Mostrando postagens com marcador MOEDA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador MOEDA. Mostrar todas as postagens

domingo, 1 de abril de 2012

Moeda do progresso.


No site www.moedadoprogresso.com.br, um assunto que gosto bastante: a substituição da moeda física pelo mundo virtual dos pagamentos eletrônicos. 

Você usa cartões de débito e/ou crédito para pagar suas compras? Esta é uma realidade em nossa rotina e, por isso, não conseguimos parar para pensar nos benefícios que os meios de pagamentos eletrônicos nos trazem, como maior autonomia e poder econômico.

Segundo estudo feito pela Moody’s Economy.com, o uso dos cartões de crédito e de débito contribuiu com US$ 1,1 trilhão para a economia global de 2003 a 2008. Isso representa uma média de 0,5 % de aumento no PIB mundial. US$ 1,1 trilhão é maior que a economia total da Austrália ou do México e quase igual à da Rússia, ou da Índia!

Neste vídeo, é possível entender um pouco melhor essa relação: http://bit.ly/AMoedaDoProgresso. Veja também um link que fala sobre uma iniciativa do governo de Ruanda, em que 77% da população é carente de acesso a serviços financeiros formais, para promover a inclusão financeira: http://www.moedadoprogresso.com.br/2012/02/10/rwanda-looks-forward/ .

O vídeo faz parte do projeto “Moeda do Progresso” - www.moedadoprogresso.com.br, uma plataforma global que a Visa trouxe para o Brasil, que reúne histórias reais de pessoas, comunidades, empresas e governos que utilizam o meio eletrônico de pagamento como ferramenta de transformação em suas vidas – inclusive aqui no Brasil.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O fim do euro?

Hoje, em entrevista publicada no UOL, NIALL FERGUSON afirma: é necessário acabar com a união monetária para salvar a União Européia.

O historiador Niall Ferguson, professor da Universidade de Harvard, nos EUA, sempre foi um crítico do uso de uma moeda única na União Europeia (UE).

Em 2000, após a adoção do euro, ele já previa que o moeda não duraria dez anos devido às diferenças fiscais entre os países.

Agora, afirma, a Europa precisa agir rápido: acabar com a união monetária para salvar a União Europeia.

Ferguson deu nesta quarta-feira uma palestra em Edimburgo (Escócia) dentro da TED, conferência sobre tecnologia, entretenimento e design que termina na quinta-feira.

Autor do livro "Civilization: The West and the Rest" (Civilização, o Ocidente e o Resto), falou sobre o declínio do Ocidente, após mais de 500 anos de domínio sobre o resto do mundo.

Depois, conversou com jornalistas sobre a crise econômica na Europa e nos Estados Unidos.

O que a Europa deve fazer para conter a crise da dívida?

Quando a Europa adotou o euro, eu já dizia que não iria funcionar, porque você não pode ter uma união econômica sem união fiscal. Em 2000, escrevi que a moeda não duraria mais de dez anos, porque as enormes diferenças entre os países causaria o colapso do sistema. É o que vemos agora.

A política de empréstimos não está revolvendo o problema. O que fazer?

Há duas opções para a Europa hoje, ou se transformar numa federação, como os Estados Unidos, ou abandonar essa ideia de moeda única. Mas não há vontade política para a federação. Estamos muito próximos de uma crise enorme. Os mercados já se voltaram para países como Itália e Espanha. Não faz sentido manter uma política de moeda única se você questionar a participação desses países.

Não é possível excluir países e salvar a moeda?

Eu acho que é preciso acabar com a moeda única para salvar a UE. Não há outra solução. A Grécia não vai ser competitiva com a mesma política monetária da Alemanha. Portugal também não. Há seis meses, ainda era possível manter o euro e excluir da união monetária um país ou outro. Mas essa solução foi sendo adiada e hoje não é mais uma opção.

Por que a Europa está demorando para tomar uma atitude mais drástica?

Porque as pessoas em Bruxelas (sede da UE) e em Frankfurt (sede do Banco Central Europeu) continuam a negar a realidade.

E o problema do déficit nos Estados Unidos?

Essa discussão sobre calote é estúpida. Entramos num território muito perigoso quando encontramos na mesma manchete de jornal os termos EUA e calote. Mesmo com o enorme problema fiscal dos EUA, não devemos falar de calote nesse momento. É incrível que os republicanos tenham ficado tão doutrinários que não queiram nem sequer discutir o fim de buracos no sistema tributário e nas despesas do país para reduzir o déficit. Para quem não tem um cérebro histérico, essa ideia de calote nos Estados Unidos é chocante.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O DÓLAR É MESMO MOEDA FORTE?

Até onde irá a cotação do dólar? Amanhã, o comentário de MARTIN WOLF, direto do FINANCIAL TIMES sobre a AINDA poderosa moeda.
Pelos menos enquanto estivermos por esta TERRA, não acredito que teremos uma moeda como o US$.
China? União Européia? Brasil?
Esse pessoal ainda tem muito a fazer...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

PARA FUGIR DO DR. EINSTEIN SOMENTE LENDO ALEXANDRE SCHWARTSMAN

Sou leitor do ALEXANDRE SCHWARTSMAN tanto na Folha de S. Paulo, quando no seu blog. Economista-Chefe do Grupo Santander Brasil, doutor em Economia pela Universidade da Califórnia e ex-Diretor do Banco Central, tudo isso é importante mesmo, MAS o colega e mestre tem a facilidade e a inteligência de escrever de maneira agradável e didática, assuntos que em outras mãos teriam um resultado ácido. Para completar, o tema de hoje é aquele que estou buscando uma visão de futuro: o quase ainda todo poderoso US$. Por isso tenho o prazer de divulgar no meu blog, para os meus quase dois leitores, sua coluna de hoje.

E uma excelente leitura a todos.

Dizia EINSTEIN que a definição de insanidade consiste em fazer as mesmas coisas, do mesmo jeito, e esperar que os resultados sejam diferentes. Lembrei-me disso ao ler artigo publicado na semana passada acerca da possibilidade de o Tesouro passar a intervir no mercado cambial com o objetivo de evitar a apreciação do câmbio. Visto que a intervenção ocorreria da mesma forma que a praticada pelo Banco Central, se há quem espere um resultado distinto, o dr. Einstein não se furtaria a alguns minutos de conversa e um bela dose de haloperidol. Vamos entender o porquê.

Ao adquirir dólares, o BC deposita reais na conta do banco vendedor, que não deixa esses recursos ociosos, mas tenta emprestá-los, trocando-os por títulos públicos, levando assim à queda da taxa de juros. Entretanto, como o BC tem uma meta para a taxa Selic, fixada pelo Copom, ele está comprometido a tomar e a emprestar recursos ao mercado àquela taxa (hoje, 8,75% ao ano). Assim, caso a taxa de juros caia abaixo da meta, o banco sempre pode optar por emprestar o dinheiro ao BC a 8,75%, na prática comprando dele títulos públicos presentes em sua carteira, reduzindo assim a liquidez.

Isso ocorreria até que a taxa de juros de mercado voltasse a ficar igual à meta da Selic, ou seja, quando toda a moeda criada pela compra de dólares fosse reabsorvida pelo BC. Essa forma de intervenção, caracterizada pelo "enxugamento" da liquidez criada pela compra de moeda estrangeira, é chamada de "esterilizada", pois o BC torna os reais "estéreis" (no sentido bíblico do termo) ao trazê-los de volta para seu cofre.

Agindo dessa forma, o BC consegue comprar dólares sem pôr em risco a meta para a inflação. Não consegue, contudo, evitar a apreciação cambial. Poderia fazê-lo se optasse por não enxugar os reais emitidos para adquirir moeda estrangeira, mas, nessa hipótese, não teria como perseguir a meta de inflação.

Ou pelo menos era o que se pensava até economistas (?) pátrios descobrirem a pedra filosofal, afirmando que caso fosse o Tesouro a comprar os dólares, não haveria criação de liquidez. Assim o Banco Central poderia ainda buscar a meta de inflação e a moeda se desvalorizaria. Esse raciocínio (se é que podemos assim chamá-lo) perde de vista que o Tesouro tem que obter os recursos para comprar dólares de apenas três fontes. Ele poderia, por exemplo, sacar reais da Conta Única que mantém no BC, mas isso criaria liquidez adicional que, se não enxugada, ameaçaria a meta de inflação, replicando rigorosamente a situação acima descrita.
Alternativamente, o Tesouro emitiria títulos, receberia os reais e os usaria para comprar dólares. Bastam, porém, dois neurônios para concluir que se trata da mesma operação anterior, exceto que a venda de títulos agora precede a compra de dólares; quer dizer, em ambos os casos, faríamos a mesma coisa, do mesmo jeito. Apenas na ausência de haloperidol pode-se imaginar que isso traria algum resultado diferente do que obtemos hoje.

Resta a terceira alternativa: o aumento do superavit primário para comprar dólares. Nesse caso, não haveria criação de liquidez e as compras poderiam desvalorizar a moeda. Isso, todavia, ocorreria mesmo sem a compra de dólares, pois o superavit maior levaria à queda da taxa de juros necessária para se atingir a meta de inflação. Ou seja, se alguém quer enfraquecer o real, basta adotar política fiscal oposta à que temos posto em prática. É mais eficiente do que pôr duas instituições governamentais batendo cabeça no mercado de câmbio e, principalmente, evitaria a visita ao dr. Einstein.
Visitem e aproveitem bastante o endereço http://www.maovisivel.blogspot.com/

sábado, 4 de abril de 2009

O DÓLAR AINDA É MOEDA FORTE?

Clóvis Rossi é um dos jornalistas mais respeitados no meio e em seu texto de 27/03/09 na Folha de S. Paulo, traz mais uma preocupação para os tempos atuais. Para os meus quase dois leitores, o título do texto é bastante sugestivo "Aquelas notas verdes". E como gostamos dela...

LONDRES - Editorial desta Folha demonstrava faz pouco a fortaleza do dólar, apesar de toda a crise, apesar de todo o colossal déficit externo norte-americano. Um número bastava: o mundo comprou no ano passado US$ 815 bilhões em títulos norte-americanos. Significa, grosso modo, transferir para os EUA três quartas partes de tudo o que o Brasil produz por ano de bens e serviços. Mas as coisas começam a ficar esquisitas. Primeiro foi o premiê chinês, Wen Jiabao, a desconfiar publicamente da solvência dos EUA. Depois foi outro líder chinês, o presidente de seu Banco Central, a sugerir a troca do dólar pelos Direitos Especiais de Saque (moeda contábil do FMI) como moeda de reserva do planeta.  Ontem, foi a vez de Andrei Denisov, vice-ministro russo de Exteriores, a endossar a proposta chinesa. Denisov foi além: propôs uma conferência internacional para estudar a adoção da nova moeda, o que, de quebra, já mina a cúpula do G20 marcada para dia 2 em Londres. A cúpula destina-se a tentar estabilizar a economia, numa ponta, e a reformular a arquitetura financeira global, na outra. Se um dos participantes de certo peso já pensa em nova conferência em torno do mesmo assunto, para que servirá então a de Londres?  Observe-se que os dois países que lançaram a proposta sobre o dólar são Brics (Brasil, Rússia, Índia e China, supostas futuras potências mundiais). Como têm atuado coordenadamente no âmbito do G20, o Brasil será fatalmente chamado a manifestar-se, ainda mais que é um dos maiores detentores de papéis norte-americanos. É possível que o tema morra por aí. Mas, se os planos Obama/Geithner não conseguirem endireitar a coisa, prepare-se para um choque sobre aquelas notinhas verdes que parecem (ou pareciam) as únicas coisas no planeta em que se podia confiar para sempre

Em tempo: Atualizando a nota acima, o presidente Lula já propôs ao seu colega chinês Hu Jintao a utilização de suas respectivas moedas, real e yuan no comércio.(Não acredito na "quebra" do dólar, apesar do estado atual da economia norte-americana). A confirmar. 

A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...