quinta-feira, 19 de novembro de 2009
DOIS GIGANTES - UM G2?
terça-feira, 17 de novembro de 2009
ATÉ ONDE O DÓLAR VAI CHEGAR?
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
ENTREVISTA - FHC
domingo, 15 de novembro de 2009
MURO DE BERLIM = 1961/1989
Reconheço que hoje este blog está mais político do que econômico, apesar da mistura economia e política estar no cerne da nossa existência. Com atraso, devido a uma curta viagem que fiz semana passada, deixei de comentar sobre os 20 anos da derrubada do Muro de Berlim, mais exatamente em 9 de novembro de 1989. Porém hoje registro este impactante momento histórico, sem esquecer do célebre discurso no Portão de Brandemburgo em comemoração ao 750º aniversário de Berlim em 12 de junho de 1987, quando Ronald Reagan desafiou Mikhail Gorbachev, então Secretário Geral do Partido Comunista da União Soviética, para derrubar o muro como um símbolo de crescente liberdade no Bloco de Leste: Damos as boas-vindas à mudança e à abertura, pois acreditamos que a liberdade e segurança caminham juntos, que o progresso da liberdade humana só pode reforçar a causa da paz no mundo. Há um sinal de que os soviéticos podem fazer que seria inconfundível, que faria avançar dramaticamente a causa da liberdade e da paz. Secretário Geral Gorbachev, se você procura a paz, se você procura prosperidade para a União Soviética e a Europa Oriental, se você procurar a liberalização, venha aqui para este portão. Sr. Gorbachev, abra o portão. Sr. Gorbachev, derrube esse muro.
POR QUE DILMA SERÁ A NOVA PRESIDENTE, SEGUNDO CARLOS PIO.
Carlos Pio, professor de Economia Política Internacional da Universidade de Brasília (licenciado), atualmente pesquisador visitante da Universidade de Oxford, Inglaterra, foi meu professor quando da minha especialização em Relações Internacionais pela UnB. Recentemente ele publicou no ESTADÃO o provocativo artigo abaixo, com ampla divulgação em outros blogs. Como recebi o artigo através da nossa comunidade de Economia Política, divulgo integralmente o texto para conhecimento dos meus quase dois fiéis leitores, evidentemente deixando claro, como já escrevi ao grupo, que AINDA temos muita coisa a fazer até 2010. De qualquer maneira, é muito importante o alerta do CARLOS PIO.
Daqui a exatos 12 meses os brasileiros vão escolher o seu novo presidente. Poucos analistas parecem ter dúvidas de que teremos segundo turno e de que este será disputado pela candidata do presidente Lula, a ministra Dilma Rousseff, e por um dos candidatos do principal partido da oposição, provavelmente o governador José Serra. Mas quase ninguém arrisca um prognóstico sobre o pleito, cautela essa provocada pelo que parece ser uma disputa apertada entre dois candidatos "sem graça", tecnocratas de cabeça e coração. Eu vou arriscar: Dilma ganha de Serra (ou Aécio Neves) no segundo turno, com folgada margem. Vou explicar por quê.
Para começo de conversa, é fundamental enfatizar como o processo de seleção dos candidatos presidenciais afeta o desenlace da campanha. No nosso caso, demonstra o quanto a democracia brasileira ainda é dominada por indivíduos que estão no topo das organizações partidárias (e não por regras institucionalizadas). Em si mesmo, esse fato limita um verdadeiro debate de ideias sobre os problemas nacionais e sobre as diferentes alternativas existentes para resolvê-los. Dilma foi escolhida por uma única pessoa - o presidente Lula -, possivelmente após ouvir a opinião de alguns de seus conselheiros mais próximos. Serra será (ou não!) candidato a partir de uma decisão individual sua, à qual os dois partidos que o apoiam (PSDB e DEM) acederão sem maiores questionamentos. Se ele preferir não se candidatar a presidente, como em 2006, Aécio assumirá o posto também por decisão individual - mesmo que sob forte pressão dos aliados. Nesse processo terão sido ouvidas, talvez, quatro ou cinco outras pessoas. Ciro Gomes e Marina Silva se autodeclararam candidatos e suas legendas aceitaram - esta última tendo, por sinal, saído do PT com esse propósito.
Em suma, em todos os "partidos" a escolha do candidato a presidente se dará de forma não institucionalizada e, por conseguinte, sem debate público sobre as diferenças entre os eventuais postulantes no que diz respeito aos diagnósticos de nossos principais problemas e ao conteúdo das soluções que virão a propor. O eleitor também não saberá de antemão a diferença entre os candidatos no que concerne à governabilidade - isto é, como o eleito articulará sua base de apoio congressual e seu Ministério para viabilizar as ações do governo. Assim, a decisão do eleitor será tomada sob forte névoa de incerteza.
Sem debate público interno aos partidos, sem processo institucionalizado de escolha dos seus respectivos candidatos e sem um mínimo de clareza sobre a montagem futura das alianças políticas necessárias para governar, as eleições tendem a assumir um caráter ainda mais plebiscitário do que normalmente ocorre em regimes presidencialistas. Plebiscitário aqui assume o sentido de julgamento dos méritos do atual governo, desconsiderando a oposição. Destituí-lo, pela rejeição à candidata do presidente, representa incorrer em grau ainda mais acentuado de incerteza e insegurança para todo eleitor que tem algo de substancial a perder com a vitória da oposição - uma Bolsa-Família, uma tarifa de importação elevada, um subsídio tributário, uma vaga em universidade federal ou bolsa do governo federal, um emprego em empresa estatal ou de capital misto.
Um plebiscito sobre a renovação do mandato do grupo político do presidente será decidido em função do apoio do eleitor mediano (aquele que separa a distribuição dos votos de todo o eleitorado entre 50% + 1 e 50% - 1) à seguinte questão: "Você concorda que as coisas estão claramente melhores hoje do que no passado recente?" Esse foi o sentimento que marcou claramente as eleições de 1994, 1998 e 2006, todas vencidas pelos governos da ocasião. E parece-me razoável supor que tal sentimento é característico de períodos em que 1) a inflação está sob controle, 2) o governo tem capacidade de manejar os instrumentos de política necessários para dar um mínimo de segurança e estabilidade diante de um contexto externo instável e ameaçador, 3) há perspectiva de crescimento econômico e de queda do desemprego, 4) o gasto público e as políticas sociais focalizadas nos mais pobres estão em expansão. É isso o que vivemos hoje, não?
Pois bem, em tal conjuntura tão favorável ao governo o melhor que a oposição oferece é dar seguimento às políticas correntes e prometer mais eficiência administrativa e menos corrupção! É pouco, muito pouco! A oposição precisa ter propostas novas e capacidade para convencer o eleitorado de que elas são necessárias, viáveis e urgentes. Mas como fazer isso sem debate intrapartidário aberto e institucionalizado, assentado na diferença de diagnósticos e soluções? E como "testar", antes do pleito, o potencial eleitoral das ideias e os riscos embutidos nas novidades sem realizar prévias?
Afinal, alguém aí sabe o que Serra e Aécio pensam sobre os problemas nacionais? Alguém acha que algum deles ousaria propor mudança de rumos em relação ao que Lula vem fazendo? O que eles farão em relação a Bolsa-Família, câmbio com viés de apreciação, Mercosul paralisado, protecionismo comercial excessivo, política industrial e tecnológica concentradora de renda, educação de mal a pior, malha de transportes precária, regulação arcaica do setor de energia, infraestrutura em frangalhos e política externa terceiro-mundista? Algum deles propõe privatizar o que ainda está nas mãos do governo federal? Algum deles propõe que o Mercosul feche um acordo de livre-comércio com os Estados Unidos ou a China, como fizeram México e Chile?
Sem que as diferenças sejam explicitadas o eleitor mediano não aceitará correr o risco de votar na oposição.
E o tempo para esse debate já terminou!
BRASIL - INFRAESTRUTURA ZERO
PROJEÇÕES 2009/2010 BRASIL
ECONOMIA AMERICANA AINDA EM RISCO? FALA ROUBINI.
NOURIEL ROUBINI, hoje na FOLHA DE S. PAULO, registra a sua preocupação com a economia americana.
Embora os Estados Unidos tenham recentemente registrado crescimento de 3,5% para o seu PIB no terceiro trimestre, o que sugere que a mais severa recessão desde a Grande Depressão está encerrada, a economia norte-americana na verdade está muito mais fraca do que os dados oficiais sugerem.
Os indicadores oficiais de Produto Interno Bruto podem superestimar grosseiramente o crescimento econômico, porque não capturam os sentimentos negativos que prevalecem entre as pequenas empresas e a sua severa queda de produção.
O PIB do terceiro trimestre, se corrigido de acordo com esses fatores, pode ter registrado crescimento anualizado de 2%, e não de 3,5%.
A história dos Estados Unidos, de fato, é um conto de duas economias. Existe uma parcela menor que está se recuperando lentamente e uma parcela maior que continua em profunda e persistente desaceleração.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
AS PESSOAS MAIS PODEROSAS DO MUNDO EM 2009
- Barack Obama
- Hu Jintao
- Vladimir Putin
- Ben S. Bernanke
- Sergey Brin and Larry Page
- Carlos Slim Helu
- Rupert Murdoch
- Michael T. Duke
- Abdullah bin Abdul Aziz al Saud
- William Gates III
- Pope Benedict XVI
- Silvio Berlusconi
- Jeffrey R. Immelt
- Warren Buffett
- Angela Merkel
- Laurence D. Fink
- Hillary Clinton
- Lloyd C. Blankfein
- Li Changchun
- Michael Bloomberg
- Timothy Geithner
- Rex W. Tillerson
- Li Ka-shing
- Kim Jong Il
- Jean-Claude Trichet
- Masaaki Shirakawa
- Sheikh Ahmed bin Zayed al Nahyan
- Akio Toyoda
- Gordon Brown
- James S. Dimon
- Bill Clinton
- William H. Gross
- Luiz Inacio Lula da Silva
- Lou Jiwei
- Yukio Hatoyama
- Manmohan Singh
- Osama bin Laden
- Syed Yousaf Raza Gilani
- Tenzin Gyatso
- Ali Hoseini-Khamenei
- Joaquin Guzman
- Igor Sechin
- Dmitry Medvedev
- Mukesh Ambani
- Oprah Winfrey
- Benjamin Netanyahu
- Dominique Strauss-Kahn
- Zhou Xiaochuan
- John Roberts Jr.
- Dawood Ibrahim Kaskar
- William Keller
- Bernard Arnault
- Joseph S. Blatter
- Wadah Khanfar
- Lakshmi Mittal
- Nicolas Sarkozy
- Steve Jobs
- Fujio Mitarai
- Ratan Tata
- Jacques Rogge
- Li Rongrong
- Blairo Maggi
- Robert B. Zoellick
- Antonio Guterres
- Mark John Thompson
- Klaus Schwab
- Hugo Chavez
KEYNES É POP EM 2009
O BRASIL NA THE ECONOMIST
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
AINDA O DÓLAR: ATÉ QUANDO?
ROUBINI: UMA NOVA BOLHA NO AR?
De fato, num mundo RÁPIDO, todos querem saber TUDO, lendo o MÍNIMO. Sorry, mas existem textos que devem ser LIDOS E RELIDOS PAUSADAMENTE, SEM PRESSA E SEM RECLAMAÇÕES. Destaco para os meus, ainda espero, dois leitores, NOURIEL ROUBINI, direto do FINANCIAL TIMES, comentando que juros negativos nos EUA e dólar fraco geram a "mãe" de todos os "carry trades" e bolha global cujo estouro é inevitável. ROUBINI já demonstrou,como poucos colegas, poucos mesmos, o quanto entende da ECONOMIA de hoje. Portanto, considero obrigatória a leitura do mesmo, para depois não ficarmos com cara de marido traído...
Desde março vem ocorrendo um aumento maciço em ativos de alto risco de todo tipo - participações, preços do petróleo, energia e commodities -, um estreitamento dos "spreads" de alta rentabilidade e alta classificação e um aumento maior ainda nas classes de ativos de mercados emergentes (suas ações, obrigações e moedas).
Ao mesmo tempo, o dólar caiu muito, enquanto a rentabilidade dos títulos governamentais tem aumentado ligeiramente, mas se mantido baixa e estável.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O DÓLAR E O REAL - ATÉ QUANDO?
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
CARTÕES NO BRASIL - QUANTIDADE
domingo, 1 de novembro de 2009
THE KEYNES COMEBACK - 2009?
From The Economist: The Keynes comeback
A trio of new books celebrate the man and declare victory for his ideas.
Keynes: The Twentieth Century’s Most Influential Economist. By Peter Clarke.Bloomsbury; 224 pages; £16.99. To be published in America in November. Buy from Amazon.co.uk
Keynes: The Return of the Master. By Robert Skidelsky. PublicAffairs; 240 pages; $25.95. Allen Lane; £20. Buy from Amazon.com, Amazon.co.uk
The Keynes Solution: The Path to Global Economic Prosperity. By Paul Davidson. Palgrave Macmillan; 208 pages; $21.95 and £14.99. Buy fromAmazon.com, Amazon.co.uk
Who has had the biggest influence on global economic policy over the past year? Plausible cases can be made for a handful of global bigwigs. But a moment’s reflection suggests the answer lies elsewhere, with an English economist who died in 1946. As policymakers have battled the biggest economic bust since the Depression, John Maynard Keynes has been their guide. Keynes’s intellectual framework — a world in which pervasive uncertainty leads to persistently inadequate demand — has seemed more relevant in recent months than at any time since the 1930s. And his solutions, particularly the use of fiscal stimulus, have been adopted on a dramatic worldwide scale.
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...