Estou gostando da leitura de um pequeno livro do Professor CLAUDE JESSUA, da Universidade Paris II, com o direto título CAPITALISMO. Em determinado momento ele escreve que a crise atual, qualquer que venha a ser o seu resultado, provavelmente causará mudanças profundas na organização financeira dos mercados mundiais. Contudo, trata-se de uma CRISE DENTRO DO CAPITALISMO e NÃO DO CAPITALISMO.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
CRISE NO CAPITALISMO?
domingo, 13 de setembro de 2009
ECONOMIA EM CRISE - UM ANO DEPOIS
ECONOMIA EM CRISE - UM ANO DEPOIS
ECONOMIA EM CRISE - UM ANO DEPOIS
Todos são cientes que este blog publica qualquer informação que possa ser útil ao leitor, INDIFERENTE da origem ser de um pensamento ortodoxo ou heterodoxo. Nossa pluralidade é de sempre conhecer os dois lados da questão, como já postamos em outros comentários. Mesmo sem concordar, acreditamos que a leitura do OUTRO pensamento melhora o NOSSO entendimento da questão. Por isso, neste um ano de CRISE e com o excelente caderno MAIS da FOLHA, leiam mais uma resposta para a questão "Há alternativas, novos temas ou enfoques que devam ser incorporados ao ensino de economia?", agora respondida pela LEDA PAULANI, professora titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP e autora de "Brasil Delivery" (ed. Boitempo).
Recentemente, a rainha da Inglaterra visitou a lendária London School of Economics e perguntou aos doutos docentes por que ninguém lograra prever a profundidade da crise que se avizinhava. Os professores, cultores da teoria ortodoxa, crédulos do mercado e de suas divertidas utopias (autorregulação, eficiência, ótimo social), responderam que, contando embora com as mais brilhantes mentes matemáticas, o cálculo do risco enfocara apenas fatias do mercado. O sistema como um todo não fora considerado.
O que eles não disseram é que, formados na doxa econômica, os economistas jamais conseguiriam fazer esse tipo de análise totalizadora.
A formação hoje dominante põe ênfase apenas na matemática, nas técnicas de modelagem, olhando com enfado quaisquer considerações não passíveis de matematização.
Sociedade, instituições, história não cabem nessa visão, são anticientíficas.
A filosofia também não tem lugar, pois é com fastio igual que se encaram as questões metodológicas.
Economistas heterodoxos se deram conta dessa lacuna na resposta desses professores e lembraram a acusação, feita em 1991, por uma comissão da Associação Americana de Economia, sobre os cursos de pós-graduação em economia, os quais estariam formando "sábios idiotas", treinados na técnica, mas "inocentes" do mundo real.
A crise, porém, não estancará a produção de sabichões. Uma formação que desdenha a mais abrangente e consistente teoria do capital só pode continuar a fazer o que tem feito: vender ideologia como ciência.
ECONOMIA EM CRISE - UM ANO DEPOIS
Na FOLHA deste domingo, o caderno MAIS publica excepcional material sobre a ECONOMIA e a CRISE que completa um ano. Dentre os diversos textos, divulgamos a resposta do Professor LUIS HENRIQUE BERTOLINO BRAIDO, atual diretor de ensino da Escola de Economia da FGV-RJ, sobre a seguinte questão: Há alternativas, novos temas ou enfoques que devam ser incorporados ao ensino de economia? A sua resposta é para a nossa reflexão nestes novos e rápidos tempos, como Professores ou Estudantes da nossa ECONOMIA.
O princípio básico da ciência econômica - denominado individualismo metodológico - enfatiza a liberdade de escolha do indivíduo frente às estruturas sociais. Portanto, não há como iniciar um curso de economia sem ensinar os modelos de escolha individual.
Como a relação entre indivíduos livres é intermediada por mercados ou outros mecanismos sociais, o conhecimento rigoroso sobre equilíbrio geral, teoria dos jogos, desenho de mecanismos, externalidades e assimetria de informação constitui o segundo pilar de qualquer programa na área.
Por fim, como a seleção entre teorias alternativas depende de testes empíricos, o economista moderno necessita de sólida formação quantitativa.
A separação entre temas macroeconômicos e microeconômicos está superada. A profissão dispõe de um corpo teórico consolidado para analisar temas tão diversos quanto finanças; comércio internacional; políticas monetária, fiscal, cambial e industrial; história econômica; regulação e defesa da concorrência; previdência; meio ambiente; desigualdade social; crime e educação.
A abordagem desses temas baseia-se no método científico, que enaltece a dedução lógica formal e o confronto de suas conclusões com fatos observáveis. A utilização desse método permitiu à civilização ocidental alcançar notável progresso tecnológico nos últimos séculos.
Ao dotar seus alunos desse poderoso instrumental analítico, o curso de economia capacita-os a diferentes desafios profissionais. Para tanto, cabe às instituições brasileiras elevar o formalismo no ensino de teoria econômica e ampliar o número de docentes e discentes envolvidos em pesquisas científicas de nível internacional.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
A PODEROSA ECONOMIA AMERICANA NA EXAME
sábado, 8 de agosto de 2009
ECONOMIA EM RECUPERAÇÃO? SIM OU NÃO? TALVEZ?
É muito bom ler no ESTADÃO que o fim da recessão nos Estados Unidos está próximo, nas palavras do ex-presidente do Federal Reserve Alan Greenspan e do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, em entrevistas diferentes à rede de TV ABC.
Tempos atrás reconheço minha total confiança na argumentação econômica do Greesnpan, porém hoje, mesmo continuando otimista, não tenho mais nele a confiança que depositava. Quanto ao Geithner, ainda está sendo avaliado... Portanto, a torcida é forte pela pronta recuperação econômica mundial, mas prudência e caldo de galinha não faz mal a nenhum economista neste tempo de crise.
domingo, 28 de junho de 2009
KEYNES NÃO MORREU.
Esta eu li no Estadão e tem muito a ver com que está acontecendo nas políticas econômicas adotadas em muitos países atingidos pela crise.
“Em meio à crise mundial, John Maynard Keynes (1883-1946), o célebre economista por trás da concepção de que os governos devem usar o dinheiro dos contribuintes para contrabalançar os efeitos deletérios de uma depressão econômica, voltou à moda. Derrotado nas últimas décadas pela voga monetarista - aquela em que o Estado deveria soltar as amarras do mercado, uma entidade supostamente auto-ajustável -, Keynes retornou com força ao mainstream acadêmico e à formulação de políticas públicas. As chamadas medidas “contracíclicas”, adotadas por diferentes governos para estimular a demanda agregada e amenizar os efeitos da recessão mundial, são ecos visíveis de suas ideias.”
terça-feira, 2 de junho de 2009
UMA PIADA DE ECONOMIA
"Mês de agosto, às margens do Mar Negro. Chovia muito e o vilarejo estava totalmente abandonado.
Eram tempos muito difíceis e todos tinham dívidas e viviam de empréstimos.
De repente, chega ao vilarejo um turista muito rico. Entra no único hotel do vilarejo, coloca sobre o balcão uma nota de 100 euros e sobe as escadas para escolher um quarto.
O dono do hotel pega os 100 euros e corre para pagar sua dívida com o açougueiro.
O açougueiro pega o dinheiro e corre para pagar o criador de gado.
O criador pega o dinheiro e corre para pagar a prostituta do vilarejo, que por conta da crise, trabalhou fiado.
A prostituta corre para o hotel e paga o dono pelo quarto que alugou para atender seus clientes.
Nesse instante, o turista desce as escadas após examinar o local, pega o dinheiro de volta, diz que não gostou de nenhum dos quartos e abandona o vilarejo.
Ninguém lucrou absolutamente nada, mas toda a aldeia vive hoje sem dívidas, otimista por um futuro melhor."
domingo, 10 de maio de 2009
ECONOMIA E SAÚDE - DUAS CRISES
quarta-feira, 22 de abril de 2009
ECONOMIA, CRISE E ECONOMISTAS
sábado, 18 de abril de 2009
INCERTEZAS ECONÔMICAS EM 2009
- Economia rima com incerteza, sem dúvida. E como. Li na Folha que dois dos principais membros do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) sugeriram que o pior da crise financeira já passou no país. Donald Kohn, vice-presidente do Fed, e William Dudley (diretor da unidade regional do banco em Nova York) defenderam os cortes de juros e as injeções de capital na economia como forma de reativar o crescimento americano. Enquanto isso, a economista suíça Beatrice di Mauro, primeira mulher a integrar o grupo de cinco peritos em economia que assessora o governo da Alemanha, disse que os piores efeitos da crise financeira ainda estão por vir e que é preciso rigor com os bancos que não estão preparados para superá-la. Afinal, quem tem razão nesse caso? Vai chover ou vamos a la playa? Acredito que nunca foi tão importante como agora estudar a questão das Expectativas Racionais. SE existir otimismo, como tentamos fazer na nossa vida, também na Economia o que está tóxico pode ficar saudável...
MERCADO FINANCEIRO - REFORMA JÁ.
- Recentemente, PAUL KRUGMAN escreveu no The New York Times que as autoridades ao invés de "reorganizar os caixas dos bancos, deveriam era tornar o setor bancário chato, como era no período entre meados de 1930 a 1980." Lembrou ele que em 2005, o economista RAGHURAM RAJAN, da Universidade de Chigago, alertou que o "rápido crescimento das finanças tinha aumentado o risco de um derretimento catastrófico". (Palavras de fazer inveja a Mãe Diná...). Com a boa notícia divulgada em 17/04/09, que o CITIGROUP teve o primeiro lucro trimestral desde 2007, no valor de US$ 1,6 bilhão, ante um prejuízo US$ 5,1 bilhões no mesmo período do ano passado, isso demostra que o sistema financeiro - que está no olho do furacão, logo virará esse jogo. No entanto, KRUGMAN tem toda a razão ao pedir uma reforma financeira séria. Será que o OBAMA topa?
domingo, 12 de abril de 2009
CONSENSO DE WASHINGTON E A CRISE
sábado, 4 de abril de 2009
VERÍSSIMO TAMBÉM É ECONOMIA.
Essa eu li em 02/04/09 e fiquei curioso, pois o autor desta crônica “Respeitável", Luis Fernando Veríssimo, não faz parte da minha lista de preferidos. Porém, vindo dele, claro que tinha que ter uma crítica ao capitalismo... De qualquer maneira, sempre sou favorável a "ouvir ambas as partes"...
Hyman Minsky morreu em 1996 mas está sendo muito lembrado, e citado, agora. Era um economista e acadêmico americano que destoava da ortodoxia neo-clássica dominante de Milton Friedman e seus discípulos e combateu a desregulação do mercado que desmantelou o capitalismo auto-controlado montado pelos keynesianos depois da Grande Depressão - e acabou dando no atual desastre. Minsky previu o que ia acontecer mas na época do pensamento único e indiscutível ninguém lhe deu muita atenção. Agora o profeta está recebendo as honras devidas. Num trecho de um dos seus livros sobre a instabilidade da economia americana reproduzido recentemente pela revista "The Nation", Minsky escreveu que "o fracasso de políticas desde a metade dos anos 60 tem relação com a banalidade da análise econômica ortodoxa. Apenas uma análise crítica do capitalismo pode ser guia para uma política capitalista bem sucedida". Quer dizer, a análise acritica ou invariavelmente a favor ameaça o capitalismo mais do que qualquer pregação de esquerda. Minsky estava escrevendo para a grande imprensa americana e, sem saber, para a grande imprensa brasileira.
domingo, 29 de março de 2009
REVISTA ÉPOCA - EDIÇÃO DE 30/03/2009
quinta-feira, 26 de março de 2009
CRISE 2009 - BOAS NOTÍCIAS. E AINDA ESTAMOS EM MARÇO...
quarta-feira, 18 de março de 2009
UMA CRÍTICA AOS ECONOMISTAS
Do colega blogueiro Vinicius Torres Freire, da Folha de S.Paulo, um pequeno trecho de um artigo do Dani Rodrik, economista, professor de Harvard, com o título: CULPE OS ECONOMISTAS, NÃO A ECONOMIA. Cada leitor que tire a sua própria conclusão.
"À medida em que o mundo ruma atabalhoadamente para a beira de um precipício, críticos do ofício da economia vêm levantando questionamentos sobre a sua cumplicidade na crise atual. E com razão: os economistas têm muito pelo que responder.
Foram os economistas os que legitimaram e popularizaram a ideia de que um setor financeiro sem amarras representava um benefício para a sociedade. Eles falavam quase de maneira unânime quando se tratava dos "perigos da regulamentação excessiva do governo". Seu conhecimento técnico - ou o que se assemelhava a isso à época - lhes conferiu uma posição privilegiada de formadores de opinião, bem como acesso aos corredores do poder.
A falta não reside no campo da economia, mas no campo dos economistas. O problema é que os economistas (e os que lhes dão ouvidos) ficaram excessivamente confiantes nos seus modelos preferidos do momento: os mercados são eficientes, a inovação financeira transfere risco aos melhor capacitados para arcá-lo, a auto-regulamentação funciona melhor e a intervenção do governo é ineficaz e prejudicial.
A macroeconomia pode ser o único campo aplicado na disciplina de economia no qual mais treinamento aumenta a distância entre o especialista e o mundo real, devido à sua dependência de modelos altamente irreais, que sacrificam a relevância em favor do rigor técnico. Lamentavelmente, em vista das necessidades atuais, os macroeconomistas fizeram pouco progresso em planos de ação desde que John Maynard Keynes explicou como as economias podem ficar atoladas no desemprego devido à demanda agregada insuficiente. Alguns, como Brad DeLong e Paul Krugman, dirão que o campo já regrediu.
"A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...