No trimestre móvel encerrado em abril, a taxa de desocupação (11,2%) cresceu 1,7 pp (ponto percentual) em
relação ao trimestre móvel encerrado em janeiro (9,5%) e 3,2 pp em relação ao
mesmo trimestre móvel de 2015 (8,0%). Essa foi a maior taxa de desocupação
desde o início da pesquisa (janeiro de 2012). A população desocupada (11,4 milhões de pessoas) cresceu em ambas as
comparações: 18,6% (ou mais 1,8 milhão de pessoas) em relação ao trimestre
móvel encerrado em janeiro 2016 e 42,1% (mais 3,4 milhões de pessoas
desocupadas) em relação ao mesmo trimestre móvel de 2015.
Já a população ocupada (90,6 milhões de pessoas) recuou (-1,1%) em
relação ao trimestre de novembro de 2015 a janeiro de 2016 e também caiu
(-1,7%, ou menos 1,5 milhão de pessoas trabalhando) comparada a igual trimestre
de 2015. O número de empregados no setor privado com carteira assinada recuou em ambas as
comparações: frente ao trimestre encerrado em janeiro de 2016 (-1,8%) e em
relação a igual trimestre do ano passado (-4,3% ou menos cerca de 1,5 milhão de
pessoas nessa condição).
O rendimento médio real habitualmente recebido em
todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas (R$ 1.962) ficou
estatisticamente estável frente ao trimestre móvel encerrado em janeiro de 2016
(R$ 1.977) e recuou (-3,3%) em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 2.030).A massa de rendimento real habitualmente recebido
em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas (R$
173,3 bilhões) caiu nas comparações trimestral e anual (-1,5% e -4,3%,
respectivamente).