sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Bacen: estimativa de inflação de 6,5% em 2016 e 4,4% em 2017. Assim seja!!!
O Banco Central (BC) passou a projetar inflação dentro da meta este ano,
com redução em 2017. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) ficou 6,5%, no limite da meta de inflação para 2016. A
informação é do Relatório de Inflação do quarto trimestre, divulgada hoje (22),
pelo BC.
A nova estimativa do BC está 0,1 ponto percentual abaixo da divulgada em
setembro (6,6%). A meta de inflação tem como centro 4,5% e limite superior de
6,5%, neste ano. Para o próximo ano, o teto é 6%, mas a projeção do BC indica
inflação no centro da meta (4,5%). A estimativa para 2017 é 4,4%. Em 2018, a
expectativa é inflação ainda mais baixa, em 3,6%.
A probabilidade estimada de a inflação ultrapassar o limite superior da
meta em 2016 é estimada em 45% e, em 2017, de 12%. Para 2018, a probabilidade
está em torno de 4%.
Essas projeções fazem parte do cenário de referência, em que o BC supõe a
manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano e o câmbio em R$
3,40.
O BC também divulga as previsões feitas com base no cenário de mercado,
com estimativas de analistas econômicos para a Selic e a taxa de câmbio. Neste
cenário, a inflação também ficará no teto da meta (6,5%) este ano e cairá para
4,7%, em 2017. Em 2018, a projeção é que a inflação ficará em 4,5%.
Edição: Valéria Aguiar
Bacen: PIB 2017 crescerá 0,8%. Neste 2016 queda de 3,4%.
O Banco Central (BC) reduziu a projeção para o crescimento da economia no
próximo ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma
de todos os bens e serviços produzidos o país, passou de 1,3% para 0,8%.
A estimativa de queda para este ano foi revisada para 3,4%, ante 3,3%,
previstos em setembro. As projeções constam do Relatório de Inflação do quarto
trimestre, divulgado hoje (22) pelo BC.
Segundo o relatório, a nova projeção para 2017 é “consistente com a
probabilidade maior de que a retomada da atividade econômica seja mais demorada
e gradual que a antecipada previamente”.
Para 2016, a previsão para a produção agropecuária é de recuo de 5,9%,
ante estimativa anterior de 2,2%. A projeção para o desempenho da indústria
passou de 3,3% para 3,5% de retração. O setor de serviços deverá retrair 2,5%, ante projeção anterior de 2,7%.
A estimativa para a retração dos investimentos (Formação Bruta de Capital
Fixo) piorou de 8,7% para 10,1%. A projeção para a queda dos consumos das
famílias é 4,2%, ante 4,4% previstos anteriormente.
Em 2017, a produção agropecuária deverá crescer 4%, a indústria 0,6% e o
setor de serviços 0,4%. A estimativa para os investimentos é de 0,5% e para o
consumo das famílias, 0,4%.
Edição: Valéria Aguiar
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Argentina: personaje del año 2016 de Clarín.
¿A quién votarías como personaje del 2016? Clarín seleccionó a los 14
nombres que fueron más relevantes en función de temas que captaron más minutos
de lectura, artículos más visitados y compromiso generado con la audiencia.
Asimismo se tuvieron en cuenta las repercusiones generadas en el ecosistema de
medios sociales.
En esta encuesta valora a las figuras de acuerdo con tu afinidad según el
criterio de máximo personaje del año. La suma de todas las preferencias armará
el ranking final, que cierra el 25 de diciembre.
Lionel
Messi: Este año amagó con dejar la Selección Argentina de fútbol, pero
volvió sobre sus pasos luego caer en la final de la Copa América Centenario. Es
una de las figuras más influyentes en el fútbol mundial con millones de
fanáticos en todo el mundo.
Papa Francisco: Es el máximo jefe de la Iglesia Católica y uno
de los líderes mundiales. Su visión política y palabras influyen decisivamente
en el entramado político y social de la Argentina.
Mauricio Macri: Los cambios y ajustes económicos estuvieron
entre los principales temas del año, la gran mayoría impulsados por el
Gobierno. Su gobierno supone un desafío de construcción política en un país que
ha oscilado entre momentos de crisis y bonanza en los últimos treinta año.
Lali Espósito: Con sólo 25 años, es una de las cantantes más
influentes entre los adolescentes argentinos. Este año fue una de las
protagonistas de la serie Esperanza Mía y lanzó una película. Es una de las
figuras más influentes en redes sociales.
Barack Obama: Luego de ocho años de Gobierno, el Presidente
de Estados Unidos abandona el poder para dar paso a un Presidente republicano y
conservador. Su gestión estuvo marcada por la lucha contra el terrorismo, el cambio
climático y la reactivación económica de su país.
Juan Martín Del Potro: Luego de superar
una lesión que casi lo aleja de las canchas de tenis, se recuperó y obtuvo la
medalla de plata en los Juegos Olímpicos y triunfos épicos que dieron la
primera Copa Davis para la Argentina. Es hoy uno de los deportistas más
queridos por la audiencia argentina.
Joaquín "El Chapo" Guzmán: Es probablemente
el máximo narcotraficante en la historia de México y líder del cartel de
Sinaloa. Su figura representa uno de las mayores tensiones y focos de violencia
para el pueblo mexicano y la región. Luego de haber escapado de prisión el 16
de octubre de 2015, el 8 de enero de 2016 fue recapturado.
Marcelo Tinelli: Conductor, periodista y empresario. Es una de
las máximas figuras de la televisión argentina a la cabeza de Showmatch, el
programa de TV de mayor relevancia en el ámbito de la escena del espectáculo
local. Como dirigente deportivo se desempeña como Vicepresidente de San Lorenzo
y ha peleado activamente en su campaña para presidente de la AFA. Su ámbito de
influencia se extiende al mundo de la política.
Donald Trump: Contra todos los pronósticos de las encuestas,
ganó la Presidencia de Estados Unidos en las elecciones del 9 de noviembre.
Como representante del Partido Republicano erigió una campaña de corte
conservador y populista que triunfó sobre el actual curso de Estados Unidos.
Sus comentarios racistas, misóginos y xenófobos lo ubicaron también en el
centro de la escena.
Juan Manuel Santos: El Presidente de
Colombia encarnó las negociaciones por un acuerdo de paz entre la guerrilla,
paramilitares y el Estado. Fue galardonado con el Premio Nobel de la Paz.
Fidel Castro: Fue una de las figuras más controversiales e
influyentes de América Latina durante el siglo XX, quien murió el 25 de
noviembre pasado. El desarrollo de Cuba, donde lideró entre 1959 y 2008, estuvo
en el foco de los principales medios del mundo.
María Eugenia Vidal: La gobernador de
la provincia de Buenos Aires es una de las políticas con más alta imagen
positiva. Cumple un año al frente de un territorio que estuvo regido por el
peronismo y es epicentro fuertes problemáticas sociales. Es una de las
principales aliadas del Gobierno nacional.
Bob
Dylan: El músico estadounidense, una
de más máximas leyendas del rock,
fue sorpresivamente galardonado con el Premio Nobel de Literatura, que no aceptó. Su elección fue disruptiva para el
ámbito de la literatura, aunque la Academia Suecia la justificó en su aporte a
"nuevas expresiones poéticas dentro de la gran tradición de la canción
estadounidense".
Paula Pareto: La Peque es yudoca y médica de
profesión. Se convirtió en los Juegos Olímpicos de Río de Janeiro 2016 en la
primera mujer argentina en una disciplina individual en obtener la medalla de
oro y la primera en ganar dos medallas consecutivas.
Hillary 65,844,610 votes X Trump 62,979,636 votes!
With the presidential election results now certified
in all 50 states and Washington, D.C., Hillary Clinton won a total
of 65,844,610 votes ― 48.2 percent ― compared with Trump’s 62,979,636 votes ―
46.1 percent ― according to David Wasserman of the nonpartisan Cook Political Report. Other
candidates took 7,804,213 ballots, or about 5.7 percent of the popular vote.
Governo arrecada mais pelo segundo mês consecutivo.
A arrecadação de impostos e contribuições federais chegou a R$ 102,245
bilhões em novembro. Na comparação com novembro de 2015, houve um pequeno
aumento real (descontada a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo – IPCA) de 0,1%.
No acumulado do ano, a arrecadação continua em queda. De janeiro a
novembro, chegou a R$ 1,162 trilhão, com queda real de 3,16% em relação ao
mesmo período de 2015. As informações foram divulgadas hoje (20) pela
Secretaria da Receita Federal.
Novembro foi o segundo mês consecutivo de crescimento da arrecadação
tributária. Em outubro, o governo arrecadou R$ 148,7 bilhões, o maior volume de
recursos já registrado para o mês. O resultado foi impulsionado pelo programa
de regularização de ativos, também conhecido como repatriação.
O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal,
Claudemir Malaquias, concede entrevista esta tarde sobre os dados da
arrecadação de novembro.
Edição: Maria Claudia
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-12/arrecadacao-cresce-e-chega-r-102245-bilhoes-em-novembro
NYT: Time to End the Electoral College.
Enquanto isso, 2017 na América promete muitas notícias!!!
http://www.nytimes.com/2016/12/19/opinion/time-to-end-the-electoral-college.html
Henrique Meirelles: para 2017 PIB em alta e inflação em queda.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem (19) que trabalha
com a expectativa de que o Brasil já tenha crescimento no primeiro trimestre do
ano que vem. Segundo o ministro, se a comparação for feita entre o último
trimestre de 2017 com o último trimestre de 2016, a pasta já prevê mais de 2%
de crescimento.
Meirelles fez a declaração ao comentar a projeção de
instituições financeiras de queda do Produto Interno Bruto
(PIB, a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) para 2017, em que a
expectativa de crescimento foi alterada de 0,70% para 0,58%, na nona redução
consecutiva.
Em relação ao PIB, disse o ministro, trata-se de um cenário em que fica
cada vez mais claro que haverá retomada da economia. “Nossa expectativa é que o
Brasil já esteja trabalhando com crescimento no primeiro trimestre de 2017.”
Ele reconheceu que o crescimento médio do ano está em um patamar baixo e que o
mercado revisou isso “um pouquinho para baixo”.
“Mas é muito em função dessa queda
pronunciada do PIB este ano, inclusive no quarto trimestre”, ressaltou
Meirelles, após participar de evento da Receita Federal na Ilha Fiscal, no Rio
de Janeiro.
O ministro lembrou que as projeções do PIB são uma média de 2017 contra a
média de 2016. “E como [em] 2016 caiu muito, quando começar o crescimento de
2017, começará de uma base baixa.”
Ele explicou que a média contra a média caracteriza-se por ter baixo crescimento,
mas ressaltou que, se for comparado o último trimestre de 2017 com o último
trimestre de 2016, já pode ser previsto mais de 2% de crescimento, quarto
trimestre contra quarto trimestre. “Portanto, isso é que vai ser percebido, em
última análise, pela população brasileira: a melhora na margem, isto é, a
melhora trimestre a trimestre, chegando ao final do ano com um crescimento
importante, se compararmos o último trimestre de 2017 com o último trimestre de
2016.”
Meirelles também afirmou que a queda de inflação projetada pelo mercado
financeiro é uma “evolução esperada”. O mercado financeiro passou a projetar
inflação dentro da meta este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 6,52% para 6,49%. A meta de inflação é 4,50%
e limite superior de 6,50%. A estimativa para o índice caiu pela sexta vez
seguida, segundo o Boletim Focus, feito com base em pesquisa do Banco Central a
instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.
“Temos uma evolução esperada, de um lado, a queda da inflação, resultado
não só dos projetos de ajuste fiscal que colaboram na formação da expectativa
de inflação, mas também do trabalho do Banco Central. Tudo isso faz com que
estejamos num processo continuado de convergência da inflação, da expectativa
de inflação para a meta. Isso está dentro do esperado”, disse o ministro.
Henrique Meirelles destacou que a crise herdada pelo governo Temer é
enorme: um déficit público de R$ 170 bilhões, uma recessão “que é a maior da
história do Brasil”. “Não devemos subestimar isso. Estamos tomando as medidas
necessárias, por meio de emenda constitucional para enfrentar os gastos
públicos, reforma da Previdência, mudanças fortes na postura de combate à
inflação, uma agenda de aumento da produtividade do Brasil, anunciada na semana
passada.”
De acordo com o ministro, é um projeto extenso de recuperação da economia
brasileira, em que se parte de uma base muito baixa. “É a maior crise e
recessão do Brasil desde que o PIB brasileiro começou a ser medido no início do
século passado.”
Na última quinta-feira (15), o ministro anunciou, ao lado do presidente
Michel Temer, uma série de medidas para estimular a recuperação econômica. “A
boa notícia é que as medidas estão sendo aprovadas e sendo anunciadas e que o
Brasil vai crescer o ano que vem”, completou Meirelles.
Edição: Nádia Franco
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Russia’s ambassador to Turkey was shot dead at an art exhibition in the Turkish.
Russia’s ambassador to Turkey, Andrey Karlov, was shot dead at an art exhibition in the Turkish capital of Ankara on Dec. 19, Russian Foreign Ministry has confirmed.
Karlov was shot by a gun while making a speech at a photography exhibition in the Turkish capital, the Russian embassy said, adding that it believed that it was a radical Islamist attack.
Russian Foreign Ministry spokesperson Maria Zakharova later announced that Karlov succumbed to his wounds.
The Crown - Netflix: o melhor da tela de 2016!
Neste 2016 vi muita coisa boa nas teles da vida, mas a minha preferência vai para a coroada The Crown, no Netflix.
Imperdível!!!
Bacen: E o PIB 2016 continua na estimada retração de 3,48%. Que venha então 2018!!!
No Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, o mercado revisou nova queda para o PIB de 2017, que cresceria apenas 0,70%.
Previsões de inflação e Selic também em tendência de queda!
Em síntese, para 2016:
PIB: manteve a queda para 3,48%;
Inflação: IPCA em leve baixa de 6,52% para 6,49%;
Dólar: leve ajuste de R$ 3,39 para R$ 3,38;
Taxa básica de juros (Selic): manteve-se em 13,75%.
sábado, 17 de dezembro de 2016
FMI: Argentina 2016 - un nuevo paisaje económico.
Argentina es conocida como la tierra del tango, el Malbec y algunos de
los mejores futbolistas del mundo. Pero Argentina también es famosa por
albergar algunos de los paisajes más diversos y los puntos más extremos del
mundo; desde los bosques subtropicales y las cataratas del Iguazú en el norte
hasta los glaciares del Perito Moreno en el sur, y desde el punto más bajo en
América del Sur (Laguna del Carbón) hasta la cima del continente (el cerro
Aconcagua).
La economía argentina, tal como el paisaje del país, ha tendido a oscilar
entre extremos. En el transcurso de los años se han registrado varias crisis
económicas y financieras, incluida la de 2001, que dada su severidad es
comparable con la Gran Depresión de Estados Unidos.
Al retornar a Argentina en septiembre de 2016 para realizar la primera evaluación económica en una
década (conocida como Consulta del Artículo IV), el FMI encontró a las
autoridades embarcadas en un ambicioso proceso de transición hacia una economía
más estable y sostenible, una economía capaz de reducir a un mínimo el riesgo
de que en el futuro el paisaje económico del país sufra fluctuaciones extremas.
Buen rumbo
Para comprender lo compleja que es la transición quizá convenga
remontarse a diciembre de 2015, justo después de las elecciones que culminaron
con la victoria sorpresiva de la coalición liderada por Mauricio Macri.
Para entonces, las reservas internacionales de Argentina estaban en un
nivel bajísimo, el tipo de cambio estaba sumamente sobrevaluado, había un alto
déficit fiscal que se financiaba principalmente con transferencias monetarias
del banco central, la inflación era una de las más altas del mundo, los
déficits comercial y en cuenta corriente estaban en aumento, existía una vasta
red de barreras comerciales y restricciones cambiarias, la tasa de inversión
era la más baja en América Latina, y el litigio de 10 años con los acreedores hold-out había
cerrado el acceso a los mercados internacionales de capital. Las intervenciones
generalizadas del gobierno habían debilitado gravemente las instituciones del
país y socavado la credibilidad de los indicadores económicos y sociales
elaborados por el organismo nacional de estadística.
Al nuevo gobierno no le quedaba más que empezar a rectificar los
numerosos desequilibrios y distorsiones. Tras un año de gestión, los logros del
gobierno son numerosos: desmantelamiento completo de los controles cambiarios,
adopción de un régimen de metas de inflación con un tipo de cambio flotante,
gestiones iniciales para fijar las tarifas de los servicios públicos en niveles
más próximos a los precios internacionales, retorno exitoso a los mercados
internacionales de capital tras la rápida solución de la controversia de 10
años con los acreedores hold-out, y mejoras notables en la gestión
de gobierno. Una de las medidas adoptadas fue una reforma integral del
organismo nacional de estadística, que culminó con la divulgación de nuevas
estadísticas oficiales creíbles (y, por ende, el levantamiento de la declaración de censura a
comienzos de noviembre). Por otro lado, las autoridades federales optaron por
una estrategia cautelosa para combatir el déficit fiscal, basada en gran medida
en una reducción muy gradual de los subsidios a la energía, en vista asimismo
del debilitamiento de la economía (que ha estado contrayéndose desde el último
trimestre de 2015).
Redondear la
transición
Los logros de Argentina hasta la fecha son admirables, pero aún queda
mucho por hacer para completar la transición hacia un entorno económico más
estable y reanudar un crecimiento vigoroso, sostenido y equitativo, sin dejar
de proteger a los pobres ante los inevitables costos del ajuste.
La evaluación económica de
Argentina realizada por el FMI se centró en las prioridades de política que son
fundamentales para seguir avanzando por la misma senda, y consta de tres
recomendaciones principales:
- Los avances en la reducción del déficit
fiscal deben continuar, a un ritmo acorde con la necesidad de reducir al
mínimo el impacto en los más vulnerables, y deben basarse en la
reasignación del gasto y la racionalización del sistema tributario. Es cierto que
un ajuste fiscal más intenso en la etapa inicial rebajaría las tasas de
interés, aliviaría las presiones sobre la moneda y reduciría el riesgo
derivado de la dependencia excesiva del financiamiento externo, pero una
serie de limitaciones económicas, sociales y políticas justifican una
reducción gradual del déficit fiscal. Concretamente, la reducción del
gasto público corriente, que se disparó en la última década, debería
estimular la inversión pública en infraestructura y reducir los impuestos
de las empresas y los hogares. La adopción de un marco fiscal a mediano
plazo ayudaría a dotar de credibilidad al necesario reequilibramiento
fiscal.
- El ritmo de desinflación debe seguir teniendo
en cuenta los costos económicos que genera a corto plazo. Reducir la inflación a una cifra
de un solo dígito es esencial para afianzar el crecimiento a largo plazo y
reducir la pobreza, pero es probable que la orientación restrictiva de la
política monetaria que es necesaria para forjar la reputación
antiinflacionaria del banco central haga mella en el producto a corto
plazo. Para contrarrestar ese efecto, el informe recomienda modificar la
carta orgánica del banco central, limitando el mandato de la institución a
la estabilidad de precios, y excluyendo la posibilidad de financiamiento
del déficit fiscal.
- La reconstrucción de los cimientos del
crecimiento exigirá reformas de gran alcance por el lado de la oferta. Esto incluye mejorar la calidad de
la infraestructura, eliminar las barreras comerciales restantes,
reformular las regulaciones de los servicios públicos, robustecer la
eficiencia del mercado y la competencia en industrias clave del sector
privado (incluido el de la energía), y seguir llevando adelante el
exhaustivo plan anticorrupción del gobierno.
Los avances en todos estos frentes requerirán tiempo, perseverancia y
agilidad política. Pero llevar a término la transición que se inició a finales
de 2015 encierra la promesa de un nuevo paisaje económico en Argentina, un
paisaje que permita mejorar significativamente los niveles de vida de la
población.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
PIB Ceará: queda de 2,5% no segundo trimestre de 2016.
O PIB do Ceará retraiu 2,5% no segundo trimestre de
2016, em relação ao trimestre anterior, quando havia recuado 1,1%, de acordo
com dados dessazonalizados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do
Ceará (Ipece). Ressalte-se que a trajetória adversa do PIB repercutiu,
fundamentalmente, o desempenho negativo da agropecuária. Refletindo, em parte,
retrações no emprego e no comércio, o IBCR-CE diminuiu 0,6% no trimestre
finalizado em agosto, em relação ao terminado em maio, quando havia registrado
estabilidade, segundo dados dessazonalizados. Importante destacar que, na
medida em que o indicador havia apresentado retrações importantes em trimestres
anteriores, sua evolução recente representa indicativo de acomodação da
atividade econômica no estado. No âmbito da demanda, as vendas do comércio
varejista ampliado recuaram 1,9% no trimestre encerrado em agosto, em relação
ao terminado em maio, quando haviam decrescido 2,7%, segundo dados
dessazonalizados da PMC, do IBGE. Destacaram-se as reduções nas vendas de
móveis e eletrodomésticos, e de veículos, motocicletas, partes e peças,
evolução consistente com o reduzido dinamismo das operações de crédito
superiores a R$1 mil realizadas no estado, que recuaram 0,3% no trimestre. O
desempenho dos gastos com consumo é compatível com a distensão observada no
mercado de trabalho do estado, que registrou, segundo o Caged/MTPS, a
eliminação de 6,2 mil postos de trabalho formais no trimestre encerrado em
agosto, concentrada no comércio e na indústria de transformação. O nível de
emprego formal no estado, considerados dados dessazonalizados, decresceu 0,9%
no período. Nesse cenário, segundo a PNADC, do IBGE, a taxa de desemprego
atingiu 11,4% no segundo trimestre de 2016 (8,8% em igual período de 2015) e o
rendimento médio real habitualmente recebido pelos ocupados decresceu 2,3%. O
volume de serviços não financeiros decresceu 2,6% no trimestre encerrado em
agosto, em relação ao finalizado em maio, segundo a PMS do IBGE, com destaque
para o recuo de 14,6% no segmento de segmento serviços prestados às famílias.
Nota-se certa acomodação, na margem, em setores associados à atividade da
indústria, como serviços de transportes, evolução consistente com a relativa
recuperação registrada na atividade industrial.
De fato, o exame dos condicionantes da oferta mostra que
a produção industrial do estado repetiu, no trimestre encerrado em agosto, a
expansão de 0,4% registrada no trimestre finalizado em maio, de acordo com
dados dessazonalizados da PIM-PF, do IBGE. Destacaram-se os crescimentos nas
atividades produtos têxteis e coque, produtos derivados do petróleo e
biocombustíveis. A indústria do estado deverá ser impulsionada, nos próximos
trimestres, pelo início de operação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP).
Ressaltese que as importações realizadas pela CSP para a conclusão da montagem
de suas principais plantas exerceram impacto acentuado sobre a balança
comercial do estado, que registrou, segundo o Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC), deficit de US$2,2 bilhões nos nove
primeiros meses de 2016 – o crescimento de 34,9% registrado nas importações no
período, em relação a igual intervalo de 2015, refletiu, sobretudo, o aumento
de 664,5% nas compras de bens de capital, destinadas principalmente ao projeto
mencionado. Conforme mencionado anteriormente, o desempenho da agropecuária
constitui fator preponderante para a retração do PIB cearense no decorrer do
ano, destacando-se os impactos de condições climáticas adversas e de redução da
agricultura irrigada voltada para a produção de frutas e de legumes. Nesse
contexto, a safra de grãos do estado deverá totalizar 203,7 mil toneladas em
2016, retraindo-se 9,5% no ano, de acordo com o LSPA de setembro. A inflação ao
consumidor da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), medida pelo IPCA,
desacelerou, na margem, no trimestre encerrado em setembro, em ambiente de
reduções nas variações dos preços nos segmentos de bens monitorados e bens não
comercializáveis, com destaque para a redução do impacto da alimentação.
Ressalte-se que, a exemplo do observado em nível nacional, a redução da
inflação subjacente no setor serviços mostrou relativa resistência nos últimos
meses. A evolução recente dos indicadores econômicos do Ceará sugere relativa
acomodação da atividade no estado. Contudo, a maturação de importantes
empreendimentos, com ênfase no início da atividade da CSP, e as perspectivas de
reversão da crise de confiança dos agentes econômicos deverão favorecer a
evolução da economia cearense nos próximos trimestres.
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