quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
Economia e Felicidade em 1991 e 2017: um busca sem fim.
Em julho de 1991
Maria da Conceição Tavares publicou um artigo com o sugestivo título “Economia
e Felicidade”, o que, segundo a economista, seria uma homenagem a Raúl
Prebisch.
Em fevereiro de 2017, o economista André Lahóz Mendonça de Barros também publicou artigo com o mesmo título.
Que bom ler que o binômio “economia e felicidade” continua atual e que possam,
como lutava o grande economista Raúl Prebisch, ser dois termos compatíveis
neste desordenado século XXI.
Bacen: prévia do PIB 2016 registra queda de 4,34%.
A atividade econômica apresentou queda de 4,34%, em 2016. É o que
mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado
hoje (16).
No último trimestre do ano, comparado ao mesmo período de 2015,
houve retração de 3,13%.
Também houve queda na comparação entre o quarto e o terceiro
trimestre de 2016: -0,36%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica
brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a
Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três
setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do
volume de impostos. O indicador oficial sobre o desempenho da economia, no
entanto, é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE).
Edição: Denise Griesinger
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-02/atividade-economica-registra-queda-de-434-em-2016
Raúl Prebisch na Argentina de 1956 e no Brasil de hoje: economia sempre!
A proposta do plano é um programa de austeridade com reformas
liberais:
1-Corte de pessoal e de orçamento;
2-Privatização de empresas estatais ineficientes;
3-Redução de gastos públicos;
4-Retirada de controles de preços;
5-Desvalorização e liberação da taxa de câmbio;
6-Redução da inflação;
7-Fomento da produção agrícola e das exportações;
8-Investimento imediato no setor petrolífero e na indútria pesada,
como a do aço;
9-Atração de capital estrangeiro;
10-Ingresso no FMI.
O plano na realidade um pacote de ajuste estrutural ortodoxo no
estilo do FMI.
Para quem, talvez, esteja pensando no Brasil em anos recentes,
trata-se de Raúl Prebisch na Argentina de 1956.
Por que o passado sempre volta...
Tudo isso na ótima biografia de Prebisch (1901-1986) escrita pelo
Edgar J. Dosman.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
IBGE: E o setor de serviços fechou 2016 com uma queda de 5%.
O setor de serviços fechou o ano passado com queda acumulada de 5%
em relação a 2015 - a maior da série histórica, iniciada em 2012. Esta é a
segunda queda consecutiva, tendo em vista que em 2015 o setor já havia fechado
com retração de 3,6%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços e foram
divulgados hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Eles mostram que, em dezembro do ano passado, no entanto, o setor
fechou com crescimento de 0,6% em relação a novembro (série livre de
influências sazonais).
O crescimento de dezembro de 2016 foi o segundo consecutivo, tendo
em vista que, em novembro, ainda na série dessazonalizada, o setor havia
registrado pequeno crescimento: 0,2%.
Em relação a dezembro de 2015, o setor registrou queda de 5,7%, a
maior para o mês de dezembro nessa comparação desde o início da série em 2012.
Os dados do IBGE indicam que a receita nominal registrou variação
de 0,5% em dezembro, frente a novembro, na série com ajuste sazonal. Na
comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve queda de 1,5%. No resultado
acumulado de 2016, o setor de serviços fechou negativo em 0,1%.
Na avaliação do Técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do
IBGE, Roberto Saldanha, a queda acumulada no setor nada mais é do que o reflexo
da retração da atividade econômica como um todo, e da industrial em particular.
Em 14/02/2017 o dólar comercial fechou a R$ 3,09!
Em um dia de tranquilidade no mercado financeiro, a moeda
norte-americana caiu e fechou no menor nível em mais de um ano e meio. O dólar
comercial encerrou esta terça-feira (14) vendido a R$ 3,096, com queda de R$
0,014 (0,45%). A moeda está no nível mais baixo desde 2 de julho de 2015,
quando havia fechado na mesma cotação.
O dólar chegou a operar em alta no início da tarde, mas reverteu a
tendência e voltou a cair perto do fim da sessão. A divisa acumula queda de
1,74% em fevereiro e de 4,73% em 2017.
A queda do dólar contou com a ajuda do Banco Central (BC), que
vendeu US$ 300 milhões em contratos de swap cambial
tradicional (operações que equivalem à venda de dólares no mercado futuro). Foi
a primeira vez em duas semanas que a autoridade monetária fez esse tipo de
operação, que reduz a cotação da moeda. O BC tem diminuído o ritmo de rolagem
(renovação) dos contratos de swap cambial este mês.
Hoje, a presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central
norte-americano), Janet Yellen, disse, em audiência no Senado do país, que os
Estados Unidos poderão aumentar os juros básicos da economia nas próximas
reuniões. Juros mais altos na maior economia do planeta atraem capitais para
países desenvolvidos e significam a retirada de recursos de países emergentes,
como o Brasil.
Após as declarações de Janet, o dólar chegou a subir levemente
durante a tarde. No entanto, voltou a cair nas horas finais de negociação com a
entrada de recursos externos no país.
No mercado de ações, o dia foi de ajuste de ganhos, quando os
investidores vendem ações para embolsar lucros de dias anteriores. Depois de
ter atingido ontem o maior nível em quase cinco anos, o índice Ibovespa, da
Bolsa de Valores de São Paulo, terminou o dia com queda de 0,38%, aos 66.713
pontos.
As ações da Petrobras, as mais negociadas, no entanto, encerraram
em alta. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas)
subiram 1,51%. Os papéis preferenciais (que têm prioridade na distribuição de
dividendos) valorizaram-se 1,28%.
*Com informações da Prensa Latina
Edição: Carolina Pimentel
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
IBGE: comércio varejista fechou 2016 com queda acumulada de 6,2%.
Com o recuo de 2% no volume de vendas de novembro para dezembro do
ano passado, o comércio varejista fechou 2016 com queda acumulada de 6,2%. É o
pior resultado do setor desde o início da série histórica, em 2001. No ano
passado, o resultado foi negativo (-4,3%).
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e foram
divulgados hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) com os números do fechamento do ano passado.
A queda de 2% no volume de vendas do comércio varejista, na série
livre de influências sazonais, ocorreu após o setor ter fechado novembro com
alta de 1%. Em relação a dezembro de 2015, as vendas do setor fecharam com
queda de 4,9%.
A variação da receita nominal do comércio varejista também fechou
dezembro com queda de 2,1%, embora tenha sido positiva tanto no resultado
acumulado do ano (4,5%) como na comparação com dezembro do ano passado, que foi
de 2%.
No comércio varejista ampliado, que agrega também atividades de
veículos, motos, partes e peças e de material de construção, os resultados
foram negativos: -0,1% em relação a novembro; -6,7% comparativamente a dezembro
de 2015; e -8,7% no acumulado dos 12 meses de 2016.
Do ponto de vista das receitas nominais, o varejo ampliado fechou
com queda de receita de 0,3% de novembro para dezembro; de 1,2%
comparativamente a dezembro de 2015 e de 0,7% no acumulado dos 12 meses de
2016.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-02/comercio-varejista-recua-2-em-dezembro-e-fecha-2016-em-queda-de-62
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Sigmund Freud: las 10 frases más exitosas!
1 - El amor y el trabajo son los pilares de nuestra humanidad.
2 - Las emociones inexpresadas nunca mueren. Son enterradas vivas y
salen más tarde de peores formas.
3 - La voz del intelecto es suave, pero no descansa hasta que ha
ganado un oído.
4 - El que sabe cómo esperar no necesita hacer concesiones.
5 - Cuando alguien abusa de mi, me puede defender, pero contra la
adulación estoy indefenso.
6 - Nunca estamos tan indefensos contra el sufrimiento como cuando
amamos.
7 - La inmortalidad significa ser amado por mucha gente anónima.
8 - Quien piensa en fracasar, ya fracasó antes de intentar; quien
piensa en ganar, lleva ya un paso adelante.
9 - La interpretación de los sueños es el camino real al conocimiento
de las actividades inconscientes de la mente.
10 - Nos moriremos todos, pero nuestras obras permanecerán.
https://perfecto.guru/10-frases-mas-exitosas-de-sigmund-freud/
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Ilan Goldfajn e Pedro Parente: competência e dedicação no BACEN e na PETROBRAS.
Hoje leio no Elio Gaspari:
O governo de Michel Temer conseguiu dois êxitos estelares,
derrubou a inflação para níveis nunca vistos e tirou a Petrobras do noticiário
policial.
Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, e Pedro Parente, da
Petrobras, têm uma característica comum: trabalham longe dos holofotes. Nas
raras ocasiões em que fala, Goldfajn dá a impressão de que o levaram ao
patíbulo.
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Dólar comercial a R$ 3,10 a menor cotação desde 25 de outubro.
Em um dia de calma no mercado financeiro, a moeda norte-americana
teve forte queda e chegou ao menor valor em três meses. O dólar comercial
encerrou nesta sexta-feira (10) vendido a R$ 3,109, com queda de R$ 0,021
(-0,66%). A cotação está no menor nível desde 25 de outubro (R$ 3,107).
O dólar abriu em baixa e ampliou o ritmo de queda durante a tarde.
A divisa acumula queda de 1,3% em fevereiro e de 4,3% em 2017.
No mercado interno, a atuação do Banco Central foi insuficiente
para conter a queda do dólar. Este mês, a autoridade monetária está rolando
(renovando) menos contratos de swap cambial tradicional, que
equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Ao rolar menos esse tipo de
contrato, o BC, em tese, diminui o ritmo de queda do dólar.
A queda da moeda norte-americana ocorre um dia após o presidente
dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que pretende lançar um plano que prevê
cortes expressivos de impostos e desvalorização do dólar para atrair mais
empregos para os Estados Unidos. Dia 9 a divisa tinha subido em todo o
planeta após as declarações de Trump, mas caiu hoje. Dados positivos sobre as
exportações chinesas ajudaram a empurrar para baixo a cotação do dólar.
No mercado de ações, o dia foi de fortes ganhos. O índice
Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou sexta-feira com alta
de 1,79%, aos 66.124 pontos. As ações da Petrobras, as mais negociadas, subiram
2,44% (papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas) e
3,52% (papéis preferenciais, com prioridade na distribuição de dividendos).
Míriam Leitão: A verdade é teimosa.
Não há governo que pare de pé quando o governante provoca uma
grave crise econômica. Nos últimos dois anos, o Brasil passou por uma recessão
severa, com um rombo inédito nas contas públicas. Depois de mais de vinte anos,
a inflação voltou a visitar o patamar de dois dígitos. Em agosto de 2016,
quando o Congresso afastou definitivamente a presidente Dilma Rousseff, o
desemprego abatia mais de 12 milhões de brasileiros. Para a jornalista Míriam
Leitão, a crise estava anunciada havia muito tempo, pois o governo fechou os
ouvidos a todos os alertas e a todas as críticas, enquanto fazia escolhas
desastrosas. O colunismo diário obriga o jornalista ao esforço de tentar ver
além dos acontecimentos imediatos. Em A verdade é teimosa, encontram-se 118
textos produzidos desde 2010, quando falar em crise econômica parecia um
verdadeiro atrevimento, até novembro de 2016, quando o governo Temer
atravessava momentos de grande instabilidade política. Em linguagem clara,
Míriam examina os antecedentes que levaram à recessão, à desordem fiscal e à
inflação, bem como aos momentos mais agudos da crise em si. O passar do tempo
demonstra que não adianta brigar com os fatos, porque a verdade é teimosa e
aparece mesmo depois de ser encoberta por malabarismos estatísticos ou
retóricos. O texto de Míriam joga luz sobre o passado recente do país, sem
perder a esperança no futuro.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
IBGE: Inflação de 0,38% em janeiro de 2017 é a menor para os meses de janeiro desde 1979.
A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), fechou o mês de janeiro deste ano em 0,38%. Com o resultado, divulgado
hoje (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a
inflação acumulada pelo IPCA nos últimos 12 meses é de 5,35%, ficando abaixo
dos 6,29% dos 12 meses encerrados em dezembro do ano passado.
A inflação é a menor para os meses de janeiro de toda a série histórica,
iniciada em dezembro de 1979 – ou seja, em quase quatro décadas.
Edição: Kleber Sampaio
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
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