos seguintes está a falar do necessário impulso para o Brasil e o mundo voltarem a crescer: "Você paralisa uma economia com corte de investimento público e alta de juros. É como fechar uma janela puxando um cordão. Mas você não abre uma janela emperrada com um cordão, talvez seja preciso um porrete. No sentido figurado, é claro".

domingo, 12 de agosto de 2012

Mário Henrique Simonsen - sempre atual.


A leitura de alguns assuntos no domingo deveria ser proibida por lei. Senão vejamos: Elio Gaspari, hoje na FOLHA DE S. PAULO, comenta sobre a mãe do PAC.

A doutora Dilma faria um bem ao país se nomeasse uma Comissão da Verdade 2.0, destinada a investigar a construção de lorotas do governo.

Ela ficaria encarregada de explicar ao país como um trem-bala que foi anunciado em 2007 ao preço de US$ 9 bilhões hoje está estimado em US$ 16,5 bilhões.

Felizmente, as tentativas de atropelamento fracassaram, a ideia continua no papel e o Doutor Juquinha, primeiro tocador do projeto, passou algumas noites na cadeia.

Noutro caso, a Comissão 2.0 estudaria uma obra mais cabeluda, a da refinaria Abreu e Lima, da Petrobras.

Ela foi anunciada em 2005 por US$ 2,3 bilhões e agora estima-se que custe US$ 20,1 bilhões. Deveria operar em 2010 e ficou para 2014.

Como no caso da Comissão da Verdade 1.0, a 2.0 não buscaria punições, apenas o metabolismo das mentiras que impulsionam projetos e ruínas.

Agora, meus fiéis e únicos dois (milhões de leitores), pensem um pouco no que vai acontecer ou deve estar acontecendo com relação a Copa e as Olímpiadas. Diante disso, prefiro a Lei de Simonsen: “Pague-se a comissão, desde que o intermediário esqueça o assunto”. 

sábado, 24 de março de 2012

Protecionismo x Abertura?


No momento que a presidente Dilma Rousseff fala a VEJA que “o que vamos continuar fazendo é contrabalançar com medidas defensivas as pressões desestabilizadoras externas, que estão carreando para o Brasil quantidades excessivas de capital especulativo”, lembro o que Mário Henrique Simonsen escreveu em 07.02.1990:

Na realidade, o que mostram as experiências do México e Chile é que a liberação do comércio costuma beneficiar o grosso da indústria. Isso porque a maioria eficiente livra-se da contaminação dos ineficientes. Sucateia-se apenas aquilo que já era sucata e não se sabia. Não se faz omelete sem quebrar ovos.”

Recente editorial do GLOBO afirma que “a Brasília atual tem a cabeça nas décadas de 70 e 80”. E acrescenta que “o câmbio é um problema, porém ele é efeito de várias causas. A solução efetiva está no aprimoramento das condições de competição brasileiras. Menos impostos, legislação trabalhista moderna, melhor infraestrutura, menos burocracia, mão de obra mais bem adestrada.”      

quarta-feira, 7 de março de 2012

MÁRIO HENRIQUE SIMONSEN.


Formado em engenharia civil, com especialização em economia, Mário Henrique Simonsen foi considerado um dos homens mais inteligentes de sua geração. Durante quase cinqüenta anos, manteve sempre o mesmo ritual: depois do almoço, dedicava 50 minutos do seu dia para estudar matemática, uma de suas maiores paixões.

O gosto pelos números marcou a sua vida. Aos 21 anos, começou a dar aulas de Matemática Pura e Aplicada, ao mesmo tempo em que entrou para o mercado financeiro, fundando uma distribuidora de valores, tendo como parceiro o banqueiro Júlio Bozano.

A carreira política de Mário Henrique Simonsen começou em 1964, ano marcado na história do país pelo golpe que derrubou o presidente João Goulart. Nesta época, passou a colaborar com o então ministro do Planejamento, Roberto Campos. Com pouco tempo na atividade, Simonsen ganhou a antipatia das centrais sindicais, ao apresentar um novo cálculo salarial, pelo qual os vencimentos dos trabalhadores deveriam ser baseados na média dos dois anos anteriores, o que reduziu o poder aquisitivo dos empregados.

Em 1974, Simonsen atingiu o ápice de sua carreira política, ao assumir o Ministério da Fazenda. Sua gestão foi marcada pela racionalidade econômica e contenção de gastos. Quando o general João Figueiredo assumiu a Presidência da República, Simonsen trocou o Ministério da Fazenda pela Secretaria do Planejamento. Ao deixar a vida pública, em 1979, Mário Henrique Simonsen voltou a fazer o que mais gostava: dar aulas. Contratado pela Fundação Getúlio Vargas, Simonsen nunca deixou de dar palpites em relação à política econômica do país.

Até poucos meses antes de sua morte, todos os ministros da Fazenda o consultavam com freqüência, antes de tomar qualquer decisão. O seu primeiro contato com a FGV, no entanto, não aconteceu somente quando Simonsen deixou a vida pública. Na década de 60, ajudou na criação da Escola de Pós-Graduação da entidade, numa época em que os cursos de especialização no Brasil eram uma raridade.

Especialista em música clássica, Mário Henrique Simonsen também foi considerado um excelente barítono. Quando viaja para o exterior, visitava as principais salas de espetáculos de cada país. Também colaborou com diversas publicações brasileiras, escrevendo artigos sobre música clássica.

Em 1994, após realizar um exame de rotina, foi informado pelos médicos que tinha um tumor no pulmão que havia se espalhado pela cabeça. A partir do diagnóstico, começou a enfrentar uma rotina de internamentos, mas jamais perdeu o humor. Após ficar quase três meses internado no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Samaritano, Mário Henrique Simonsen morreu de insuficiência respiratória no dia 9 de fevereiro de 1997, dez dias antes de completar 62 anos.

Fonte: UOL Educação.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A ATUALIDADE DE SIMONSEN!

Considero MARIO HENRIQUE SIMONSEN, um dos melhores economistas brasileiros em todos os tempos. Na verdade, foi um gênio, que conhecia desde a matemática à ópera, da boa comida à economia. Recordando dele hoje, lembro que em 1990 ele já alertava que antes de tudo o Brasil deveria investir em educação. E quando do lançamento do Plano Real lá estava ele comentando que a estabilidade econômica depende de uma reforma do Estado.
Após tantos anos, o país continua sem ouvir e seguir os conselhos do grande Mestre. Quando finalmente chegaremos ao 1º mundo, num mundo de Dilma e Serra?

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

DIRETO DO IGOOGLE - FRASE 28/09/2009

A página completa do iGoogle é um show. Para ficar ainda melhor, a todo momento surgem frases inteligentes para o internauta conhecer ou relembrar. A de hoje, 28/09/2009, tem que ser de um colega nota DEZ:
Existem dois tipos de teoria econômica: as que dão certo e as que não dão certo.
Nosso sempre grande Mestre!

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...