quarta-feira, 10 de abril de 2019

terça-feira, 9 de abril de 2019

Raghuram Rajan: The Third Pillar - How Markets and the State Leave the Community Behind.

https://www.penguinrandomhouse.com/books/566369/the-third-pillar-by-raghuram-rajan/9780525558316/

https://www.amazon.com/Third-Pillar-Markets-Community-Behind/dp/0525558314

Exportações crescem 21% na primeira semana de abril/2019.

Com cinco dias úteis, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 2,326 bilhões na primeira semana de abril de 2019, resultado de exportações de US$ 5,557 bilhões e importações de US$ 3,231 bilhões. No ano, as vendas externas brasileiras somam US$ 58,211 bilhões e as compras do exterior, US$ 45,370 bilhões, com saldo positivo de US$ 12,841 bilhões. 

FMI reduz projeção para crescimento do Brasil em 2019 para 2,1%.

09/04/2019: Dia Nacional do Aço.

"Um punhado de paciência vale mais que um barril de talento."

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Workshop Economia Comportamental: 26 e 27/04/2019.

Prezados,

Nos próximos dias 26 e 27 de abril em São Paulo vamos reunir um pessoal da pesada para discutir EC de forma embasada, com cases e dados atuais de aplicações ao redor do mundo com ferramentas para aplicar na prática.

O objetivo desse workshop mais do que tudo é reunir interessados e atores querendo discutir o tema no Brasil com viés aplicado, empírico e experimental.

O WKP (mais informações ao final) será em parceria com o CIC (Centro de Inovação e Criatividade) da ESPM com a InBehavior Lab. Será comigo e o Gabriel Inchausti que virá do Uruguai para essa edição. Quem conhece sabe que ele é uma referencia hj no Brasil e no MBA (professor de Nudge e Arquitetura de Escolhas e Pesquisa e Ánalise em Ciências Comportamentais) como executivo há anos aplicando o tema de forma embasada e realista em diferentes setores, curso recente em Harvard no tema e mestrado executivo em Behavioral Science na LSE.


Voucher de 10% de desconto para nossa rede, dá pra fazer direto por lá usando o código: 9B603HFBKX 

Para coorporativo, organizações e notas de débito, entrem em contato no contato@inbehaviorlab.com e vemos os próximos passos.

Demoramos para divulgar por questões operacionais, mas espero que ainda consigam fazer e enviar equipes.

Acompanhem mais sobre o wkp e o tema em www.facebook.com/economiacomportamental.org

Abraços,

Flávia Ávila

Game of Thrones revela su arma secreta en la recta final hacia su despedida.

https://www.lanacion.com.ar/espectaculos/series-de-tv/game-of-thrones-revela-su-arma-secreta-nid2229785

Roda Viva entrevista o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto em 08/04/2019.

Roda Viva entrevista o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto

https://tvcultura.com.br/acontece/840_roda-viva-entrevista-o-ex-ministro-da-fazenda-delfim-netto.html

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Leia a Piauí - edição 151.

https://piaui.folha.uol.com.br/na-piaui_151/

piauí_151 começa a chegar às bancas nesta quarta-feira, dia 3 de abril. A capa da edição foi feita pela artista russa Nadia Khuzina.

Em O chanceler do Regresso, Consuelo Dieguez conta os planos de Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores do governo de Jair Bolsonaro, para salvar o Brasil e o Ocidente.

O caos como método traz a análise de Marcos Nobre sobre a técnica bolsonarista de manter o colapso institucional para garantir a fidelidade de seus eleitores.

Tempos heroicos recupera as memórias do escritor e ensaísta alemão Hans Magnus Enzensberger em Cuba, nos anos seguintes à Revolução. Escrito como uma entrevista fictícia, o texto é parte do livro Tumulto, a ser lançado no Brasil.

Em Os manifestantes estão em pânico, Jeremy Harding mostra quem são e o que querem os “coletes amarelos”, ativistas que interrompem o tráfego em estradas e ruas francesas.

Pelas Esquinas, encontros com personagens como Francenildo Costa, ex-caseiro de Antonio Palocci, e com os vendedores que enlouquecem galinhas e fregueses oferecendo quarenta ovos por 10 reais.

A edição traz ainda a reportagem Humoristicamente correto, de Tiago Coelho, sobre como Marcius Melhem desafia a tradicional comédia brasileira. E poemas de Eucanaã Ferraz em Retratos com Erro.

Em tempos de “golden shower”, a seção de humor The BolsozApp Herald revela as conversas do presidente Jair Bolsonaro na rede social mais patriótica do Brasil.

"Está na hora de ser liberal", diz Samuel Pessôa, no Valor Econômico.

https://www.valor.com.br/cultura/6198393/esta-na-hora-de-ser-liberal-diz-samuel-pessoa-do-ibre

Banco Mundial alerta para aumento da pobreza no Brasil.

https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/04/05/banco-mundial-alerta-para-aumento-da-pobreza-no-brasil.ghtml

Gênese e estrutura de O capital de Karl Marx.

Chega à língua portuguesa a mais importante obra sobre o pensamento econômico de Karl Marx. Ela nasceu de forma quase fortuita. Em 1948, exilado nos Estados Unidos, Roman Rosdolsky encontrou em uma biblioteca um raríssimo exemplar dos Grundrisse, de Marx. O texto havia sido editado pela primeira vez em 1939, em Moscou, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, e apenas três ou quatro exemplares dele haviam chegado ao Ocidente. Nunca fora estudado profundamente.

Rosdolsky logo percebeu que estava diante de uma obra que poderia revolucionar a compreensão do pensamento de Marx: "Sem a mais ampla assimilação das noções contidas nos Grundrisse", ele diz, "já não é possível nenhum progresso no terreno da economia marxista." Ao mesmo tempo, também percebeu que o texto recém-descoberto não atingiria círculos amplos de leitores, por sua complexidade e tamanho: bem mais de mil páginas.

Iniciou então uma extraordinária aventura intelectual: a de penetrar no "laboratório econômico" de Marx para acompanhar passo a passo o processo -- que durou pelo menos três décadas -- de elaboração de sua crítica da economia política. O próprio Rosdolsky levou vinte anos para refazer o percurso de Marx, seguindo o desenvolvimento de sua teoria econômica desde os primórdios até sua estrutura definitiva. Fecundo trabalho, que trouxe à luz aspectos novos e essenciais do pensamento do mestre.

Escrevendo na segunda metade do século XX e tendo como ponto de partida um texto fundamental, mas praticamente inédito, Rosdolsky demonstra que muitas das dificuldades de interpretação do complexo edifício teórico de Marx têm origem no desconhecimento de seu método, minuciosamente trabalhado na obra até então ignorada.

Ao reconstituir esse método e acompanhar sua aplicação desde os Grundrisse até O Capital, Rosdolsky lança nova luz sobre os principais problemas estudados por Marx e resolve muitas das polêmicas que ainda hoje se travam em torno deles. Passa em revista as interpretações e as críticas contidas nos textos de Tugan-Baranovsky, Hilferding, Lenin, Böhm-Bawerk, Rosa Luxemburgo, Joan Robinson, Paul Sweezy e Oskar Lange, entre outros, e esclarece temas tão controversos como a transformação de valores em preços, os esquemas da reprodução ampliada, a teoria do dinheiro, a redução do trabalho qualificado em trabalho simples, a posição social do proletariado, as crises periódicas, os impactos do desenvolvimento tecnológico e os limites do capitalismo. De sua análise, Marx ressurge como um gigante intelectual, que tantas vezes foi declarado morto e tantas ressuscitou, mais vivo que nunca.

César Benjamin

* * *

Roman Rosdolsky nasceu em Lvov em 1898. Ingressou em um movimento juvenil socialista durante a Primeira Guerra Mundial. Estudou em Praga e em Viena. Durante a década de 1920 colaborou com o Instituto Marx-Engels de Moscou, dirigido por David Riazanov. Severo crítico do stalinismo, retornou à universidade de sua cidade natal na década de 1930. Durante a Segunda Guerra Mundial foi preso pela Gestapo e deportado para os campos de concentração de Auschwitz, Ravensbruck e Oranenburg. Libertado no fim do conflito, emigrou em 1947 para os Estados Unidos, onde não pôde continuar sua atividade acadêmica por causa da perseguição macartista. Dedicou os últimos vinte anos de vida a um estudo profundo da obra teórica de Marx. Morreu em Detroit em 1967.

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Os 100 anos de "As Conseqüências Econômicas da Paz" do genial Keynes.

http://funag.gov.br/loja/download/42-As_Consequencias_Economicas_da_Paz.pdf

Estreias da Netflix em abril/2019.

https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/140102-agenda-netflix-17-series-filmes-estreiam-semana-streaming.htm

Teorias econômicas passam por ajustes para se adaptar aos novos tempos.

https://www.valor.com.br/cultura/6198395/teorias-economicas-passam-por-ajustes-para-se-adaptar-aos-novos-tempos

quarta-feira, 3 de abril de 2019

A ambiguidade de André Lara Resende: Samuel Pessoa - FSP 31/03

André Lara Resende tem provocado ruidoso debate ao afirmar que equilíbrio fiscal não tem importância e que o BC pode colocar o juro onde deseja.

Fui ler o texto original, “Consenso e contrassenso: déficit, dívida e Previdência”, e não foi o que lá encontrei.

Entendo que André está correto quando afirma que um Estado que emite dívida em sua própria moeda não enfrenta restrição financeira, mas somente a restrição de recursos da sociedade. Keynes nos ensinou esse fato há 80 anos.

No modelo tradicional, a taxa de juros é o regulador da demanda agregada. O BC a fixa para manter inflação na meta. A política fiscal é determinada para garantir a solvência da dívida pública.

André propõe inverter. Manter a taxa de juros baixa —de preferência abaixo da taxa de crescimento da economia— e empregar a política fiscal para regular a demanda agregada.

No modelo tradicional, um parâmetro importante é a taxa real neutra de juros, aquela que mantém o mercado de trabalho a pleno emprego, e a inflação, estável e na meta.

Ao direcionar a política fiscal para o controle da demanda agregada e fixar os juros baixos para não gerar uma dinâmica explosiva na dívida pública, André está nos dizendo que a taxa neutra não é independente da política fiscal, como estabelece há décadas a teoria convencional.

Há anos tenho escrito que um dos motivos que explicam o fato de a taxa neutra de juros ser muito elevada no Brasil é o gasto primário da União crescer sistematicamente além da expansão da economia.

Entre 2008 e 2014, essa pressão sobre a taxa neutra de juros foi agravada pelo BNDES.

Até alguns anos atrás, as melhores estimativas de taxa neutra de juros no Brasil situavam-na em 6% ao ano.

A contenção do crescimento do gasto real da União desde 2015 e a redução das operações com BNDES já reduziram a taxa neutra. Hoje ela situa-se em torno de 3%.

André está certo e faz parte do saber convencional que diferentes regimes fiscais produzirão diferentes taxas neutras de juros.

Por hipótese, como funcionaria a política econômica se André fosse simultaneamente ministro da Fazenda e presidente do BC, no melhor período que tivemos, os anos Lula, quando crescemos 4% em termos reais? Ele fixaria a taxa de juros real abaixo de 4% e faria a política fiscal compatível com essa política monetária e inflação na meta.

Como aqueles foram anos de pressão inflacionária permanente, mesmo com juros reais praticados superiores a 6%, a política fiscal teria de ter sido mais apertada do que foi. Teria sido necessário aprovarmos uma reforma da Previdência e promovermos o ajuste fiscal estrutural desejado 
por muitos em 2005.

O texto de André tem um problema retórico. Para tornar sua proposta mais palatável, não enfatiza as implicações fiscais de sua sugestão de alteração do regime de política econômica.

Ele tem ainda um problema histórico. O regime de André era o desejado, por exemplo, por Keynes, que defendeu contração fiscal para enfrentar o excesso de demanda no Reino Unido em 1937. 

A experiência do pós-guerra nos ensinou que a política fiscal é muito lenta, pois depende essencialmente do tempo da política, enquanto a política monetária tem a agilidade necessária para manter a inflação controlada.

Com relação à proposta mais polêmica de André, manter os juros reais bem baixos, é sempre possível. Basta convencer o Congresso a produzir a política fiscal compatível com esse juro real baixo e inflação estável.

André fez muito barulho por nada.

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...