quinta-feira, 15 de outubro de 2015
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Voo MH17: com 298 mortos, um crime monstruoso sem autor?
As notícias, todas, estão disputando para ver qual a pior do dia, que
deixamos passar sem uma reflexão, a queda de um avião com 298 pessoas a bordo,
todas mortas por um míssil disparado por... ninguém???!!!
E a vida continua, num mundo essencialmente confuso e cruel!
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Angus Deaton is the winner of 2015's Nobel Prize for Economics.
Angus Deaton is the winner of 2015's Nobel Prize for Economics, with the
committee praising his "analysis of consumption, poverty, and
welfare".
“To design economic policy that promotes welfare and reduces poverty, we
must first understand individual consumption choices,” the academy wrote. “More
than anyone else, Angus Deaton has enhanced this understanding. By linking
detailed individual choices and aggregate outcomes, his research has helped
transform the fields of microeconomics, macroeconomics, and development
economics.”
During a call at the press conference, Deaton declined to comment on
whether his work on gender inequality and other issues could lead to fixing
those problems. But historically the recognition that the prize brings has
brought economists' ideas to the fore, and allowed them to become more involved
in policy making.
Deaton describes his research as focusing on “the determinants of health
in rich and poor countries, as well as on the measurement of poverty in India
and around the world”, on his page on the Princeton University website. He is
the Dwight D. Eisenhower Professor of Economics and International Affairs at
the university’s public and international affairs and economist departments.
Deaton is one of the few 2015 Nobel laureates who won’t have to share his
prize with anyone. He is also the last winner to be announced — though his
prize isn't strictly a Nobel but rather the "Sveriges Riksbank Prize in
Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel".
Nobel in Economics is Given to Angus Deaton - 2015.
Angus Deaton, a renowned microeconomist, was
awarded the Nobel Memorial Prize in Economic Science on Monday for his studies
of consumption, poverty and welfare.
Mr. Deaton, 69, a professor at Princeton, is best known for his studies
of the choices of individual consumers. “By linking detailed individual choices
and aggregate outcomes, his research has helped transform the fields of
microeconomics, macroeconomics, and development economics,” the Royal Swedish
Academy of Sciences said in its citation.
The prize was announced in Stockholm by Goran K. Hansson, the academy’s
permanent secretary.
The committee in recent years has honored a number of academics for work
showing either that markets are inefficient or how to deal with that reality.
Last year, the committee picked Jean Tirole, a French economist, for his work
on the effective regulation of imperfect markets. In 2013,
it honored Eugene F. Fama, Lars Peter Hansen and Robert J. Shiller for their
research on the movements of financial markets.
The economics prize is the newest of the Nobels, established in 1968, in
Alfred Nobel’s memory, to celebrate the 300th anniversary of the Sweden’s
central bank, the world’s first. Mr. Deaton joins 75 laureates — includingMilton Friedman, Friedrich von Hayek and Amartya Sen — who have been honored since the
prize was first awarded, in 1969. The prize is 8 million Swedish kronor (about
$976,000).
More than 80 percent of the economics laureates have been American citizens.
Only one woman has won: the political scientist Elinor Ostrom, in 2009.
Economic Sciences Nobel 2015: Angus Deaton.
The Sveriges
Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 2015 was awarded
to Angus Deaton "for his analysis of consumption, poverty, and
welfare".
Nobel de Economia 2015: previsão.
A Real Academia de Ciências Sueca vai divulgar nesta segunda-feira o
vencedor do Prêmio Nobel de Economia. O frenesi em torno da revelação do
vencedor (ou dos vencedores) nas semanas que antecedem o anúncio leva muitos
economistas a fazer - mais por curiosidade do que por real necessidade de ofício
- o que fazem a sério todos os dias: contas.
Na agência Reuters, um grupo de analistas atualiza anualmente
uma lista de possíveis vencedores. O trabalho dos analistas da Reuters não
chega a ser uma ciência exata: desde 1990, quando foi elaborada pela primeira
vez, a lista acertou o nome de nove ganhadores.
Os analistas da Reuters levam em consideração informações que incluem
citações em artigos acadêmicos e notas de rodapé dos potenciais vencedores em
artigos de terceiros. Com base nesses critérios, as apostas dos analistas da
agência para 2015 incluem o britânico Richard Blundell, e os americanos John
List e Charles Manski.
O trabalho de Blundell, da Universidade College London (parte integrante
da Universidade de Londres), é voltado a pesquisas sobre mercado de trabalho e
comportamento do consumidor. List, da Universidade de Chicago, tem interesses
múltiplos, entre eles a economia comportamental. Manski, por sua vez, professor
da Northwestern University, tem trabalhado em pesquisas ligadas à teoria da escolha
racional, que tenta determinar a lógica de decisão de um indivíduo em
diferentes cenários econômicos.
O jornal americano The Wall Street Journal também tem
sua lista de apostas. Ela inclui, entre outros, os americanos Paul Romer
(Universidade de Nova York) e Robert Barro (Harvard), economistas dedicados a
pesquisas sobre a teoria dos jogos. Esse ramo da matemática que já garantiu o
Nobel de Economia em pelo menos duas oportunidades: 1994 (premiação que incluiu
o americano John Nash, retratado no filme "Uma Mente Brilhante", de
2001) e na edição de 2005.
Nesta segunda-feira, às 8h (horário de Brasília), os
economistas-apostadores vão testar a eficácia de suas previsões.
Fonte: Revista VEJA.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
USP: ainda a melhor do Brasil, mas em queda no mundo!
Leio na FOLHA, matéria da SABINE RIGHETTI, sobre a USP.
A USP teve o pior desempenho dos últimos anos na avaliação internacional
de universidades THE (Times Higher Education), que elabora o principal ranking
universitário da atualidade. Na listagem de 2016, lançada nesta quarta (30), a
instituição está entre o 251º e o 300º lugar.
A universidade esteve entre as 200 melhores do mundo em 2012 e 2013. Caiu
para o grupo 226º-250º em 2014, subiu para 201º-225º na edição seguinte e,
agora, despencou (os rankings do THE existem desde 2004, mas as edições só são
comparáveis a partir de 2012).
A melhor universidade do mundo, segundo o ranking global, é a Caltech, da
Califórnia (EUA) –instituição que tem 31 docentes com prêmios Nobel e 40 vezes
menos alunos do que a gigante paulista.
Entre as dez melhores da lista há instituições dos EUA, do Reino Unido e,
pela primeira vez, uma escola suíça: a ETH de Zurique subiu de 13º lugar para
9º neste ano.
O THE se baseia em cinco critérios: qualidade do ensino e da pesquisa,
internacionalização e impacto da universidade na indústria e no meio científico.
A Caltech recebeu 99,8% no indicador que mede o seu impacto na atividade
acadêmica mundial. Isso significa que os trabalhos publicados pelos seus
docentes são amplamente mencionados em artigos científicos em todo o mundo.
Já a USP amargou com 20,4% no mesmo indicador. Foi aqui, aliás, que a
universidade teve o seu maior tombo: na edição do ano passado, a USP chegou a
atingir 32,3%.
"É no impacto da pesquisa científica e na internacionalização que as
nossas universidades mais escorregam e que precisam melhorar", analisa
Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor-científico da Fapesp (agência que
financia pesquisa científica no Estado de São Paulo).
Na avaliação de internacionalização do THE, a quantidade de estudantes e
de docentes estrangeiros conta pontos para a universidade. Enquanto a Caltech
tem 27% dos estudantes vindos de outros países, a USP tem 4% de alunos de fora.
A universidade paulista também tem perdido pontos no indicador que avalia
o ambiente de aprendizagem. Uma das métricas é a quantidade de alunos por
docente. Na Caltech, são 6,9 alunos por professor; na USP, a taxa é de 14,6.
"A USP precisa entender onde está perdendo", diz Valdemir
Pires, professor da Unesp com doutorado em economia da educação. "Mas vale
destacar que avaliações como rankings partem de uma lógica produtivista. É isso
que queremos?"
A USP declarou que não comentaria os resultados do THE. Na edição deste
ano do ranking internacional QS –concorrente do THE– a USP perdeu a liderança
na América Latina para a UBA (Universidade de Buenos Aires), que subiu 74
posições em relação ao ano anterior.
No Brasil, a USP figura como melhor universidade no RUF (Ranking
Universitário Folha). Na quarta edição do ranking, lançada em setembro, a
universidade também liderou em 29 dos 40 cursos de graduação avaliados.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Dólar a R$ 4,00 e sem previsão de baixa!!!
Lamentavelmente o Brasil é TETRA!!!
Iniciar o dia com dólar suavemente passando dos R$ 4,00 e sem destino, realmente é somente para os fortes!
Saber que no período de um ano a moeda norte-americana já valorizou quase 70%, isso tem um preço muito alto.
Brasil, afinal, qual é o teu destino?
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Focus - Relatório de Mercado: 18/09/2015.
E o Relatório Focus desta semana divulgado pelo BACEN estima que a inflação
e a taxa de câmbio continuarão em elevação, o PIB em sequência de retração,
mantendo-se sem alterações apenas a taxa Selic.
Mercado futuro realmente difícil de prever boas notícias!
Fonte:
Capitalismo: Modo de usar - Fabio Giambiagi.
É muito bom o “Capitalismo: Modo de usar”, o novo livro do economista Fabio
Giambiagi.
Melhor ainda quando o Fernando
Gabeira reconhece no prefácio que “O confronto histórico com o socialismo
realmente existente já revelou a superioridade esmagadora do capitalismo”.
E em
seu blog http://blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/pelo-capitalismo.html,
o acadêmico Merval Pereira escreve que o livro de Giambiagi vem em um momento
histórico, do esgotamento de um ciclo econômico e político marcado pelo
populismo e pela corrupção.
Uma excelente leitura nestes dias que precisamos entender aonde realmente vai parar o Brasil!
domingo, 13 de setembro de 2015
Dilma Rousseff: Última change.
Editorial de primeira página na FOLHA DE S. PAULO evidencia a gravidade da situação brasileira hoje:
Às voltas com uma gravíssima crise político-econômica, que ajudou a criar
e a que tem respondido de forma errática e descoordenada; vivendo a corrosão
vertiginosa de seu apoio popular e parlamentar, a que se soma o desmantelamento
ético do PT e dos partidos que lhe prestaram apoio, a administração Dilma
Rousseff está por um fio.
A presidente abusou do direito de errar. Em menos de dez meses de segundo
mandato, perdeu a credibilidade e esgotou as reservas de paciência que a
sociedade lhe tinha a conferir. Precisa, agora, demonstrar que ainda tem
capacidade política de apresentar rumos para o país no tempo que lhe resta de
governo.
Trata-se de reconhecer as alarmantes dimensões da atual crise e, sem
hesitação, responder às emergências produzidas acima de tudo pela
irresponsabilidade generalizada que se verificou nos últimos anos.
Medidas extremas precisam ser tomadas. Impõe-se que a presidente as leve
quanto antes ao Congresso - e a este, que abandone a provocação e a chantagem em
prol da estabilidade econômica e social.
Também dos parlamentares depende o fim desta aflição; deputados e
senadores não podem se eximir de suas responsabilidades, muito menos imaginar
que serão preservados caso o país sucumba.
É imprescindível conter o aumento da dívida pública e a degradação
econômica. Cortes nos gastos terão de ser feitos com radicalidade sem
precedentes, sob pena de que se tornem realidade pesadelos ainda piores, como o
fantasma da inflação descontrolada.
A contenção de despesas deve se concentrar em benefícios perdulários da
Previdência, cujas regras estão em descompasso não só com a conjuntura mas
também com a evolução demográfica nacional. Deve mirar ainda subsídios a
setores específicos da economia e desembolsos para parte dos programas sociais.
As circunstâncias dramáticas também demandam uma desobrigação parcial e
temporária de gastos compulsórios em saúde e educação, que se acompanharia de criteriosa
revisão desses dispêndios no futuro.
Além de adotar iniciativas de fácil legibilidade, como a simbólica
redução de ministérios e dos cargos comissionados, devem-se providenciar
mecanismos legais que resultem em efetivo controle das despesas - incluindo
salários para o funcionalismo -, condicionando sua expansão ao crescimento do
PIB.
Embora drásticas, tais medidas serão insuficientes para tapar o rombo
orçamentário cavado pela inépcia presidencial. Uma vez implementadas, porém,
darão ao governo crédito para demandar outro sacrífico - a saber, alguma
elevação da já obscena carga tributária, um fardo a ser repartido do modo mais
justo possível entre as diversas camadas da população.
Não há, infelizmente, como fugir de um aumento de impostos, recorrendo-se
a novas alíquotas sobre a renda dos mais privilegiados e à ampliação
emergencial de taxas sobre combustíveis, por exemplo.
Serão imensas, escusado dizer, as resistências da sociedade a iniciativas
desse tipo. O país, contudo, não tem escolha. A presidente Dilma Rousseff
tampouco: não lhe restará, caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar
suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente, o cargo
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
FHC: O grito parado no ar.
Fernando Henrique e a sua análise que li neste feriado nacional.
A vertigem da política brasileira é tamanha que não dá vontade de ler as
páginas dos jornais que dela se ocupam. O pior é que acabo caindo na armadilha
de falar sobre a política corrente, a respeito da qual já quase tudo foi dito.
Se eu escrever, como teria vontade, sobre a crise (horrorosa) da Venezuela e o
mutismo do Brasil diante dela, ou sobre a tragédia das migrações dos fugitivos
da guerra ou da miséria que encontram as portas fechadas na Europa, pode-se
imaginar que estou me esquivando de enfrentar o desafiador cotidiano
brasileiro...
Sendo assim, vamos lá, outra vez. Há poucos dias escrevi uma frase no meu
facebook que resumia a angústia com que nos defrontamos. Diante do que vem
acontecendo, disse: ou a presidente Dilma renuncia ou assume uma inesperada
liderança nacional. Caso contrário, acrescentei, continuaremos no ramerrão
deixando que a operação Lava Jato e a crise econômica sacudam o país ao sabor
de cada nova delação ou de cada nova estatística publicada. Deixei de lado, de
propósito, os pedidos de nulidade das últimas eleições presidenciais, que
correm no Tribunal Superior Eleitoral e um eventual pedido de impeachment por
conta da eventual rejeição das contas da União pelo Tribunal de Contas.
Para minha surpresa, a leitura quase unânime foi a de que eu “mudara de
posição” e pedia a renúncia da presidente. Os seus torcedores (poucos), alguns
líderes do PT à frente, não precisavam de mais nada para me “desmascarar”:
afinal, quem é esse senhor para ousar pedir a renúncia da presidente, quanta
insolência! Também os que defendem o fim antecipado do atual mandato
presidencial, não viram no que escrevi senão o apelo à renúncia, um ato
exclusivo de quem ocupa o cargo.
Por que me referi à renúncia? Porque, no fundo, é este o grito parado no
ar. Não foi a alternativa única que coloquei, mas foi a que,
subconscientemente, à maioria dos que me leram pareceu ser a solução mais
simples e menos custosa para sairmos do impasse. Não me parece a mais provável,
dada a personalidade de quem teria de fazer o gesto de grandeza. É certo que a
dinâmica das renúncias raramente se move por impulsos íntimos. São as condições
políticas que as suscitam. Teremos chegado a este ponto? Ao colocar as
alternativas respondi implicitamente que ainda não.
Entretanto, como a vida segue e não se vê a presidente assumir as rédeas
do governo nem muito menos refazer seus laços com a sociedade, o mais provável
é que os dois motores da conjuntura atual, ambos sem o controle dos políticos,
continuem a ceifar esperanças: os processos judiciais, que ao implicar uns e
outros e cada vez mais numerosos, vão enterrando a aspiração à impunidade de
gregos e troianos; e a crise econômica que destrói empregos, arrasa lucros,
aumenta o sofrimento do povo e não permite apontar para um horizonte de
retomada de crescimento.
Mal comparando com conhecidos textos sobre este tipo de conjuntura,
têm-se a impressão de que o antigo já morreu, e o novo ainda não surgiu. Este é
o impasse. De que o governo cambaleia, não há dúvidas. A cada semana uma
demonstração nova, a última foi o desencontro com a “nova” CPMF. Mal começavam
os defensores do governo a justificá-la, de repente, a presidente diz que é e
sempre foi contra a CPMF...
Se não há CPMF ou que nome se queira dar ao tributo, como fechar as
contas no Orçamento? E lá vem nova barbeiragem: mostra-se o déficit e o
Congresso que se arranje! O poder presidencial já se tinha diluído nas mãos de
um ministro da Fazenda, que não reza pela cartilha da presidente, e nas mãos do
vice-presidente, que é de outro partido. Por acaso desapareceu de nossa
Constituição a separação entre as obrigações do Executivo e as do Legislativo?
Será isso a antecipação de um debate salutar sobre a implantação, em futuro não
muito longínquo, do parlamentarismo? No presidencialismo, contudo, cabe ao
Executivo apontar os caminhos, e ao Legislativo corrigi-los, mas não
desenhá-los. Não tem cabimento no presidencialismo tal tipo de delegação de
poderes.
O fato é que este ziguezague político é prenúncio de que o fracasso atual
não é só o de um governo — que inegavelmente tem a responsabilidade maior por
ele —, mas de um sistema político que, mal manejado — por falta de traquejo,
cegueira ideológica ou incompetência administrativa (que vem de mandatos
anteriores do PT, diga-se) —, acabou por se esgotar e carregar consigo as
finanças públicas. Disso se trata agora: o país quebrou, a economia vem sendo
arrastada para o fundo do poço, e a desilusão da sociedade só faz aumentar.
Sendo assim, a solução da crise não decorrerá apenas da remoção do
obstáculo mais visível a um reordenamento político, simbolizado por quem exerce
o Executivo e pelo partido de apoio ao governo, mas da formação de um novo
bloco de poder que tenha força suficiente para reconstruir o Estado brasileiro,
livrando-o do endividamento crescente e já contratado pelas leis aprovadas.
Bloco de poder não é um partido, nem mesmo um conjunto deles, é algo que
engloba, além dos partidos, os produtores e os consumidores, os empresários e
os assalariados, e que se apoia também nos importantes segmentos burocráticos
do estado, civis e militares.
Não é de um golpe que se precisa, dele não se cogita, porque inaceitável.
Precisa-se do reconhecimento explícito da situação pré-falimentar em que nos
encontramos. Precisa-se de dispositivos constitucionais que regulem a expansão
do gasto público, de regras que limitem o endividamento do Estado, assegurando
o equilíbrio de longo prazo das contas públicas, em favor do investimento,
tanto público como privado. Precisa-se de uma reforma profunda das regras
eleitorais e partidárias que, sem grandes complicações, reduza a proliferação
de falsos partidos, moralize o financiamento eleitoral e diminua os gastos de
campanha. Precisa-se de um pacto federativo que, reformando o sistema
tributário, nem sufoque os contribuintes nem deixe os estados à míngua. Para
isso é preciso rever o que a sociedade espera do governo e está disposta a
pagar para que o estado possa melhorar a vida povo.
domingo, 6 de setembro de 2015
Brasil: ambiente de risco.
Editorial da FOLHA neste domingão expõe o descrédito quanto à capacidade do governo de pagar suas dívidas, numa situação que pode
provocar mais um ano de recessão profunda.
Em 20 anos de relativa estabilidade da moeda, houve apenas um momento em
que a desvalorização do real superou a verificada nos últimos 12 meses, de 72%.
Foi em março de 1999, quando o país deixava atabalhoadamente o regime de câmbio
quase fixo, uma perda de valor exagerada em parte pela própria natureza dessas transições.
A depreciação que se registra desde a eleição da presidente Dilma
Rousseff (PT) excede mesmo aquela que se deveu ao pânico da eleição de Lula
(PT), em ambiente econômico outra vez crítico.
No momento, parece não haver limite para a perda de valor do real, assim
como não têm âncora as taxas de juros do mercado financeiro.
As tentativas do governo de apaziguar o ânimo dos agentes econômicos são
cada vez mais desacreditadas, seja pelo descasamento de palavras e ações, seja
pelas próprias declarações presidenciais, que se desdizem a respeito do ajuste
das contas públicas.
Tal degradação realimenta a crise recessiva. A grande e contínua
desvalorização do real pode reavivar a alta da inflação e travar a queda dos
juros no início de 2016. A deterioração aguda das condições financeiras pode
levar a um outro ano de recessão profunda.
Embora o Banco Central nesta semana não tenha alterado a Selic, taxa que
regula o mercado de dinheiro no curto prazo, os juros futuros e de empréstimos
mais longos sobem de modo preocupante.
A desorientação era tamanha que o Tesouro suspendeu um leilão de títulos
prefixados. Ou seja, o governo deixou de tomar empréstimos a taxas de juros
fixas, pois o custo estava alto demais.
O dólar em alta sem dúvida reflete também instabilidades na economia
mundial. Mas a discrepância da desvalorização da moeda brasileira e a de países
equivalentes indica um crescente descrédito na capacidade do governo e do
Brasil de pagar suas contas.
Não é outro o sentido da elevação das taxas de juros, movimento em parte
associado ao do dólar.
Em suma, o Brasil, seu governo e suas empresas são considerados um risco
cada vez maior para os investidores, o que começa a tornar róseos os cenários
de apenas estagnação em 2016.
Esse é o resultado direto das ações disparatadas do governo Dilma
Rousseff, das notícias de que o plano de ajuste foi praticamente abandonado e,
enfim, do rumor de que sua administração voltaria a ser conduzida pelas ideias
que causaram o presente drama.
Caso continue a
demonstrar descaso pelo tumulto que tem gerado, maior o risco de provocar um
colapso, uma crise financeira aguda e uma recessão ainda mais desastrosa do que
ora se imagina.
Papa Francisco: no mundo real. Hoje, no Vaticano, ele falou e fez!
Hoje, na Cidade do Vaticano, ele falou e fez. Amém.
Cari fratelli e sorelle,
la Misericordia di Dio viene riconosciuta attraverso le nostre opere,
come ci ha testimoniato la vita della beata Madre Teresa di Calcutta, di cui
ieri abbiamo ricordato l’anniversario della morte.
Di fronte alla tragedia di decine di migliaia di profughi che fuggono
dalla morte per la guerra e per la fame, e sono in cammino verso una speranza
di vita, il Vangelo ci chiama, ci chiede di essere “prossimi”, dei più piccoli
e abbandonati. A dare loro una speranza concreta. Non soltanto dire: “Coraggio,
pazienza!...”. La speranza cristiana è combattiva, con la tenacia di chi va
verso una meta sicura.
Pertanto, in prossimità del Giubileo della Misericordia, rivolgo un
appello alle parrocchie, alle comunità religiose, ai monasteri e ai santuari di
tutta Europa ad esprimere la concretezza del Vangelo e accogliere una famiglia
di profughi. Un gesto concreto in preparazione all’Anno Santo della
Misericordia.
Ogni parrocchia, ogni comunità religiosa, ogni monastero, ogni santuario
d’Europa ospiti una famiglia, incominciando dalla mia diocesi di Roma.
Mi rivolgo ai miei fratelli Vescovi d’Europa, veri pastori, perché nelle
loro diocesi sostengano questo mio appello, ricordando che Misericordia è il
secondo nome dell’Amore: «Tutto quello che avete fatto a uno solo di questi
miei fratelli più piccoli, l’avete fatto a me» (Mt 25,40).
Anche le due parrocchie del Vaticano accoglieranno in questi giorni due
famiglie di profughi.
Queen Elizabeth II: 63 years on the throne!
A rainha britânica Vitória (1819-1901) ficou 63 anos, sete meses e dois
dias no trono. Na próxima quarta-feira 9/9/2015, sua tataraneta, Elizabeth 2ª,
quebra esse recorde com a disposição de quem, aos 89 anos, aderiu há pouco ao
Twitter e posou para fotos ao lado do novo casal de bisnetos —o príncipe George
e a princesa Charlotte.
Em
suas aparições públicas, quase sempre em trajes de cores insólitas que fazem
conjunto com um chapéu, Elizabeth 2ª não parece dar mostras de que pretenda
abdicar em favor do seu filho, o príncipe Charles, herdeiro presumido da Coroa.
A
então princesa se tornou rainha com a morte do pai, George 6º, em fevereiro de
1952, mas só foi entronizada em 2 de junho de 1953, em cerimônia registrada
pelo fotógrafo britânico "sir" Cecil Beaton.
Elizabeth 2ª é, também, a rainha de 16 dos 53 Estados-membros da
Comunidade Britânica de Nações ("Commonwealth"), incluindo o Canadá,
a Austrália, a África do Sul, o Paquistão e a Jamaica, entre outros. Além
disso, é governadora suprema da Igreja da Inglaterra.
Hoje,
há quem conteste os gastos da manutenção da monarquia e de toda a sua pompa
mesmo em solo britânico, mas a rainha ostenta índices de popularidade que
passam dos 70%. A monarquia perdura desde o século 10 no Reino Unido, e, sob
Elizabeth 2ª, tornou-se um fenômeno midiático, avançou pelo pop e pelo BritPop,
transformou em "sir" músicos como Paul McCartney e Mick Jagger.
No
último dia 13 de junho, quando a rainha celebrou seu 89º aniversário, houve um
desfile militar em Londres e mais de mil soldados, com uniformes de gala,
marcharam na comemoração.
O
curioso é que Elizabeth 2ª nasceu no dia 21 de abril de 1926, mas seu
aniversário é comemorado em público no segundo sábado de junho —quando,
espera-se, o clima deve favorecer a ida de súditos e turistas curiosos às ruas,
para acompanhar os desfiles e ver a rainha passar pelas ruas de Londres, em
carruagem aberta.
Muito
além de mais um fotógrafo britânico que virou "sir", Cecil Beaton
(1904-1980), o preferido da rainha Elizabeth 2ª, já foi descrito como esnobe,
refinado, exuberante e indiscreto.
Ele
teve o privilégio de ser o único a clicá-la sozinha, horas antes da sua
coroação, em 2 de junho de 1953, numa abadia de Westminster ainda sem público.
Mas
Beaton foi também o fotógrafo que fez a ponte entre a realeza britânica e a
vida mundana.
Entre os retratados de Beaton, que foi fotógrafo da revista
"Vogue" britânica no pós-guerra e virou "sir" em 1972,
estão personalidades como a rainha-mãe Elizabeth Bowes-Lyon Windsor, a própria
Elizabeth 2ª e figuras tão díspares como Greta Garbo, Coco Chanel, Pablo
Picasso, Mick Jagger, Johnny Weissmuler, Marlene Dietrich e Elizabeth Taylor.
Fonte: Folha de S. Paulo.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
terça-feira, 1 de setembro de 2015
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A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...