Paul Krugman, em seu blog divulgado no ESTADÂO fala sobre “O desastre que conhecemos”.
Há um argumento que poderia passar despercebido na discussão um tanto confusa sobre os efeitos da moratória nos mercados financeiros: ninguém sabe exatamente quais seriam os efeitos de um calote da dívida. Ela poderia produzir uma calamidade, ou o desastre poderia ser contido afetando muito pouco as taxas de empréstimos ao setor privado.
Mas o que nós sabemos é que, se o governo for obrigado a reduzir drasticamente os gastos quando o dinheiro acabar – se parar de pagar as aposentadorias, ou parar de pagar as empreiteiras, ou seja lá o que for – as consequências disso tudo serão tremendamente negativas para a economia. Haverá uma nova quebra da Bolsa.
Espero e rezo para que os advogados de Obama descubram que a solução proposta pela 14ª emenda afinal de contas é válida. Porque, de outro modo, nos encontraremos diante de uma situação realmente calamitosa, mesmo que os mercados se mantenham calmos.
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