domingo, 14 de junho de 2009
DA SÉRIE: LEITURA INEVITÁVEL
TAXA DE JUROS E RENTABILIDADE
Finalmente o Brasil chegou ao primeiro mundo: estamos com juros de 9,25% ao ano. (Brincadeira! Esse fato de primeiro mundo está muito longe. Enquanto o brasileiro não tiver competentes padrões educacionais, o resto é resto. Mas, retornemos ao tema). Para quem conviveu com uma inflação acumulada entre os meses de Dezembro/89 a Março/90 de 693% - caso de hiperinflação e hoje vê uma taxa anual de juros de 9,25%, realmente muita coisa mudou.
A cultura inflacionária, que ainda persiste na cabeça de alguns colegas e políticos desenvolvimentistas, ao acreditarem que podemos crescer com inflação, é uma falácia. O Brasil deve continuar buscando atingir a sua meta de inflação, meta essa que não deve ser elevada e, ao mesmo tempo, crescer, mesmo neste período de graves acontecimentos que atingem o mundo. Não devemos esquecer que o país deve manter reduzida sua taxa de inflação, manter o câmbio flexível e, principalmente no caso do atual governo, não gastar mais do que arrecada e indevidamente onde não é necessária a sua ação.
Diante desse cenário de seqüenciais quedas na taxa de juros, o investidor deve manter a cabeça fria e procurar arriscar um pouco mais, porém não ingressando com 100% de seus ativos na bolsa de valores, local onde gente muito bem informada consegue ganhar muito dinheiro e outros perdem quase tudo. No entanto, é nesse tipo de cenário que surgem os empreendedores. Ao investirem na economia real, conseguem elevar a sua rentabilidade pessoal e ao mesmo tempo fazem o Brasil crescer. E sem nenhum tipo de Bolsa Família, Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Bolsa Cota etc etc etc
sexta-feira, 12 de junho de 2009
A SELVA NO JORNAL NACIONAL
- Por diversos motivos raramente tenho visto o Jornal Nacional. Hoje, 12/06, fui surpreendido pela primeira matéria apresentada: A Rodovia PA 150 (onde trafego com frequência) e a cidade de Tailândia (próxima a fazenda onde trabalho). E o que o Brasil viu hoje é o que vejo diariamente: madeira da floresta sendo livremente levada em "caminhões?" ou algo parecido com isso, pela nossa PA 150. Que vergonha de ser brasileiro nesta hora. É estranho que neste momento não exista a presença do ESTADO a proibir essa situação. Será possível que matérias como essas sejam reprisadas novamente e nada seja feito? Até quando? Onde estão as ONGs que gostam de hoteis cinco estrelas que não impedem essa devastação? Qual o último governador do Pará que foi de Belém à Tailândia através da PA 150?
- Desligo a TV.
- LAMENTÁVEL E TRISTE.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
ENCONTRO DE ECONOMIA EM FORTALEZA
BRASIL - TAXA DE JUROS
SEMINÁRIO DE ECONOMIA - PREVISÕES
A "THE ECONOMIST" DESTA SEMANA
sexta-feira, 5 de junho de 2009
A NOSSA SEMANA SEGUNDO A MÍRIAM LEITÃO
A GM foi a maior produtora de automóveis desde 1931 até 2007. É um dos símbolos do capitalismo americano e agora virou estatal. Tem capital do governo americano e também do governo canadense.
A GM do Brasil sempre recebia tecnologia de um braço da GM na Europa, a Opel, que foi vendida para a Magna. De acordo com o presidente da GM no Brasil, nada mudará.
A volatilidade do dólar também chamou atenção. A queda tem sido forte nos últimos dois meses e isso impede a tomada de decisão dos empresários, ou seja, atrapalha a suave recuperação da economia.
Hoje, o dólar está em alta no mundo. O momento é de instabilidade. O presidente do Fed, Ben Bernanke, que era um dos mais otimistas, esta semana pediu cautela. Fez um alerta de que é preciso ir com calma.
A EDUCAÇÃO BRASILEIRA SEGUNDO A THE ECONOMIST
quinta-feira, 4 de junho de 2009
KRUGMAN, DÍVIDAS E POUPANÇA
DÁ SÉRIE: ECONOMIA - VOCÊ SABIA?
A "THE ECONOMIST" DESTA SEMANA
terça-feira, 2 de junho de 2009
UMA PIADA DE ECONOMIA
"Mês de agosto, às margens do Mar Negro. Chovia muito e o vilarejo estava totalmente abandonado.
Eram tempos muito difíceis e todos tinham dívidas e viviam de empréstimos.
De repente, chega ao vilarejo um turista muito rico. Entra no único hotel do vilarejo, coloca sobre o balcão uma nota de 100 euros e sobe as escadas para escolher um quarto.
O dono do hotel pega os 100 euros e corre para pagar sua dívida com o açougueiro.
O açougueiro pega o dinheiro e corre para pagar o criador de gado.
O criador pega o dinheiro e corre para pagar a prostituta do vilarejo, que por conta da crise, trabalhou fiado.
A prostituta corre para o hotel e paga o dono pelo quarto que alugou para atender seus clientes.
Nesse instante, o turista desce as escadas após examinar o local, pega o dinheiro de volta, diz que não gostou de nenhum dos quartos e abandona o vilarejo.
Ninguém lucrou absolutamente nada, mas toda a aldeia vive hoje sem dívidas, otimista por um futuro melhor."
REVISTA EXAME: UM NOVO CAPITALISMO?
PESAR E FALAR SEM PENSAR
O MUNDO CONTINUA CAPITALISTA
DA SÉRIE: LEITURA INEVITÁVEL
Mas este medo de grande inflação faz algum sentido? Basicamente, não - com um porém que discutirei mais à frente. E suspeito que o medo está, ao menos em parte, ligado mais à política do que à economia.
Mas vamos começar do início. É importante entender que não há indício de pressões inflacionárias na economia no momento. Os preços ao consumidor estão mais baixos agora do que estavam há um ano, e os aumentos salariais estagnaram diante do alto desemprego. Deflação, e não inflação, é o perigo real e imediato.
Logo, se os preços não estão subindo, por que o temor de inflação? Alguns alegam que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) está imprimindo muito dinheiro, o que deve ser inflacionário, enquanto outros alegam que os déficits orçamentários no final forçarão o governo americano a promover a inflação para administrar sua dívida.
A primeira história está simplesmente errada. A segunda poderia estar certa, mas não está.
Agora, é verdade que o Fed adotou medidas sem precedente ultimamente. Mais especificamente, ele tem comprado muita dívida tanto do governo quanto do setor privado, e pagando por estas compras creditando aos bancos reservas extras. Em tempos comuns, isso seria altamente inflacionário: os bancos, cheios de dinheiro, aumentariam os empréstimos, que aumentariam a demanda, que pressionariam os preços para cima.
Mas estes não são tempos comuns. Os bancos não estão emprestando suas reservas extras. Eles estão apenas sentados sobre elas -na prática, eles estão enviando o dinheiro de volta ao Fed. Logo, o Fed não está realmente imprimindo dinheiro.
Mesmo assim, essas ações não seriam inflacionárias cedo ou tarde? Não. O Banco do Japão, diante de dificuldades econômicas não muito diferentes daquelas que enfrentamos hoje, comprou dívida em grande escala entre 1997 e 2003. O que aconteceu aos preços ao consumidor? Eles caíram.
No geral, muito da atual discussão a respeito da inflação faz lembrar o que aconteceu durante os primeiros anos da Grande Depressão, quando muitas pessoas influentes alertavam sobre a inflação enquanto os preços despencavam. Como escreveu o economista britânico Ralph Hawtrey, "temores fantásticos de inflação foram manifestados. Foi como um grito de Fogo, Fogo, no Dilúvio de Noé". E ele prosseguiu: "É depois de cederem a depressão e o desemprego que a inflação se torna perigosa".
Há um risco de que teremos inflação após a economia se recuperar? Esta é a alegação daqueles que olham para projeções de que a dívida federal poderá crescer para mais de 100% do PIB e dizem que os Estados Unidos terão que inflacionar para se livrar da dívida - isto é, elevar os preços para que o valor real da dívida seja reduzido.
Coisas como esta aconteceram no passado. Por exemplo, a França usou esse recurso para se livrar de grande parte da dívida que contraiu enquanto travava a Primeira Guerra Mundial.
Mas faltam exemplos mais modernos. Nas últimas duas décadas, a Bélgica, Canadá e, é claro, o Japão passaram por episódios em que a dívida ultrapassou 100% do PIB. E os próprios Estados Unidos saíram da Segunda Guerra Mundial com uma dívida ultrapassando 120% do PIB. Em nenhum desses casos os governos recorreram à inflação para solucionar seus problemas.
Logo, há algum motivo para achar que a inflação está chegando? Alguns economistas defendem uma inflação moderada como política deliberada, como uma forma de encorajar o empréstimo e reduzir o fardo da dívida privada. Eu tenho simpatia por estes argumentos e fiz um argumento semelhante para o caso do Japão nos anos 90. Mas o argumento em prol da inflação nunca foi acolhido pelos autores de políticas japoneses naquela época, e não há sinal de que está ganhando força juntos aos autores de políticas americanos agora.
Tudo isso gera a pergunta: se a inflação não é um risco real, por que todas estas alegações de que é?
Bem, como você deve ter notado, os economistas às vezes discordam. E grandes discordâncias são especialmente prováveis em tempos estranhos como o presente, quando muitas das regras normais não mais se aplicam.
Mas é difícil escapar da sensação de que a atual disseminação do medo da inflação é em parte política, vinda principalmente de economistas que não tinham problema com déficits causados por reduções de impostos, mas repentinamente se tornaram rabugentos fiscais quando o governo começa a gastar dinheiro para resgatar a economia. E a meta deles parece ser pressionar o governo Obama a abandonar os esforços de resgate.
Não é preciso dizer, o presidente não deve se deixar pressionar. A economia ainda se encontra em profundas dificuldades e precisa de ajuda contínua.
Sim, nós temos um problema orçamentário de longo prazo, e precisamos começar a preparar o caminho para uma solução de longo prazo. Mas quando se trata de inflação, a única coisa que temos a temer é o próprio medo da inflação.
É TENTAÇÃO POLÍTICA COM IMITAÇÃO
segunda-feira, 1 de junho de 2009
COMUNICADO - BLOG
sábado, 16 de maio de 2009
A POUPANÇA DO BRASILEIRO NÃO É MAIS A MESMA
A importância de debater o PIB nas eleições 2022.
Desde o início deste 2022 percebemos um ano complicado tanto na área econômica como na política. Temos um ano com eleições para presidente, ...
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O genial Sinfrônio , no cearense Diário do Nordeste , sempre consegue nos fazer rir mesmo no meio da diária tragédia econômica e políti...
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Um ranking elaborado pela revista americana " Harvard Business Review ", especializada em administração e negócios , mostrou 26 ...