quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Em 14/02/2017 o dólar comercial fechou a R$ 3,09!

Em um dia de tranquilidade no mercado financeiro, a moeda norte-americana caiu e fechou no menor nível em mais de um ano e meio. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (14) vendido a R$ 3,096, com queda de R$ 0,014 (0,45%). A moeda está no nível mais baixo desde 2 de julho de 2015, quando havia fechado na mesma cotação.
O dólar chegou a operar em alta no início da tarde, mas reverteu a tendência e voltou a cair perto do fim da sessão. A divisa acumula queda de 1,74% em fevereiro e de 4,73% em 2017.
A queda do dólar contou com a ajuda do Banco Central (BC), que vendeu US$ 300 milhões em contratos de swap cambial tradicional (operações que equivalem à venda de dólares no mercado futuro). Foi a primeira vez em duas semanas que a autoridade monetária fez esse tipo de operação, que reduz a cotação da moeda. O BC tem diminuído o ritmo de rolagem (renovação) dos contratos de swap cambial este mês.
Hoje, a presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), Janet Yellen, disse, em audiência no Senado do país, que os Estados Unidos poderão aumentar os juros básicos da economia nas próximas reuniões. Juros mais altos na maior economia do planeta atraem capitais para países desenvolvidos e significam a retirada de recursos de países emergentes, como o Brasil.
Após as declarações de Janet, o dólar chegou a subir levemente durante a tarde. No entanto, voltou a cair nas horas finais de negociação com a entrada de recursos externos no país.
No mercado de ações, o dia foi de ajuste de ganhos, quando os investidores vendem ações para embolsar lucros de dias anteriores. Depois de ter atingido ontem o maior nível em quase cinco anos, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, terminou o dia com queda de 0,38%, aos 66.713 pontos.
As ações da Petrobras, as mais negociadas, no entanto, encerraram em alta. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) subiram 1,51%. Os papéis preferenciais (que têm prioridade na distribuição de dividendos) valorizaram-se 1,28%.
*Com informações da Prensa Latina

Edição: Carolina Pimentel

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

IBGE: comércio varejista fechou 2016 com queda acumulada de 6,2%.

Com o recuo de 2% no volume de vendas de novembro para dezembro do ano passado, o comércio varejista fechou 2016 com queda acumulada de 6,2%. É o pior resultado do setor desde o início da série histórica, em 2001. No ano passado, o resultado foi negativo (-4,3%).
Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e foram divulgados hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com os números do fechamento do ano passado.
A queda de 2% no volume de vendas do comércio varejista, na série livre de influências sazonais, ocorreu após o setor ter fechado novembro com alta de 1%. Em relação a dezembro de 2015, as vendas do setor fecharam com queda de 4,9%.
A variação da receita nominal do comércio varejista também fechou dezembro com queda de 2,1%, embora tenha sido positiva tanto no resultado acumulado do ano (4,5%) como na comparação com dezembro do ano passado, que foi de 2%.
No comércio varejista ampliado, que agrega também atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, os resultados foram negativos: -0,1% em relação a novembro; -6,7% comparativamente a dezembro de 2015; e -8,7% no acumulado dos 12 meses de 2016.

Do ponto de vista das receitas nominais, o varejo ampliado fechou com queda de receita de 0,3% de novembro para dezembro; de 1,2% comparativamente a dezembro de 2015 e de 0,7% no acumulado dos 12 meses de 2016.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-02/comercio-varejista-recua-2-em-dezembro-e-fecha-2016-em-queda-de-62

10 Downing Street: Em tempos de Brexit, o pode continua onde sempre esteve.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Sigmund Freud: las 10 frases más exitosas!


1 - El amor y el trabajo son los pilares de nuestra humanidad.

2 - Las emociones inexpresadas nunca mueren. Son enterradas vivas y salen más tarde de peores formas.

3 - La voz del intelecto es suave, pero no descansa hasta que ha ganado un oído.

4 - El que sabe cómo esperar no necesita hacer concesiones.

5 - Cuando alguien abusa de mi, me puede defender, pero contra la adulación estoy indefenso.

6 - Nunca estamos tan indefensos contra el sufrimiento como cuando amamos.

7 - La inmortalidad significa ser amado por mucha gente anónima.

8 - Quien piensa en fracasar, ya fracasó antes de intentar; quien piensa en ganar, lleva ya un paso adelante.

9 - La interpretación de los sueños es el camino real al conocimiento de las actividades inconscientes de la mente.


10 - Nos moriremos todos, pero nuestras obras permanecerán.

https://perfecto.guru/10-frases-mas-exitosas-de-sigmund-freud/

BACEN: Previsão para o PIB 2017 de 0,48% e para 2018 crescimento de 2,30%.


domingo, 12 de fevereiro de 2017

Ilan Goldfajn e Pedro Parente: competência e dedicação no BACEN e na PETROBRAS.

Hoje leio no Elio Gaspari: 

O governo de Michel Temer conseguiu dois êxitos estelares, derrubou a inflação para níveis nunca vistos e tirou a Petrobras do noticiário policial.


Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, e Pedro Parente, da Petrobras, têm uma característica comum: trabalham longe dos holofotes. Nas raras ocasiões em que fala, Goldfajn dá a impressão de que o levaram ao patíbulo.

Folha de S. Paulo: Paulistano aprova Doria em principais programas.


sábado, 11 de fevereiro de 2017

Dólar comercial a R$ 3,10 a menor cotação desde 25 de outubro.

Em um dia de calma no mercado financeiro, a moeda norte-americana teve forte queda e chegou ao menor valor em três meses. O dólar comercial encerrou nesta sexta-feira (10) vendido a R$ 3,109, com queda de R$ 0,021 (-0,66%). A cotação está no menor nível desde 25 de outubro (R$ 3,107).
O dólar abriu em baixa e ampliou o ritmo de queda durante a tarde. A divisa acumula queda de 1,3% em fevereiro e de 4,3% em 2017.
No mercado interno, a atuação do Banco Central foi insuficiente para conter a queda do dólar. Este mês, a autoridade monetária está rolando (renovando) menos contratos de swap cambial tradicional, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Ao rolar menos esse tipo de contrato, o BC, em tese, diminui o ritmo de queda do dólar.
A queda da moeda norte-americana ocorre um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que pretende lançar um plano que prevê cortes expressivos de impostos e desvalorização do dólar para atrair mais empregos para os Estados Unidos. Dia 9 a divisa tinha subido em todo o planeta após as declarações de Trump, mas caiu hoje. Dados positivos sobre as exportações chinesas ajudaram a empurrar para baixo a cotação do dólar.

No mercado de ações, o dia foi de fortes ganhos. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou sexta-feira com alta de 1,79%, aos 66.124 pontos. As ações da Petrobras, as mais negociadas, subiram 2,44% (papéis ordinários, com direito a voto em assembleia de acionistas) e 3,52% (papéis preferenciais, com prioridade na distribuição de dividendos).

Míriam Leitão: A verdade é teimosa.


Não há governo que pare de pé quando o governante provoca uma grave crise econômica. Nos últimos dois anos, o Brasil passou por uma recessão severa, com um rombo inédito nas contas públicas. Depois de mais de vinte anos, a inflação voltou a visitar o patamar de dois dígitos. Em agosto de 2016, quando o Congresso afastou definitivamente a presidente Dilma Rousseff, o desemprego abatia mais de 12 milhões de brasileiros. Para a jornalista Míriam Leitão, a crise estava anunciada havia muito tempo, pois o governo fechou os ouvidos a todos os alertas e a todas as críticas, enquanto fazia escolhas desastrosas. O colunismo diário obriga o jornalista ao esforço de tentar ver além dos acontecimentos imediatos. Em A verdade é teimosa, encontram-se 118 textos produzidos desde 2010, quando falar em crise econômica parecia um verdadeiro atrevimento, até novembro de 2016, quando o governo Temer atravessava momentos de grande instabilidade política. Em linguagem clara, Míriam examina os antecedentes que levaram à recessão, à desordem fiscal e à inflação, bem como aos momentos mais agudos da crise em si. O passar do tempo demonstra que não adianta brigar com os fatos, porque a verdade é teimosa e aparece mesmo depois de ser encoberta por malabarismos estatísticos ou retóricos. O texto de Míriam joga luz sobre o passado recente do país, sem perder a esperança no futuro.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

IBGE: Inflação de 0,38% em janeiro de 2017 é a menor para os meses de janeiro desde 1979.

A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o mês de janeiro deste ano em 0,38%. Com o resultado, divulgado hoje (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acumulada pelo IPCA nos últimos 12 meses é de 5,35%, ficando abaixo dos 6,29% dos 12 meses encerrados em dezembro do ano passado.

A inflação é a menor para os meses de janeiro de toda a série histórica, iniciada em dezembro de 1979 – ou seja, em quase quatro décadas.


Edição: Kleber Sampaio

Folha de S. Paulo: João Doria decide privatizar gestão do Bilhete Único.


domingo, 5 de fevereiro de 2017

Super Bowl LI - Houston 02.05.17.


Marco Politi: Pope Francis Among the Wolves.


José Roberto Mendonça de Barros e o PIB brasileiro em 2017.

José Roberto Mendonça de Barros deu cinco motivos para acreditar que o PIB crescerá mais do que o previsto:

1 – “Deveremos colher neste ano uma excelente safra agrícola.

2 – “Haverá uma razoável injeção de recursos na economia com a liberação do saque das contas inativas do FGTS".

3 – “A desaceleração da inflação está sendo bem maior do que se esperava".

4 – “Projetamos juros de 9,25% para o fim do ano e um número inferior a 9% para 2018”.


5 – “Veremos alguma recuperação dos investimentos na área de petróleo e em transmissão de energia em alta tensão”.

FHC: Ainda há razões para sonhar.

Com dificuldades e tropeços o País está encaminhando seus problemas. Quem imaginaria há um ano que cogitaríamos de a inflação atingir em 2017 o centro da meta, isto é, 4,5% ao ano, ou menos ainda? E que veríamos o déficit fiscal de 2016 ficar abaixo do projetado e a reforma da Previdência ser discutida a sério, com chances de ser aprovada, para mantê-la funcionando sem o descontrole das contas públicas? E ainda a racionalidade voltar à condução da Petrobrás e às políticas para o setor de petróleo, a começar pelo fim da obrigatoriedade de a empresa investir em poços do pré-sal que eventualmente não lhe interessem? Ou pôr em pauta a mudança de regras trabalhistas, atendendo a anseios até do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, que há muito tempo sabe que em certas circunstâncias é melhor negociar e salvar o emprego do que se ater à lei, encalacrar a empresa e perder postos de trabalho?

Os governos petistas jogaram uma nuvem de ilusões no País por uma década e tacharam muito do que era sensato como “neoliberalismo”, uma doença que atacaria os interesses do povo e dos trabalhadores. A evidência dos desastres causados por essas ilusões provocou uma reviravolta. Será que aprendemos? Não sei. Relendo as conclusões de Barbara Tuchman, no livro A Marcha da Insensatez, que se intitulam “lanterna na proa”, vê-se que o olhar que ilumina as ondas do passado nem sempre evita que a insensatez retorne. Devemos torcer para as experiências positivas que mostram que o controle da inflação e das contas do Tesouro é pré-requisito para que as políticas públicas, especialmente as que beneficiam os mais pobres, possam perdurar.

Talvez tenhamos aprendido também que manter as contas do governo em ordem não é ser “de direita” ou “de esquerda”, é ser sensato. Manter o controle financeiro e ter a dívida pública ajustada é condição de governabilidade e permite olhar para o futuro. Devem-se evitar gastos (principalmente os permanentes, como os com pessoal) que não tenham receitas presentes ou futuramente certas para cobri-los. Adotar políticas que favoreçam mais o capital do que o trabalho, ou vice-versa, depende, aí sim, da orientação política do governo. Sempre considerando que vivemos num sistema que se chama “capitalista”, gostemos dele ou não, e que não há alternativas no horizonte... E sem expansão dos investimentos (públicos e privados) tampouco haverá políticas sociais que se mantenham. Tão simples, penoso e difícil quanto isso.

Voltando ao presente. A Lava Jato pode vir a estimular uma revolução em nossas práticas. Tomara seja o início de uma mudança cultural. Apontam nessa direção as decisões tomadas pelo Supremo para dar continuidade às investigações, assim como o fracasso das tentativas no Congresso para aprovar anistias por delitos cometidos. Ficou claro que a partir de certo momento o conluio entre governo e empresários tornou sistêmica a corrupção, beneficiando os partidos no governo.

O passo inicial para a correção dos rumos nessa matéria está dado, assim como tiveram início as correções de rumo econômico. A questão agora é saber como o Brasil se tornará um país mais decente e mais igualitário no futuro. As dificuldades são muitas, mas há possibilidades. 

A alavanca inicial da retomada do crescimento está no corte da taxa de juros, que já começou. A competitividade conquistada na agricultura, na mineração e no processamento industrial de materiais extraídos desses setores são ativos da economia brasileira. A melhoria dos preços das commodities no mercado internacional dá impulso a esses setores. Com novas regras do jogo no setor de petróleo, mais cedo que tarde virão vultosos investimentos, cuja sustentação pode vir da infraestrutura. Nessa área, as regras para a cooperação público-privada estão se aperfeiçoando. Um país de mais de 200 milhões de habitantes não pode descuidar do mercado interno, que está umbilicalmente ligado a outro tema de que teremos de nos ocupar: precisamos de mais renda, melhor distribuição e mais igualdade social. Isso abrirá espaço para a retomada industrial, a qual, além do mercado interno, precisará de articulação com o mercado global para aumentar as exportações de manufaturas e receber os fluxos de inovação que aumentam a produtividade. 

Tudo isso, obviamente, requer melhor educação para dar ensejo a melhores empregos, questão central para a população. Houve avanço na recente reforma do ensino médio, ainda insuficiente. As tecnologias de comunicação e robotização aumentam exponencialmente a produtividade, mas concentram o capital e diminuem a oferta de empregos. Estes requerem cada vez maior nível educacional dos trabalhadores. E tudo requer bons governos, os quais dependem de sorte, mas também de reformas na legislação partidária e eleitoral, algumas já avançadas pelo Senado. 

E não nos esqueçamos de que é preciso voltar a estimular o espírito empresarial, público e privado. Nesse sentido, as consequências não desejadas da Lava Jato devem ser medidas, sem destruir as empresas. Assim como a Petrobrás se está reconstituindo, não devemos deixar que o know-how da engenharia nacional se perca com o desmantelamento das empresas de construção pesada, desde que elas se recuperem moralmente, com novas regras de governança e eventuais fusões, sempre que haja as punições individuais cabíveis. A venda de empresas a estrangeiros na bacia das almas não é o caminho mais saudável para o futuro. Sem o chauvinismo irresponsável que extremou os requisitos de produção local, buscando equilíbrio entre os produtores nacionais e os estrangeiros.

O que não podemos é cruzar os braços e desanimar. Ainda há muito espaço para sonhar com um futuro melhor para os que vivem no Brasil. Há campo para a esperança.

Thomas Piketty: Às urnas, cidadãos!


Autor do impactante O capital no século XXI, Thomas Piketty revolucionou para sempre o pensamento econômico contemporâneo. Em Às urnas, cidadãos!, ele analisa de modo incisivo assuntos de extrema relevância para a economia mundial, como as dívidas nacionais, a redistribuição de recursos e a fragmentação do bloco europeu. Às portas da eleição presidencial francesa de 2017, Piketty faz ainda um minucioso balanço dos mandatos de Nicolas Sarkozy e François Hollande; propõe rever diversas políticas que debilitam programas e instituições de grande relevância social e critica a forma de aplicação das alíquotas, que em geral privilegia as grandes empresas e os indivíduos mais ricos, ampliando as já imensas desigualdades. Diante de países que pouco se importam com seus vizinhos, qual seria a solução? A moratória das dívidas? A formação de uma câmara orçamentária da zona do euro? Para responder a essa e a outras perguntas, Piketty critica os egoísmos nacionais, lança um amplo olhar sobre a economia global e acompanha a escalada da desigualdade além da Europa, ao discutir a situação de Estados Unidos, África do Sul, Brasil, Índia, Oriente Médio e China. Nas mais de cinquenta crônicas que compõem Às urnas, cidadãos! o autor reafirma a ideia de que a economia diz respeito a toda a sociedade, e não a um pequeno grupo de especialistas.

Folha de S. Paulo: "3 em 10 praias do país são impróprias para banho; pesquise cada uma delas"


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Donald Trump has picked Neil Gorsuch as his nominee for the US Supreme Court.


Brasil 2016: produção industrial registra queda de 6,6%.

A produção industrial brasileira fechou o ano passado com queda de 6,6%, a terceira taxa anual negativa consecutiva: em 2015, a produção da indústria havia recuado 8,3% frente a 2014 que, por sua vez, já havia fechado o ano com produção negativa de 3% frente aos 12 meses imediatamente anteriores, na série sem ajuste sazonal.
Apesar dos sucessivos números negativos nas taxas anuais, em dezembro do ano passado a produção industrial nacional cresceu 2,3% em relação ao mês anterior – nesse caso, na série livre de influências sazonais. O resultado de dezembro é a segunda taxa positiva consecutiva, acumulando nos dois últimos meses de 2016 expansão de 2,6%.
Os dados relativos à Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM-PF) – Brasil foram divulgados hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que as taxas anualizadas (indicador acumulado nos últimos 12 meses) permaneceram com o ritmo de queda iniciado em junho de 2016 (-9,7%).
Os dados indicam ainda que em relação a dezembro de 2015 (série sem ajuste sazonal), houve queda de 0,1%, a 34ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos intensa da sequência.
Os índices do setor industrial foram também negativos tanto para o fechamento do quarto trimestre de 2016 (-3,1%), quanto para o acumulado do segundo semestre do ano (-4,2%), as duas comparações em relação aos mesmos períodos do ano anterior.O crescimento de 2,3% na produção industrial brasileira, na passagem de novembro para dezembro, reflete resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas e em 16 dos 24 ramos pesquisados pelo IBGE.
Entre as grandes categorias econômicas, os destaques ficaram com bens de consumo duráveis, cujo crescimento no período chegou a expressivos 6,5% e bens de consumo semi e não duráveis, com crescimento de 4,1%.
Segundo o IBGE, nessas duas categorias, os resultados relativos ao mês de dezembro foram os mais elevados desde os 9,8% de julho de 2015 (no caso de bens de consumo duráveis), e dos 4,6% de dezembro de 2005 (semi e não duráveis).
No que se refere aos ramos de atividade, os dados de dezembro do ano passado trazem como principal destaque o de veículos automotores, reboques e carrocerias, que chegou a crescer 10,8%, o maior resultado para o segmento desde os 11,7% de junho de 2016.
Outras contribuições positivas relevantes vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (5,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (15,2%), de produtos de borracha e material plástico (8,3%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (10,9%).
Entre os oito ramos que reduziram a produção em dezembro, os desempenhos de maior importância para a média global foram produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-11,7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,9%) e bebidas (-5,5%).


Edição: Graça Adjuto

Livraria Saraiva: os mais vendidos em 2016.

Edições de obras nacionais mais vendidas na SARAIVA em 2016:

1. Como eu era antes de você [Editora Intrínseca] - Jojo Moyes

2. Depois de você [Editora Intrínseca] - Jojo Moyes

3. Ruah - Quebrando os paradigmas de que gordura é saúde e magreza é doença[Editora Globo] - Padre Marcelo Rossi

4. Harry Potter e a criança amaldiçoada - parte I e II [Editora Rocco] - J. K. Rowling

5. Diário de Larissa Manoela [Harpercollins Brasil] - Larissa Manoela

6. Authenticgames - Vivendo uma ida autêntica [Editora Alto Astral] - Authenticgames

7. Ansiedade - Como enfrentar o mal do século - A síndrome do pensamento acelerado [Editora Saraiva] - Augusto Cury

8. O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares - capa do filme [LeYa Brasil] - Ramsom Riggs

9. Segredos da Bel para meninas [Editora Gente] - Bel

10. O Pequeno Príncipe - Pocket - 51ª Ed. 2015 [Ediouro] - Antoine de Saint-Exupéry

Títulos digitais mais vendidos no ano na rede:

1. Como eu era antes de você [Editora Intrínseca] - Jojo Moyes

2. Depois de você [Editora Intrínseca] - Jojo Moyes

3. A última carta de amor [Editora Intrínseca] - Jojo Moyes

4. Uma noite perfeita [Editora Novo Conceito] - Bella Andre

5. Todo seu [Companhia das Letras] - Sylvia Day

6. O poder do hábito[Companhia das Letras] - Charles Duhigg

7. 50 coisas que você pode fazer para controlar a ansiedade - coleção Bem-estar [Larousse do Brasil] - Wendy Green

8. Por que gritamos golpe? [Autêntica Editora] - Ciro Gomes

9. Romance com o Duque [Autêntica Editora] - Tessa Dare

10. A Garota no Trem [Editora Record] - Paula Hawkins


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Donald Trump, the 45th president: Inauguration 2017.


“Senhor Presidente da Suprema Corte Roberts, Presidente Carter, Presidente Clinton, Presidente Bush, Presidente Obama, amigos americanos e povo do mundo inteiro, obrigado.
Nós, os cidadãos da América, estamos agora reunidos num grande esforço nacional de reconstrução do nosso país e de restauração da promessa feita ao nosso povo.
Juntos, determinaremos o curso da América e do mundo por muitos e muitos anos por vir. Enfrentaremos os desafios, encararemos as dificuldades, mas faremos o que precisa ser feito.
A cada quatro anos, nos reunimos sobre estes degraus para realizar a ordenada e pacífica transferência de poder, e somos gratos ao presidente Obama e à primeira dama Michelle Obama por sua graciosa ajuda nesta transição. Eles foram magníficos. Obrigado.
Entretanto, a cerimônia de hoje, tem um significado muito especial porque hoje não estamos apenas transferindo o poder de um governo para o outro ou de um partido para o outro, mas estamos transferindo o poder de Washington a fim de devolvê-lo a vocês, que constituem o povo.
Há muito, um pequeno grupo vem colhendo na capital da nossa nação as recompensas do governo, enquanto o povo arca com o custo. Washington prosperou, mas as pessoas não compartilharam de sua riqueza. Os políticos prosperaram, mas os empregos se foram e as fábricas fecharam. O establishment político se protegeu, mas os cidadãos do nosso país não. As vitórias dos políticos não foram as vitórias de vocês. Seus triunfos não foram os triunfos de vocês. E enquanto eles comemoravam na capital da nação, havia pouco para celebrar para as famílias que lutavam em todo o nosso território.
Tudo muda a partir deste momento porque ele pertence todos vocês.
Ele pertence a cada um dos que estão reunidos aqui, a cada um dos que nos veem em todo o país. Este é o seu dia, é sua comemoração. E este país, os Estados Unidos da América, são o país que pertence a vocês.
O que realmente importa não é o partido controlar o nosso governo, mas se o governo é controlado pelo povo.

Dia 20 de janeiro de 2017 será lembrado como o dia em que o povo se tornou novamente o governante desta nação.
Os homens e as mulheres esquecidos do nosso país não mais o serão.
Todos os estão ouvindo. Vocês vieram às dezenas de milhões para participar de um movimento histórico, como o mundo jamais viu antes.
No centro deste movimento está uma convicção crucial: uma nação existe para servir aos seus cidadãos. Os americanos querem excelentes escolas para seus filhos, bairros seguros para as suas famílias, e bons empregos. Estas são as reivindicações justas e razoáveis de pessoas honradas, de uma sociedade honrada.
Mas para um número enorme de cidadãos, existe uma realidade diferente: mães e filhos aprisionados na pobreza das áreas centrais das nossas cidades; fábricas enferrujadas espalhadas como pedras tumulares por toda a paisagem da nossa nação; um sistema educacional cheio de dinheiro, mas que deixa os nossos jovens e belos estudantes privados de todo conhecimento; e o crime, as gangues e as drogas que roubaram um número enorme de vidas do nosso país e um imenso potencial que não chegou a se realizar.
A carnificina americana para aqui mesmo e para agora.
Nós somos uma só nação e a dor deles é a nossa dor. Seus sonhos são os nossos sonhos. Seu sucesso será o nosso sucesso. Compartilhamos de um só coração, um só lar e um só destino glorioso. O juramento da posse que acabei de pronunciar é um juramento de lealdade a todos os americanos.
Durante muitas décadas, enriquecemos a indústria estrangeira às custas da indústria americana; subsidiamos os exércitos de outros países, permitindo o triste esvaziamento dos nossos exércitos. Defendemos as fronteiras de outras nações recusando-nos a defender as nossas.
E gastamos trilhões de dólares no exterior enquanto a infraestrutura dos Estados Unidos desmoronava por falta de manutenção e decadência. Enriquecemos outros países, enquanto a riqueza, a força e a confiança do nosso país se dissipavam no horizonte.
Uma a uma, as fábricas fecharam e deixaram nosso país, sem pensar nos milhões e milhões de trabalhadores americanos que ficavam para trás. A riqueza da nossa classe média foi arrancada de seus lares e redistribuída no mundo inteiro.
Mas isto já é passado. Agora, estamos olhando somente para o futuro.
Nós nos reunimos aqui hoje para emitir um novo decreto que será ouvido em cada cidade, em cada capital estrangeira, e em cada centro do poder. De hoje em diante, uma nova visão governará a nossa terra. De hoje em diante, só haverá a América em primeiro lugar A América em primeiro lugar.
Qualquer decisão sobre comércio, impostos, imigração ou assuntos externos será adotada com o fim de beneficiar os trabalhadores americanos e as famílias americanas. Temos de proteger nossas fronteiras contra a devastação provocada por outros países que fabricam nossos produtos, roubam nossas empresas e destroem nossos empregos.
Esta proteção resultará numa grande prosperidade e força. Lutarei por vocês continuamente e nunca os decepcionarei.
Os EUA começarão a triunfar novamente, como nunca antes.
Traremos de volta nossos empregos. Nossas fronteiras. Traremos de volta nossa riqueza. E os nossos sonhos.
Construiremos novas estradas e rodovias, pontes, aeroportos, túneis e ferrovias por toda esta maravilhosa nação. Vamos tirar as pessoas da assistência social e colocá-las de volta no trabalho, reconstruindo nosso país com mãos americanas e mão de obra americana.
Seguiremos duas regras simples: comprar produtos americanos e contratar americanos.
Buscaremos a amizade e boa vontade com as nações do mundo, mas o faremos entendendo que é direito de todas as nações colocar seus próprios interesses em primeiro lugar. Não vamos tentar impor nosso estilo de vida a ninguém, mas sim fazer com que ele resplandeça e sirva de exemplo. Nós brilharemos para que todos nos sigam.
Reforçaremos as antigas alianças e formaremos novas e uniremos o mundo civilizado contra o terrorismo islâmico, que será erradicado da face da terra.
A base da nossa política será a total lealdade para com os Estados Unidos da América e por meio dela redescobriremos a lealdade que devemos ter um para com o outro. Quando você abre seu coração para o patriotismo não há espaço para preconceitos.
A Bíblia nos diz como é bom e agradável quando o povo de Deus vive junto em união. Temos de manter nossas mentes abertas, discutir nossas desavenças honestamente, mas sempre tendo por objetivo a solidariedade. Quando o país está unido ele se torna invencível.
Não devemos ter medo. Estamos protegidos e assim sempre será. Estaremos protegidos pelos grandes homens e mulheres das nossas Forças Armadas e da nossa polícia. E mais importante, estaremos protegidos por Deus.
Finalmente, temos de pensar grande e ter sonhos ainda maiores. Nos Estados Unidos entendemos que uma nação somente vive enquanto luta. Não aceitaremos mais políticos que apenas falam e não agem, que se queixam constantemente, mas jamais tomam alguma iniciativa a respeito.
O tempo das conversas vazias acabou. Chegou a hora de agir.
Não permitam que lhe digam que isso não pode ser realizado. Nenhum desafio debilitará o coração, a luta e o espírito da América. Não fracassaremos. Nosso país florescerá e prosperará novamente.
Estamos no início de um novo milênio, prontos para desvendar os mistérios do espaço, libertar a terra das misérias das doenças, controlar as energias, indústrias e tecnologias de amanhã. Um novo orgulho nacional nos incentivará, elevando nossos olhos e curando nossas divisões.
Está na hora de lembrarmos o que os soldados nunca esquecerão, que sejamos negros, mulatos ou brancos, todos derramamos o mesmo sangue vermelho dos patriotas.
Desfrutamos das mesmas liberdades e saudamos a mesma grande bandeira americana.
E tanto a criança que nasce em Detroit como aquela que nasce nas planícies varridas pelo vento do Nebraska, olham o mesmo céu à noite, abrigam em seu coração os mesmos sonhos e receberam o sopro de vida do mesmo poderoso criador.
Assim, todos os americanos em cada cidade, próxima ou distante, pequena ou grande, de uma montanha a outra, de um oceano a outro, ouçam essas palavras. Vocês nunca serão ignorados novamente.
Sua voz, suas esperanças e seus sonhos definirão nosso destino americano. E sua coragem, bondade e amor nos guiarão ao longo do caminho para sempre.
Juntos tornaremos a América grande novamente. Tornaremos este país rico novamente. E orgulhoso. Tornaremos a América novamente segura. E sim, juntos nós a tornaremos grande novamente.
Obrigado. Deus os abençoe. E Deus abençoe a América.”

VEJA: Teori Zavascki - Perdem o País, o Judiciário e a Lava Jato.


A importância de debater o PIB nas eleições 2022.

Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...