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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Professora Eliana Cardoso - parabéns!


A Professora Eliana Cardoso é homenageada pelo CORECON-SP com Comenda Ministro Mário Henrique Simonsen, comemorativa aos 60 anos de criação da profissão de Economista. 

A comenda tem por finalidade agraciar personalidades da categoria, que tenham se destacado por suas atividades no ramo das Ciências Econômicas e prestado relevantes serviços à Economia e à sociedade.

A comenda será entregue oficialmente no dia 19 de agosto, às 19h00, durante Sessão Solene que se realizará na Câmara Municipal de São Paulo, em celebração ao Dia do Economista.

sábado, 13 de agosto de 2011

Hoje é o dia do Economista.



Parabéns a todos os colegas economistas pela comemoração do nosso dia. Também hoje comemoramos os 60 anos da lei que regulamentou a profissão e estabeleceu a criação dos Conselhos de Economia, o federal e os regionais. Ser economista é uma satisfação pessoal pela oportunidade que temos de melhor conhecer como funciona e caminha a humanidade, além de nos fazer formadores de opinião e defensores de ideias sempre visando o bem-estar da sociedade. Neste ano, na imagem do brilhante e genial MÁRIO HENRIQUE SIMONSEN, a minha homenagem a todos os colegas que fazem da economia a sua história de vida.  

sexta-feira, 30 de julho de 2010

UM SENHOR ECONOMISTA.

Direto do obituário da FOLHA DE S. PAULO, com pesar, postamos a morte nesta semana do excepcional DIONÍSIO DIAS CARNEIRO (1945-2010) - Mentor de grandes economistas

Por 30 anos Dionísio Dias Carneiro deu aulas no Departamento de Economia da PUC-Rio, que ajudou a criar.

Formou alunos que hoje fazem parte do primeiro time da economia brasileira, como Gustavo Franco, Eduardo Loyo e Ilan Goldfajn.

Nas palavras do ex-aluno e ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga: "Foi um grande mentor, um brasileiro com visão pública capaz de pensar os temas mais importantes para o país".

Formado em economia pela UFRJ e considerado um dos grandes macroeconomistas do Brasil, Carneiro era conhecido por análises competentes e equilibradas.

Era sócio-diretor da Galanto Consultoria e um dos fundadores do Instituto de Estudos em Política Econômica da Casa das Garças.

O instituto é um centro de estudos formado por economistas da PUC-Rio destinado ao debate de temas da política econômica nacional e internacional.

Para Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, era um dos principais membros da geração de economistas que revolucionou o ensino de pós-graduação em economia no Brasil.

Além da PUC-Rio, foi professor também da UnB e da FGV e vice-presidente da Finep, Financiadora de Estudos e Projetos do governo federal.

Atuou como conselheiro e consultor de empresas e era membro do Conselho de Administração da Companhia Siderúrgica Nacional.

Morreu ontem, aos 64, no Rio de Janeiro, após sofrer um derrame e ter descoberto um tumor no cérebro. Era viúvo e deixa três filhos e uma neta.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

ECONOMIA, CRISE E ECONOMISTAS

Desde que esta crise não sai da mídia, temos lido diversos textos ou artigos com críticas aos Economistas por não terem detectado antecipadamente essa terrível situação. Matéria do Peter Coy, Editor de Economia da BusinessWeek, republicada no Valor Ecônomico de 22/04/09, é capaz de deixar qualquer colega capaz de engolir todos os livros-textos que leu em sua vida. Como o artigo é longo e para poupar meu fígado, deixo com meus quase dois leitores, apenas o início do texto. (Porém, quem conseguir ler todo o texto, vale a pena o esforço).
A maioria dos economistas fracassou em prever a pior crise econômica desde a década de 30. Agora eles não conseguem se entender sobre as formas de resolvê-la. As pessoas estão começando a se perguntar: para que mesmo servem os economistas? Um analista escreveu recentemente num blog sobre habitação que os economistas se saíram pior na previsão do mercado habitacional do que seu pai, que nem tem educação formal, ou que sua mãe, que só terminou o colegial. "Se você é um economista e não viu isso se aproximando, você deveria reconsiderar seriamente o valor da sua formação e talvez devesse fazer algo que tenha um valor palpável para a sociedade, como colher vegetais", escreveu no patrick.net. Bem feito, seus espertalhões fracassados! Andem, pulem de uma curva de oferta.
Ainda bem que autor consegue esclarecer alguns itens a nosso favor, principalmente ao relembrar o economista britânico John Maynard Keynes: "Homens práticos, que se julgam livres de qualquer influência intelectual, geralmente são escravos de algum economista defunto".
E descobre o nosso principal pecado: a arrogância. Realmente, ele não conhece e/ou não leu TODOS os economistas do mundo...

domingo, 19 de abril de 2009

POLÍTICA NEM SEMPRE SÉRIA

  • Esta eu li do economista TODD. G. BUCHHOLZ e, não sei ainda o motivo, mas lembrei de Brasília: "Ninguém está a salvo quando o Congresso está em sessão - incluindo os congressistas."
  • Alguma dúvida?

sábado, 18 de abril de 2009

POLÍTICA ECONÔMICA VERSUS 2010

Na Folha de S.PauloLUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS, 66, engenheiro e economista, é economista-chefe da Quest Investimentos. Foi presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e ministro das Comunicações (governo Fernando Henrique Cardoso). No texto abaixo ele coloca os pontos nos iiss para quem ainda possa achar que entre uma política econômica séria e uma eleição em 2010, de que lado o governo fica.
O processo de decisão sobre mudanças no superávit primário para 2009 mostra o que de pior tem o governo Luiz Inácio Lula da Silva: hesitação, confusão de conceitos e mistificação da opinião pública. Até as pedras sabem que a aproximação do ano eleitoral de 2010 está no centro dessa questão. O acaso, que tanto afeta a vida dos governantes nesta era da democracia de massas, tirou de Lula os benefícios de uma economia que crescia de forma exuberante. Em uma situação mais tensa, com a perspectiva de uma batalha eleitoral no mínimo equilibrada, o governo deixou de lado o discurso racional dos últimos anos. 
Assistimos agora a um debate dentro do governo entre os que colocam a disputa eleitoral como centro de suas ações e alguns membros da equipe econômica que procuram navegar na crise econômica com um mínimo de cuidado. Os sinais externos desse conflito são assustadores. Os agentes políticos já perceberam essa armadilha e passaram a exercer uma pressão sobre o governo que excede os limites do razoável. 
Tomemos o exemplo dos prefeitos. Seus Orçamentos foram feitos no pressuposto da manutenção da bonança dos últimos anos. Poucos foram os que, aos primeiros sinais da crise, definiram Orçamentos menos ambiciosos. Acreditaram piamente na imagem oficial da marolinha. Posteriormente, em um alegre encontro em Brasília, ouviram as doces palavras de um presidente à beira da euforia. Agora foram acordados desse sonho pela dura realidade da arrecadação fiscal nos primeiros meses do ano. Personagens-chave na campanha eleitoral do próximo ano, colocaram uma faca no pescoço de nosso presidente, e a chantagem triunfou. Também no governo federal a realidade de uma arrecadação em queda cobrou seu preço.
Os gastos com pessoal e benefícios da Previdência Social, contratados na época da euforia e a serem pagos neste ano de vacas mais magras, comprometerão o Orçamento federal. O espaço de redução de despesas - principalmente no item investimentos-  é muito pequeno para compensar os erros cometidos. Além disso, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é uma das marcas da possível candidata oficial nas eleições de 2010 e não pode ser ainda mais desmoralizado. A única solução possível é a redução do superávit primário. 
Pressionado, o governo reagiu no estilo Lula: com mistificação da opinião pública por meio da manipulação de conceitos e dos números. Aproveitando-se da crise, carimbou a redução do superávit primário como medida anticíclica. Para defender-se, um gaguejante ministro da Fazenda apontou o aumento do déficit fiscal decidido em Brasília como um dos menores entre as maiores economias do mundo. Não diferenciou, entretanto, a qualidade do esforço fiscal em outros países - estes, sim, de natureza anticíclica - com o nosso. 
Aumentar os gastos com salários de funcionários públicos em 27% não é medida anticíclica nem no Brasil de Lula, nem na China de Mao e, muito menos, nem na nova China da dupla Hu-Wen. A mesma observação vale para as prefeituras que vão usar os recursos adicionais apenas para gastos correntes. 
Medidas anticíclicas de verdade abrangem controle estrito do custeio, redução de impostos - como o do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos carros - e aumento de investimentos produtivos. Um pouco de verdade nas justificativas oficiais para a redução do superávit primário não faria mal a ninguém. 

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...